quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Sobe para 14 número de mortos em acidente de avião no México

Subiu para 14 o número de vítimas do acidente aéreo registrado nesta terça-feira na Cidade do México, no qual morreu o ministro do Interior Juan Camilo Mouriño, informou o procurador do Distrito Federal, Miguel Ángel Mancera.

A nova vítima se chamava Pedro Sánchez, de 42 anos, e morreu nas últimas horas no hospital 20 de Noviembre da capital, disse o titular da Procuradoria Geral de Justiça do Distrito Federal (PGJDF).

Até agora, foram identificadas plenamente nove vítimas da queda do avião, número que aumentou para dez com Sánchez.

Além de Mouriño, entre os mortos estão o ex-vice-procurador de investigação em crime organizado José Luis Santiago Vasconcelos, quatro funcionários da Secretaria de Governo (Ministério do Interior) e três tripulantes da aeronave.

Na mesma entrevista coletiva, Felipe Edmundo Takahashi, diretor de perícia do Serviço Médico-Legal (Semefo), onde os corpos ainda permanecem, disse que continuam os trabalhos para identificar os quatro cadáveres restantes, aparentemente de pessoas que estão no local onde caiu o avião.

O perito descartou que exista algum indício que faça pensar que a queda não teria sido fruto de um acidente, versão defendida também pelas autoridades.

Takahashi destacou que o organismo recebeu e continua recebendo da zona do acidente outros restos humanos, pelo que "poderia haver uma (vítima) mais" entre os falecidos, algo que ainda não foi confirmado.

O acidente ocorreu em uma avenida da Cidade do México, entre as ruas de Pedregal e Ferrocarril de Cuernavaca.

Em nenhum dos corpos examinados foram encontrados até agora marcas de balas ou vestígios de ingestão de alguma droga ou bebida alcoólica, mas as autoridades ainda farão outros exames.

As causas da queda do avião no qual viajava Mouriño são ainda desconhecidas, depois que nem as gravações das conversas entre os pilotos e a torre de controle do aeroporto, nem os sinais do radar, divulgados hoje, ajudaram a esclarecer a tragédia.

Fonte: EFE

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