segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Google e Nasa fundam Universidade da Singularidade, destinada a estudar o futuro

A Singularidade , uma das mais polêmicas teorias tecnológicas, acaba de ganhar apoio oficial de duas das maiores instituições da área: o Google e a Nasa. A dupla seu uniu para fundar a Universidade da Singularidade , com o objetivo de garantir que nossos líderes guiem o avanço das tecnologias de modo a beneficiar a humanidade. E ensinar aos robôs do futuro o slogan do Google: "Don't be evil".

Site da Universidade da Singularidade

A instituição será coordenada por Ray Kurzweil, controversa figura conhecida por sua posição extremamente otimista em relação ao futuro. Entre as teses defendidas por Kurzweil está a de que a inteligência artificial irá superar a capacidade humana de raciocinar antes da metade deste século. A Universidade ficará sediada num Centro de Pesquisa da Nasa próximo ao Googleplex, a portentosa sede do Google.

A instituição oferecerá cursos em dez áreas do conhecimento: Estudos do Futuro; Redes e Sistemas de Computação; Biotecnologia e Bioinformática; Nanotecnologia; Medicina e Neurociência; Inteligência Artificial, Robótica e Computação Cognitiva; Energia e Sistemas Ecológicos; Espaço e Física; Política, Leis e Ética; e Finanças e Empreendedorismo.

O termo "singularidade" - popularizado após a publicação em 2005 do livro "A Singularidade está próxima", de Kurzweil - representa um período de grande avanço tecnológico. Os que defendem a proximidade da singularidade tecnológica baseiam suas crenças na aceleração das descobertas científicas em diversas áreas do pensamento, como a informática, astronomia, nanotecnologia e biotecnologia.

Assim sendo, em breve as máquinas passariam a ter a capacidade de corrigir seus próprios erros utilizando inteligência artificial. Essa perspectiva, no entanto, deixa outros pensadores apreensivos com as escolhas morais que uma máquina com capacidade de "pensar" possa tomar...

O tema da inteligência artificial, e as questões éticas inerentes a ele, já foi discutido em diversos livros e filmes, a maioria questionando o risco de criarmos máquinas capazes de simular emoções e o pensamento humano. Desde Blade Runner , em que robôs com aparência humana batizados de Replicantes são escravizados; até Matrix , em que as máquinas ocupam o papel de carrasco transformando a nossa espécie em mera bateria orgânica presa a uma realidade virtual.

Fonte: O Globo - Foto: Reprodução

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