Proteção explica por que quem compra passagem para o Brasil lá fora paga menos.
A liberdade tarifária nas rotas para Europa e Estados Unidos vai começar a ser implementada até o final deste ano, garantiu ao jornal "O Estado de S.Paulo" o diretor da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Ronaldo Serôa da Motta.
“Até dezembro temos de ter uma resolução propondo as fases de liberação para o mercado internacional”, disse Motta. “A lei que criou a Anac me obriga a fazer a liberação tarifária, mas não determinou prazo.”
Ele acredita que, uma vez publicada a resolução, no prazo de um ano as tarifas estarão totalmente liberadas. “É tempo suficiente para as companhias se adaptarem.”
Regulação
A proteção tarifária para Europa e Estados Unidos é o último resquício da época em que o preço das passagens era regulado pelo governo. Para essas rotas, o governo estabelece um teto mínimo e máximo para o preço que as empresas podem cobrar em cada rota.
A medida protege as empresas ao garantir uma receita mínima. A proteção só existe nos vôos do Brasil para o exterior e explica por que quem compra passagem para o Brasil lá fora paga menos.
Turismo
Para o diretor da Anac, o fim da proteção vai incrementar o turismo e gerar mais empregos. Pouco importa, diz ele, se o aumento do fluxo de passageiros se dará por empresas brasileiras ou estrangeiras.
“Você gera muito mais emprego reduzindo a tarifa do que protegendo o lucro de uma companhia aérea”, disse Motta. “As atividades que dependem da operação aérea geram mais empregos que a operação aérea em si.”
O diretor da Anac tampouco se preocupa com o argumento, usado pelas companhias brasileiras, de que a passagem vendida por elas gera mais divisas, enquanto as estrangeiras tiram dinheiro do País. “Estamos criando um fundo soberano, não precisamos de divisa. Além do mais, o avião vem de fora, o tripulante tem de se hospedar em hotel lá fora. É preferível ter um turista a mais, que consome aqui no Brasil, do que vender mais passagem.”
Fonte: jornal O Estado de S. Paulo
“Até dezembro temos de ter uma resolução propondo as fases de liberação para o mercado internacional”, disse Motta. “A lei que criou a Anac me obriga a fazer a liberação tarifária, mas não determinou prazo.”
Ele acredita que, uma vez publicada a resolução, no prazo de um ano as tarifas estarão totalmente liberadas. “É tempo suficiente para as companhias se adaptarem.”
Regulação
A proteção tarifária para Europa e Estados Unidos é o último resquício da época em que o preço das passagens era regulado pelo governo. Para essas rotas, o governo estabelece um teto mínimo e máximo para o preço que as empresas podem cobrar em cada rota.
A medida protege as empresas ao garantir uma receita mínima. A proteção só existe nos vôos do Brasil para o exterior e explica por que quem compra passagem para o Brasil lá fora paga menos.
Turismo
Para o diretor da Anac, o fim da proteção vai incrementar o turismo e gerar mais empregos. Pouco importa, diz ele, se o aumento do fluxo de passageiros se dará por empresas brasileiras ou estrangeiras.
“Você gera muito mais emprego reduzindo a tarifa do que protegendo o lucro de uma companhia aérea”, disse Motta. “As atividades que dependem da operação aérea geram mais empregos que a operação aérea em si.”
O diretor da Anac tampouco se preocupa com o argumento, usado pelas companhias brasileiras, de que a passagem vendida por elas gera mais divisas, enquanto as estrangeiras tiram dinheiro do País. “Estamos criando um fundo soberano, não precisamos de divisa. Além do mais, o avião vem de fora, o tripulante tem de se hospedar em hotel lá fora. É preferível ter um turista a mais, que consome aqui no Brasil, do que vender mais passagem.”
Fonte: jornal O Estado de S. Paulo
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