domingo, 23 de outubro de 2022

Hoje na História: 23 de outubro de 1911 - Pela primeira vez, o avião é usado em uma guerra

Capitão Carlo Piazza na cabine de seu Blériot XI (Foto: Aeronautica Militaire)
No dia 23 de outubro de 1911, o exército italiano executou o que é considerada a primeira operação militar da história com uma aeronave. Nesse dia, o capitão italiano Carlo Piazza voou com um Blériot XI sobre o interior de Trípoli, hoje na Líbia e na época um território otomano, em missão de reconhecimento para marcar as posições inimigas.

Nove dia depois da missão de Piazza, em 1 de novembro, a Itália realizou o primeiro bombardeiro aéreo. O militar responsável pela proeza foi o tenente Giolio Gavotti, que lançou pequenas bombas manualmente sobre tropas otomanas em Trípoli, a partir de um Etrich Taube, avião fabricado na Alemanha – e também o primeiro avião militar alemão.

As bombas lançadas pelos bombardeiros italianos pesavam cerca de 1,5 kg. No Taube, era possível carregar quatro desses artefatos, com explosivos compostos de dinamite. O ataque era como o de uma granada de mão: o piloto puxava um pino (geralmente com a boca) e lançava a bomba em baixa altitude com uma mão para fora do avião, enquanto a outra permanecia no manche.

O monoplano Taube de construção alemã como aquele pilotado pelo tenente Gavotti sobre a Líbia
O Taube, que em alemão significa “Pomba”, era um pouco maior que o Blériot XI e também mais potente, com motor de 85 hp. Já o tecido que revestia a fuselagem era tão fino que o avião praticamente ficava invisível no céu quando voava a mais de 400 metros de altitude, fator que também o tornava uma plataforma ideal para operações de reconhecimento.

Após as primeiras experiências, o exército italiano continuou com os voos de reconhecimento e bombardeiro contra o Império Otomano, cujos combates ficaram concentrados na região costeira da Líbia. Invariavelmente, os italianos também tiveram a primazia de ter o primeiro avião abatido da história. Em 1912, soldados otomanos derrubaram um Taube a tiros de fuzil. Foi o único abate no conflito.

Os danos causados pelos aviões italianos contra as forças otomanas são desconhecidos, mas levam a crer que foram positivos. Em 18 de outubro de 1912, o conflito foi encerrado e a Itália incorporou o território da Líbia ao seu reino. Cerca de 12.000 militares e civis das duas nações morreram durante o conflito – a Líbia se tornou independente da Itália somente em 1952.

Fontes: airway.com.br / thisdayinaviation.com / wearethemighty.com

23 de Outubro: Dia do Aviador e da Força Aérea Brasileira


A data celebra os profissionais que pilotam aviões, sejam eles comerciais, de transporte ou privados. As pessoas que, assim como Santos Dumont, o "pai da aviação", se arriscam nos céus e levam os passageiros aos seus destinos em uma das invenções mais maravilhosas do século XX.

Origem do Dia do Aviador

No dia 23 de Outubro de 1906, o brasileiro Alberto Santos Dumont, torna-se o primeiro ser humano a voar! A bordo do 14-Bis, sua criação, Dumont faz um voo no Campo Bagatelle, na França, que ficaria registrado como o inicio de uma grande revolução nos meios de transporte na Terra: o avião.

A Lei nº 218, de 4 de Julho de 1936, decreta o dia 23 de Outubro como Dia do Aviador no Brasil, em homenagem ao primeiro voo feito na história e graças a um brasileiro!

O Decreto de Lei nº 11.262, publicado no Diário Oficial da União, decretou que 2006 seria o Ano Nacional Santos Dumont, o Pai da Aviação (em homenagem ao centenário do primeiro voo de Dumont).

No dia 23 de Outubro também se comemora o Dia da Força Aérea Brasileira.

Homenagem ao Dia do Aviador

"Existe piloto que não é aviador.

Existe médico que não é doutor.

Existe gente que não gosta de avião.

Mas qualquer um pode ter essa paixão.

Aviador, é quem ama a aviação.

Aviação é paixão"

Fonte: Portal FAB

Jovem piloto cubano rouba antigo avião Antonov, voa baixo e foge para os EUA


O nome do aviador é Rubén Martínez, de 29 anos, que trabalha para a Empresa Cubana de Servicios Aéreos (ENSA). Ele estava escalado para realizar um voo cargueiro de Havana para a cidade de Sancti Spíritus, na parte central da ilha, mas acabou desviando a rota.

Com o biplano Antonov An-2 de matrícula CU-1885, ele voou baixo, rente à água, para evitar os radares e, chegando aos EUA, foi visto por pescadores que gravaram um vídeo do seu voo em baixa altura.

Após um rápido sobrevoo, ele conseguiu finalmente pousar no Aeroporto de Dade-Collier, bastante isolado e que foi construído na década de 1970 para ser uma alternativa ao Aeroporto Internacional de Miami, focando na operação de jatos supersônicos que seriam construídos pela Boeing.

Como o projeto da Boeing não foi para frente e a demanda não justificou um novo aeroporto, o aeroporto ficou abandonado, sendo usado apenas para as companhias aéreas na época para treinamento com grandes jatos, hoje nem tão necessário, dado o advento, dos simuladores.


Ainda assim o Aeroporto é uma ótima opção para aviadores em fase inicial de treinamento, por ter uma longa pista e estar fora do tráfego conturbado de Miami. Por isso, ele parece ter sido uma escolha lógica para Rubén, que não queria causar confusão.

Ao pousar no aeroporto nos Everglades, ele foi recebido por autoridades americanas e levado para dar explicações, vindo a afirmar que estaria fugindo do regime de Cuba. Agora, ele poderá pedir um visto de asilo nos EUA, que não concede mais Green Card automaticamente para cubanos que chegam no país desde o final da era Obama.

