Modelo apresentado pela equipe EESC USP
A criatividade brasileira foi destaque na SAE Aerodesign East Competition, uma das mais importantes competições mundiais de aerodesign, que reúne alunos de engenharia da Europa e das Américas. O Brasil foi representado por quatro equipes entre as 65 inscritas e os estudantes brasileiros conquistaram 11 troféus na competição, que tem como objetivo projetar e construir aeronaves em escala reduzida e controladas por rádio.
As equipes brasileiras Cefast AeroDesign, do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG) e EESC USP Micro, da Escola de Engenharia de São Carlos da USP, venceram nas categorias Regular e Micro, respectivamente. Na Classe Avançada, o Brasil foi vice-campeão, com a equipe EESC USP Advanced, também da USP São Carlos. É a quinta vez que o Brasil vence a Classe Regular e a primeira em que os brasileiros são campeões na Classe Micro.
A SAE Internacional é uma associação sem fins lucrativos que dissemina técnicas e conhecimentos relativos à tecnologia da mobilidade terrestre, marítima e aeroespacial. No Brasil, a mesma competição é realizada entre setembro e outubro pela SAE Brasil, filiada à SAE International.
Competição serve de vitrine para grandes empresas
Guilherme Viatto Sarro, integrante da equipe EESC USP Advanced ressalta que um fator de grande importância na competição é a possibilidade que os alunos têm de aplicar na prática o que estudam nauniversidade. Opinião compartilhada por seu colega de equipe, Bruno Guidi Marcolini. “Todo o conhecimento desenvolvido para a realização do projeto da Aerodesign pode ser usado de alguma forma em aeronaves de grande porte”, diz Bruno, que deseja seguir carreira na área de engenharia aeronáutica.
Participar do Aerodesign e obter bons resultados representa uma plataforma para a entrada dos alunos no mercado de trabalho. Grandes empresas como Embraer, Petrobras e Airbus já empregaram estudantes que participaram da competição, conta André Shepop, diretor da competição nacional promovida pela SAE brasileira. “A competição serve de vitrine para grandes empresas – sobretudo as do setor aeronáutico - que não raro contratam estudantes após conhecerem os projetos”, afirma Schepop.
Fonte: Bruna Bessi (iG) - Foto: Divulgação
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