O Voo Iraqi Airways 163 operado Boeing 737-270C, prefixo YI-AGJ (foto acima), foi sequestrado por quatro homens em 25 de dezembro de 1986, a caminho do Aeroporto Internacional Saddam de Bagdá para Amã, Jordânia.
O pessoal de segurança da Iraqi Airways tentou parar os sequestradores, mas uma granada de mão foi detonada na cabine de passageiros, forçando a tripulação a iniciar uma descida de emergência.
Outra granada de mão explodiu na cabine do piloto, fazendo com que a aeronave caísse perto de Arar, Arábia Saudita, onde se partiu em duas partes e pegou fogo.
Um tiroteio de 20 minutos entre os sequestradores e os seguranças da companhia aérea precedeu o mergulho do Boeing 737 de 28.000 pés até o chão do deserto, a cerca de 800 metros da pista do aeroporto na cidade de Arar, onde a tripulação estava tentando para fazer um pouso de emergência. O avião partiu-se em dois com o impacto e explodiu em chamas momentos depois.
A agência de notícias iraquiana disse que 59 pessoas foram mortas e que houve 33 sobreviventes. No entanto, o governo jordaniano disse que havia 95 pessoas no avião, 30 das quais sobreviveram, e o Ministério da Defesa saudita divulgou um terceiro conjunto de números: 62 mortes em 107 pessoas a bordo.
Os números mais críveis foram: havia 106 pessoas a bordo e 60 passageiros e 3 membros da tripulação morreram. Os passageiros sobreviventes puderam contar às autoridades o que aconteceu na aeronave.
O sequestro foi um dos mais mortíferos de todos os tempos e foi um dos muitos em 1985 e 1986.
Por Jorge Tadeu (Site Desastres Aéreos) com Wikipédia e ASN
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