Juiz dos EUA decide que passageiros em acidentes com Boeings 737 MAX são 'vítimas de crimes'

Essa designação determinará quais soluções devem ser adotadas. Dois acidentes envolvendo esse modelo de avião, um em 2018 e outro em 2019, deixaram 346 mortos.

Três aviões Boeing 737 Max são vistos do alto, estacionados no tarmac da fábrica da
marca em Renton, Washington (EUA) (Foto: Lindsey Wasson/Reuters)
Um juiz no Estado norte-americano do Texas decidiu nesta sexta-feira (21) que as pessoas que morreram em dois acidentes com aviões 737 MAX da Boeing são legalmente consideradas "vítimas de crimes", uma designação que determinará quais soluções devem ser adotadas.

O 737 MAX foi suspenso em março de 2019 após a queda do voo 302 da Ethiopian Airlines, perto de Addis Abeba, que matou todos os 157 a bordo. Em outubro de 2018, um Lion Air 737 MAX caiu na Indonésia, matando todos as 189 pessoas no avião.

Em dezembro do ano passado, parentes de algumas vítimas dos acidentes disseram que o Departamento de Justiça dos EUA violou seus direitos legais quando firmou um acordo de acusação em janeiro de 2021 com a fabricante de aviões por dois acidentes que mataram no total 346 pessoas.

As famílias argumentaram que o governo "mentiu e violou seus direitos por meio de um processo secreto" e pediram ao juiz distrital Reed O'Connor para rescindir a imunidade da Boeing nos processos criminais - que fazia parte do acordo de 2,5 bilhões de dólares - e ordenar que a fabricante de aviões fosse acusada criminalmente e implicada publicamente.

O'Connor decidiu na sexta-feira que "em suma, se não fosse a conspiração criminosa da Boeing para fraudar (a Agência Federal de Aviação dos EUA), 346 pessoas não teriam perdido a vida nos acidentes".

Paul Cassell, advogado das famílias, disse que a decisão "é uma tremenda vitória" e "prepara o cenário para uma audiência crucial, onde apresentaremos soluções propostas que permitirão que processos criminais responsabilizem a Boeing".

A Boeing não comentou o assunto imediatamente.

Via David Shepardson (Reuters) / g1

Passageiros ficam feridos após avião passar por forte turbulência


Passageiros do Airbus A330, que decolou de Madri (Espanha) na noite de terça-feira (18) e tinha como destino Buenos Aires (Argentina), ficaram feridos após a aeronave ser atingida por uma forte turbulência. As informações são do The Sun.

A companhia Aerolíneas Argentina informou que o avião foi sacudido por um violento abalo na costa do Brasil. Por conta disso malas, pertences, bandejas, dentre outros objetos, foram arremessados pela cabine. Diversos passageiros ficaram feridos. Uma, inclusive, quebrou o nariz ao bater no teto da aeronave.

“Estávamos voando havia cerca de sete horas e quase todos dormiam, porque naquela hora eram quase três da manhã na Espanha. O avião começou a se mover muito e eu disse aos meus colegas: ‘Quanta turbulência, apertem os cintos!’”, disse o passageiro Adrian Torres, em entrevista ao jornal El País.

“Enquanto eu procurava meu cinto de segurança, o avião encontrou uma turbulência severa”, completou.

Após o ocorrido, a Aerolíneas Argentina informou que três passageiros foram hospitalizados e nove sofreram ferimentos leves. Já o avião não teve danos significativos em sua estrutura.

Via IstoÉ - Imagem: Reprodução

Passageiro defeca a bordo de avião, ataca outros passageiros e espalha fezes pela aeronave

Cena surreal aconteceu durante o embarque de um voo da British Airways de Londres para Lagos, na Nigéria.

Incidente mal cheiroso teria acontecido no último dia 7 de outubro (Foto: Getty Images)
Os passageiros e tripulantes de um avião Boeing 777-300 da British Airways que estava estacionado no aeroporto de Heathrow, em Londres, antes de levantar voo com destino a Lagos, na Nigéria, no último dia 7 de outubro, passaram por uma situação surreal: um dos passageiros teria defecado no chão do avião, espalhado as fezes pelo interior da aeronave e atacado outros passageiros.

Segundo o jornal britânico The Sun, a notícia viralizou quando uma cópia do que seria o registro de manutenção do avião vazou nas redes sociais.

Tudo teria acontecido ainda durante o embarque. Trechos do diário de bordo dão uma ideia da situação de total caos que se passou dentro da aeronave: “Durante o embarque, o passageiro foi despido da cintura para baixo e defecou no piso traseiro da cozinha. Ele se sentou e se esfregou no chão da cozinha e nos tapetes do corredor”.

O relato segue: "Ele sentou em seu próprio excremento e começou a correr pelo corredor… Ele esfregou nos braços, das mãos aos cotovelos com matéria fecal e correu agressivamente para outros passageiros, sacudindo os dejetos ao redor e pela porta 4, sobre os assentos enquanto avançava. As cortinas e tapetes foram contaminados. Muito importante que uma profunda limpeza higiênica de risco biológico seja realizada e devidamente supervisionada e assinada".

A British Airways não confirmou o incidente, mas pediu desculpas pelo atraso do voo e disse que providenciou uma aeronave alternativa para o prosseguimento da viagem.

Via Costa Norte (Com informações do site Aeroin)

Avião Boeing 747 tem voo desviado e fica preso dois dias por falta de oxigênio

Um Boeing 747-400 da Lufthansa acabou ficando preso numa cidade após ter que desviar o voo por emergência médica. A espera, no entanto, foi além do imaginado.

(Foto por Marvin Mutz)
Tudo começou quando, na metade do voo LH-754, de Frankfurt para Bangalore, na Índia, uma emergência médica acometeu um passageiro, que precisou ser atendido por médicos imediatamente. Isso ensejou a tripulação a procurar o local mais adequado e próximo para pousar a aeronave, sendo Istambul o lugar escolhido.

