sábado, 8 de maio de 2010

Fotos do incidente na Colômbia


Fotos via Avicol - Foros de Aviación

Avião com 35 ocupantes sai da pista na Colômbia

Com ferimentos leves, escaparam os 35 passageiros e tripulantes de um avião da Satena que derrapou na pista do aeroporto de Mitú, em Vaupés, na Colômbia, na última quarta-feira (5).

O incidente ocorreu no departamento de Vaupés, quando o Embraer ERJ-145, prefixo HK-4536 (registro militar FAC1173) acabou em uma zona pantanosa adjacente ao terminal.

O diretor da Defesa Civil em Villavicencio, coronel Jorge Díaz Martínez, disse que a habilidade do piloto, que sofreu ferimentos leves, impediu uma tragédia.

Cinco pessoas compunham a tripulação da aeronave, que havia decolado de Villavicencio para o voo 9R-9634 e, aparentemente, devido a um defeito no sistema de freio, foi parar após a cabeceira da pista do Aeroporto Fabio Alberto León Bentley (MVP/SKMU), em Mitú.

O piloto, que não foi imediatamente identificado, foi levado para um centro médico.

Fontes: Noticias 123 / Radio Santa Fé / Aviation Herald - Foto: CanalRCN

Pânico em voo da Avianca na Colômbia

Às 21:45 (hora local) de terça-feira (4) uma avaria técnica, minutos após a decolagem, causou pânico aos 91 passageiros e cinco tripulantes do voo AV-181 da Avianca, que partia de Bogotá, na Colômbia, com previsão de chegada em Guayaquil, no Equador, às 23:45 hs.

A tripulação do Fokker 100 (F28-0100), prefixo HK-4488-X, informou a Torre de Controle - logo após decolar de Bogotá - que havia problemas elétricos e com o trem de pouso principal e passou a sobrevoar o aeroporto para que o problema pudesse ser verificado visualmente pelo pessoal em solo.

Na aeronave, um barulho assustador e a angústia de aguardar o avião despejar combustível por mais de uma hora para a realização de uma aterrissagem de emergência , fez com que várias pessoas a bordo entrassem colapso nervoso, temendo a possibilidade um resultado fatal. "O barulho era insuportável", disse Silvia Irene Rhodes, uma das cinco pessoas levemente feridas no incidente.

O avião, posteriormente regressou a Bogotá, onde realizou a aterrissagem na pista 13R do no Aeroporto Internacional Eldorado, cerca de uma hora após a partida. No momento em que tocou a pista, a aeronave teve o trem de pouso principal direito danificado e deslizou na pista parando a 45º.

Doze dos ocupantes do avião tinha espasmos musculares. Cinco deles necessitaram de atendimento médico devido a ataques de ansiedade.

O passageiro Carlos Paredes relatou que a experiência foi avassaladora. O homem disse que quando o avião tocou a pista, o trem de pouso principal direito foi danificado e o impacto foi considerável. "Os passageiros tiveram que sair pelas saídas de emergência. Graças a Deus estamos salvos ", disse Paredes.

O avião foi levado para avaliação técnica por peritos de engenharia e manutenção da companhia.

A CAA colombiana informou que o avião realmente sofreu um problema elétrico resultando na indicação de falha no trem de pouso.

Na quarta-feira, um outro voo decolou com os 91 passajeros às 7:24 (hora local) de Bogotá e aterrissou em Guayaquil às 9:22 hs.

Fontes: El Tiempo / Confirmado.net / Diario Hoy / Aviation Herald - Foto (ilustrativa): Aviacol.net

Incidente: Despressurização em Fokker 100 da Avianca Brasil

Na quinta-feira (6) um Fokker 100 da Avianca Brasil (ex-OceanAir), realizava o voo O6-6186 de Brasília, DF, para o Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, com 86 pessoas a bordo.

Durante o voo, a cerca de metade do caminho, as máscaras de oxigênio foram liberadas e a tripulação alertou os passageiros sobre uma descida de emergência devido a problemas de pressão na cabine.

O avião prosseguiu para o Aeroporto Internacional Guarulhos onde realizou um pouso seguro.

Fonte: Aviation Herald

Piloto é ferido por laser durante aterrissagem em Nova York

Na última terça-feira (4), o Boeing 757-223, prefixo N601AN, da American Airlines, realizando o voo AA-1226 de Miami, Flórida, a Nova York, estava na aproximação final à pista 04 do Aeroporto La Guardia.

Cerca de três minutos antes de tocar a pista, o cockpit da aeronave foi iluminado por um laser verde apontado do chão para o Boeing. O avião prosseguiu e realizou uma aterrissagem segura.

A FAA informou que um piloto sofreu uma lesão ocular.

Fonte: Aviation Herald - Foto (21.02.05): Felipe Guajardo (Airliners.net)

Avião da United aterrissa em segurança após bater a cauda na decolagem

Um avião da United Airlines com destino a San Francisco foi obrigado a voltar para Sydney, na Austrália, nesta sexta-feira (7) depois que o Jumbo teria tocado a sua cauda na pista durante a decolagem.

Um porta-voz da United confirmou que o Boeing 747-400 voltou a Sydney para verificações de manutenção, mas não confirmou os relatos da mídia sobre o incidente da cauda.

"Eu posso confirmar que o voo UA-870 partiu de Sydney às 14:45 (hora local) para San Francisco, na Califórnia, nos EUA, e voltou ao aeroporto de Sydney para verificações de manutenção", disse à AFP. "Ele aterrissou sem incidentes às 16:20.

O Boeing 747-422, matrícula N128UA, partiu às 14:58 (hora local - 04:58 Z) para o voo UA870 com 220 passageiros. Assim que havia acabado de decolar da da pista 34L do Aeroporto Internacional Kingsford Smith (SYD/YSSY), em Sydney, os tripulantes de outra aeronave em uma pista de taxiamento adjacente, relataram que o Boeing havia tocado a superfície da pista com a cauda, entre a interseção com a taxiway Kilo, no cruzamento com a pista 07/25.

A tripulação da United subiu o Boeing 747 a 8000 metros e despejou parte se seu combustível ao longo do mar da Tasmânia. Em seguida, voltou à pista 34L do Aeroporto de Sydney, onde realizou uma aterrissagem segura, cerca de 80 minutos após a partida. O avião taxiou para fora da pista indo para a taxiway G.

A pista 07/25 foi fechada até que uma inspeção confirmou a mesma estava em condições de uso. Já a pista 34L permaneceu fechada cerca de 35 minutos, causando atrasos em alguns voos, devido à pista e taxiways adjacentes estarem indisponíveis.

Outra aeronave comunicou a Torre de Controle que detritos do Boeing precisavem ser retirados da pista 34L, como resultado do "tailstrike".

O voo UA-870 teve que ser cancelado e os passageiros foram levados para hotéis locais.

