Em comemoração aos 40 anos de chegada à Lua a Nasa prepara um retorno mais prolongado
Em julho deste ano, a Nasa comemora o 40º aniversário da primeira caminhada na Lua. Entre as missões Apollo 11, em 1969, e a 17, em 1972, seis bandeiras norte-americanas foram fincadas em solo lunar. Desde então, ninguém voltou para ver se elas continuam de pé.Por que voltar à Lua, tantos anos depois? Segundo a Nasa, o retorno será o primeiro passo para a construção de uma base de permanência prolongada - projeto que foi abandonado nos anos 70 com a Guerra do Vietnã e o fim da Guerra Fria. A nova missão também serviria como uma espécie de projeto-piloto para o envio de astronautas a Marte, no futuro.
O novo programa, batizado de Constellation, inclui um novo tipo de foguete, o Ares (homenagem ao deus grego da guerra, Marte para os romanos). O primeiro foguete deve substituir os caríssimos ônibus espaciais como veículo de transporte para a Estação Espacial Internacional em 2014. Para a missão à Lua, a Nasa espera enviar uma versão bem maior, o Ares V, capaz de transportar até 130 toneladas de carga.
O módulo que se desprenderá do foguete chama-se Orion. Com design "retrô", a cápsula tem o formato cônico que mostrou-se eficaz nas missões Apollo e até hoje é adotada pelos russos. Mas a semelhança termina aí. Mais espaçosa, a Orion contará com tecnologias de ponta e painéis solares. Outra diferença é que ela ficará em órbita, aguardando a tripulação. Um outro módulo, o Altair, é que levará os astronautas ao solo lunar.
Os novos trajes espaciais em estudo são bem mais resistentes que os antigos, para enfrentar o ambiente inóspito da Lua por mais tempo com segurança. Apesar de tantos avanços, o cenário que se desenha ainda deixa a desejar para quem vinha sonhando, desde os anos 70, com hotéis e condomínios de luxo ali, a 340 mil quilômetros da Terra.
Fonte: UOL
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