segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Ufólogos ouvem moradores de Santo Antônio do Tauá (PA)

A equipe de oito ufólogos que esteve no último sábado (30) no município de Santo Antonio do Tauá (foto ao lado), no estado do Pará, onde foram avistados dois objetos voadores ainda não identificados nos dias 25 e 26 de outubro, conseguiu novos relatos detalhados entre moradores de Tracuateua da Ponta e Vila dos Remédios.

Entre os participantes do grupo estavam o escritor Walcyr Monteiro, consultor da Revista UFO, e Daniel Rebisso, biomédico e ufólogo que já colaborou com publicações como a própria UFO, Planeta e com o DIÁRIO, entre outros. Outros seis ufólogos civis também integraram o grupo que visitou as comunidades visitadas pelos supostos UFOs.

No início da noite de sábado, os pesquisadores chegaram à localidade de Tracuateua da Ponta, onde iniciaram a “caça” aos moradores que teriam avistado os supostos OVNIs. Um dos primeiros a falar com a equipe foi o morador conhecido como “Seu Cezar”, um dos mais antigos da localidade. Cezar descreveu o objeto como uma aeronave com um foco muito forte, com luzes coloridas pouco acima e que fazia um barulho estranho. “Estavam sentados aqui na praça quando vimos um ‘avião’ com luzes muito brilhantes e fazendo um barulho esquisito. Pensamos que estava com problemas e ia cair em cima das casas. Mas ia devagar e parava. Aqui a gente sabe o que é um avião. Não poderia ser avião porque avião não voa daquele jeito”, disse o morador.

A adolescente Caroline Pantoja Dutra, de 16 anos, foi outra moradora ouvida pelos ufólogos. Ela contou a equipe sobre o objeto que ficou por cerca de cinco minutos sobrevoando a residência onde mora. “Eram umas dez horas, mais ou menos, quando eu vi um objeto fazendo um barulho muito estranho. Era redondo e afinando para trás, com um foco muito grande na frente e com luzes no lado piscando. O foco mexia de um lado para o outro com uma claridade muito grande. Clareou tudo em cima de casa. Aí rodeou, rodeou, por uns cinco minutos, e sumiu”, relatou a garota.

Medo

Um dos relatos que mais impressionaram os pesquisadores foi o de Augusto Souza, de 25 anos. Ele e mais duas pessoas estavam pescando em uma canoa próximo ao porto do rio Tauá. Por volta de 21h30, foram surpreendidos com a passagem de um “avião”. “Tinha uma luz muito forte na frente, parecia um farol de moto, mas que não dava para a gente ficar olhando. A senhora que estava comigo ficou com medo e disse: ‘O que a gente faz?’. Ela queria se jogar no rio com medo”, recorda Augusto.

Daniel Rebisso considerou positiva a visita e as conversas com os moradores. “Em quase 30 anos, desde a ‘Operação Prato’, um grupo de ufólogos de gerações diferentes não se reunia. E foi muito positivo esse trabalho. Com certeza vamos voltar aqui com mais calma”, afirmou o biomédico e escritor.

Fonte: Diário do Pará - Foto: Panoramio

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