Em março de 2009, um voo da Emirates em direção a Dubai foi forçado a fazer uma aterrissagem de emergência uma hora depois de decolar de Melbourne após raspar sua cauda na pista, causando uma fumaça que encheu a parte traseira da cabine. Essa aeronave pousou em segurança e sem feridos. Investigações posteriores descobriram que dados incorretos de peso, inseridos no sistema do computador de bordo, foia o culpado pelo incidente.

Fontes: AFP via straitstimes.com / Aviation Herald - Foto: Reuters - Mapa/Gráfico: AVH/Google Earth

Na água, uma equipe de especialistas garante o show da Corrida Aérea

Profissionais responsáveis pela manutenção dos pilões de ar pelos quais os aviões passam mostram o trabalho feito para a etapa do Rio de Janeiro

Quem vê os pilotos do Mundial de Corrida Aérea em ação nem imagina o trabalho que é feito para manter em perfeitas condições os pilões de ar de 20m de altura pelos quais os aviões precisam passar. A manutenção dos portais insufláveis montados na Baía de Guanabara, no Rio, requer a atenção de uma equipe de 16 especialistas, que está preparada para intervir em qualquer situação.

Distribuídos em três botes na água, os profissionais precisam estar atentos a qualquer alteração na formação das modernas estruturas, que não podem se deslocar no mar, para não modificar o percurso da prova. Além disso, também têm que mostrar agilidade na hora de substituir um pilão que estiver danificado, caso ela tenha sido atingido por uma aeronave.

Com o uso de ventiladores poderosos, um controle eletrônico para controlar a pressão e um zíper feito de material plástico, a equipe precisa de apenas 90 segundos para fazer a reparação, encher o pilão com 70 metros cúbicos de ar (o equivalente a 1500 balões) e não atrapalhar o andamento da corrida.

- Antes, precisávamos de 20 minutos para fazer a troca. Mas já evoluímos bastante desde a nossa primeira edição e a tendência é diminuir ainda mais - disse o austríaco Gerald Voggenberger, que trabalha desde 2006 no Mundial da categoria.

Engenheiros trabalham na base dos cones da Corrida Aérea

Formados por uma estrura de seis fechos, os pilões são pintados com faixas coloridas, para identificar o tipo de manobra que o piloto precisa fazer durante o trajeto. Na cor azul, o avião precisa passar na posição horizontal pelo portal. Na cor vermelha, a aeronave atravessa na posição lateral (faca). Existe também o conjunto formado por três pilões em formato de slalom (zigue-zague).

- Temos que deixar tudo preparado no mar para que os pilotos brilhem no ar - contou o também austríaco Christhopher Egger.

Ao ser perguntado sobre como é trabalhar num evento capaz de reunir milhões de espectadores, Egger foi enfático:

- Não há nada igual. Todos somos apaixonados pelo que fazemos. Apesar de passar boa parte do ano longe de casa, temos a chance de conhecer lugares muito bonitos, como Abu Dhabi (EAU), Londres (ING) e Perth (AUS), por exemplo.

Em relação ao circuito da etapa carioca, os elogios também não ficaram para trás

- A vista da orla do Rio é maravilhosa. Espero que o público compareça no domingo. - encerrou o especialista.

Depois do sucesso da edição de 2007, o Rio receberá pela segunda vez o Mundial de Corrida Aérea. A prefeitura estima mais de um milhão de espectadores lotando as imediações entre a Enseada de Botafogo e a praia do Flamengo para acompanhar a prova deste fim de semana.

A operação vai envolver 250 agentes, entre guardas municipais e operadores da CET-Rio, que trabalharão para manter a fluidez do tráfego no entorno, reprimir o estacionamento irregular e ordenar os cruzamentos. As pistas do Aterro do Flamengo serão fechadas no sábado, das 8h às 18h, e no domingo, das 7h às 18h.

A etapa do Rio do Mundial de Corrida Aérea acontece neste sábado e domingo, a partir das 10h (de Brasília) e terá transmissão do SporTV e da TV Globo, dentro do Esporte Espetacular.

Fonte: globoesporte.globo.com - Fotos: Alexandre Durão/globoesporte.com

Nuvem de cinzas fecha aeroportos da Espanha e Portugal

A nuvem de cinzas do vulcão islandês forçou o fechamento de 19 aeroportos na Espanha, entre eles o de Barcelona, a partir das 15h30 (10h30 de Brasília), e o cancelamento de 673 voos, anunciou o ministério do Desenvolvimento, responsável pela área dos transportes.

Os aeroportos de Portugal (ANA) também cancelaram 104 voos devido à evolução da nuvem de cinzas. O aeroporto de Faro, situado na turística região do Algarve, cancelou 50 voos; o Francisco Sá Carneiro do Porto (norte), 36; e o de Lisboa, o maior de Portugal, 18, explicaram fontes de ANA.

A suspensão das rotas afeta as partidas e as chegadas e está provocando também "ligeiros atrasos", acrescenta o organismo. Além disso, Navegação Aérea de Portugal (NAV Portugal) informou que a nuvem de cinzas vulcânicas está na área norte da região de informação de voo de Lisboa e sua densidade obrigou a criar uma "área de proibição de voo" até os 35 mil pés (cerca de 10 quilômetros). NAV Portugal prevê que a partir das 19h no horário local (15h em Brasília) a situação se normalize.

A nuvem de cinzas vulcânicas, que entrou no espaço aéreo espanhol às 2h (21h de Brasília, sexta-feira), obrigou o fechamento dos aeroportos das províncias da costa norte, sul dos Pirineus e norte de Castilla-La Mancha.

Três aeroportos da região da Catalunha (Barcelona, Girona e Sabadell) foram fechados a partir de 15h30. As restrições prosseguirão até, pelo menos, 20h (15h de Brasília), segundo o Eurocontrol, o organismo europeu que coordena o tráfego aéreo.

Até o início da tarde 673 voos já haviam sido cancelados no país. "A nuvem de cinzas vulcânicas está alterando as rotas habituais dos voos entre América e Europa, e Ásia, que estão sendo deslocados para o sul para evitar as zonas afetadas no Atlântico Norte", explica um comunicado do ministério.

"Os voos estão sendo transferidos para rotas no centro e sul da península ibérica", completa o texto. Em abril, o espaço aéreo da Europa ficou fechado em grande parte durante uma semana após a erupção do vulcão islandês Eyjafj¶ll, em 14 de abril, o que bloqueou muitos passageiros.

Mais de 100 mil voos foram anulados, o que prejudicou oito milhões de passageiros. O setor aéreo calculou as perdas em 2,5 bilhões de euros. As cinzas vulcânicas podem afetar consideravelmente os aviões em voo.

