O diretor da unidade de Dresden (Alemanha) da European Aeronautics Defence and Space (EADS), Andreas Sperl, foi preso na quarta-feira (09) pela polícia francesa, acusado de uso indevido de informações privilegiadas. Sperl, antes de assumir a direção da fábrica, trabalhou como executivo-chefe de finanças do grupo europeu.
O executivo é a quarta pessoa a ser detida por conta da investigação sobre informações privilegiadas das autoridades francesas. Ele, porém, é o único que ainda trabalha na EADS. Além de Sperl, foram detidos também o ex-co-executivo-chefe Noel Forgeard, o ex-vice-executivo-chefe Jean-Paul Gut e o ex-presidente da Airbus (subsidiária da EADS) Gustav Humbert.
Atualmente, há duas investigações em andamento na França avaliando as operações ilícitas de funcionários e ex-trabalhadores da EADS no mercado financeiro, realizadas com base em informações privilegiadas. Uma delas é mantida pela procuradoria de Paris e outra pela Autorité des Marchés Financiers (AMF, a Comissão de Valores Mobiliários da França).
Ambas analisam as vendas de ações da companhia pelos suspeitos realizadas antes de junho de 2006, quando a Airbus anunciou atrasos na produção do superjumbo A380, o que fez despencar as ações da EADS.
Segundo a AMF, Sperl vendeu 58,8 mil ações da companhia entre novembro de 2005 e março de 2006, obtendo um ganho bruto de US$ 1,2 milhão.
No total, a AMF investiga as operações de 17 pessoas. Além de Sperl e dos outros presos, também estão sob suspeita atual presidente e executivo-chefe da Airbus, Thomas Enders, e o atual executivo-chefe da divisão de Defesa e Segurança da EADS.
A EADS confirmou, por meio de seu porta-voz Markus Woelfle, a prisão de Sperl. Ele é inocente até que se prove o contrário, afirmou. Em comunicado do próprio Sperl, lido pelo porta-voz, ele afirma estar convicto de ter agido totalmente de acordo com a lei vigente e com regras internacionais, em suas operações.
Fontes: José Sergio Osse (Valor Online) / Agências Internacionais
O executivo é a quarta pessoa a ser detida por conta da investigação sobre informações privilegiadas das autoridades francesas. Ele, porém, é o único que ainda trabalha na EADS. Além de Sperl, foram detidos também o ex-co-executivo-chefe Noel Forgeard, o ex-vice-executivo-chefe Jean-Paul Gut e o ex-presidente da Airbus (subsidiária da EADS) Gustav Humbert.
Atualmente, há duas investigações em andamento na França avaliando as operações ilícitas de funcionários e ex-trabalhadores da EADS no mercado financeiro, realizadas com base em informações privilegiadas. Uma delas é mantida pela procuradoria de Paris e outra pela Autorité des Marchés Financiers (AMF, a Comissão de Valores Mobiliários da França).
Ambas analisam as vendas de ações da companhia pelos suspeitos realizadas antes de junho de 2006, quando a Airbus anunciou atrasos na produção do superjumbo A380, o que fez despencar as ações da EADS.
Segundo a AMF, Sperl vendeu 58,8 mil ações da companhia entre novembro de 2005 e março de 2006, obtendo um ganho bruto de US$ 1,2 milhão.
No total, a AMF investiga as operações de 17 pessoas. Além de Sperl e dos outros presos, também estão sob suspeita atual presidente e executivo-chefe da Airbus, Thomas Enders, e o atual executivo-chefe da divisão de Defesa e Segurança da EADS.
A EADS confirmou, por meio de seu porta-voz Markus Woelfle, a prisão de Sperl. Ele é inocente até que se prove o contrário, afirmou. Em comunicado do próprio Sperl, lido pelo porta-voz, ele afirma estar convicto de ter agido totalmente de acordo com a lei vigente e com regras internacionais, em suas operações.
Fontes: José Sergio Osse (Valor Online) / Agências Internacionais
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