O Ipanema desde 2005 é movido a etanol, o que o tornou o primeiro avião da Embraer certificado e produzido em série para voar com energia renovável.
Avião agrícola Ipanema da Embraer (Foto: Embraer/Divulgação) |
A Embraer anunciou nesta sexta-feira, dia 1º, que a sua divisão de aviação agrícola encerrou setembro com um acumulado de 50 aeronaves Ipanema EMB-203 vendidas no ano, o que representa crescimento de 100% em relação ao total registrado ao longo de 2020.
Segundo a companhia, o aumento dos pedidos é reflexo do desempenho favorável do agronegócio brasileiro e da confiança dos produtores e empresas aeroagrícolas em antecipar a demanda de 2022, que já responde por 30% das novas encomendas.
“O Ipanema é um grande aliado do agronegócio brasileiro ao refletir a eficiência, produtividade, economicidade e robustez, que fazem da aviação agrícola uma ferramenta essencial para o País”, disse Sany Onofre, head de aviação agrícola da Embraer. “Estamos bastante satisfeitos com os resultados obtidos este ano e, a cada nova entrega, aumenta o nosso entusiasmo com as projeções para os próximos anos”.
De acordo com a Embraer, o protagonismo desse modelo na agricultura moderna combina alta tecnologia e tradição de uma aeronave que evolui para atender aos requisitos de alta produtividade e baixo custo operacional, quando comparado a outros tipos de pulverizadores.
A empresa informou ainda que setembro também marcou a entrega da centésima aeronave do modelo 203, versão atual da tradicional família Ipanema. A aeronave comemorativa foi entregue a um cliente da cidade de Tapurah, no Mato Grosso.
O Ipanema desde 2005 é movido a etanol, o que o tornou o primeiro avião da Embraer certificado e produzido em série para voar com energia renovável. Segundo a empresa, a aeronave é líder de mercado no segmento de pulverização aérea, com 60% de participação nacional e quase 1.500 unidades entregues.
Por Paula Dias, do Estadão Conteúdo
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