Fonte: EFE via Terra

SAA quer 3 voos diários do Brasil até 2014; RJ terá um

O diretor da South African Airways (SAA), Nelson Oliveira, disse durante a Indaba 2010, que acontece entre hoje e amanhã, em Durban,na África do Sul, que os voos da companhia entre São Paulo e Johannesburg estão lotados. “Temos algumas poucas datas com espaços”, antecipou. No entanto, o executivo lembrou que, a partir de 2 de junho, Guarulhos terá quatro novas frequências semanais, passando de sete para 11 voos na semana.

Além disso, Oliveira antecipou que até 2014 a companhia quer operar três voos diários entre Brasil e África do Sul. Serão dois partindo de São Paulo e um do Rio de Janeiro. “O processo vai acontecer gradualmente e acredito que iniciamos no Rio de Janeiro em 2012”, observou.

Para Nelson, o país vive um momento muito importante devido à Copa do Mundo. “Acredito que virão 20 mil passageiros da América do Sul para a competição”, completou.

Fonte: Portal Panrotas

Aeroporto de Pedro II (PI) transforma-se em avenida de um loteamento

Construída em 1992, pelo ex-prefeito Manoel Nogueira Filho (in memória) como sendo o Aeroporto Municipal Governador Freitas Neto, o atual campo de pouso de Pedro II, no Piauí, foi transformado em uma avenida.

Uma imobiliária pertencente ao ex-vereador Evandro Nogueira (PMDB) está loteando os terrenos que fazem parte do campo de pouso de aviões, deixando o município sem nenhum local para o pouso e decolagem de helicópteros e aviões.

Hoje, quem utiliza desse meio de transporte está preferindo pousa no Aeroporto de Piripiri, cidade vizinha que fica a 46 quilômetros de Pedro II. No entanto, os pilotos que pousam utilizando o atual campo estão colocando em risco o plano de pouso, em função das proximidades das residências que já foram edificadas na região, além das presenças de moradores locais e de pessoas que ocupam o local pra fazer o exercício das “caminhadas”, bem como a presença de rebanho de caprinos, bovinos e suínos, que é bastante comum no local.

Até agora, o poder público ainda não divulgou nenhum planejamento para a construção de uma nova pista de pouso e decolagem. A grande problemática é que o município de Pedro II é dotado de terrenos acidentados, com serras e depressões que implicam na localização para um aeródromo.

Localização do Município de Pedro II no mapa do Piauí

Fonte e fotos: 45graus.com.br - Mapa: Raphael Lorenzeto de Abreu (Wikipédia)

África do Sul prepara esquema especial de transporte para a Copa do Mundo

A obra mais ambiciosa, inaugurada recentemente, é o Aeroporto Internacional de Joanesburgo, que deve realizar cerca de 200 mil voos em 2010

A África do Sul, país sede da Copa do Mundo de 2010, montou um esquema especial de transporte para atender a demanda das torcidas durante o mundial. Um dos destaques é a reforma realizada no Aeroporto Internacional de Joanesburgo, a obra mais grandiosa, depois dos estádios, feita especialmente para a competição.

A previsão para este ano é que sejam realizados cerca de 200 mil voos e 28 milhões de passageiros sejam transportados. Até dezembro, o terminal africano receberá oito milhões de passageiros a mais do que o aeroporto de Guarulhos, o maior do Brasil. Vale salientar que a população de São Paulo (11 milhões de habitantes) é bem maior que a sul-africana (5,3 milhões).

O terminal de passageiros é novinho em folha e foi inaugurado com pompa equivalente ao tamanho da obra, com a presença das principais autoridades nacionais, incluindo o presidente Jacob Zuma. O País gastou mais de R$ 5 bilhões nas reformas dos aeroportos nacionais.

“Em 2005, o governo desenvolveu o plano de ação de transporte de 2010 para melhorar nossa infraestrutura de transporte para nos preparar para a Copa do Mundo”, disse o presidente Jacob.

As obras realizadas pelo País no setor também abarcaram os transportes terrestres. A cidade de Joanesburgo vai receber 15 jogos, quase 25% das partidas do Mundial e, por conta disso, a cidade se transformou em um verdadeiro canteiro de obras, melhorando as rodovias locais. Uma delas, inclusive, passa ao lado do Soccer City, o maior estádio nacional, que vai abrigar a partida inaugural e a final da Copa.

¨Se você não tem transporte é como você fosse um prisioneiro. E nós temos muita experiência no assunto. Nelson Mandela ficou na prisão por 27 anos, eu fiquei por 12. Então, o transporte te torna capaz de se mover de um lugar a outro. Então, nós somos livres. Transporte significa igualdade e liberdade¨, declarou o ministro dos Transportes, Joel Sibusiso Ndebele.

Mas o belo discurso do ministro não esconde os sérios problemas que o país ainda enfrenta a poucos dias do Mundial. Os engarrafamentos são constantes e começam logo cedo. O transporte de massa são as vans, que, em geral, estão bem velhas e desprovidas de placas que indiquem o destino.

Para tentar reduzir o problema, foram construídos corredores de ônibus inspirados num modelo brasileiro, o de Curitiba, criado nos anos 80, dotado de paradas confortáveis e sistema integrado.

O da África do Sul é limitado e vai facilitar basicamente a mobilidade dos torcedores até os estádios. Eles não chegam, por exemplo, a Sandton, bairro onde ficam os principais hotéis construídos pra Copa.

Como não há metrô, o projeto para a região é o trem rápido, que ainda está sendo finalizado.
Só que apenas o terminal que liga o bairro ao aeroporto deve ficar pronto até o Mundial.

O aeroporto de Joanesburgo teve cinco anos de reforma. O Brasil tem um prazo bem menor pra fazer, provavelmente, muito mais. Muitas obras no país africano estão atrasadas, mesmo com seis anos disponíveis para o serviço. Aos brasileiros restam quatro anos e, se eles estão atrasados, nós também estamos.

Fonte: pe360graus.com - Foto: south-africa-tours-and-travel.com

Americano agride colega após aparecer nu em scanner

Tamanho de pênis provoca briga em aeroporto

Pavio curto não aguentou gozações à sua virilidade e partiu para a ignorância

Rolando Negrin (foto) está sofrendo acusações de agressão depois de enfrentar e agredir o colega de trabalho, Hugo Osorno, com um cassetete, nos Estados Unidos. Negrin teria ido atrás de Osorno e exigido um pedido de desculpas pelas brincadeiras que vinha sofrendo.

Negrin é operador de scanner em um aeroporto e, durante um treinamento, teria passado pelo aparelho. O scanner supostamente revelou suas partes íntimas, motivando piadas dos colegas de Negrin sobre o tamanho de sua genitália, tida como "muito pequena".

De acordo com o site The Huffington Post, após a prisão, Negrin contou à polícia que não conseguia mais aturar as piadas do colegas e perdeu a paciência.


Fonte: Terra - Fotos: miamiherald.com / huffingtonpost.com / thesmokinggun.com

TAP promove flash mob no aeroporto de Brasília

A Infraero e a Tap realizaram nesta quarta feira (dia 5) uma homenagem ao Aeroporto Internacional de Brasília – Juscelino Kubitschek, que completou 53 anos dois dias antes.

