Acredito que todo mundo costuma levar seus bichinhos pra passear. Seja para um fim de semana na praia ou no sítio, não dá para deixá-los sozinhos, ainda mais os pequeninos!! Agora, alguém aí já fez uma viagem de avião com eles??
Pois é... quem já passou por isso vai saber exatamente do que estou falando.
Em agosto vou me mudar para os Estados Unidos, vou passar um período lá fazendo um trainee e, claro, A LUCY VAI COMIGO! Há quase dois meses comecei a pesquisar com as cias aéreas quais eram as regras para poder levar animais de estimação no avião.
Para o trecho nacional falei com a GOL e a TAM:
* GOL - só leva animais no compartimento de bagagem - que, segundo eles, é devidamente pressurizado e tem a mesma temperatura de dentro da cabine. O animal tem que ficar um determinado tempo sem comer antes de embarcar.
* TAM - permite até dois animais dentro da cabine de passageiros. Pode estar em uma caixinha daquelas da fibra ou em uma sacola de transporte à prova de "vazamentos". Uma dica é colocar um daqueles tapetes absorventes que se usa pra educar o animal a fazer xixi no lugar certo.
Até aí tudo bem, como eu não queria DE JEITO NENHUM despachar a Lucy no compartimento de bagagem decidi que iria pela TAM.
MAS... faltava o pequeno detalhe do vôo internacional... aí começou a dor de cabeça!! Li em vários sites que a American deixava levar até SETE animais dentro da cabine, mas qual não foi a minha surpresa quando descobri que em vôos internacionais DE ou PARA a América do Sul (entre outros destinos) isso não era permitido. No máximo eu poderia mandá-la junto com as malas.
Meu estômago já deu um nó só de pensar nessa possibilidade. Para piorar descobri que eles têm uma "restrição de temperatura", o que significa que se a temperatura no local de chegada estiver maior ou igual a 75ºF (24ºC - cães de focinho curto) ou maior ou igual a 85ºF (cães de focinho longo) eles NÃO LEVAM DE JEITO NENHUM. Pois bem: a temperatura no lugar pra onde eu vou durante o verão é, EM MÉDIA, 90ºF! Ou seja, NEM PENSAR levar a Lucy comigo.
Depois de falar com dois atendentes diferentes e chegar a ir no balcão da American em Guarulhos pra perguntar e ter certeza de ela não poderia MESMO ir comigo entrei em total desespero, tive uma crise de choro, peguei ela no colo e comecei: "Lucy, você não vai poder ir comigo, o que eu vou fazer longe de você? Não tem como eu te deixar aqui e agora??? E agora???" E enquanto eu falava e chorava ela me lambia o rosto, como se quisesse enxugar as lágrimas e me consolar.
Foram dias de stress e eu querendo desistir quando meu pai disse que ficaria com ela e depois de um mês ou dois (quando estivesse mais fresquinho e as restrições de temperatura suspensas) ele a levaria até mim. Era uma opção viável, mas eu continuava me sentindo MUITO MAL de deixar a minha menina aqui enquanto eu estava lá sozinha... nos duas iríamos sentir muito a falta uma da outra.
Falei com uma amiga que mora nos EUA e ela disse que quando se mudou para lá levou os dois cachorros DENTRO do avião com ela, pela Delta Airlines. Fui pesquisar no site deles, mas não tinha especificações de vôos nacionais e internacionais então não deu pra saber qual regra valia para qual. Tentei ligar para o atendimento de reservas, mas só funcionava até as oito da noite (eram oito e meia) então tinha que esperar até o dia seguinte.
Durante todo esse tempo eu sabia que a Varig não voava para os EUA e que a TAM era parceira da American, e a American deixa BEM CLARO que as normas deles valem para as empresas parceiras também.
Não sei por que, mas no dia seguinte resolvi olhar o site da TAM e ver se tinha algum vôo com aeronave deles para Miami. TINHA!! Comecei bem... achei vários vôos diários saindo do Brasil.
Agora precisava ver se podia levar animais DENTRO do avião. PODE!!!!!! Sim, tanto em vôos nacionais quanto internacionais eles aceitam dois na classe executiva e dois na econômica. Na primeira não pode, a menos que a pessoa faça uma reserva especial – não vi bem como funciona.
