Atentados suicidas realizados em 17 de julho deste ano atingiram hotéis Marriot e Ritz-Carlton (foto) de Jacarta, capital da Indonésia
O suspeito, identificado apenas como Syahrir, chegou a trabalhar como técnico na companhia aérea estatal, disse o chefe da Polícia Nacional, Bambang Hendarso Danuri, em uma sessão diante da Assembleia Nacional indonésia. A polícia emitiu ordem de busca e captura contra Syahrir.
A documentação apreendida pela polícia indonésia em suas recentes operações antiterroristas aponta que o acusado conseguiu o emprego pouco após ter sido recrutado pelos fundamentalistas.
O objetivo de Syahrir dentro da Garuda, a maior companhia aérea indonésia e uma das quatro que têm permissão de viajar à Europa, era preparar "um grande atentado" terrorista contra o setor aéreo nacional.
O suspeito se demitiu da companhia e está foragido desde as explosões nos hotéis J.W. Marriott e Ritz-Carlton, em 17 de julho passado, que deixaram sete mortos e mais de 50 feridos.
A polícia deteve três supostos terroristas e matou a tiros outros três desde o ato terrorista, que colocou fim a quase quatro anos sem atentados de caráter islâmico na Indonésia.
Syahrir é cunhado de um militante suspeito morto a tiros pela polícia no começo deste mês em um confronto de horas com os policiais na Província Central Java, disse Danuri. Ibrohim trabalhava como florista nos dois hotéis atingidos pelos ataques por anos antes das explosões.
Após um alarme falso, a polícia continua procurando por Noordin Muhammad Top, chefe de uma facção dissidente da rede terrorista Jemaah Islamiyah, considerado cérebro dos ataques.
Fonte: Folha Online (com EFE e Associated Press) - Foto: EFE
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