A aérea portuguesa promoveu um flash mob – ação musical e interativa no meio do saguão de embarque. A ação foi prestigiada pelo presidente da Infraero, Murilo Marques Barboza, pelos membros da diretoria e de superintendências da estatal e pelo diretor de Marketing da Tap, Francisco Guariza.

Segundo a Infraero, “em pouco mais de cinco minutos, os integrantes do flash mob mesclaram cinco músicas de bandas brasilienses, como Legião Urbana, Raimundos e Natiruts”. O espetáculo contou com a presença do guitarrista Dado Villa-Lobos, uma orquestra e um coral vestidos com coletes “Posso Ajudar” da Infraero e uniformes da Tap.



Fonte: Portal Panrotas

Angola: Aeroporto do Huambo carece de reabilitação urgente

O aeroporto Albano Machado, na província do Huambo, necessita de beneficiar com urgência de obras de reabilitação profunda da sua infra-estrutura, designadamente na pista, taxiways, placas e outras, de forma a garantir-se maior segurança nas operações de voos e poder receber aviões comerciais de grande porte, defendeu, sexta-feira, o director da instituição.

Segundo Januário Silvestre, que falava à Angop, nas actuais condições o referido aeroporto recebe em média um avião comercial por dia, da Transportadora Aérea Angolana (Taag), que não pode voar para o Huambo com os modernos Boeing 737 700 devido ao mau estado da pista.

Segundo explicou, nos voos para aquela cidade, a Taag utiliza apenas os velhos aparelhos, uma vez que os modernos têm fusilagem muito baixa (motores) e em função das condições actuais da pista podem sair danificados.

“Estamos a operar apenas com aviões velhos e com aqueles que têm a fusilagem mais alta, numa pista em que o avião crítico é o IL 76”, elucidou.

Ainda assim, salientou Januário Silvestre o aeroporto do Huambo tem condições para receber voos nocturnos, graças a um sistema de balizagem de campanha implementado ainda no tempo de guerra, e a sinalização ao longo da pista e nas áreas de operação.

Reconheceu não ser uma versão (de balizagem) adequada para aviões comerciais, mas sim para aviões a pedido e não comerciais.

Em termos de meteorologia, disse que o aeroporto está equipado, embora tenha considerado os meios disponíveis para leitura e avaliação das condições climatéricas de rudimentares.

“A infra-estrutura e os meios técnicos são bastante velhos mais ainda estão funcionais e vão apoiando a navegação aérea na província”, elucidou.

Entretanto, Januário Silvestre disse estar entusiasmado com a possibilidade para breve de reabilitação do Albano Machado, dentro do programa de modernização e apetrechamento de aeroportos e aeródromos em desenvolvimento pela Enana.

Enfatizou que existe uma programação de reabilitação que abrangerá todos os aeroportos e que o do Huambo não fugirá a regra.

“Nós estamos a aguardar que chegue a altura em que se vai pegar no aeroporto do Huambo. A ideia é transformá-lo no segundo aeroporto alternante do país e pensamos que as estruturas a nível central, quer do Estado como da Enana, devem estar a trabalhar na efectivação desse plano”, concluiu.

Os dois quilómetros de comprimento e 25 de largura da pista apresentam várias lombas e charcos de água, enquanto a aerogare tem as suas estruturas degradadas.

A sala de embarque não oferece condições dignas para acomodação dos passageiros, uma vez que apresenta acentuadas fissuras nas suas estrutura

A pista do aeroporto Albano Machado, construída em 1947, foi concebida para um prazo não superior aos 30 anos.

Fonte: Angola Press

Jornalismo te dá aaasas

Ninguém espera, em um dia comum de trabalho, acabar dentro de um avião que faz acrobacias a 350 km/h. Mas foi exatamente o que aconteceu comigo. Estou em casa, toca o telefone: “A organização da Red Bull Air Race, aquela corrida de aviões, quer levar um repórter para voar. Você vai?”. Digo que sim, claro. É a segunda vez que a corrida acontece no Rio. Muitas pessoas gostariam de ter a mesma oportunidade, ver a praia de Copacabana lá do alto, passar do lado do Cristo. Medo de avião? Tenho, mas os pilotos são experientes, não vou pensar nisso. Mas penso. Desligo o telefone e as mãos começam a suar. Não dá para voltar atrás.



O medo não é racional, mas quem o sente procura logo uma justificativa. Adilson Kindlemann, piloto brasileiro, é a minha. Em abril, o avião de Adilson caiu no rio Swan, durante a corrida de Perth, na Austrália. Caiu, não: capotou. Era a segunda corrida dele, mas o treinamento que recebeu o ajudou a escapar ileso. Para mim, é a prova do que eu temia: pilotos experientes também caem. Só espero que não comigo dentro do avião.

Chego no aeroporto Santos Dumont. Dois médicos austríacos me examinam para ter certeza que não vou morrer de outra coisa sem ser queda. Ouço pela terceira vez a pergunta “Está nervoso?”, só que dessa vez um deles ri e olha para a máquina que mostra meus 132 batimentos cardíacos por minuto. Sim, nervoso. Olho o hangar, vejo pilotos com não mais que 50 anos e penso sobre a expectativa de vida na profissão. Simone, a suíça da organização do evento que me acompanha na consulta, tenta que tranqüilizar mudando de assunto. Diz que deveria ter tirado férias depois da corrida da Austrália, se o vulcão islandês Eyjafjallajökull (fala-se como se escreve) não tivesse estragado tudo. Em vez do tempo livre, ela veio ajudar a maltratar jornalistas brasileiros.

Hora de conhecer o avião, um modelo Extra 300L, e o piloto, o espanhol Sérgio Pla, de 38 anos. Visto macacão, salva-vidas, páraquedas (!) e começo a ouvir os procedimentos de segurança. Sérgio avisa que não devo apertar o botão laranja que abre a cabine. Como se — de cabeça para baixo, a centenas de metros acima do nível do mar — eu fosse pensar em abrir a cabine. O outro aviso me assusta: “Você tem que segurar o sangue na sua cabeça”. O sangue vai sair da minha cabeça? Vai. Em certas manobras, é como se a força da gravidade aumentasse dez vezes, o que faz o sangue descer e o passageiro desmaiar. Pilotos compensam isso com um macacão especial. Como não tenho essa regalia, eu que me vire respirando rápido e contraindo os músculos da barriga e das pernas.

