A Embraer, terceira maior fabricante de aviões comerciais do mundo, afirmou nesta quarta-feira (09) esperar que a demanda por aviões continue crescendo, apesar da desaceleração da economia americana e dos altos preços do petróleo.
A empresa prevê que os países emergente vão absorver os aviões menores que serão removidos das rotas americanas.
Executivos da Embraer também afirmaram, em teleconferência nesta quarta, que "não há indicações" de nenhum cancelamento ou adiamento em seus pedidos.
Luiz Chiesse, vice-presidente para inteligência de mercado, afirmou que mesmo nos Estados Unidos a demanda por jatos regionais de capacidade maiores estava crescendo. Isto irá beneficiar a Embraer, que é especialita em aviões de pequeno e médio porte, afirmou ele.
"As principais companhias aéreas americanas estão passando de 30-60 lugares para aviões de 60-90 lugares. A tendência é aumentar para os de 75 lugares, enquanto eles estão mantendo aproximadamente 40% dos RJ50s (aviões com capacidade para 50 lugares) em suas frotas para balancear a capacidade e as demandas em diferentes mercados", disse ele.
"Nós esperamos vender vários jatos da família de ERJ170-195 apesar da turbulência... Nossos jatos-E estão subsituindo as aeronaves de maior capacidade à medida que as companhias aéreas estão procurando a capacidade certa para sua demanda", afirmou ele.
Ele disse que a Embraer espera que 250 a 270 jatos de 50 lugares sejam cortados das rotas norte-americanas nos próximos três ou cinco anos. Após este período, o mercado norte-americano deve se estabilizar.
"Estes aviões terão de achar uma outra área para voar se eles não quiserem perder dinheiro - aí entramos nós, as empresas aéreas, bancos que apoiam esta operação. Nós temos um certo compromisso financeiro com estas aeronaves", disse Chiessi.
A Embraer espera que países da antida União Soviética, principalmente a Rússia e a Ucrânia, absorvam estes aviões usados dos Estados Unidos para substituir a antiga frota dos pequenos aviões de fabricação soviética Yak-40s and Tu-134s.
"Existem 458 aviões que precisam de reposição praticamente imediata lá", disse Chiesse, acrescentando que a reposição já começou com a venda da Embraer de jatos ERJ145 para a companhia ucraniana Dniproavia.
A Embraer também espera uma demanda forte da China, onde a aviação regional está em estágio inicial, e no México por novos aviões.
"O crescimento não depende mais tanto dos Estados Unidos", afirmou.
Na Europa, a Embraer projeta que um rápido crescimento da rede ferroviária atinja a demanda por viajens aéreas e aviões, mas afetará menos na demanda por aviões menores do que jatos de grande porte. Estes últimos geralmente sobrevoam rotas entre grandes cidade, que já possuem conecções de trens de alta velocidade.
Referindo-se à competição com a maior rival da Embraer, a canadense Bombardier , Chiesse afirmou que os novos jatos-E da Embraer desfrutam de uma "forte preferência", com 466 aviões encomendados em março de 2008 frente aos 175 da Bombarier.
Fonte: Reuters News
A empresa prevê que os países emergente vão absorver os aviões menores que serão removidos das rotas americanas.
Executivos da Embraer também afirmaram, em teleconferência nesta quarta, que "não há indicações" de nenhum cancelamento ou adiamento em seus pedidos.
Luiz Chiesse, vice-presidente para inteligência de mercado, afirmou que mesmo nos Estados Unidos a demanda por jatos regionais de capacidade maiores estava crescendo. Isto irá beneficiar a Embraer, que é especialita em aviões de pequeno e médio porte, afirmou ele.
"As principais companhias aéreas americanas estão passando de 30-60 lugares para aviões de 60-90 lugares. A tendência é aumentar para os de 75 lugares, enquanto eles estão mantendo aproximadamente 40% dos RJ50s (aviões com capacidade para 50 lugares) em suas frotas para balancear a capacidade e as demandas em diferentes mercados", disse ele.
"Nós esperamos vender vários jatos da família de ERJ170-195 apesar da turbulência... Nossos jatos-E estão subsituindo as aeronaves de maior capacidade à medida que as companhias aéreas estão procurando a capacidade certa para sua demanda", afirmou ele.
Ele disse que a Embraer espera que 250 a 270 jatos de 50 lugares sejam cortados das rotas norte-americanas nos próximos três ou cinco anos. Após este período, o mercado norte-americano deve se estabilizar.
"Estes aviões terão de achar uma outra área para voar se eles não quiserem perder dinheiro - aí entramos nós, as empresas aéreas, bancos que apoiam esta operação. Nós temos um certo compromisso financeiro com estas aeronaves", disse Chiessi.
A Embraer espera que países da antida União Soviética, principalmente a Rússia e a Ucrânia, absorvam estes aviões usados dos Estados Unidos para substituir a antiga frota dos pequenos aviões de fabricação soviética Yak-40s and Tu-134s.
"Existem 458 aviões que precisam de reposição praticamente imediata lá", disse Chiesse, acrescentando que a reposição já começou com a venda da Embraer de jatos ERJ145 para a companhia ucraniana Dniproavia.
A Embraer também espera uma demanda forte da China, onde a aviação regional está em estágio inicial, e no México por novos aviões.
"O crescimento não depende mais tanto dos Estados Unidos", afirmou.
Na Europa, a Embraer projeta que um rápido crescimento da rede ferroviária atinja a demanda por viajens aéreas e aviões, mas afetará menos na demanda por aviões menores do que jatos de grande porte. Estes últimos geralmente sobrevoam rotas entre grandes cidade, que já possuem conecções de trens de alta velocidade.
Referindo-se à competição com a maior rival da Embraer, a canadense Bombardier , Chiesse afirmou que os novos jatos-E da Embraer desfrutam de uma "forte preferência", com 466 aviões encomendados em março de 2008 frente aos 175 da Bombarier.
Fonte: Reuters News
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