Presidente proíbe que aviões do departamento antidrogas dos EUA entrem no país.
O presidente da Bolívia, Evo Morales, proibiu que aviões do departamento antidrogas dos Estados Unidos (DEA, na sigla em inglês) sobrevoem o território boliviano, informou a agência estatal ABI (Agencia Boliviana de Informação).
Morales falou sobre a proibição durante um discurso na cidade de Canasmoro, no Departamento de Tarija, nesta quinta-feira (2).
"Há dois dias recebi uma carta da DEA que pedia autorização para sobrevoar o território nacional. Quero dizer publicamente que nossas autoridades do setor não podem permitir que a DEA sobrevoe a Bolívia", disse o presidente.
Relações conturbadas
A proibição se dá em um momento em que as relações entre EUA e Bolívia atravessam uma profunda crise.
Na semana passada, o governo dos EUA anunciou que deve suspender os benefícios tarifários que concede à Bolívia por causa do suposto fracasso do país em combater o tráfico e a produção de drogas.
A medida causou apreensão entre os empresários bolivianos que dependem das exportações para os EUA.
No ano passado, a Bolívia exportou US$ 377 milhões para o mercado americano. Estima-se que pelo menos 40% do total é representado por produtos com preferências tarifárias.
O anúncio do possível corte nos benefícios foi divulgado duas semanas depois de que o presidente da Bolívia, Evo Morales, expulsou o embaixador americano em La Paz, Philip Goldberg, acusado por ele de conspiração contra seu governo.
A iniciativa de Morales levou o governo americano a expulsar o embaixador boliviano em Washington.
Dias depois das expulsões, os EUA incluíram pela primeira vez a Bolívia na lista de países que as autoridades de Washington classificam como produtores de drogas ou que são usados como corredores por traficantes.
Fonte: BBC
O presidente da Bolívia, Evo Morales, proibiu que aviões do departamento antidrogas dos Estados Unidos (DEA, na sigla em inglês) sobrevoem o território boliviano, informou a agência estatal ABI (Agencia Boliviana de Informação).
Morales falou sobre a proibição durante um discurso na cidade de Canasmoro, no Departamento de Tarija, nesta quinta-feira (2).
"Há dois dias recebi uma carta da DEA que pedia autorização para sobrevoar o território nacional. Quero dizer publicamente que nossas autoridades do setor não podem permitir que a DEA sobrevoe a Bolívia", disse o presidente.
Relações conturbadas
A proibição se dá em um momento em que as relações entre EUA e Bolívia atravessam uma profunda crise.
Na semana passada, o governo dos EUA anunciou que deve suspender os benefícios tarifários que concede à Bolívia por causa do suposto fracasso do país em combater o tráfico e a produção de drogas.
A medida causou apreensão entre os empresários bolivianos que dependem das exportações para os EUA.
No ano passado, a Bolívia exportou US$ 377 milhões para o mercado americano. Estima-se que pelo menos 40% do total é representado por produtos com preferências tarifárias.
O anúncio do possível corte nos benefícios foi divulgado duas semanas depois de que o presidente da Bolívia, Evo Morales, expulsou o embaixador americano em La Paz, Philip Goldberg, acusado por ele de conspiração contra seu governo.
A iniciativa de Morales levou o governo americano a expulsar o embaixador boliviano em Washington.
Dias depois das expulsões, os EUA incluíram pela primeira vez a Bolívia na lista de países que as autoridades de Washington classificam como produtores de drogas ou que são usados como corredores por traficantes.
Fonte: BBC
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