Pronto para decolar, ouço no fone do capacete o controle aéreo. Para um leigo, parece um caos. Gente falando muito rápido o tempo inteiro. “Tá tudo bem?”, Sérgio pergunta. “Não. Mas faz diferença?”. Partimos. Vejo a ponte Rio-Niterói, o Cristo, o mar azul. O medo passa. Mas só até Sérgio nos colocar de cabeça para baixo. Ele faz de tudo com o avião: coloca de lado, mergulha, passa perto das pedras, voa em direção ao sol. E é ótimo. Sem o sangue na cabeça é difícil calcular. Acho que voamos por cerca de dez minutos. Pouco. Pisei em terra firme tonto, suado, com as pernas bambas — e pedindo para ir de novo.

Fonte: Maurício Meireles (Revista Época)

Final de semana em Bauru (SP) terá saltos e voos

Como no final de semana passado, hoje e amanhã a equipe da Skyradical fará salto de paraquedas. É a segunda edição da Skyradical Fest, que comemora os 71 anos do Aeroclube da cidade e também contará com voos de planador ou avião monomotor e ainda saltos de paraquedas em formato de espetáculo.

Serão oferecidos saltos de paraquedas aos interessados, com o acompanhamento de um paraquedista experiente, por taxa de adesão. Também é uma opção de turismo para quem está em Bauru para assistir aos jogos da Copa Davis.

A iniciativa tem o apoio do Bauru Convention & Visitours Bureau e rede hoteleira. O Skyradical Fest, no Aeroclube de Bauru, será das 9h às18h, com entrada gratuita para assistir aos saltos. Mais informações pelos telefones (14) 3227-2112 e 9772-3900 e no site www.skyradical.com.br.

Fonte: Jornal da Cidade de Bauru

Menino enviou desenho de avião para a Boeing, veja resposta que ele recebeu

Apaixonado por aviões, Harry Winsor, um menino norte-americano de 8 anos, decidiu enviar um desenho para a Boeing como sugestão de novo modelo de aeronave que, aparentemente, tinha capacidade de combater incêndios. Quer saber a resposta da empresa?

Veja um trecho da carta formal enviada a Harry:

"Como muitas empresas de grande porte, não aceitamos ideias não solicitadas. A experiência mostrou que a maioria das ideias já foi considerada por nossos engenheiros e podem ocorrer consequências imprevistas ao simplesmente aceitar essas sugestões".

O pai do menino, John Winsor, que é CEO de uma agência de publicidade, divulgou a história em seu blog e no Twitter e, desde entao, a Boeing disse que vai encontrar uma forma mais adequada de lidar com mensagens enviadas por crianças.

Fonte: AdFreak via Debora Schach (BlueBus) - Edição: Jorge Tadeu

Governo dá passagem para emigrantes idosos reverem Portugal

África do Sul e Argentina são os países contemplados com mais passagens de avião

O Governo vai atribuir, este ano, 40 bilhetes de avião para emigrantes idosos visitarem Portugal, no âmbito da iniciativa «Portugal no Coração», sendo a África do Sul e a Argentina os países contemplados com mais passagens, noticia a Lusa.

«O Portugal no Coração, que é uma iniciativa da Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas, promove duas edições por ano e reserva 20 bilhetes para cada uma delas», referiu fonte da Direcção de Serviços de Emigração, órgão da Direcção Geral dos Assuntos Consulares e das Comunidades Portuguesas (DGACCP).

Este ano, as edições do Portugal no Coração acontecem em Maio e Outubro.

De acordo com a mesma fonte, a «África do Sul e Argentina são os países contemplados com mais bilhetes de avião, seis para cada, na primeira edição do ano».

Os emigrantes escolhidos devem ter mais de 65 anos, ter carências económicas, não ter visitado Portugal nos últimos 20 anos e morar fora da Europa.

«As candidaturas são recolhidas pelo consulado da área de residência do candidato, é realizada uma entrevista e posteriormente as candidaturas são enviadas para Portugal, onde é nomeado um júri que selecciona os vencedores», explicou.

Augusta Ferreira Leitão, de 70 anos, e que vive na África do Sul, vai finalmente rever a ilha da Madeira, onde nasceu e que não visita há 41 anos.

Esta semana, outros cinco idosos portugueses receberam as passagens aéreas das mãos do cônsul geral de Portugal em Joanesburgo, Carlos Marques.

«Tenho o maior prazer em vos proporcionar esta oportunidade de voltarem às vossas terras de origem, por cortesia da Secretaria de Estado das Comunidades», referiu o cônsul, no acto de entrega dos bilhetes.

Da Venezuela, foram seleccionados três idosos, dois naturais da Madeira e um de Gondomar.

De acordo com a consulesa geral de Portugal em Caracas, Isabel Brilhante Pedrosa, o Portugal no Coração «é um dos programas com maior impacto e que causa maior satisfação», porque se dá «esta oportunidade a portugueses que já não visitam Portugal há mais de 20 anos».

Fonte: IOL Diário

Brasil pode usar compra de caças para pedir menos subsídio agrícola francês

Governo deve adiar decisão sobre o processo FX-2 até o dia 17, para esperar o resultado da Cúpula Mercosul-União Europeia

A forte resistência da França contra um acordo de livre comércio Mercosul - União Europeia provocou muita insatisfação no Brasil. Setores do governo querem forçar os franceses a "barganhar" uma maior abertura do mercado agrícola europeu pela bilionária compra dos caças da Força Aérea Brasileira (FAB).

A ideia é adiar o anúncio do vencedor do contrato da FAB pelo menos até o dia 17 de maio, quando ocorre a cúpula Mercosul - UE em Madri. O Ministério da Defesa já anunciou que a decisão sobre os caças será tomada até o fim do mês. O objetivo é colocar pressão sobre a França na cúpula, quando deve ser anunciado o relançamento das negociações entre os dois blocos.

As cifras envolvidas em uma eventual barganha são expressivas. Se o caça francês Rafale sair vencedor, a compra pode significar um contrato de US$ 6,2 bilhões para a francesa Dassault. Em contrapartida, a UE concedeu 55 bilhões em subsídios para seus agricultores em 2009 - e a França foi quem mais recebeu.

"Nós temos um acordo estratégico como a França. Todas as decisões passam por esse acordo que tem que valer para os dois lados. Se os caças são importantes para eles, a agricultura é importante para nós", disse uma alta fonte do governo brasileiro.

Os franceses, no entanto, parecem irredutíveis quando o assunto é agricultura. "Nós sabemos que um acordo desse nível (caças) tem um impacto bem além do setor que representa", disse uma fonte do ministério das Relações Exteriores da França.

O Ministério da Defesa do Brasil nega que existe influência entre a negociação do acordo Mercosul - UE e a compra dos caças. "Não há qualquer lógica em eventuais especulações sobre supostas vinculações do programa F-X2 (caças) e negociações comerciais nas quais o Brasil esteja envolvido. São assuntos absolutamente distintos", informou o ministério em nota.

