Pavor. Foi o que sentiram os passageiros do vôo 3899 da TAM, com partida prevista de Brasília com destino a Cuiabá, às 10h27, da sexta-feira dia 12 de setembro. A senadora Serys Slhessarenko que estava à bordo, fez um relato impressionante do que ocorreu. Quando todos os passageiros já estavam acomodados, disse Serys, após duas horas de espera, o comandante avisou que a aeronave estava com excesso de peso e, por esta razão, não havia possibilidade de iniciar os procedimentos de decolagem.
A tripulação propôs que dez passageiros, voluntários, desembarcassem para amenizar o excesso de peso, recebendo, em compensação, quatrocentos reais (R$ 400,00) e alimentação para cada pessoa.
Serys conta que não foi possível convencer todos os voluntários. Nem todos aceitaram a proposta da TAM. Assim, o comandante da aeronave decidiu assumir o risco e resolveu decolar, afirmando que, durante o percurso, o vôo seria feito abaixo da altitude normal. E, na chegada à Cuiabá, a aeronave ficaria sobrevoando a cidade até esvaziar o tanque de combustível.
Segundo a senadora, após cerca de uma hora de vôo a aeronave começou a sobrevoar, em baixa altitude, a cidade de Barra do Garças. “Quem estava no avião pode comprovar que se via, com nitidez, as pessoas caminhando nas ruas”, conta. O aviação, acredita, estava numa altitude abaixo de cinco mil pés.
O resultado dessa manobra foi imediato. Os passageiros entraram em pânico. Os passageiros que estavam apreensivos por conta do problema de excesso de peso, sentiram mal estar. Todos os sacos para indisposição, colocados nos bolsões das poltronas, foram utilizados pelos passageiros. O pânico foi tanto que faltaram sacos de indisposição, conforme alegaram as comissárias de bordo.
O vôo tornou-se um caos. O avião não pousava e voava em círculos, em baixa altitude. As pessoas, apavoradas, gritavam, enquanto as crianças à bordo choravam compulsivamente.
A aeronave ficou sobrevoando Cuiabá por cerca de 40 minutos até conseguir pousar. O vôo, que dura 1h15 em condições normais, demorou mais do que o previsto. Diante do que vivenciou, a senadora Serys resolveu relatar o ocorrido para a direção da Agência Nacional da Aviação Civil (ANAC) e para a direção da TAM. “Poderia ter ocorrido uma tragédia. As pessoas estavam apavoradas dentro da aeronave, inclusive eu. Quero saber das autoridades se o procedimento adotado é legal. Se ocorre com freqüência e o que pode ser feito para que fatos como este não se repita novamente na aviação civil brasileira”, afirmou.
Serys era portadora do ticket 9572352043682, com localizador BHXSWN.
Fonte: Assessoria de Imprensa (Senado Federal)
A tripulação propôs que dez passageiros, voluntários, desembarcassem para amenizar o excesso de peso, recebendo, em compensação, quatrocentos reais (R$ 400,00) e alimentação para cada pessoa.
Serys conta que não foi possível convencer todos os voluntários. Nem todos aceitaram a proposta da TAM. Assim, o comandante da aeronave decidiu assumir o risco e resolveu decolar, afirmando que, durante o percurso, o vôo seria feito abaixo da altitude normal. E, na chegada à Cuiabá, a aeronave ficaria sobrevoando a cidade até esvaziar o tanque de combustível.
Segundo a senadora, após cerca de uma hora de vôo a aeronave começou a sobrevoar, em baixa altitude, a cidade de Barra do Garças. “Quem estava no avião pode comprovar que se via, com nitidez, as pessoas caminhando nas ruas”, conta. O aviação, acredita, estava numa altitude abaixo de cinco mil pés.
O resultado dessa manobra foi imediato. Os passageiros entraram em pânico. Os passageiros que estavam apreensivos por conta do problema de excesso de peso, sentiram mal estar. Todos os sacos para indisposição, colocados nos bolsões das poltronas, foram utilizados pelos passageiros. O pânico foi tanto que faltaram sacos de indisposição, conforme alegaram as comissárias de bordo.
O vôo tornou-se um caos. O avião não pousava e voava em círculos, em baixa altitude. As pessoas, apavoradas, gritavam, enquanto as crianças à bordo choravam compulsivamente.
A aeronave ficou sobrevoando Cuiabá por cerca de 40 minutos até conseguir pousar. O vôo, que dura 1h15 em condições normais, demorou mais do que o previsto. Diante do que vivenciou, a senadora Serys resolveu relatar o ocorrido para a direção da Agência Nacional da Aviação Civil (ANAC) e para a direção da TAM. “Poderia ter ocorrido uma tragédia. As pessoas estavam apavoradas dentro da aeronave, inclusive eu. Quero saber das autoridades se o procedimento adotado é legal. Se ocorre com freqüência e o que pode ser feito para que fatos como este não se repita novamente na aviação civil brasileira”, afirmou.
Serys era portadora do ticket 9572352043682, com localizador BHXSWN.
Fonte: Assessoria de Imprensa (Senado Federal)
Nenhum comentário:
Postar um comentário