O clima de desconfiança mundial causado pela crise financeira deverá custar, neste ano e no próximo, os piores desempenhos das empresas aéreas brasileiras no mercado doméstico nos últimos cinco anos. Em 2003, a demanda dos vôos nacionais recuou 6% ainda como reflexo dos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001.
De acordo com projeção da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o fluxo de passageiros transportados em 2008 caiu de 10% para 7% e, para 2009, a revisão foi ainda mais negativa: a perspectiva inicial de crescimento de 8% recuou para 3%, queda de cinco pontos percentuais. "O primeiro semestre foi brilhante. Mas, a coisa começou a desandar no segundo semestre, já a partir de agosto. Os sinais da crise do transporte aéreo costumam começar antes da crise geral. As pessoas deixam de viajar quando os negócios vão desacelerando", avaliou o consultor no setor aeronáutico Paulo Bittencourt Sampaio.
O último levantamento da Anac mostrou que, de janeiro a novembro deste ano, o fluxo de passageiros transportados no País acumulou alta de 7,8%. Já outubro e novembro, a demanda dos vôos domésticos registrou quedas consecutivas, de 3,9% e 1%, respectivamente, o que não acontecia desde 2003. "A alta temporada vai ser boa, mas os números de outubro e novembro mostram o impacto da crise no cenário doméstico. No mercado internacional, nem tanto. Este ano o crescimento deve ficar em 7%", afirma o especialista em aviação da consultoria Bain & Company, André Castellini. Para 2009, ele estima até 3% de expansão da demanda dos vôos domésticos.
Para Sampaio, será um ano de tarifas baixas para os passageiros e de resultados ruins para as finanças das companhias do setor aéreo. Castellini acredita que a TAM e a Gol/Varig terão de reduzir a oferta no ano que vem. Os dois consultores mencionaram a expansão da WebJet, que em novembro se consolidou na terceira posição do ranking doméstico, com 3,67%, além da unificação dos dados da Gol e Varig em uma única operação.
Fonte: DCI Online
De acordo com projeção da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o fluxo de passageiros transportados em 2008 caiu de 10% para 7% e, para 2009, a revisão foi ainda mais negativa: a perspectiva inicial de crescimento de 8% recuou para 3%, queda de cinco pontos percentuais. "O primeiro semestre foi brilhante. Mas, a coisa começou a desandar no segundo semestre, já a partir de agosto. Os sinais da crise do transporte aéreo costumam começar antes da crise geral. As pessoas deixam de viajar quando os negócios vão desacelerando", avaliou o consultor no setor aeronáutico Paulo Bittencourt Sampaio.
O último levantamento da Anac mostrou que, de janeiro a novembro deste ano, o fluxo de passageiros transportados no País acumulou alta de 7,8%. Já outubro e novembro, a demanda dos vôos domésticos registrou quedas consecutivas, de 3,9% e 1%, respectivamente, o que não acontecia desde 2003. "A alta temporada vai ser boa, mas os números de outubro e novembro mostram o impacto da crise no cenário doméstico. No mercado internacional, nem tanto. Este ano o crescimento deve ficar em 7%", afirma o especialista em aviação da consultoria Bain & Company, André Castellini. Para 2009, ele estima até 3% de expansão da demanda dos vôos domésticos.
Para Sampaio, será um ano de tarifas baixas para os passageiros e de resultados ruins para as finanças das companhias do setor aéreo. Castellini acredita que a TAM e a Gol/Varig terão de reduzir a oferta no ano que vem. Os dois consultores mencionaram a expansão da WebJet, que em novembro se consolidou na terceira posição do ranking doméstico, com 3,67%, além da unificação dos dados da Gol e Varig em uma única operação.
Fonte: DCI Online
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