Após o pouso e com o passageiro já fora da aeronave e sendo atendido, a expectativa era de que o Jumbo decolasse novamente para a Índia, mas isso não aconteceu.

A emergência médica acabou causando maiores transtornos porque o passageiro que passou mal precisou usar o oxigênio de emergência na aeronave, que está ali exatamente para fins de socorro – embora não esteja relacionado ao oxigênio das máscaras que caem em caso de despressurização ou fumaça, por exemplo.

Para o voo seguir, era necessário repor este oxigênio em cilindros, algo que não é fácil de achar em última hora num país onde a Lufthansa não planejava parar o avião. Após muito tempo, o oxigênio não chegou a tripulação regulamentou, ou seja, ficou mais tempo em serviço que o permitido. Sem tripulantes, os passageiros tiveram que desembarcar, e começou uma verdadeira epopeia para acomodar a todos em hotéis.

Apenas dois dias depois e 34 horas após terem chegado em Istambul, o voo partiu para Bangalore. Não está claro o porquê da demora tão longa, já que esse prazo de 34 horas era mais que suficiente para a tripulação descansar ou ser reposta por outra vinda da Alemanha.


Segundo o site One Mile At a Time, os passageiros acusaram a empresa aérea de descaso, só porque eram indianos e que isso não aconteceria num voo a um país mais desenvolvido. Tal hipótese soa rocambolesca já que todos foram acomodados e também considerando um momento em que as empresas ainda têm enfrentado problemas de pessoal e greves.

A Lufthansa se limitou a dizer que “demorou mais tempo que o planejado para conseguir os cilindros de oxigênio“, que “lamenta o episódio”, e afirma que “tentou minimizar ao máximo os impactos para os passageiros”.

Boeing da Turkish Airlines é desviado para Irlanda. Passageiro é declarado morto

Um passageiro foi declarado morto por médicos quando a aeronave pousou na Irlanda.


O voo TK801 da Turkish Airlines estava viajando de Istambul, na Turquia, para Bogotá, Colômbia na época e tinha cerca de quatro horas de viagem quando a tripulação declarou uma emergência médica.

O jato Boeing 787-900 Dreamliner estava ao sul de Cork quando a tripulação fez contato com os controladores de tráfego aéreo. A tripulação emitiu uma emergência médica.

A aeronave teve que despejar combustível para garantir um pouso dentro dos limites de peso e foi atendida no terminal pelas autoridades aeroportuárias e paramédicos.

No entanto, o homem foi declarado morto logo após o pouso do voo. Havia 282 passageiros e tripulantes a bordo.

Via Airlive

Pilotos de Airbus A320 pousam e descobrem uma ave presa no nariz do avião

Airbus A320 semelhante ao envolvido (Imagem: Alec Wilson, CC BY-SA 2.0, via Flickr)
Um incidente de colisão com pássaros (bird strike) foi registrado nesta semana, quando os pilotos iniciavam a decolagem a bordo de um Airbus A320. O fato chamou a atenção pelo animal ficar preso no nariz da aeronave durante o voo.

Na quinta-feira (20), a aeronave registrada com a matrícula N216NV, da companhia aérea Allegiant Air, deveria cumprir o voo G4-531 de Fort Lauderdale para Concord, nos Estados Unidos. Conforme relata o The Aviation Herald, os pilotos haviam decolado pela pista 28R do Aeroporto Internacional de Fort Lauderdale-Hollywood e, durante a subida, um pássaro atingiu a frente do jato.

Sem indicações anormais, a tripulação continuou a subir o A320 até 17 mil pés (cerca de 5,18 km) de altitude. Neste ponto, os pilotos interromperam a subida e decidiram realizar um desvio para o Aeroporto Internacional de Orlando-Sanford. Não ficou claro no relato se alguma indicação estava anormal, mas presume-se que algum gatilho levou os pilotos a decidirem pelo pouso não programado.

A aeronave pousou com segurança na pista 27R de Orlando, cerca de 40 minutos após a partida. O jato permaneceu no solo por quase seis horas, e posteriormente decolou novamente para Concord, chegando ao destino com cerca de 5,5 horas de atraso.

Abaixo é possível ver a ave grudada no radome (cobertura do nariz), que ficou parcialmente amassado. O animal foi descoberto apenas após o pouso. Até então, os pilotos não sabiam que ela continuava presa ao nariz.

(Imagem via The Aviation Herald)
Colisões com pássaros são ocorrências relativamente comuns e dificilmente representam riscos para a segurança do voo. Apesar de parecer grave, o radome é apenas uma proteção de material não metálico, geralmente um compósito flexível, que pode ser facilmente deformado ao receber impactos.

Avião da RwandAir sai da pista ao pousar em Kamembe, em Ruanda


O avião de Havilland Canada DHC-8-402Q Dash 8, prefixo 9XR-WM, da Rwandair Express, que realizava o voo WB601 entre o Aeroporto Internacional de Kigali e o Aeroporto Kamembe, ambos em Ruanda, saiu da pista 20 (1453 metros de comprimento) logo após a aterrissagem, neste sábado (22).

A aeronave parou na grama depois do final da pista. A causa do incidente ainda não foi divulgada, apenas os funcionários da RwandAir e os passageiros do avião não ficaram feridos.


A empresa alertou seus clientes “sobre as possíveis mudanças em seus planos de viagem como resultado deste acidente.

O último incidente desse tipo na RwandAir foi em abril de 2022, quando o avião derrapou no aeroporto de Entebbe ao tentar pousar, fazendo com que ele parasse na grama ao lado da pista.

Via kigalisight.rw e ASN

Informação falsa de “quase acidente” no aeroporto de Viracopos é difundida pelo whatsapp


Uma informação falsa muito grave tem sido difundida amplamente por grupos de whatsapp na sexta-feira, 21 de outubro, a respeito de um “quase acidente” no Aeroporto Internacional de Viracopos (VCP), em Campinas (SP).

