A desaceleração econômica e a conseqüente queda na renda das famílias, aliadas ao fim da alta estação, serão os motivos da disputa. Outro fator adicional será a entrada em operação da Azul, que deverá fazer com que os preços caiam, em média, 30% até o fim do ano, nos mesmos trechos voados pela concorrência, segundo projeções do professor Vladimir Silva, do Instituto Cepta, consultoria especializada no setor.
O cálculo foi feito com base na comparação de valores cobrados pelas companhias entre janeiro de 2001, quando a Gol estreou no mercado, e dezembro de 2006. Mas a queda dependerá da capacidade da Azul de firmar-se no mercado e conseguir apressar a chegada de novos aviões para ampliar a malha.
A empresa chegará ao fim de janeiro com seis aviões e cinco cidades atendidas a partir de Campinas (SP). A estimativa é que levará um tempo para que a Azul consiga chegar nos 6% de participação no mercado detidos por Ocean Air e WebJet, as duas menores do mercado, mas já consolidadas.
Outro fator importante no desempenho da empresa, segundo o consultor Ruy Coutinho, da Latin Link, será a autorização para que ela possa operar em aeroportos rentáveis, como o Santos Dumont, no Rio.
- Em março, as companhias terão de se esforçar para encher seus aviões e aí vão travar uma verdadeira disputa tarifária - reforça o diretor da Multiplan Consultoria, Paulo Sampaio.
As projeções dos analistas para o setor em 2008 apontam crescimento entre 8% e 9%. Para 2009, a estimativa é de alta de 4%. Mas este indicativo precisa ser contrabalançado com o aumento da oferta pois, para atender a elevação da demanda acima de 10% nos últimos anos, as empresas procuraram ampliar suas frotas.
- Depois do carnaval, o mercado vai cair na real. Haverá uma diminuição no volume de passageiros não corporativos e mesmo as viagens bancadas pelas empresas vão cair. A tendência é de que os deslocamentos sejam substituídos por meios tecnológicos, vídeo e teleconferências - diz Ruy Coutinho.
Para Sampaio, a disputa tarifária será liderada por Gol e TAM, donas de 93% do mercado brasileiro, com mais de cem aviões cada. A grande incógnita em 2009, diz, será a Gol, que responde por 40,5% do mercado doméstico. Segundo ele, a empresa oferece um serviço de bordo "espartano" e cobra praticamente os mesmos preços da TAM.
Fonte: O Globo
O cálculo foi feito com base na comparação de valores cobrados pelas companhias entre janeiro de 2001, quando a Gol estreou no mercado, e dezembro de 2006. Mas a queda dependerá da capacidade da Azul de firmar-se no mercado e conseguir apressar a chegada de novos aviões para ampliar a malha.
A empresa chegará ao fim de janeiro com seis aviões e cinco cidades atendidas a partir de Campinas (SP). A estimativa é que levará um tempo para que a Azul consiga chegar nos 6% de participação no mercado detidos por Ocean Air e WebJet, as duas menores do mercado, mas já consolidadas.
Outro fator importante no desempenho da empresa, segundo o consultor Ruy Coutinho, da Latin Link, será a autorização para que ela possa operar em aeroportos rentáveis, como o Santos Dumont, no Rio.
- Em março, as companhias terão de se esforçar para encher seus aviões e aí vão travar uma verdadeira disputa tarifária - reforça o diretor da Multiplan Consultoria, Paulo Sampaio.
As projeções dos analistas para o setor em 2008 apontam crescimento entre 8% e 9%. Para 2009, a estimativa é de alta de 4%. Mas este indicativo precisa ser contrabalançado com o aumento da oferta pois, para atender a elevação da demanda acima de 10% nos últimos anos, as empresas procuraram ampliar suas frotas.
- Depois do carnaval, o mercado vai cair na real. Haverá uma diminuição no volume de passageiros não corporativos e mesmo as viagens bancadas pelas empresas vão cair. A tendência é de que os deslocamentos sejam substituídos por meios tecnológicos, vídeo e teleconferências - diz Ruy Coutinho.
Para Sampaio, a disputa tarifária será liderada por Gol e TAM, donas de 93% do mercado brasileiro, com mais de cem aviões cada. A grande incógnita em 2009, diz, será a Gol, que responde por 40,5% do mercado doméstico. Segundo ele, a empresa oferece um serviço de bordo "espartano" e cobra praticamente os mesmos preços da TAM.
Fonte: O Globo
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