Aeronave pode atingir até 590 km/h. Além de ser usada pela Esquadrilha da Fumaça, é empregada em missões de defesa, como interceptação aérea e vigilância.
O A-29 Super Tucano é um avião usado pela Força Aérea Brasileira (FAB) desde 2013. Uma aeronave deste modelo caiu durante um treinamento entre Descalvado e Porto Ferreira (SP), no dia 30 de julho de 2025.
Ele pode atingir até 590 quilômetros por hora e, além de ser usado pelo Esquadrão de Demonstração Aérea da FAB, a Esquadrilha da Fumaça, ele é empregado em missões de defesa, como interceptação aérea e vigilância.
Fabricado pela Embraer, o modelo tem 11,30 metros de comprimento, 3,97 metros de altura e pesa 3.200 quilos.
Caça de ataque
O Super Tucano é um caça de ataque leve, que tem reconhecimento armado e treinamento avançado. O caça é considerado pelo mercado como uma aeronave versátil, podendo ser utilizada em missões de ataque leve, vigilância e interceptação aérea e contrainsurgência.
Os pontos tecnológicos são destaque do caça, que é equipado com vários sensores e armas de ponta, incluindo um sistema infravermelho com designador a laser, óculos de visão noturna, comunicações de voz seguras e um pacote de link de dados.
Ele já foi usado em ações de segurança durante eventos como a Rio + 20, posse da então presidente Dilma Rousseff e na visita do então presidente dos EUA Barack Obama.
Trajetória na FAB
Em março de 2013, os pilotos da Força Aérea Brasileira (FAB) iniciaram os treinamentos no Super Tucano A-29, em Pirassununga (SP). O modelo substituiu o Tucano T-27, que foi usado por 30 anos pela Esquadrilha.
O turboélice traz uma pintura com cores mais vibrantes e uma bandeira brasileira estampada no leme.
A FAB possui uma frota de 60 aeronaves Super Tucano distribuídas em cinco esquadrões diferentes, com mais de 325 mil de horas de voo. O Super Tucano já foi vendido para diversos países, como Afeganistão, Indonésia e Estados Unidos e outros 12 países.
Em 2023, a Embraer e a FAB anunciaram que iniciaram os estudos para atualizar a frota nacional de aeronaves A-29 Super Tucano.
Entre as possíveis melhorias na aeronave, a Embraer destacou a atualização dos sistemas de navegação e comunicação, ampliação da capacidade de armamento e dos sensores de vigilância.
Além disso, a Embraer informou que novas demandas que forem apontadas pela FAB ao longo dos estudos podem ser trabalhadas pela fabricante, para aplicar as melhorias necessárias, sem impactar o baixo custo operacional.
Via Fernando Bertolini, g1 São Carlos e Araraquara
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