Conforme as mensagens sendo compartilhadas, a afirmação é a seguinte:

“Quase acidente em vcp. O cargolux ia pousar más o vento mudou e a torre inverteu a pista pro DHL subir. O 747 arremeteu a uns 500 metros de altura e passou por cima do DHL. Eles iam bater de frente. Arremetida na pista 15. Eu acho que a pista tinha mudado, e Cargo Lux não tinha a informação, e tinha DHL pronto na cabeceira.um possível acidente.“

Uma imagem que acompanha a mensagem mostra a trajetória do Boeing 747-8F de matrícula LX-VCF, da companhia aérea europeia Cargolux, mostrando que o jato de fato arremeteu quando pousava pela cabeceira 15 de Viracopos por volta das 05h00 da madrugada.

A chegada do Boeing 747 em Viracopos (Imagem: RadarBox)
É lamentável que alguém tenha publicado uma informação da natureza tão grave sem ao menos buscar mais detalhes. E a atitude de outras pessoas, em compartilhar a mensagem sem alguma confirmação, também é tão lamentável quando a atitude inicial.

O Boeing 747-8F LX-VCF
O Boeing 767-300F C-GAAJ
Uma rápida verificação através das plataformas de rastreamento online de voos mostra que os aviões nunca estiveram próximos de qualquer situação de acidente, e nem mesmo de incidente.

A imagem a seguir, da plataforma FlightRadar24, mostra o momento exato em que o Boeing 747 tocava a pista antes de abortar o procedimento e arremeter.

(Imagem: FlightRadar24)
Como visto na imagem acima, o Boeing 767 de matrícula C-GAAJ, que pertence à CargoJet, mas opera nas cores da DHL, estava na taxiway em frente ao terminal de cargas do aeroporto, e não na pista.

Além disso, uma verificação na gravação da câmera ao vivo do canal Golf Oscar Romeo, que mostra, 24 horas por dia, o movimento do Aeroporto de Viracopos, revela que o avião com a pintura da DHL entrou na pista minutos depois da arremetida do avião da Cargolux.

As duas imagens a seguir, e o vídeo ao final desta matéria, mostram as cenas captadas pela câmera. Note no canto superior direito os horários em que ocorreram.

O Boeing 747 arremetendo, às 04h53 (Imagem: canal Golf Oscar Romeo)
O Boeing 767 entrando na pista, às 04h55 (Imagem: canal Golf Oscar Romeo)
Após os momentos vistos na imagem acima, o Boeing 767 efetuou sua decolagem pela cabeceira 33 às 05h00 da madrugada, e o Boeing 747 pousou pela cabeceira 33 às 05h10.

O player a seguir mostra a arremetida do Boeing 747 na gravação da câmera ao vivo no aeroporto de Viracopos:


sábado, 22 de outubro de 2022

'Ele é um cachorro viajante': conheça a história do vira-lata caramelo fujão que fez parar uma pista de avião

Beethoven escapou da caixa onde era transportado pela Latam e saiu pelas ruas de São Paulo; ontem ele chegou a seu destino, sentado na poltrona e junto da tutora.

Beethoven (Foto: Divulgação/Valquíria Lopes)
No início da tarde do dia 20, um passageiro sentado - às vezes deitado - em uma poltrona de um avião da Latam, rumo a Florianópolis, chamava atenção na primeira fila. Era famoso, todos os funcionários do aeroporto pareciam conhecê-lo, e era então mimado pelos tripulantes do voo. 

Não era músico apesar do nome, nem influencer digital ou ator de folhetim, mas Beethoven, um vira-lata caramelo de quase dez anos e cerca de 14kg que ganhou notoriedade após a proeza de fugir, na última quarta-feira, da caixa onde era transportado pela companhia aérea e do aeroporto de Congonhas (SP). 

Por conta do incidente, uma pista do aeroporto teve suas operações paralisadas por seis horas. E dezenas de pessoas, além de um cão-farejador, foram mobilizados horas a fio em sua busca pela grande São Paulo.

Beethoven, já no aconchego de sua poltrona no avião (Foto: Arquivo pessoal / Valquíria Lopes)
Ali naquela poltrona, ao lado de sua tutora, a terapeuta de constelação familiar Valquíria Lopes, Beethoven ganhou afagos na cabeça enroscado a um cobertor, enquanto concluía a viagem interrompida no dia anterior. Ele seguia de Cuiabá (MT) para Florianópolis (SC), em sua sétima mudança de lar. Mas era a primeira vez que a mudança exigia uma viagem de avião.

- Ele é meu companheirinho, sempre esteve comigo. Minha mãe o pegou com uns dois meses, era bem pequenininho, tinha acabado de desmamar. Mas ele me adotou, era eu quem cuidava, dava vacina, remédios... Virou meu xodózinho. Quando saí da casa da minha mãe e fui morar sozinha, levei. Casei, levei. Separei, levei. Uma vez viajei com ele 300km de carro, saindo de Cuiabá. Ele é um cachorro viajante. Não deixo Beethoven - conta Valquíria.

Beethoven e Valquíria Lopes (Foto: Arquivo pessoal/Valquíria Lopes)
A terapeuta conta que faz 95% de seu trabalho virtualmente, com atendimentos online. E ele sempre do lado. Já houve ocasião dela trabalhar fora de casa e deixar o zoom ligado, para conversar com Beethoven e ele não se sentir sozinho. 

Valquíria ainda lembra de falar para um namorado que teve, quando ele a convidava para dormir na casa dele, que só iria se pudesse levar Beethoven junto.

- Esse namorado tinha um pitbull, que dormia lá fora. O Beethoven ficava dentro de casa - diverte-se.

