Comissão recebeu representantes de companhia americana
Embora a ideia de comprar um novo avião tenha sido aparentemente abandonada pela administração gaúcha no final de janeiro por conta da repercussão negativa, a comissão criada pela governadora Yeda Crusius segue analisando a aquisição de uma aeronave para substituir o King Air B200 fabricado e adquirido em 1998.
Há cerca de 20 dias, a equipe recebeu no Palácio Piratini um representante da companhia americana Gulfstream. Pertencente ao grupo General Dynamics, a Gulfstream é uma das maiores fabricantes de jatos executivos do mundo. O enviado fez uma apresentação dos oito aviões produzidos pela empresa. O modelo mais barato, batizado de G150, com lugar para oito passageiros, custa US$ 15 milhões (R$ 34,2 milhões). Já o G650, jato mais luxuoso do portfólio, lançado no ano passado, está avaliado em US$ 65 milhões (R$ 148,2 milhões) e pode transportar até 18 passageiros. Os representantes da Gulfstream no Brasil afirmaram que não divulgam detalhes sobre negócios.
A equipe de Yeda também já recebeu informações sobre as aeronaves da brasileira Embraer, mas todos os passos são mantidos em sigilo pelo Palácio Piratini. Com cerca de 10 integrantes, o grupo é administrado pela Casa Militar e tem representantes da Casa Civil, da Brigada Militar e de três secretarias: Planejamento, Fazenda e Infraestrutura e Logística. O chefe da Casa Militar e coordenador da comissão, tenente-coronel Joel Prates Pedroso, diz que o grupo não está mais atuando, mas se nega a informar a data de encerramento dos trabalhos. O oficial também não quis fornecer detalhes sobre as visitas de fabricantes de jatos:
– Sou ex-coordenador da comissão, e não coordenador. Isso está suspenso. Encerramos essa pauta.
No governo, porém, secretários aguardam um relatório do grupo criado para colocar panos quentes na controvérsia gerada pela proposta.
No dia 14 de janeiro, Yeda havia anunciado a compra de uma aeronave, mas o projeto não foi bem recebido nem entre auxiliares. Membros do primeiro escalão alegam não haver clima político para a aquisição. Como o novo avião não está no orçamento de 2009 e não pode ser comprado por meio de suplementação de verba, o Piratini terá de elaborar um projeto a ser apreciado pela Assembleia. O texto terá de indicar a fonte para a compra. Outra opção seria incluir a proposta no orçamento de 2010. Um secretário, porém, afirma que a hipótese é pouco provável por se tratar de um ano eleitoral.
Comissão resiste à ideia de vender atual aeronave
À comissão, cabe encontrar argumentos técnicos que possam tornar a compra viável. Uma das justificativas já apresentadas pelo Estado é a despesa com a atual frota aérea. Em 2008, foi gasto R$ 1,6 milhão com a manutenção do King Air e dos helicópteros Bell e Esquilo. O governo chegou a pensar na venda do King Air como forma de baratear a compra do novo avião, mas a comissão, nos últimos debates, mostrou resistência à ideia. O turboélice deve ser mantido como alternativa de transporte para os locais que não recebem jatos. Segundo avaliação de um profissional do mercado de táxi aéreo, há apenas cerca de 15 pistas no Rio Grande do Sul com capacidade para os modelos mais comuns de jato. A avaliação final sobre as possibilidades de pouso dependerá do tipo de aparelho a ser escolhido pelo Piratini.
Fonte: Leandro Fontoura (zerohora.com.br)
Embora a ideia de comprar um novo avião tenha sido aparentemente abandonada pela administração gaúcha no final de janeiro por conta da repercussão negativa, a comissão criada pela governadora Yeda Crusius segue analisando a aquisição de uma aeronave para substituir o King Air B200 fabricado e adquirido em 1998.
Há cerca de 20 dias, a equipe recebeu no Palácio Piratini um representante da companhia americana Gulfstream. Pertencente ao grupo General Dynamics, a Gulfstream é uma das maiores fabricantes de jatos executivos do mundo. O enviado fez uma apresentação dos oito aviões produzidos pela empresa. O modelo mais barato, batizado de G150, com lugar para oito passageiros, custa US$ 15 milhões (R$ 34,2 milhões). Já o G650, jato mais luxuoso do portfólio, lançado no ano passado, está avaliado em US$ 65 milhões (R$ 148,2 milhões) e pode transportar até 18 passageiros. Os representantes da Gulfstream no Brasil afirmaram que não divulgam detalhes sobre negócios.
A equipe de Yeda também já recebeu informações sobre as aeronaves da brasileira Embraer, mas todos os passos são mantidos em sigilo pelo Palácio Piratini. Com cerca de 10 integrantes, o grupo é administrado pela Casa Militar e tem representantes da Casa Civil, da Brigada Militar e de três secretarias: Planejamento, Fazenda e Infraestrutura e Logística. O chefe da Casa Militar e coordenador da comissão, tenente-coronel Joel Prates Pedroso, diz que o grupo não está mais atuando, mas se nega a informar a data de encerramento dos trabalhos. O oficial também não quis fornecer detalhes sobre as visitas de fabricantes de jatos:
– Sou ex-coordenador da comissão, e não coordenador. Isso está suspenso. Encerramos essa pauta.
No governo, porém, secretários aguardam um relatório do grupo criado para colocar panos quentes na controvérsia gerada pela proposta.
No dia 14 de janeiro, Yeda havia anunciado a compra de uma aeronave, mas o projeto não foi bem recebido nem entre auxiliares. Membros do primeiro escalão alegam não haver clima político para a aquisição. Como o novo avião não está no orçamento de 2009 e não pode ser comprado por meio de suplementação de verba, o Piratini terá de elaborar um projeto a ser apreciado pela Assembleia. O texto terá de indicar a fonte para a compra. Outra opção seria incluir a proposta no orçamento de 2010. Um secretário, porém, afirma que a hipótese é pouco provável por se tratar de um ano eleitoral.
Comissão resiste à ideia de vender atual aeronave
À comissão, cabe encontrar argumentos técnicos que possam tornar a compra viável. Uma das justificativas já apresentadas pelo Estado é a despesa com a atual frota aérea. Em 2008, foi gasto R$ 1,6 milhão com a manutenção do King Air e dos helicópteros Bell e Esquilo. O governo chegou a pensar na venda do King Air como forma de baratear a compra do novo avião, mas a comissão, nos últimos debates, mostrou resistência à ideia. O turboélice deve ser mantido como alternativa de transporte para os locais que não recebem jatos. Segundo avaliação de um profissional do mercado de táxi aéreo, há apenas cerca de 15 pistas no Rio Grande do Sul com capacidade para os modelos mais comuns de jato. A avaliação final sobre as possibilidades de pouso dependerá do tipo de aparelho a ser escolhido pelo Piratini.
Fonte: Leandro Fontoura (zerohora.com.br)
Nenhum comentário:
Postar um comentário