A Polícia Civil de Caçu investiga uma suposta sabotagem contra o avião do deputado federal Ronaldo Caiado (DEM). O aeroplano fazia escala em Caçu antes de voar até Serranópolis, sudoeste do Estado. Depois de aterrissar no município, o deputado e os dois pilotos deixaram o avião para almoçar. Ao retornar, cerca de duas horas depois, constaram avarias no trem de pouso, óleo na porta de entrada dos passageiros, alterações no tanque de combustível e, ao checarem a temparatura dos motores, notaram superaquecimento na turbina do lado direito.
Os supostos sabotadores teriam colocado areia no tanque do bimotor modelo Seneca, alugado junto à empresa Sete Táxi Aéreo. Os pilotos suspenderam o vôo e o deputado telefonou ao secretário estadual de Segurança Pública, Ernesto Roller, para denunciar o ocorrido. “Pedi que a polícia iniciasse as investigações para encontrar e punir quem cometeu estas avarias”, diz Roller.
Caiado acredita que ato foi criminoso. “As evidências são claras: o responsável pelo crime conhece de aviação e sabia que eu viajava naquele avião. Estou perplexo. Fazemos um esforço sobre-humano para viajar até os municípios e sofro um atentado desta magnitude”, disse.
O deputado registrou Boletim de Ocorrência na Delegacia de Caçu e os dois pilotos que acompanhavam o parlamentar devem prestar depoimentos hoje. No fim do dia, Caiado seguiu de carro até Cachoeira Alta, para participar de reuniões políticas com aliados. Ele cancelou a visita que faria a Serranópolis. Peritos devem analisar hoje os danos causados à aeronave e mecânicos da Sete Táxi Aéreo serão enviados para repor peças ou desmontar a aeronave, uma vez que é impossível voar com a mesma até a Capital. “Devo voltar de carro para Goiânia”, lamentou Caiado.
Aviso
O delegado responsável pelo caso, Rodrigo Pereira, também acredita em tentativa de sabotagem, e supõe que o crime foi um “aviso” ao deputado. “Havia sim danos em pontos estratégicos do avião, capazes de derrubá-lo. Há óleo na porta dos passageiros e visíveis alterações no painel de controle, que denunciavam o ataque e impediriam o vôo logo que os pilotos fizessem o teste de rotina. Até agora, parece um aviso, algo de alguém que queria intimidá-lo.”
O delegado diz que começará hoje a colher depoimento dos pilotos e ouvir moradores próximos à área. “Fomos até três casas que ficam a 150 metros da pista e todos disseram que não viram nada. Vamos ouvir os pilotos para constatar também se pontos danificados não poderiam ser causados por outros motivos e esperar que a perícia mostre como foram feitas as avarias.” Rodrigo diz que indícios que podem identificar os supostos criminosos não foram encontrados. “Não há pegadas na pista, não há digitais visíveis ou qualquer objeto que possa nos auxiliar na investigação.”
Em função da gravidade dos danos, o delegado não trabalha com a possibilidade de serem causados por crianças ou catadores de papel. Próximo à pista, há um aterro sanitário. “Há alterações nas valetas do trem de pouso e nos reservatórios. Se fossem crianças, é de se imaginar que não seria danos tão profundos e específicos. Até agora, tudo indica que foram feitos por alguém que compreende de aviação ou tenha recebido instruções para isto.” Na hora do incidente, nenhuma outra aeronave estava na pista. O aeroporto de Caçu não possui cercas ou guarita de segurança.
Jovair
O deputado federal Jovair Arantes (PTB) também enfrentou problemas com sua aeronave ontem. A aeronave Baron Aircraft que o transportava sofreu pane elétrica enquanto sobrevoava Niquelândia, norte do Estado. Jovair estava acompanhado do ex-presidente da Agência Ambiental, Evangevaldo Moreira. Antes de aterrissar no aeroporto da cidade, o piloto detectou problemas para abrir o trem de pouso, o que impossibilitou a operação.
