A TAP está a analisar a possibilidade de vir a processar a Aircraft Engineers International (AEI), uma associação internacional de manutenção aérea, depois de ter esta ter denunciado falhas de segurança nos seus voos, que comprometeram a segurança dos passageiros.
“O assunto está entregue à administração da TAP e aos seus advogados, que ainda não decidiram o que vão fazer”, afirmou ao PÚBLICO António Monteiro, porta-voz da companhia aérea portuguesa.
A AEI divulgou recentemente um documento onde acusa a TAP de pôr em causa a segurança dos seus passageiros, ao deixar que aviões que não estavam aptos para voar o fizessem.
As acusações vão desde a falsificação de registos de manutenção e do apagamento intencional de registos de avarias até inspecções de manutenção que terá sido feitas por pessoal não-qualificado para o efeito.
De acordo com o documento divulgado pela agência, as evidências de falhas de segurança são “inegáveis” e contam com a cumplicidade de vários pilotos da TAP e de organizações de manutenção externamente contratadas. Tudo para “assegurar o plano de voos em dia de greve e não ter de anunciar cancelamentos”, refere o documento.
Em declarações à RTP 1, no passado dia 24, o sindicato dos técnicos de manutenção aérea nacional (SITEMA) confirmou as denúncias feitas pela AEI, garantido que teve conhecimento de situações de falta de segurança nos voos e que questionou a TAP sobre essas situações, não tendo obtido resposta.
A TAP rejeita as acusações, garantindo que são falsas. Segundo António Monteiro, o caso surgiu na sequência da greve dos técnicos de manutenção, no passado dia 19. Nessa altura, terá circulado um documento anónimo na companhia, que chamava a atenção para as tais falhas de segurança.
“Foi esse documento anónimo que chegou às mãos da AEI, a qual, demonstrando uma forma de actuação bastante ligeira, tomou a iniciativa de divulgar uma informação anónima como sendo verdadeira”, sustenta o porta-voz da TAP.
De acordo com António Moreira, o incidente a que a AEI se reporta diz respeito a um voo entre Porto e Lisboa, no dia 19, dia da greve dos técnicos de manutenção.
“Depois dessa operação, esse avião ainda fez mais sete voos por toda a Europa e, sempre que chegava a um aeroporto, efectuava operações de rotina”, explica o porta-voz da TAP. “Ninguém encontrou nenhuma das supostas irregularidades”, conclui.
Fonte: Ana Rita Faria (Público.pt)
“O assunto está entregue à administração da TAP e aos seus advogados, que ainda não decidiram o que vão fazer”, afirmou ao PÚBLICO António Monteiro, porta-voz da companhia aérea portuguesa.
A AEI divulgou recentemente um documento onde acusa a TAP de pôr em causa a segurança dos seus passageiros, ao deixar que aviões que não estavam aptos para voar o fizessem.
As acusações vão desde a falsificação de registos de manutenção e do apagamento intencional de registos de avarias até inspecções de manutenção que terá sido feitas por pessoal não-qualificado para o efeito.
De acordo com o documento divulgado pela agência, as evidências de falhas de segurança são “inegáveis” e contam com a cumplicidade de vários pilotos da TAP e de organizações de manutenção externamente contratadas. Tudo para “assegurar o plano de voos em dia de greve e não ter de anunciar cancelamentos”, refere o documento.
Em declarações à RTP 1, no passado dia 24, o sindicato dos técnicos de manutenção aérea nacional (SITEMA) confirmou as denúncias feitas pela AEI, garantido que teve conhecimento de situações de falta de segurança nos voos e que questionou a TAP sobre essas situações, não tendo obtido resposta.
A TAP rejeita as acusações, garantindo que são falsas. Segundo António Monteiro, o caso surgiu na sequência da greve dos técnicos de manutenção, no passado dia 19. Nessa altura, terá circulado um documento anónimo na companhia, que chamava a atenção para as tais falhas de segurança.
“Foi esse documento anónimo que chegou às mãos da AEI, a qual, demonstrando uma forma de actuação bastante ligeira, tomou a iniciativa de divulgar uma informação anónima como sendo verdadeira”, sustenta o porta-voz da TAP.
De acordo com António Moreira, o incidente a que a AEI se reporta diz respeito a um voo entre Porto e Lisboa, no dia 19, dia da greve dos técnicos de manutenção.
“Depois dessa operação, esse avião ainda fez mais sete voos por toda a Europa e, sempre que chegava a um aeroporto, efectuava operações de rotina”, explica o porta-voz da TAP. “Ninguém encontrou nenhuma das supostas irregularidades”, conclui.
Fonte: Ana Rita Faria (Público.pt)
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