Subindo o tom

O governo francês decidiu elevar o tom das críticas contra o acordo, depois que a Comissão Europeia decidiu que o que estava na mesa era suficiente para relançar as negociações. O ministro da Agricultura da França, Bruno Le Maire, e a secretária de Comércio, Anne Marie Idrac, enviaram ontem uma carta para Bruxelas deixando claro que vão tentar frear o acordo.

"A UE não pode retomar as negociações com o Mercosul, sob o risco de danificar a agricultura europeia", diz a carta. Para ambos, a Rodada Doha, da Organização Mundial de Comércio (OMC) precisaria ser concluída antes e alertam que a UE "já passou de seus limites" em suas ofertas de liberalização.

Na segunda-feira, o Estado apurou que o ministro de Relações Exteriores da França, Bernard Kouchner, vai introduzir o tema do acordo com o Mercosul na agenda da reunião dos 27 ministros da UE com a chefe da diplomacia do bloco, a inglesa Catherine Ashton.

Os outros assuntos da reunião são políticos como pirataria do Golfo de Aden, armas nucleares e a situação no Irã. Não é comum um tema comercial entrar na pauta estratégica da UE. Diplomatas franceses confirmaram que a insistência em tratar do assunto mostra que a oposição do governo Sarkozy em relação ao projeto é estratégica.

Na Comissão Europeia, a ordem é ir adiante com o relançamento de negociações com o Mercosul. "Nesse momento, a UE tem o mandato para negociar", insistiu a assessoria de imprensa da UE, em Bruxelas. Diplomatas, porém, dizem que relançar à negociação sem o apoio da segunda maior economia da UE poderia ser um estratégia suicida para o próprio processo.

Um documento interno da UE mostra que um acordo poderia representar perdas de 3,5 bilhões a 13 bilhões para a agricultura europeia, dependendo do grau de liberalização.

Sobrevida

No Brasil, o repúdio da França ao acordo com o Mercosul pode dar uma sobrevida aos defensores do caça sueco Gripen. Representantes da Aeronáutica e da Embraer acreditam que a transferência de tecnologia seria maior com os suecos. No ministério da Defesa, a preferência é pelos caças franceses, segundo fontes do governo.

O Itamaraty defende a parceria estratégica com a França, mas o acordo comercial com a UE se tornou prioridade. Para a diplomacia, é fundamental porque as negociações da OMC estão paralisadas. A avaliação do Itamaraty é que a crise aumentou a pressão de países exportadores como Alemanha e Reino Unido para vender mais para o Mercosul.

Para lembrar

O projeto FX-2, para renovação da frota da Força Aérea Brasileira com a compra de 36 caças, foi autorizado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em novembro de 2007. Mas até agora o processo não foi concluído. Estão na disputa três empresas: a francesa Dassault, com o caça Rafale, a americana Boeing, com o F-18, e a sueca Saab, com o Gripen NG.

Fonte: Raquel Landim e Jamil Chade (O Estado de S.Paulo)

Fumaça de vulcão da Islândia causa atrasos em voos transatlânticos

A expansão da nuvem de cinza vulcânica expelida a partir da Islândia está provocando neste sábado "atrasos substanciais" nos voos entre a América do Norte e a Europa, informou a Agência Europeia para a Segurança na Navegação Aérea (Eurocontrol).

Os atrasos se devem principalmente às rotas alternativas que os aviões devem fazer para evitar as áreas afetadas pela nuvem no Atlântico.

A área atingida pelas cinzas se estende da Irlanda, no norte, até Portugal, no sul. A redução do espaço aéreo disponível está afetando os voos com saída ou chegada na península Ibérica, por isso que podem ocorrer atrasos em toda essa região, segundo um comunicado de Eurocontrol.

Na Espanha, a evolução da nuvem procedente da Islândia obrigará o fechamento de dezesseis aeroportos neste sábado.

Aeroportos das cidades de Barcelona, na Espanha, e Marselha, na França, estão fechados por causa da nuvem.

As erupções do vulcão islandês estão provocando uma expansão da zona afetada, especialmente em alturas abaixo dos 20 mil pés, assinalou a agência europeia na nota.

Para hoje, a expectativa é que ocorram 25 mil voos no espaço aéreo europeu.

Portugal

Aeroportos de Portugal (ANA) confirmaram a suspensão de 104 voos no país devido à evolução da nuvem de cinzas do vulcão.

O aeroporto de Faro, situado na turística região do Algarve, cancelou 50 voos; o de Francisco Sá Carneiro, do Porto (norte), 36; e o de Lisboa, o maior de Portugal, suspendeu outros 18, segundo fontes de ANA.

A suspensão das rotas afeta as partidas e as chegadas também provoca atrasos, acrescenta o organismo.

Além disso, segundo a Navegação Aérea de Portugal (NAV Portugal), a nuvem de cinzas vulcânicas está na área norte da região de informação de voo de Lisboa, e sua densidade forçou a criação de uma "área de proibição de voo" até os 35 mil pés (cerca de 10 quilômetros).

Autoridades portuguesas prevêem que a situação se normalize a partir das 19h (15h de Brasília).

Irlanda e Reino Unido

Alguns aeroportos do Reino Unido e Irlanda também podem sofrer novos transtornos entre este domingo e o final da próxima semana em consequência da nuvem de cinzas do vulcão islandês, segundo o Escritório Meteorológico Britânico.

A reativação da atividade do vulcão islandês fez com que, no início da semana, as cinzas alcançassem uma altura entre 6,1 a 9,1 quilômetros, de acordo com dados publicados pelo escritório.

Os ventos do norte que sopram no Reino Unido poderiam aproximar a coluna de cinza da Irlanda e do oeste da Escócia no domingo ou durante a semana, explicou um porta-voz do escritório à agência de notícias britânica Press Association (PA).

O vulcão islandês Eyjafjallajokull entrou em erupção no dia 14 de abril, expelindo uma nuvem de cinzas que paralisou o tráfego aéreo da Europa por uma semana. A emissão de cinzas diminuiu e os ventos permitiram a reabertura dos aeroportos e a retomada dos voos na região.

O fechamento de boa parte do espaço aéreo europeu, devido ao risco imposto pela nuvem de fumaça vulcânica, causou o cancelamento de mais de 100 mil voos e prejudicou 10 milhões de passageiros. A Comissão Europeia, órgão executivo da União Europeia (UE), estimou o prejuízo entre 1,5 bilhão de euros (R$ 3,5 bilhões) e 2,5 bilhões de euros (R$ 5,8 bilhões).

Fonte: EFE via Folha Online

TAM anuncia no dia 13 a entrada oficial na Star Alliance

A TAM marcou para o dia 13, na semana que vem, o anúncio oficial da companhia na Star Alliance, aliança mundial de empresas de aviação.

Com a entrada oficial, a TAM passa a ter conexões com mais de mil destinos em todo o mundo. Fazem parte da Star Alliance empresas como a United, a Continental, a TAP, a South African e a Air Canada.