Fiquei quase doida! Mas como tinha visto tudo isso no site queria ligar e falar com alguém pra confirmar. Fiz uma lista de perguntas e disquei pro 0800. Falei com o Anderson – nunca vou esquecer o nome dele!! – ele me confirmou tudo e deu as seguintes recomendações:
1 - Pode levar animal DENTRO DA CABINE tanto em vôos nacionais como internacionais. A caixinha dele vai na parte de baixo do assento ou dos pés, dependendo do tamanho.
2 – O peso do cachorro ou gato + o peso da caixa de transporte não pode ultrapassar 10kg.
3 – Tem que ter atestado de saúde (no máximo 10 dias antes), comprovante de que tomou a vacina anti-raiva (há mais de 30 dias e menos de um ano) e atestado de que não tem sintomas de miiases.
4 – Animais que vão para outros países devem ter o Certificado Zoo-Sanitário Intenacional (CZI) e pode ser adquirido no Ministério da Agricultura – no aeroporto – também no máximo 10 dias antes da viagem.
5 – NÃo pode sedar o animal para viajar, no máximo dar um remedinho tipo um Dramin ou Plazil de cachorro para ele dormir.
6 – Assim que tiver a reserva/confirmação do vôo tem que ligar e fazer uma pré-reserva pro animal. Eles NÃO confirmam na hora, só uns dias ou horas antes do embarque alguém da TAM vai ligar para dar a disponibilidade de espaço. É por ordem de reserva!
7 – É cobrada uma taxa que varia de U$ 90 a U$ 150, aproximadamente!!!
Ah, alguns países ainda exigem que o cachorro tenha um chip localizador. Nos EUA ainda não é obrigatório, mas sei que na Inglaterra é. É pequeno, não dói, não precisa cortar a pele do animal nem nada pra colocar. Aqui em Florianópolis custa R$ 60.
Estou pensando se coloco na Lucy ou não, afinal por mais que não precise esse é um jeito de localizar ela se um dia ela (isola!!) se perder. Eles passam um aparelhinho no chip e aparecem num computador as informações do cão como endereço, telefone de contato do dono, etc...
Assim que desliguei o telefone peguei a Lucy e falei “Lucy, você vai comigo!!!!!!!! Nós vamos passear!!!” Ela, claro, entendeu direitinho e começou a pular e correr pela casa, toda feliz com a perspectiva de mais um passeio!
Fonte: Bruna Bertoli Diegoli, dona da Lucy, Blog Bicharada (RBS)
Pois é... quem já passou por isso vai saber exatamente do que estou falando.
Em agosto vou me mudar para os Estados Unidos, vou passar um período lá fazendo um trainee e, claro, A LUCY VAI COMIGO! Há quase dois meses comecei a pesquisar com as cias aéreas quais eram as regras para poder levar animais de estimação no avião.
Para o trecho nacional falei com a GOL e a TAM:
* GOL - só leva animais no compartimento de bagagem - que, segundo eles, é devidamente pressurizado e tem a mesma temperatura de dentro da cabine. O animal tem que ficar um determinado tempo sem comer antes de embarcar.
* TAM - permite até dois animais dentro da cabine de passageiros. Pode estar em uma caixinha daquelas da fibra ou em uma sacola de transporte à prova de "vazamentos". Uma dica é colocar um daqueles tapetes absorventes que se usa pra educar o animal a fazer xixi no lugar certo.
Até aí tudo bem, como eu não queria DE JEITO NENHUM despachar a Lucy no compartimento de bagagem decidi que iria pela TAM.
MAS... faltava o pequeno detalhe do vôo internacional... aí começou a dor de cabeça!! Li em vários sites que a American deixava levar até SETE animais dentro da cabine, mas qual não foi a minha surpresa quando descobri que em vôos internacionais DE ou PARA a América do Sul (entre outros destinos) isso não era permitido. No máximo eu poderia mandá-la junto com as malas.
Meu estômago já deu um nó só de pensar nessa possibilidade. Para piorar descobri que eles têm uma "restrição de temperatura", o que significa que se a temperatura no local de chegada estiver maior ou igual a 75ºF (24ºC - cães de focinho curto) ou maior ou igual a 85ºF (cães de focinho longo) eles NÃO LEVAM DE JEITO NENHUM. Pois bem: a temperatura no lugar pra onde eu vou durante o verão é, EM MÉDIA, 90ºF! Ou seja, NEM PENSAR levar a Lucy comigo.
