Duas mulheres e quatro homens estavam no avião - todos sobreviveram.
Três feridos foram socorridos de helicóptero e levados para hospitais.
Aeronave ficou partida após pouso forçado
Foto: Anna Tiago/G1
Seis pessoas - cinco paraquedistas e um piloto - ficaram feridos depois que a aeronave de pequeno porte Cessna 182K Skyline, prefixo PR-YKS, da Skydive Nordeste, fez um pouso de emergência neste sábado (1º). O acidente ocorreu por volta das 11h, em Cruz de Rebouças, no entorno do aeródromo da Coroa do Avião, em Igarassu, Região Metropolitana do Recife.
O Corpo de Bombeiros e o helicóptero da Secretaria de Defesa Social (SDS) ajudaram no socorro das vítimas. Uma equipe do 17º Batalhão de Polícia Militar chegou ao local quando todos os feridos já tinham sido socorridos, segundo o cabo Carlos Alberto. O avião tinha capacidade para transportar sete pessoas.
Um instrutor de paraquedismo sofreu ferimentos na cabeça e foi levado para o Hospital Esperança, na Madalena, Zona Norte do Recife, de onde foi transferido para o Hospital Unimed III, na Ilha do Leite, na área central. Ele passou por exames e o estado de saúde dele é estável. Dois homens também foram levados para o Hospital Esperança e já receberam alta. Três pessoas foram encaminhadas para o Hospital da Restauração (HR), também no Recife: o piloto, de 60 anos, e duas enfermeiras - e paraquedistas - de 32 e 35 anos. As duas mulheres receberam alta no meio da tarde.
O coronel Paulo Magella, comandante do terceiro Centro Integrado de Defesa e Controle do Espaço Aéreo (Cindacta III), com sede no Recife, disse que a aeronave é um Cessna 182 Skyline, um modelo equipado para lançamento de paraquedistas civis.
A Polícia Militar foi ao local no início da tarde e isolou a área. Uma equipe da Aeronáutica também foi enviada para fazer perícia, já concluída.
"A gente fez essa perícia no local do acidente, mas agora vai ser aberto um processo investigatório. Vamos juntar as informações levantadas aqui com outras para saber o que levou a essa situação catastrófica. É muito cedo, ainda é muito prematuro para a gente afirmar quais foram os fatores que levaram a essa ocorrência", disse o chefe de investigação do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), major Wellington da Silva. Ele explicou que a aeronave não tem gravador de voz e dados porque a legislação não exige e não há tempo determinado para finalizar a investigação. "Depende da complexidade do acidente", ponderou. O dono ficará responsável pela remoção do avião.
Major Wellington da Silva, do Cenipa, disse que não há
prazo
para a investigação acabar - Foto: Anna Tiago/G1
André Milano, amigo das vítimas, foi no começo da tarde ao ponto onde o acidente ocorreu para tentar recolher os pertences dos passageiros. Ele conta que estava dormindo quando foi acordado pela mãe avisando do acidente. "O que importa é que está todo mundo com vida", disse.
"Vi quando o avião saiu, umas 9h. Depois a gente viu ele voando baixinho demais e sumiu. É a primeira vez que vejo isso acontecer por aqui", disse o metalúrgico José Cavalcanti, morador da área.
Fontes: G1 PE / ASN
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