A obra mais ambiciosa, inaugurada recentemente, é o Aeroporto Internacional de Joanesburgo, que deve realizar cerca de 200 mil voos em 2010
A África do Sul, país sede da Copa do Mundo de 2010, montou um esquema especial de transporte para atender a demanda das torcidas durante o mundial. Um dos destaques é a reforma realizada no Aeroporto Internacional de Joanesburgo, a obra mais grandiosa, depois dos estádios, feita especialmente para a competição.
A previsão para este ano é que sejam realizados cerca de 200 mil voos e 28 milhões de passageiros sejam transportados. Até dezembro, o terminal africano receberá oito milhões de passageiros a mais do que o aeroporto de Guarulhos, o maior do Brasil. Vale salientar que a população de São Paulo (11 milhões de habitantes) é bem maior que a sul-africana (5,3 milhões).
O terminal de passageiros é novinho em folha e foi inaugurado com pompa equivalente ao tamanho da obra, com a presença das principais autoridades nacionais, incluindo o presidente Jacob Zuma. O País gastou mais de R$ 5 bilhões nas reformas dos aeroportos nacionais.
“Em 2005, o governo desenvolveu o plano de ação de transporte de 2010 para melhorar nossa infraestrutura de transporte para nos preparar para a Copa do Mundo”, disse o presidente Jacob.
As obras realizadas pelo País no setor também abarcaram os transportes terrestres. A cidade de Joanesburgo vai receber 15 jogos, quase 25% das partidas do Mundial e, por conta disso, a cidade se transformou em um verdadeiro canteiro de obras, melhorando as rodovias locais. Uma delas, inclusive, passa ao lado do Soccer City, o maior estádio nacional, que vai abrigar a partida inaugural e a final da Copa.
¨Se você não tem transporte é como você fosse um prisioneiro. E nós temos muita experiência no assunto. Nelson Mandela ficou na prisão por 27 anos, eu fiquei por 12. Então, o transporte te torna capaz de se mover de um lugar a outro. Então, nós somos livres. Transporte significa igualdade e liberdade¨, declarou o ministro dos Transportes, Joel Sibusiso Ndebele.
Mas o belo discurso do ministro não esconde os sérios problemas que o país ainda enfrenta a poucos dias do Mundial. Os engarrafamentos são constantes e começam logo cedo. O transporte de massa são as vans, que, em geral, estão bem velhas e desprovidas de placas que indiquem o destino.
Para tentar reduzir o problema, foram construídos corredores de ônibus inspirados num modelo brasileiro, o de Curitiba, criado nos anos 80, dotado de paradas confortáveis e sistema integrado.
O da África do Sul é limitado e vai facilitar basicamente a mobilidade dos torcedores até os estádios. Eles não chegam, por exemplo, a Sandton, bairro onde ficam os principais hotéis construídos pra Copa.
Como não há metrô, o projeto para a região é o trem rápido, que ainda está sendo finalizado.
Só que apenas o terminal que liga o bairro ao aeroporto deve ficar pronto até o Mundial.
O aeroporto de Joanesburgo teve cinco anos de reforma. O Brasil tem um prazo bem menor pra fazer, provavelmente, muito mais. Muitas obras no país africano estão atrasadas, mesmo com seis anos disponíveis para o serviço. Aos brasileiros restam quatro anos e, se eles estão atrasados, nós também estamos.
Fonte: pe360graus.com - Foto: south-africa-tours-and-travel.com
A África do Sul, país sede da Copa do Mundo de 2010, montou um esquema especial de transporte para atender a demanda das torcidas durante o mundial. Um dos destaques é a reforma realizada no Aeroporto Internacional de Joanesburgo, a obra mais grandiosa, depois dos estádios, feita especialmente para a competição.
A previsão para este ano é que sejam realizados cerca de 200 mil voos e 28 milhões de passageiros sejam transportados. Até dezembro, o terminal africano receberá oito milhões de passageiros a mais do que o aeroporto de Guarulhos, o maior do Brasil. Vale salientar que a população de São Paulo (11 milhões de habitantes) é bem maior que a sul-africana (5,3 milhões).
O terminal de passageiros é novinho em folha e foi inaugurado com pompa equivalente ao tamanho da obra, com a presença das principais autoridades nacionais, incluindo o presidente Jacob Zuma. O País gastou mais de R$ 5 bilhões nas reformas dos aeroportos nacionais.
“Em 2005, o governo desenvolveu o plano de ação de transporte de 2010 para melhorar nossa infraestrutura de transporte para nos preparar para a Copa do Mundo”, disse o presidente Jacob.
As obras realizadas pelo País no setor também abarcaram os transportes terrestres. A cidade de Joanesburgo vai receber 15 jogos, quase 25% das partidas do Mundial e, por conta disso, a cidade se transformou em um verdadeiro canteiro de obras, melhorando as rodovias locais. Uma delas, inclusive, passa ao lado do Soccer City, o maior estádio nacional, que vai abrigar a partida inaugural e a final da Copa.
¨Se você não tem transporte é como você fosse um prisioneiro. E nós temos muita experiência no assunto. Nelson Mandela ficou na prisão por 27 anos, eu fiquei por 12. Então, o transporte te torna capaz de se mover de um lugar a outro. Então, nós somos livres. Transporte significa igualdade e liberdade¨, declarou o ministro dos Transportes, Joel Sibusiso Ndebele.
Mas o belo discurso do ministro não esconde os sérios problemas que o país ainda enfrenta a poucos dias do Mundial. Os engarrafamentos são constantes e começam logo cedo. O transporte de massa são as vans, que, em geral, estão bem velhas e desprovidas de placas que indiquem o destino.
Para tentar reduzir o problema, foram construídos corredores de ônibus inspirados num modelo brasileiro, o de Curitiba, criado nos anos 80, dotado de paradas confortáveis e sistema integrado.
O da África do Sul é limitado e vai facilitar basicamente a mobilidade dos torcedores até os estádios. Eles não chegam, por exemplo, a Sandton, bairro onde ficam os principais hotéis construídos pra Copa.
Como não há metrô, o projeto para a região é o trem rápido, que ainda está sendo finalizado.
Só que apenas o terminal que liga o bairro ao aeroporto deve ficar pronto até o Mundial.
O aeroporto de Joanesburgo teve cinco anos de reforma. O Brasil tem um prazo bem menor pra fazer, provavelmente, muito mais. Muitas obras no país africano estão atrasadas, mesmo com seis anos disponíveis para o serviço. Aos brasileiros restam quatro anos e, se eles estão atrasados, nós também estamos.
Fonte: pe360graus.com - Foto: south-africa-tours-and-travel.com
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