Depois de falar com dois atendentes diferentes e chegar a ir no balcão da American em Guarulhos pra perguntar e ter certeza de ela não poderia MESMO ir comigo entrei em total desespero, tive uma crise de choro, peguei ela no colo e comecei: "Lucy, você não vai poder ir comigo, o que eu vou fazer longe de você? Não tem como eu te deixar aqui e agora??? E agora???" E enquanto eu falava e chorava ela me lambia o rosto, como se quisesse enxugar as lágrimas e me consolar.
Foram dias de stress e eu querendo desistir quando meu pai disse que ficaria com ela e depois de um mês ou dois (quando estivesse mais fresquinho e as restrições de temperatura suspensas) ele a levaria até mim. Era uma opção viável, mas eu continuava me sentindo MUITO MAL de deixar a minha menina aqui enquanto eu estava lá sozinha... nos duas iríamos sentir muito a falta uma da outra.
Falei com uma amiga que mora nos EUA e ela disse que quando se mudou para lá levou os dois cachorros DENTRO do avião com ela, pela Delta Airlines. Fui pesquisar no site deles, mas não tinha especificações de vôos nacionais e internacionais então não deu pra saber qual regra valia para qual. Tentei ligar para o atendimento de reservas, mas só funcionava até as oito da noite (eram oito e meia) então tinha que esperar até o dia seguinte.
Durante todo esse tempo eu sabia que a Varig não voava para os EUA e que a TAM era parceira da American, e a American deixa BEM CLARO que as normas deles valem para as empresas parceiras também.
Não sei por que, mas no dia seguinte resolvi olhar o site da TAM e ver se tinha algum vôo com aeronave deles para Miami. TINHA!! Comecei bem... achei vários vôos diários saindo do Brasil.
Agora precisava ver se podia levar animais DENTRO do avião. PODE!!!!!! Sim, tanto em vôos nacionais quanto internacionais eles aceitam dois na classe executiva e dois na econômica. Na primeira não pode, a menos que a pessoa faça uma reserva especial – não vi bem como funciona.
Fiquei quase doida! Mas como tinha visto tudo isso no site queria ligar e falar com alguém pra confirmar. Fiz uma lista de perguntas e disquei pro 0800. Falei com o Anderson – nunca vou esquecer o nome dele!! – ele me confirmou tudo e deu as seguintes recomendações:
1 - Pode levar animal DENTRO DA CABINE tanto em vôos nacionais como internacionais. A caixinha dele vai na parte de baixo do assento ou dos pés, dependendo do tamanho.
2 – O peso do cachorro ou gato + o peso da caixa de transporte não pode ultrapassar 10kg.
3 – Tem que ter atestado de saúde (no máximo 10 dias antes), comprovante de que tomou a vacina anti-raiva (há mais de 30 dias e menos de um ano) e atestado de que não tem sintomas de miiases.
4 – Animais que vão para outros países devem ter o Certificado Zoo-Sanitário Intenacional (CZI) e pode ser adquirido no Ministério da Agricultura – no aeroporto – também no máximo 10 dias antes da viagem.
5 – NÃo pode sedar o animal para viajar, no máximo dar um remedinho tipo um Dramin ou Plazil de cachorro para ele dormir.
6 – Assim que tiver a reserva/confirmação do vôo tem que ligar e fazer uma pré-reserva pro animal. Eles NÃO confirmam na hora, só uns dias ou horas antes do embarque alguém da TAM vai ligar para dar a disponibilidade de espaço. É por ordem de reserva!
7 – É cobrada uma taxa que varia de U$ 90 a U$ 150, aproximadamente!!!
Ah, alguns países ainda exigem que o cachorro tenha um chip localizador. Nos EUA ainda não é obrigatório, mas sei que na Inglaterra é. É pequeno, não dói, não precisa cortar a pele do animal nem nada pra colocar. Aqui em Florianópolis custa R$ 60.
Estou pensando se coloco na Lucy ou não, afinal por mais que não precise esse é um jeito de localizar ela se um dia ela (isola!!) se perder. Eles passam um aparelhinho no chip e aparecem num computador as informações do cão como endereço, telefone de contato do dono, etc...
Assim que desliguei o telefone peguei a Lucy e falei “Lucy, você vai comigo!!!!!!!! Nós vamos passear!!!” Ela, claro, entendeu direitinho e começou a pular e correr pela casa, toda feliz com a perspectiva de mais um passeio!
Fonte: Bruna Bertoli Diegoli, dona da Lucy, Blog Bicharada (RBS)
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