Fonte: Gustavo Alves (O Globo)

Aeroporto de São José dos Campos (SP) será ampliado

A Infraero irá ampliar a capacidade de atendimento do Terminal de Passageiros do aeroporto de São José dos Campos, de 100 mil para 600 mil passageiros por ano. A mudança será feita com a instalação de um Módulo Operacional de mil metros quadrados até o final de 2012.

Segundo o presidente da Abetar, Apostole Lazaro Chryssafidis, a medida é um primeiro passo para a internacionalização do aeroporto que deve receber voos internacionais regulares, charters e fretados. "A ABETAR sempre apontou o Aeroporto de São José dos Campos como alternativa ao esgotamento de Guarulhos, Viracopos e Congonhas. Com a ampliação do Terminal de Passageiros e as obras já anunciadas pela Infraero, o aeroporto terá plenas condições para receber novos voos, inclusive internacionais. A medida contribui para o desenvolvimento da aviação no país e para atrair novos negócios à região", disse o presidente da ABETAR, Apostole Lazaro Chryssafidis.

A Infraero irá investir R$ 13,7 milhões no aeroporto de São José dos Campos, sendo R$ 10,8 milhões para recuperação das pistas de pouso e táxi, além do pátio e revitalização da cerca do sítio aeroportuário. Além de São José dos Campos, serão instalados módulos operacionais em Brasília, Campinas, Cuiabá, Goiânia, Guarulhos, Ilhéus, Imperatriz, Juazeiro do Norte, Macapá, Teresina e Vitória.

Fonte: Mercado & Eventos - Fotos: aerosjc.com.br

Piloto nega envolvimento em 'voos da morte' da ditadura argentina

Militares costumavam arremessar presos ilegais de aviões da Armada no rio da Prata

O piloto argentino Julio Alberto Poch (fotos) negou nesta sexta-feira, 7, à Justiça argentina sua ligação com os chamados "voos da morte" durante a última ditadura militar no país (1976-1983). Segundo relatos, ele havia confessado seu vínculo nos voos a colegas de trabalho de uma empresa aérea europeia.

Poch, que chegou na Argentina na quinta-feira extraditado da Espanha e morava na Holanda, disse ao juiz federal Sergio Torres que não estava envolvido nos voos e outros crimes como prisões ilegais, lesões e torturas.

A suposta participação do piloto nos voos de aeronaves da Armada que, segundo denúncias de defensores de direitos humanos, arremessavam pessoas presas ilegalmente, foi revelada por seus próprios colegas de trabalho de uma companhia de aviação europeia.

"O acusado negou seu envolvimento nos atos (...) Mas uma coisa é declarar a amigos ou colegas de trabalho e outra ante um juiz, quando se está privado de liberdade" e é necessário se defender, disse a jornalistas o promotor Rodolfo Yanzón.

De acordo com relatos, um dos procedimentos empregados pelos militares para se desfazer de pessoas presas na Escola de Mecânica da Armada (ESMA) era lançá-las adormecidas de aviões no Rio da Prata.

Poch foi preso em setembro na Espanha, na cidade de Valência, durante a escala de um voo comercial da Transavia, que estava pilotando.

À justiça espanhola, Poch afirmou que seus colegas haviam interpretado mal seus comentários sobre a ditadura argentina e negou ter feito parte da ESMA, um dos maiores centros clandestinos de detenção, pelo qual passaram mais de 4 mil pessoas que desapareceram.

Poch aceitou sua extradição para a Argentina, onde espera receber um julgamento justo, segundo afirmou.

O piloto trabalhava para a Transavia até ser preso. A empresa opera em rotas da Holanda com destino a outras capitais europeias.


Fonte: Associated Press via Estadão

Filho aviador deixa paranaense com o coração nas nuvens

Desde os 11 anos, Gil Eduardo queria ser aviador. Hoje, ele atua como piloto da Esquadrilha da Fumaça e seu trabalho consiste em fazer milhares de acrobacias arriscadas no céu.



Você que é mãe, já imaginou ter um filho seu dentro de um dos aviões da Esquadrilha da Fumaça? Há 58 anos, eles fazem acrobacias no céu. Esses pilotos estão entre os melhores do mundo. E não é para menos. Lá em cima, não existe espaço para o erro, um risco calculado dia a dia nas orações da aposentada Maria Olinda Lima e Silva. Ela é uma das sete mães brasileiras que vivem com o coração na mão, ou melhor, no ar.

“Tem horas em que você fica rezando, pedindo a Deus. O risco maior é do tempo, das condições atmosféricas. Então, se tiver um tempo bonito, tem tudo para dar certo. Agora, quando começa a tempestade, vem a preocupação”, conta Maria Olinda.

“Eu sempre falei para ela: ‘é o que eu gosto, eu amo a aviação. Os pilotos amam o que fazem’”, diz o capitão-aviador Gil Eduardo de Lima e Silva.

Para a mãe, o capitão Lima e Silva é apenas Gil, o menino que aos 11 anos já queria ser aviador. Na adolescência, o desejo virou projeto de vida, após um voo de ultraleve. Ele foi de carona no primeiro voo. Nada parecido com as peripécias que faz hoje. Mas a experiência seria marcante. Foi quando ele decidiu que não ia mais parar de voar.

“Aquele voo foi muito bom, e eu saí maravilhado. Nunca tinha visto o mundo de cima. No voo de ultraleve, você tem contato com o vento, com toda a natureza. E foi uma experiência fantástica para mim”, comenta Gil.

Na Esquadrilha, distância entre aviões chega a 1,5 metro

Em 1994, aos 17 anos, Gil entrou para a Academia da Força Aérea, um voo sem volta. Desde então, está fora de casa. “Eu acho que os pais não acreditam muito quando a gente fala que quer ser piloto”, afirma Capitão Lima e Silva.

A saudade não diminui, mas Dona Maria Olinda já aprendeu muito sobre voos e decolagens. Ela já reformulou os velhos conselhos, que o filho acha graça só de lembrar.

“As mães de todos os pilotos falam: ‘voe bem devagar e bem baixinho que não vai dar problema’. E é justamente o contrario. O mais perigoso que tem para um piloto é voar baixo e devagar”, diz o Capitão Lima e Silva. “E ele falava assim: ‘mãe, você está querendo que eu caia?’ E eu: ‘claro que não”, lembra Maria Olinda.

“Eu já tive várias colisões com pássaros. É muito comum no Brasil. O maior índice de acidentes aéreos é colisão com urubu especificamente. Já tive quatro, já tive quase colisões, apagamento de motor, mas são coisas que para quem voa muito acontecem com maior frequência”, revela Gil.

Os treinamentos da Esquadrilha da Fumaça acontecem sempre a 60 quilômetros de Pirassununga (SP), em uma área extensa sobre um canavial. Longe dos olhos do público, eles testam todos os limites em busca da perfeição. E é simplesmente inacreditável o que eles fazem lá no alto.