Beethoven, o guerreiro


Na quarta-feira, Beethoven chegou a fazer a primeira parte da viagem, de Cuiabá a Congonhas. Foi na conexão, de onde partiria para Florianópolis, por volta das 13h30, que rompeu o lacre da caixa que o transportava, fugiu para o pátio e depois para as ruas. Beethoven ficou por volta de 8 horas sozinho, perdido.

- Nem cheguei a conhecer todos os funcionários que participaram das buscas, foram muitos. Cheguei a ver as imagens gravadas pelas câmeras do aeroporto. Em uma delas, aparece um homem que coloca a caixa no chão e se afasta. Em menos de um minuto ele fugiu e saiu correndo pelo pátio. Ele já tinha comido o comedouro, as duas travas... Isso não aconteceu em um minuto. Não houve o cuidado de colocá-lo em um local seguro, o cara nem olhou, estava tudo estraçalhado lá dentro, cheio de sangue na caixa, e ninguém reparou. Eu não faria isto (contratar o serviço de transporte de pet) de novo em hipótese alguma - diz Valquíria, que se emociona ao lembrar de quando reviu o amigo, após ele ser localizado em uma barbearia do entorno bebendo água de um pote.


- Ele me lambeu toda, me mordeu a bochecha, estava tremendo, tadinho - conta.

Não foi a primeiro sufoco vencido por Beethoven. Fruto de uma "festinha particular" de cachorros de um canil ade uma amiga da mãe de Valquíria, que estavam divididos por raça mas uma noite se soltaram e cruzaram, Beethoven já venceu a parvovirose, a cinomose e a doença do carrapato.

- Tínhamos três cachorros. Os outros morreram, só Beethoven sobreviveu. Ele é um guerreirinho - diz Valquíria, com Beethoven ao lado dormindo na cama desde que chegaram à nova casa, quase seis horas antes.

Sessão de Sábado: Filme "O Desaparecimento do Voo 412" (dublado)



Suspense e mistério no espaço. Um oficial da Força Aérea americana procura descobrir porque dois jatos desapareceram quando perseguiam um OVNI (Objeto Voador Não Identificado). Glenn Ford é o oficial incumbido da tarefa.

(EUA, 1974, Dublado)

Aconteceu em 22 de outubro de 2005: Queda do voo 210 da Bellview Airlines mata 117 pessoas na Nigéria

Foto: Joe G. Walker (JetPhotos.net)
Em 22 de outubro de 2005, o voo 210 da Bellview Airlines, era um voo doméstico de passageiros a ser realizado pelo Boeing 737-2L9, prefixo 5N-BFN, partindo do Aeroporto Internacional Murtala Muhammed, em Lagos, na Nigéria, em direção ao Aeroporto Internacional de Abuja, também na Nigéria.

O avião transportava 6 tripulantes e 111 passageiros, a maioria dos quais pensava-se que eram nigerianos. Havia também pelo menos 10 ganenses, 2 britânicos, um alemão, um sul-africano, um malinês e um cidadão americano. Um passageiro notável foi Sheick Oumar Diarra , um general do Mali e secretário executivo adjunto da CEDEAO (Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental).

A tripulação da cabine consistia no capitão Imasuen Lambert, no primeiro oficial Eshun Ernest e no engenheiro de voo Sanni Steve.

A Bellview Airlines era uma companhia privada nigeriana, que opera rotas pela África ocidental, usando principalmente Boeings 737. A empresa era uma das preferidas de estrangeiros e da classe alta da Nigéria, onde as estatísticas de acidentes aéreos estão entre as piores do mundo. Em outubro de 2009, a Bellview Airlines suspendeu todas as suas operações após a suspensão de seus serviços de Heathrow, em Londres. 

O voo e o acidente

O voo 210 foi liberado para decolar do Aeroporto Murtala Muhammed às 19h28m50s UTC, operando sob as regras de voo por instrumentos (IFR). Após a decolagem, quando a aeronave entrou em uma curva à direita às 19h31m52s, e o controlador da torre aconselhou a tripulação a entrar em contato com o controlador de aproximação. 

Às 19h32m22s, o voo fez seu primeiro contato com o controle de aproximação, informando: "Aproximação, Bellview 210 está com você em uma curva à direita saindo de 1600 (pés)." 

O controlador respondeu: "Reporte novamente passando um três zero." Às 19h32m35s, a tripulação confirmou esta comunicação e foi a última transmissão do voo. Às 19h43m46s, o controlador tentou entrar em contato com o voo, mas não teve sucesso. 

A aeronave caiu em uma área de terreno plano localizada a 14 quilômetros (8,7 mi; 7,6 milhas náuticas) ao norte do aeroporto, em Lisa Village, no estado de Ogun, matando todas as 117 pessoas a bordo. Entre os mortos estavam 65 adolescentes que estudavam em uma mesma escola de Abuja,

A cratera de impacto cobriu uma área de 57 pés por 54 pés e 30 pés de profundidade. Um alerta foi gerado com a Agência Nacional de Gerenciamento de Emergências para iniciar uma operação de busca e salvamento. A aeronave foi encontrada pela primeira vez na manhã de domingo por uma equipe de busca de helicópteros da polícia perto da cidade rural de Kishi, estado de Oyo, a 400 quilômetros (250 milhas; 220 milhas náuticas) de Lagos. 

Foi sugerido que 50 pessoas poderiam ter sobrevivido, mas as autoridades posteriormente retiraram declarações sobre a localização do avião e os sobreviventes depois que uma equipe de TV disse ter encontrado a aeronave perto da vila de Lisa, no estado de Ogun, cerca de 50 quilômetros (31 milhas; 27 milhas náuticas) de Lagos e transmitir imagens de corpos mutilados, pedaços retorcidos de metal e bagagens rasgadas.

