sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Aeroporto de Riberirão Preto (SP) simula acidente aéreo


Uma aeronave Embraer 120, com 23 passageiros pegou fogo antes da decolagem nesta quinta-feira (27), no Aeroporto Leite Lopes. Muita fumaça cobriu todo o avião. Em três minutos, as chamas foram controladas pela brigada de incêndio do aeroporto, logo em seguida os bombeiros começaram a trabalhar na retirada das vítimas do acidente aéreo.

O acidente, apesar dos ‘efeitos especiais’ foi apenas uma simulação do Leite Lopes para treinar funcionários e os órgãos externos para caso ocorra um acidente do tipo.


A simulação envolveu 250 pessoas entre equipes do Samu, Águia, Polícia Militar e funcionários do Daesp.

O avião teria derrapado durante a decolagem e batido uma das asas no chão, começando um incêndio. A brigada do aeroporto foi a primeira a checar no local, em três minutos, em seguida vieram os caminhões dos Bombeiros, para dar apoio.

Simulação é treinar as ações em conjunto


“A chuva ajudou bastante, porque os acidentes ocorrem com adversidade, dessa forma a gente consegue treinar nossas equipes internas e integrar os recursos externos”, afirma.

De acordo com ele, a cada três anos, em média, são feitas essas simulações externas. Já anualmente são feitos exercícios internos, em que a mobilização de recursos da cidade é menor. Segundo ele, o resultado também foi bastante positivo, porque não houve tumulto.

Durante o salvamento, o Corpo de Bombeiros fez uma triagem, colocando as pessoas separadas entre casos leves e casos graves em um ponto afastado da pista. Vítimas sem gravidade eram deixadas na lona verde e as vítimas graves na lona vermelha. Logo em seguida, o atendimento médico feito pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) entrou em ação.

Ambulância atolada


O único ponto negativo foi uma ambulância do Samu que entrou pelo local errado e acabou atolando na área de terra por causa da chuva. Foi preciso que empurrassem a ambulância para que ela conseguisse dar volta na pista e entrasse pelo local correto para prestar socorro às vítimas.

Fonte: Mariana Lucera (Jornal A Cidade) - Foto: F.L. Piton/A Cidade

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