A turbulência que chacoalhou os passageiros do voo inaugural Rio-Houston da Continental Airlines no início de agosto não chegou a causar impacto na procura pela nova rota. Mas o incidente contribuiu para a conscientização dos passageiros sobre a necessidade do uso do cinto de segurança a bordo. Ou seja, o tititi no corredor do avião está com seus dias contados.
- Os passageiros nem vão mais ao banheiro - diz a diretora regional para o Cone Sul da Continental Airlines, Cristiane Franck, acrescentando que o incidente é comum em rotas sobre o Caribe, sobretudo na temporada de furacões (de maio a novembro).
Coincidência ou não, a prática recomendada pelas autoridades aeronáuticas e especialistas em segurança de voo parece estar se espalhando. Em enquete no site do GLOBO, cerca de 79% dos leitores afirmaram que usam o cinto afivelado durante todo o tempo em que estão em seu assento, enquanto 16% admitiram limitar-se a fazê-lo apenas quando sinalizado pelo comandante, e apenas 5% disseram que só afivelam o cinto durante o pouso e a decolagem.
E o voo direto Rio-Houston, que nasceu temporário em dezembro de 2008 para o período de férias, deu tão certo que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), quando definiu a redistribuição de linhas do acordo bilateral com os Estados Unidos, concedeu a rota à Continental em caráter definitivo.
- Agora temos um voo diário com o 767-400, que é maior que o 767-200 previsto anteriormente, e acomoda 35 passageiros na executiva e 200 na classe econômica. O Rio é o maior mercado para voos com Houston como destino final, porque as empresas e os negócios ligados ao petróleo estão aqui - avalia Cristiane.
Com resultados e ocupação dentro do esperado, a Continental admite que a crise afetou os preços, mesmo para o mercado corporativo, principal público nesta rota. Algumas empresas chegaram a alterar a política de viagens, adotando formas mais econômica para o deslocamento de seus funcionários, conta a executiva:
- As tarifas estão cerca de 30% mais baixas em relação ao ano passado. E com a desregulamentação imposta pela Anac, há momentos com variação maior de preços para determinados destinos.
Das rotas da Continental para os Estados Unidos oferecidas no Brasil (Houston e Nova York) são os voos para Newark (em Nova Jersey, onde a Continental mantém um de seus principais hubs de distribuição) que enfrentam maior concorrência e maior disputa de preços.
- A ocupação não chegou a cair, mas a média tarifária está mais baixa. Nosso desafio agora é reduzir custos, porque o valor da passagem é o mercado que dá - diz Cristiane.
Ponto para o consumidor, que está viajando a preços mais baixos. As tarifas para o novo voo estão disponíveis a partir de US$ 900 (ano passado, segundo a Continental, variavam em torno de US$ 1.100 a US$ 1.200), na classe econômica. Na consulta ao site da empresa, o bilhete para meados de setembro custava R$ 1.914 (cerca de US$ 1.025). A Continental lançou seu site com versão em português em julho, para atender aos cliente de Brasil e Portugal. O sistema lista tarifas na moeda local do país de acesso.
O voo CO 128 Rio-Houston tem saídas diárias do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro às 21h, e pouso programado no Aeroporto Intercontinental George Bush, em Houston (IAH), às 5h15m na manhã seguinte. O voo CO 129 parte diariamente de Houston às 21h15m, e tem chegada ao Galeão prevista para as 9h15m no dia seguinte.
Fonte: Cristina Massari (O Globo)
- Os passageiros nem vão mais ao banheiro - diz a diretora regional para o Cone Sul da Continental Airlines, Cristiane Franck, acrescentando que o incidente é comum em rotas sobre o Caribe, sobretudo na temporada de furacões (de maio a novembro).
Coincidência ou não, a prática recomendada pelas autoridades aeronáuticas e especialistas em segurança de voo parece estar se espalhando. Em enquete no site do GLOBO, cerca de 79% dos leitores afirmaram que usam o cinto afivelado durante todo o tempo em que estão em seu assento, enquanto 16% admitiram limitar-se a fazê-lo apenas quando sinalizado pelo comandante, e apenas 5% disseram que só afivelam o cinto durante o pouso e a decolagem.
E o voo direto Rio-Houston, que nasceu temporário em dezembro de 2008 para o período de férias, deu tão certo que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), quando definiu a redistribuição de linhas do acordo bilateral com os Estados Unidos, concedeu a rota à Continental em caráter definitivo.
- Agora temos um voo diário com o 767-400, que é maior que o 767-200 previsto anteriormente, e acomoda 35 passageiros na executiva e 200 na classe econômica. O Rio é o maior mercado para voos com Houston como destino final, porque as empresas e os negócios ligados ao petróleo estão aqui - avalia Cristiane.
Com resultados e ocupação dentro do esperado, a Continental admite que a crise afetou os preços, mesmo para o mercado corporativo, principal público nesta rota. Algumas empresas chegaram a alterar a política de viagens, adotando formas mais econômica para o deslocamento de seus funcionários, conta a executiva:
- As tarifas estão cerca de 30% mais baixas em relação ao ano passado. E com a desregulamentação imposta pela Anac, há momentos com variação maior de preços para determinados destinos.
Das rotas da Continental para os Estados Unidos oferecidas no Brasil (Houston e Nova York) são os voos para Newark (em Nova Jersey, onde a Continental mantém um de seus principais hubs de distribuição) que enfrentam maior concorrência e maior disputa de preços.
- A ocupação não chegou a cair, mas a média tarifária está mais baixa. Nosso desafio agora é reduzir custos, porque o valor da passagem é o mercado que dá - diz Cristiane.
Ponto para o consumidor, que está viajando a preços mais baixos. As tarifas para o novo voo estão disponíveis a partir de US$ 900 (ano passado, segundo a Continental, variavam em torno de US$ 1.100 a US$ 1.200), na classe econômica. Na consulta ao site da empresa, o bilhete para meados de setembro custava R$ 1.914 (cerca de US$ 1.025). A Continental lançou seu site com versão em português em julho, para atender aos cliente de Brasil e Portugal. O sistema lista tarifas na moeda local do país de acesso.
O voo CO 128 Rio-Houston tem saídas diárias do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro às 21h, e pouso programado no Aeroporto Intercontinental George Bush, em Houston (IAH), às 5h15m na manhã seguinte. O voo CO 129 parte diariamente de Houston às 21h15m, e tem chegada ao Galeão prevista para as 9h15m no dia seguinte.
Fonte: Cristina Massari (O Globo)
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