Mapa apontando o aeroporto de Lagos e o local do acidente (Imagem: NAIB)

O acidente coincidiu com outra notícia que chocou o país: a morte, na Espanha, da primeira-dama da Nigéria, Stella de Obasanjo, de 60 anos. Ela chegou morta a uma clínica da cidade de Marbella, procedente do centro médico no qual havia realizado uma cirurgia plástica. Até algumas horas depois da morte da mulher do presidente Olusegun Obasanjo, as autoridades nigerianas e espanholas ainda não haviam divulgado a razão da cirurgia.

A investigação

A AIB (Agência de Investigação de Acidentes da Nigéria) não conseguiu identificar a causa do acidente, mas considerou vários fatores:

  • O treinamento do piloto em comando (PIC) do Comandante foi inadequado, e as horas de voo acumuladas do piloto nos dias anteriores ao acidente, o que era indicativo de carga de trabalho excessiva que poderia levar à fadiga. A investigação não conseguiu determinar o estado de saúde do capitão no momento do acidente.
  • A aeronave apresentava vários defeitos técnicos e não deveria ter voado para o voo do acidente ou para voos anteriores. A companhia aérea falhou em manter um regime de operação e manutenção dentro dos regulamentos e a supervisão de segurança da Autoridade de Aviação Civil dos procedimentos e operações do operador foi inadequada.

Fragmentos dos destroços da aeronave recuperados para a investigação (Foto: NAIB)

Sem a capacidade de reconstruir o voo, a investigação não foi capaz de chegar a qualquer conclusão sobre o desempenho da aeronave ou da tripulação ou o efeito do tempo no voo. O AIB não conseguiu chegar a uma conclusão sobre a causa, mas fez quatro recomendações de segurança no relatório:

  • A Autoridade de Aviação Civil da Nigéria deve melhorar a supervisão da manutenção e operações das companhias aéreas.
  • A Agência Nigeriana de Gerenciamento do Espaço Aéreo deve aumentar a cobertura do radar para melhorar os serviços de tráfego aéreo e auxiliar nas operações de busca e salvamento.
  • Bellview deve melhorar seus procedimentos de manutenção e autorizações.
  • A Bellview deve revisar seu regime de controle de segurança e qualidade.

Por Jorge Tadeu (com ASN, Wikipedia, BBC, AFP e baaa-acro.com)

Aconteceu em 22 de outubro de 1958: Colisão aérea entre o voo 142 da British European Airways e um caça F-86E Sabre da Força Aérea Italiana


Em 22 de outubro de 1958, o Vickers 701C Viscount, prefixo G-ANHC, da British European Airways, batizado como "Sir Leopold McClintock" (foto acima), realizava o voo 142 (indicativo Beeline 142) entre o aeroporto de Heathrow, em Londres, na Inglaterra, e o aeroporto de Nápoles, na Itália.

O voo 142, levando a bordo 26 passageiros e cinco tripulantes, estava voando na Airway Amber 1, quando informou estar sobre Ostia a 23.500 pés às 11h44, informando que continuaria para Ponza, estimando sua chegada neste ponto às 11h57.

Às 10h45, uma formação de quatro jatos North American F-86E Sabre da Força Aérea Italiana havia decolado da Base Aérea de Pratica di Mare em um exercício de treinamento tático em grupo na Pratica CTR (a oeste da Amber 1), que era proibida para aeronaves civis. 

Um North American F-86E Sabre da Força Aérea Italiana
A formação estava 5 km a leste de Anzio em um rumo de 310 graus realizando uma manobra de ataque reverso que consistia em um mergulho inicial, seguido por uma subida à direita e um mergulho íngreme com recuperação final para vôo nivelado.

Às 11h50, estando a leste de Nettuno, voando a 23.500 pés em direção a Nápoles, o Vickers 701C Viscount colidiu com um dos F-86 Sabre da Força Aérea da Itália.

Ambas as aeronaves caíram sobre Anzio, na Itália, com a perda de todas as 31 vidas a bordo do Viscount. O piloto do F-86, Capitão Giovanni Savorelli, se ejetou e sobreviveu.


O F-86E envolvido na colisão era a aeronave líder de um esquadrão de quatro caças em um exercício de treinamento tático quando atingiu o Viscount. 


O acidente foi atribuído a "um ato de Deus", uma vez que nenhum dos pilotos viu a outra aeronave antes da colisão. Uma das causas que contribuíram para o acidente foi o desvio do Visconde da via aérea que o colocou em uma área proibida reservada para atividades militares. 7 membros do conselho consideram supor que o desvio do Visconde foi o resultado de um erro de navegação por parte de sua tripulação. Aqui, o Relatório Final do acidente.


Por Jorge Tadeu (com Wikipedia, ASN e baaa-acro)

Saiba mais: 22 de Outubro é Dia do Paraquedista

Você sabe como surgiu o dia do Paraquedista? Confira!

No dia 22 de outubro é comemorado o Dia do Paraquedista em homenagem ao primeiro paraquedista de todos. Confira tudo sobre esta data.

O primeiro salto de paraquedas bem sucedido em 1797, em Paris realizado pelo francês
e engenheiro André-Jacques Garnerin que saltou a uma altura de 1000 metros
A data homenageia uma das invenções mais interessantes do século XVIII, o paraquedas, quando em 1797 o engenheiro André Jacques Garnerin baseando-se em um modelo aerodinâmico de Da Vinci, saltou de um equipamento parecido com um guarda-chuva e imortalizou-se como o primeiro ser humano a pular de paraquedas.

Mas, o equipamento só foi aperfeiçoado no século XIX. O salto com paraquedas, feito a partir de um avião, só aconteceu em 1912, sendo uma iniciativa do capitão do exército norte-americano Alverty Berry. Foi ali que nasceu um elo entre as Forças Armadas e o paraquedismo, ligação essa que você já deve ter percebido, dura até os dias de hoje.

O paraquedista militar usa o salto como meio estratégico de acessar determinados terrenos. Ele carrega muitos equipamentos necessários para esse tipo de ação, portanto é um salto mais difícil que os saltos de recreação.

