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Roberlândia Pereira foi trabalhar na empresa do tio em Campinas
Maria Cidineide Dantas, de 27 anos, sua filha, Tamires Dantas, de 11, e a amiga Roberlândia Pereira, de 21, chegaram ao aeroporto de Fortaleza com duas horas de antecedência da decolagem do voo da Azul, na última quarta-feira, com destino a Campinas, São Paulo. Demonstravam estar bem orientadas sobre o procedimento do check in. Portavam seus respectivos e-tickets em mãos. Elas compraram as passagens pela internet. Conheciam detalhes como o tipo e peso de bagagem de mãos permitidos. Sabiam, inclusive, que o voo era direto.
Nada mal para quem nunca tinha entrado em um aeroporto antes, tampouco visto uma aeronave de perto, e tem como fonte de renda a difícil profissão de doméstica. Roberlândia e Cidineide representam algo impensável bem pouco tempo atrás no País. A progressiva democratização do serviço aéreo nos últimos tempos. Pode uma trabalhadora adquirir um bilhete aéreo com o salário de empregada doméstica no Brasil? A experiência das cearenses de Jaguaretama comprovou que sim.
Maria Cidineide e a filha Tamires se mudaram de Fortaleza para Campinas no primeiro voo de suas vidas
A compra foi dividida no cartão de crédito. O valor da parcela ficou menor do que 10% do salário mínimo. R$ 42, o mesmo que R$ 1,40 por dia. A viagem de ambas é só de ida. A ideia é trabalhar em Jundiaí, próximo à Capital paulista, na pequena confecção da família de Roberlândia. Tudo porque ela foi o "cupido" na história de amor entre o tio dela e a amiga Neide, como prefere ser chamada Cidineide. "Nós duas já temos um lugar para ficar e um emprego garantido. Fizemos alguns cursos aqui para trabalhar como costureiras na empresa do meu tio. Lá, a gente vai ganhar bem mais", disse Rober-lândia. "Confesso que dá ansiedade começar uma nova vida em outro lugar. Mas já acertei trabalho, casa e escola da minha filha", afirmou Neide. Quanto a superar o medo da primeira viagem aérea, revela uma espécie de antídoto. "Vê o que é o amor. Está me dando coragem! Antes sentia medo", sorriu.
Fonte: Ilo Santiago Jr. (Diário do Nordeste) - Fotos: Thiago Gaspar
Roberlândia Pereira foi trabalhar na empresa do tio em Campinas
Maria Cidineide Dantas, de 27 anos, sua filha, Tamires Dantas, de 11, e a amiga Roberlândia Pereira, de 21, chegaram ao aeroporto de Fortaleza com duas horas de antecedência da decolagem do voo da Azul, na última quarta-feira, com destino a Campinas, São Paulo. Demonstravam estar bem orientadas sobre o procedimento do check in. Portavam seus respectivos e-tickets em mãos. Elas compraram as passagens pela internet. Conheciam detalhes como o tipo e peso de bagagem de mãos permitidos. Sabiam, inclusive, que o voo era direto.
Nada mal para quem nunca tinha entrado em um aeroporto antes, tampouco visto uma aeronave de perto, e tem como fonte de renda a difícil profissão de doméstica. Roberlândia e Cidineide representam algo impensável bem pouco tempo atrás no País. A progressiva democratização do serviço aéreo nos últimos tempos. Pode uma trabalhadora adquirir um bilhete aéreo com o salário de empregada doméstica no Brasil? A experiência das cearenses de Jaguaretama comprovou que sim.
Maria Cidineide e a filha Tamires se mudaram de Fortaleza para Campinas no primeiro voo de suas vidas
A compra foi dividida no cartão de crédito. O valor da parcela ficou menor do que 10% do salário mínimo. R$ 42, o mesmo que R$ 1,40 por dia. A viagem de ambas é só de ida. A ideia é trabalhar em Jundiaí, próximo à Capital paulista, na pequena confecção da família de Roberlândia. Tudo porque ela foi o "cupido" na história de amor entre o tio dela e a amiga Neide, como prefere ser chamada Cidineide. "Nós duas já temos um lugar para ficar e um emprego garantido. Fizemos alguns cursos aqui para trabalhar como costureiras na empresa do meu tio. Lá, a gente vai ganhar bem mais", disse Rober-lândia. "Confesso que dá ansiedade começar uma nova vida em outro lugar. Mas já acertei trabalho, casa e escola da minha filha", afirmou Neide. Quanto a superar o medo da primeira viagem aérea, revela uma espécie de antídoto. "Vê o que é o amor. Está me dando coragem! Antes sentia medo", sorriu.
Fonte: Ilo Santiago Jr. (Diário do Nordeste) - Fotos: Thiago Gaspar
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