sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Rachadura em vidro e vazamento de óleo são registrados em Boings 787 da ANA


A companhia aérea japonesa All Nippon Airways (ANA) precisou cancelar o voo de um Boeing 787 nesta sexta-feira devido a um vidro rachado na cabine do piloto durante o voo anterior, e outra aeronave do mesmo tipo e da mesma empresa registrou um vazamento de óleo, indicou a empresa.

O primeiro problema ocorreu durante o voo que partiu de Tóquio-Haneda em direção a Matsuyama (sudoeste) e que impediu que o avião partisse do último aeroporto.

O revestimento de vidro exterior do pára-brisa de cinco camadas do lado do comandante rachou durante o trajeto para Matsuyama, com 237 passageiros e nove tripulantes a bordo. Ninguém ficou ferido no incidente e a aeronave pousou sem problemas, quase no horário previsto.

As causas exatas do problema estão sendo analisadas.

Além disso, a decolagem de outro Boeing 787 da ANA, que deveria partir da província de Miyazaki, ocorreu após quase uma hora de atraso devido a um vazamento de óleo no motor esquerdo, detectado antes da partida.

Estes foram o segundo e o terceiro incidentes técnicos envolvendo o mesmo tipo de aeronave em três dias pela companhia aérea ANA. Outro Boeing 787 não pode decolar de Yamaguchi na quarta-feira devido a uma falha no sistema de freio. Ele precisou permanecer no chão até a chegada das peças de reparo necessárias.

Essas falhas também ocorrem após dois Boeing 787 Dreamliner da Japan Airlines (JAL) registrarem problemas.

Na segunda-feira, um princípio de incêndio afetou um Boeing 787 da JAL, que tinha acabado de pousar em Boston (Estados Unidos), devido ao superaquecimento de uma bateria do gerador auxiliar.

Na terça-feira, no mesmo aeroporto, outro voo de um Boing 787 da JAL foi adiado devido a um vazamento de combustível.

Nos últimos meses foram registrados uma série de problemas com esta nova aeronave, que as empresas japonesas optaram para reduzir custos operacionais.

ANA e JAL encomendaram 111 exemplares do Boeing 787. Um terço da produção foi confiada a empresas japonesas.

Fonte: AFP via G1 - Imagem: Divulgação

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