Quem são eles?


Os paraquedistas são atletas que saltam por recreação ou a nível profissional, seja como, militares ou civis, nos casos dos atletas patrocinados que disputam campeonatos, instrutores de salto duplo, ou treinadores de atletas de recreação.

Paraquedismo por diversão: Sanner Moraes em salto de paraquedas junto ao seu amigo,
na cidade de Piracicaba - SP
A vontade de voar sempre pertenceu aos homens, desde o "Sonho de Ícaro", e com o advento do paraquedas, muitas modalidades que causam sensações diferentes de voo, foram surgindo, como Free Fly - com voos verticais, em pé ou de cabeça para baixo, e o wingsuit, a "roupa de morcego" que aproxima o praticante da sensação de voar como pássaro.

O paraquedista de profissão atua tanto em cursos para formação de novos atletas, no treinamento para evolução dos atletas de diversas modalidades, e também levando passageiros que não são atletas e que desejam sentir a experiência em saltos duplos
Uma observação interessante é que, ao contrário do que muita gente pensa, os paraquedistas têm medo sim, mas encontram prazer nessa adrenalina causada pela atividade.

O esporte vem evoluindo e, com o aumento da segurança, houve também o aumento do número de praticantes, que começa sempre através de uma escola.

Alguns famosos como Tom Cruise, Michael Schumacher e Caio Castro também são paraquedistas

Como começar?


Os profissionais do paraquedismo também atuam na formação de novos atletas,
em cursos como o AFF) Accelerated Freefall
Para iniciar no paraquedismo, é necessário que o aluno cumpra todas as exigências e tenha aprovação em um curso iniciante com 7 módulos, que contempla o curso teóricos e os saltos com os instrutores.

Após a aprovação, o aluno passa por um período de maturação onde já pode saltar sozinho até acumular 25 saltos. Depois disso, ele é reavaliado em um salto de mudança de categoria e, a partir de então, pode ser considerado um atleta.

Confira nosso Vídeo que explica com detalhes como fazer para se tornar um paraquedista.


Por Sanner Moraes e Jullie Sammur (On Adventure)

Avião que transportava magnata da academia McFit desaparece

Destroços, que se acredita serem de um avião que transportava passageiros da Alemanha, foram encontrados na costa da Costa Rica. O voo, supostamente levando o empresário alemão Rainer Schaller, partiu do México.


A mídia costarriquenha informou no sábado que destroços foram encontrados depois que um turboélice bimotor que transportava cinco cidadãos alemães desapareceu na costa do país.

O pequeno avião desapareceu a caminho do México para um aeroporto no leste do país.


A porta-voz da McFit, Jeanine Minaty, disse que o fundador e CEO da empresa de fitness, Rainer Schaller , estava no avião, informou o jornal alemão Bild . Sua parceira Christiane Schikorsky também estava a bordo, junto com seus filhos, disse o Bild. Outro homem também estaria com a família. "Não sabemos mais no momento", disse Minaty.


McFit é a maior rede de fitness da Alemanha, com mais de 200 estúdios de ginástica só na Alemanha, além de centros na Áustria, Itália, Polônia e Espanha. Tem mais de 1,4 milhão de membros.

O avião, o Piaggio P.180 Avanti, prefixo D-IRSG (foto abaixo), desapareceu na noite de sexta-feira a cerca de 33 quilômetros da costa a caminho do aeroporto de Limon, uma cidade portuária na costa caribenha da Costa Rica. A aeronave decolou de Palenque, uma cidade popular entre os turistas por suas ruínas arqueológicas, duas horas e 41 minutos antes de perder a comunicação com a torre de controle perto de Limon.


As buscas foram suspensas durante a noite devido ao mau tempo, disse o ministro da Segurança Pública da Costa Rica, Jorge Torres.

Schaller era o proprietário da empresa organizadora do festival de música eletrônica Love Parade , no qual 21 pessoas morreram em uma debandada em 2010 na cidade alemã de Duisburg. Após esse evento, Schaller anunciou que o festival seria cancelado permanentemente.

Via crhoy.com, ASN, AFP e EFE

Uma breve história da indústria de aviação italiana

A Itália testemunhou o início de um novo capítulo na história esta semana, após o primeiro voo da ITA Airways. Este evento foi o mais recente de uma série de reviravoltas que o mercado de viagens aéreas do país passou ao longo do último século. Com esta última jogada, vamos dar uma breve olhada na história da aviação italiana.

O MD-11 foi um grande contribuinte para o crescimento da aviação italiana,
abrindo novas rotas para países como Hong Kong (Foto: Getty Images)

Início lento


Ao contrário de várias nações europeias, a Itália atrasou-se para a festa da aviação comercial. Ela estava envolvida em projetos militares, mas inicialmente não deu o salto no setor civil até a década de 1920.

A primeira operação de aviação moderna fundada pelo governo foi a Aero Expresso Italiana (AEI), criada em 12 de dezembro de 1923. Mesmo assim, seriam necessários três anos para que essa empresa oferecesse voos. A companhia aérea foi logo seguida pela Società Area Avio Linee Italiane (ALI), Società Italiana Servizi Aerei (SISA), a Società Area Navigazione Aerea (SANA) e a Società Area Mediterranea (SAM) como membros da comunidade de aviação italiana.

A Comissão do Centenário de Voo dos EUA compartilha que a ALI era a única empresa de aviação italiana que não era apoiada pelo Estado. Foi apoiado pela potência do veículo, a Fiat. Seriam SISA, SANA e SAM que dominariam a maior parte do mercado, transportando aproximadamente 10.000 passageiros por ano na virada da década de 1930.

A Società Area Avio Linee Italiane voou aeronaves como o três motores Fiat G.212CP
(Foto: Paolobon140 via Wikimedia Commons)

Mudança de ritmo


Este foi um número impressionante, já que a atividade era escassa em meados da década de 1920. Esse rápido aumento ajudou a Itália a ter o terceiro setor de viagens aéreas mais movimentado, atrás da Alemanha e da França. As companhias aéreas ajudaram os passageiros a fazer conexões com os países vizinhos da Europa e do Norte da África.