Por orientação da torre de comando, o piloto sobrevoou a cidade por aproximadamente uma hora, para esgotar o combustível e diminuir a possibilidade de uma explosão da aeronave ao tocar o solo. O Corpo de Bombeiros do município chegou a ser acionado, mas o avião pousou normalmente. “No nosso caso não foi sabotagem não, mas falha mecânica. É algo a que estamos sujeitos”, afirmou o irmão do deputado, Ibrain Arantes.
Fonte: Diário da Manhã (GO)
Os supostos sabotadores teriam colocado areia no tanque do bimotor modelo Seneca, alugado junto à empresa Sete Táxi Aéreo. Os pilotos suspenderam o vôo e o deputado telefonou ao secretário estadual de Segurança Pública, Ernesto Roller, para denunciar o ocorrido. “Pedi que a polícia iniciasse as investigações para encontrar e punir quem cometeu estas avarias”, diz Roller.
Caiado acredita que ato foi criminoso. “As evidências são claras: o responsável pelo crime conhece de aviação e sabia que eu viajava naquele avião. Estou perplexo. Fazemos um esforço sobre-humano para viajar até os municípios e sofro um atentado desta magnitude”, disse.
O deputado registrou Boletim de Ocorrência na Delegacia de Caçu e os dois pilotos que acompanhavam o parlamentar devem prestar depoimentos hoje. No fim do dia, Caiado seguiu de carro até Cachoeira Alta, para participar de reuniões políticas com aliados. Ele cancelou a visita que faria a Serranópolis. Peritos devem analisar hoje os danos causados à aeronave e mecânicos da Sete Táxi Aéreo serão enviados para repor peças ou desmontar a aeronave, uma vez que é impossível voar com a mesma até a Capital. “Devo voltar de carro para Goiânia”, lamentou Caiado.
Aviso
O delegado responsável pelo caso, Rodrigo Pereira, também acredita em tentativa de sabotagem, e supõe que o crime foi um “aviso” ao deputado. “Havia sim danos em pontos estratégicos do avião, capazes de derrubá-lo. Há óleo na porta dos passageiros e visíveis alterações no painel de controle, que denunciavam o ataque e impediriam o vôo logo que os pilotos fizessem o teste de rotina. Até agora, parece um aviso, algo de alguém que queria intimidá-lo.”
O delegado diz que começará hoje a colher depoimento dos pilotos e ouvir moradores próximos à área. “Fomos até três casas que ficam a 150 metros da pista e todos disseram que não viram nada. Vamos ouvir os pilotos para constatar também se pontos danificados não poderiam ser causados por outros motivos e esperar que a perícia mostre como foram feitas as avarias.” Rodrigo diz que indícios que podem identificar os supostos criminosos não foram encontrados. “Não há pegadas na pista, não há digitais visíveis ou qualquer objeto que possa nos auxiliar na investigação.”
Em função da gravidade dos danos, o delegado não trabalha com a possibilidade de serem causados por crianças ou catadores de papel. Próximo à pista, há um aterro sanitário. “Há alterações nas valetas do trem de pouso e nos reservatórios. Se fossem crianças, é de se imaginar que não seria danos tão profundos e específicos. Até agora, tudo indica que foram feitos por alguém que compreende de aviação ou tenha recebido instruções para isto.” Na hora do incidente, nenhuma outra aeronave estava na pista. O aeroporto de Caçu não possui cercas ou guarita de segurança.
Jovair
O deputado federal Jovair Arantes (PTB) também enfrentou problemas com sua aeronave ontem. A aeronave Baron Aircraft que o transportava sofreu pane elétrica enquanto sobrevoava Niquelândia, norte do Estado. Jovair estava acompanhado do ex-presidente da Agência Ambiental, Evangevaldo Moreira. Antes de aterrissar no aeroporto da cidade, o piloto detectou problemas para abrir o trem de pouso, o que impossibilitou a operação.
Por orientação da torre de comando, o piloto sobrevoou a cidade por aproximadamente uma hora, para esgotar o combustível e diminuir a possibilidade de uma explosão da aeronave ao tocar o solo. O Corpo de Bombeiros do município chegou a ser acionado, mas o avião pousou normalmente. “No nosso caso não foi sabotagem não, mas falha mecânica. É algo a que estamos sujeitos”, afirmou o irmão do deputado, Ibrain Arantes.
Fonte: Diário da Manhã (GO)
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