O empresário argentino Alfonso Rey, dono oculto da empresa, já disse aos diretores no Brasil que, se a situação financeira piorar, pretende retirar do País os aviões que alugou para a MTA funcionar. O peruano Orestes Romero, que dirigia a empresa no Brasil, foi para o exterior desde o início da crise e não voltou mais.
Na semana passada, o jornal O Estado de S. Paulo revelou que a MTA perdeu na Justiça o contrato de R$ 44,9 milhões que havia ganho com uma liminar. Na verdade, ela venceu a licitação em julho, mas não entregou documentos no tempo exigido. Foi desclassificada e recorreu à Justiça, onde garantiu uma liminar.

A MTA está no centro da crise que derrubou Erenice Guerra da Casa Civil. Um filho dela, Israel, fez lobby e cobrou propina para ajudar a empresa dentro do governo. O advogado da MTA, Marcos de Carvalho Pagliaro, disse que a empresa passa por dificuldades financeiras, mas afirmou que pretende continuar operando os outros contratos vigentes com os Correios. A MTA depende desses contratos públicos e não costuma ter grande atuação no ramo privado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: Agência Estado
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