Durante a década de 1930, a Itália seguiu uma tendência em toda a Europa e consolidou sua indústria. Como resultado, SAM, SANA e SISA se fundiram para formar a Ala Littoria no verão de 1934. A nova empresa estatal deu ao governo de Benito Mussolini uma oportunidade de mostrar os recursos do país. Notavelmente, as autoridades queriam usar as operações para conquistar terras em todo o Mediterrâneo e na África. Com efeito, Ala Littoria ajudou a conectar o continente italiano a outros territórios.

As aeronaves usadas durante este período incluíram o Dornier Wal e Super-Wal, Junkers G-24 e F.13, e Fokker F.7b. Os botes Caproni e Savoia-Marchetti também foram avistados. Os aviões produzidos na Itália tornaram-se cada vez mais elegantes à medida que o nacionalismo avançava na década de 1940. Assim, nomes como o monoplano Savoia-Marchetti S.73 aumentaram sua presença.

Depois de superar desafios com a expansão de longo curso, Ala Littoria começou o serviço de passageiros entre cidades como Roma e Mogadíscio, Somália, abrindo novas oportunidades para viagens aéreas na Itália. No entanto, a companhia aérea teve que interromper as operações devido à Segunda Guerra Mundial. Apenas o ALI independente conseguiu continuar algum tipo de serviço, que era entre a Itália e a Alemanha, também na potência do Eixo.

Após a queda da Segunda Guerra Mundial, a Europa viu uma economia de aviação reiniciada. O novo visual da indústria viu surgirem segmentos interessantes de passageiros. Potências internacionais como a Trans World Airlines (TWA) e a British European Airways (BEA) ajudaram o mercado italiano a se reagrupar com financiamento crucial. Desse financiamento surgiram a Aerolinee Italiane Internazionali (Alitalia) e a Linee Aeree Italiane (LAI). As companhias aéreas ajudaram a dar início a um cenário consistente de aviação comercial na Itália, que cresceu durante os anos 1950.

A LAI foi uma importante transportadora nos anos do pós-guerra (Foto: Getty Images)

A operação central


As duas operadoras se uniram em setembro de 1957. O nome Alitalia permaneceu, que se tornou um grampo em seu país nas décadas seguintes.

“A Alitalia se fundiu com a LAI e se tornou Alitalia - Linee Aeree Italiane com 3.000 funcionários e uma frota de 37 aeronaves. No ranking de companhias aéreas internacionais, a Alitalia saltou do 20º para o 12º lugar. A Alitalia foi a transportadora oficial das Olimpíadas de Roma e pela primeira vez transportou mais de 1 milhão de passageiros em um ano. Os primeiros jatos entraram em serviço, o novo aeroporto Leonardo da Vinci em Fiumicino foi inaugurado e a Alitalia transferiu sua base de operações para cá”, afirmou a Alitalia.

“(Entre 1969 e 1970) a Alitalia modificou seu logotipo e pintura de aeronave: a "Winged Arrow” foi substituída pela tricolor “A”. O jumbo Boeing 747 entrou em serviço e a Alitalia tornou-se a primeira companhia aérea europeia a voar com uma frota “all jet”. A renovação da frota continuou com a inserção do Airbus A300, jatos bimotores de grande capacidade, e do novo MD Super 80 para voos de médio curso, enquanto o B747 Combi passou a fazer parte da frota, permitindo maior agilidade no transporte de passageiros e cargas.”

Passageiros da Alitalia no Ciampino de Roma, em 1964 (Foto: Getty Images)

Rumo ao novo século


A introdução do trijet MD-11 no início dos anos 1990 ajudou os passageiros italianos a voar direto por mais de 12.000 km (6.480 NM). Durante esse período, Giorgio Armani projetou novos uniformes para a Alitalia e também ajudou no design da cabine em meio ao lançamento do Programa MilleMiglia da transportadora.

A virada do milênio viu a Alitalia iniciar sua espiral descendente. A desregulamentação europeia criou uma competição acirrada em todo o continente, de uma maneira semelhante que viu o surgimento de novos jogadores e o colapso dos veteranos nos Estados Unidos.

As autoridades também tentaram privatizar a transportadora nacional e, durante essa época, o serviço de passageiros começou a declinar e a aumentar as tensões sindicais. O governo italiano continuou injetando dinheiro na Alitalia ao longo dos anos para apoiá-la após as dificuldades trabalhistas.

O que é preocupante é que 1998 foi o único ano em que a Alitalia registrou lucro. Além disso, reportou perdas líquidas de mais de € 3,7 bilhões entre 1999 e 2008, e a operadora declarou falência em 2017 devido à sua esmagadora dificuldade financeira e falta de investimento.

Outra tentativa


Várias tentativas de rejuvenescer a indústria de aviação da Itália nos últimos anos foram realizadas. Havia grandes esperanças com a mudança de marca da Air Italy em 2018, um nome que remonta a 2005 sob a propriedade da Meridiana, que era uma companhia aérea privada formada há 58 anos. No entanto, a Air Italy encerrou suas operações no início de 2020, o que lhe confere uma vida útil de menos de dois anos.

Houve um burburinho considerável em torno da Air Italy, com investimentos significativos
de empresas como a Qatar Airways (Foto: Getty Images)
No entanto, as perspectivas parecem que finalmente estão no caminho certo novamente com a formação da ITA, a nova companhia aérea de bandeira da Itália, que iniciou as operações apenas esta semana após o fechamento da Alitalia . Há claras intenções de um novo começo com este traje em meio à revelação de uma nova libré azul. A nova companhia aérea planeja ter mais de 100 aeronaves até meados da década, pois segue um caminho mais focado.