A distância entre os aviões chega a ser de apenas 1,5 metro. É necessário ter precisão absoluta. Às vezes, temos a impressão de que eles estão em rota de colisão.

Na manobra chamada de bomba, um avião segue em direção à esquadrilha, como se fosse provocar uma explosão. Ela é mais uma das 54 incríveis manobras da Esquadrilha da Fumaça que é dona de um recorde mundial: o voo de dorso, mais conhecido como voo de cabeça para baixo, que virou uma especialidade dos brasileiros.

Em 2006, eles entraram para o Livro dos Recordes, com 12 aviões voando de forma invertida, ao mesmo tempo.

“Essa atividade envolveria um risco maior se a gente não estivesse bem preparado para ela. Então, o piloto sabe que ele tem um pacote de instrução muito bem montado e ele é treinado por pilotos mais experientes, para que ele possa, ao final de dois ou três meses, estar em condições de executar essa manobra”, explica o tenente-coronel-aviador José Agnaldo de Moura.

De cabeça para baixo, girando, mergulhando, com cruzamentos simultâneos até manobras a velocidade zero, quando parece que o avião está em queda livre: os pilotos da Esquadrilha da Fumaça voam em uma situação-limite e, por mais rigorosos que sejam os treinamentos, por maiores que sejam os cuidados, às vezes o pior acontece.

Por coincidência, quase na mesma hora em que Dona Maria Olinda conversava com a equipe do Globo Repórter sobre as atividades do filho, outra mãe de um piloto da Esquadrilha da Fumaça recebia a pior de todas as noticias.

Muita gente assistia à exibição. Ao fazer uma manobra de "mergulho", o piloto não conseguiu subir novamente. O que teria pensado Dona Maria Olinda ao ver a imagem do avião explodindo ao colidir com o solo.

“Eu lembro que eu liguei para ela no mesmo dia. Eu acho que ela não entendeu muito bem. No dia seguinte, vendo as reportagens e conversando com as outras mães, ela entendeu e chorou bastante”, lembra o Capitão Lima e Silva.

A preocupação e o sofrimento fazem parte da rotina das mães que têm filhos exercendo atividades perigosas. Mas a professora de psicologia Elisa Maria Parahyba Campos, da Universidade de São Paulo (USP), diz que é possível diminuir a aflição e os sentimentos negativos.

“É fundamental que a mãe saiba exatamente o que o filho faz, como é a profissão desse filho. Senão ela sofre por desconhecimento. Ela não sabendo o que é a atividade desse filho implica, ela acaba sofrendo de graça. Por isso, é importantíssimo que os filhos contem exatamente para as mães como é que se desenrola a atividade deles”, explica a doutora.

“Eu fico preocupada, mas eu tenho encantamento, quando lembro que lá está o meu filho, fico com a boca cheia. E lá eu não considero só ele o meu filho. Todos são os meus filhos, porque eu digo para o Gil: ‘vocês são uma família’”, afirma Maria Olinda.

“Eu sempre falei para ela: ‘é o que eu gosto. Eu amo aviação, os pilotos amam o que fazem’. É uma satisfação estar lá em cima, longe dos problemas da vida cotidiana. É outro mundo. E, com certeza, se o piloto morreu voando, ele estava feliz. Disso, eu não tenho dúvida”, ressalta o capitão Lima e Silva.

“Eu tenho certeza de que todas elas ficam rezando permanentemente por nós, mas isso dá força também para a gente”, aponta o tenente-coronel-aviador José Agnaldo de Moura.

E para o Dia das Mães, depois de tanta aflição, o que ele gostaria de dizer para a mãe dele? “Mãe, eu faço o que eu gosto, o que eu amo, e a senhora ajudou muito para que eu chegasse aqui. A senhora ajudou muito para que eu chegasse aqui, a senhora junto com meu pai, e pode ter certeza que a gente vai continuar trabalhando sempre com felicidade e alegria. Eu te amo”, declara o tenente-coronel.

E quando a gente imagina que os pilotos não têm mais nada para inventar, eles aprontaram uma novidade para homenagear as mães: eles formam um coração no céu.

Fonte: Beatriz Castro (Globo Repórter)

PM/SC: Vêm os comprados, partem os alugados

Estado anuncia que irá substituir neste ano duas aeronaves da Polícia Militar por modelos mais novos

O governo do Estado autorizou a compra de um helicóptero para a Polícia Militar (PM), que deve entrar em operação dentro de 35 dias, e anunciou um convênio com o Ministério da Justiça para a chegada de outra aeronave ainda neste ano.

De acordo com a Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP), Santa Catarina é o único Estado do Brasil sem helicóptero próprio. Os batalhões aéreos funcionam com aparelhos alugados e o custo de manutenção de uma aeronave locada é duas vezes maior.

O comandante da Polícia Militar, coronel Luiz da Silva Maciel, disse que foram liberados R$ 3,5 milhões para a compra de um helicóptero. O edital está pronto e deve ser lançado nos próximos dias. As especificações são de uma aeronave semelhante às duas usadas pela corporação atualmente – cada uma com capacidade para quatro pessoas. A diferença é que o ano de fabricação será entre 2000 e 2009. Hoje, um dos aparelhos têm 27 anos e o outro, 29.

No segundo semestre deve chegar mais um helicóptero. De acordo com o comandante da PM, o aparelho terá capacidade para transportar oito pessoas e duas macas. A aeronave vai custar R$ 7,5 milhões. Quase todo o valor será coberto pelo Ministério da Justiça, que vai repassar ao Estado R$ 7,4 milhões. Como contrapartida, a SSP investirá R$ 140 mil.

O processo para a compra da aeronave deve começar em julho. O aparelho começará a operar neste ano.

Com a chegada das duas aeronaves, os helicópteros alugados serão devolvidos. O comandante do Batalhão de Aviação da Polícia Militar, tenente-coronel Milton Kern Pinto, declarou que os modelos comprados terão motor mais potente e componentes aeronáuticos mais modernos.

A compra dos dois aparelhos foi anunciada no Centro Administrativo, em Florianópolis, depois de uma reunião entre o secretários da Fazenda, Cleverson Siewert, da Segurança Pública, André da Silveira, e o comandante da PM.

Corpo de Bombeiros também vai ganhar aeronave

No encontro, também foi resolvida a situação da aeronave do Corpo de Bombeiros, fora de circulação desde o dia 19 de abril, quando acabou o contrato de locação.

O subcomandante da corporação, coronel José Cordeiro Neto, disse que em 14 de maio outro aparelho vai substituir o que vinha sendo usado. O contrato que garante o helicóptero aos bombeiros custou R$ 1,5 milhão e permite o uso até dezembro.

O valor foi bancado pela Secretaria da Saúde em função da parceria que a corporação mantém com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Nova verba deve ser liberada para manter o aparelho durante a temporada de verão.

Fonte: Felipe Pereira (Diário Catarinense)