A região Centro uniu-se para defender junto do Governo a instalação de uma infra-estrutura aeroportuária civil na Base Aérea de Monte Real. Isto cinco meses depois de o Governo optar pela construção do novo aeroporto internacional de Lisboa em Alcochete em detrimento da Ota.
Sábado, um movimento a que já aderiu mais de uma centena de individualidades (autarcas, empresários, políticos e universitários da região Centro), entregou ao ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações um documento onde propõe a abertura da BA5 ao tráfego civil internacional - uma solução que pode ser concretizada a curto prazo por menos de dez milhões de euros e cujos custos operacionais serão suportados por privados, argumentam.
Entre outros, integram o movimento os presidentes das Câmaras de Leiria, Pombal, Marinha Grande.
Mário Lino admitiu analisar a questão não obstante já terem sido celebrados dois protocolos com a Força Aérea com vista à abertura da estrutura militar a voos civis - que nunca passaram do papel. O primeiro foi subscrito pela Associação de Municípios da Alta Estremadura em 1997, o segundo assinado em 2005, em Monte Real, por Santana Lopes, então primeiro-ministro.
Há quem afirme que podem aterrar voos civis em Monte Real, embora isso tenha apenas acontecido com aeronaves de combate a incêndios. Mas o facto de a BA5 integrar a NATO constitui, para Miguel Sousinha, presidente da Região de Turismo de Leiria-Fátima, e Tomás Oliveira Dias, do Movimento pró-Ota, um constrangimento difícil de ultrapassar para que voos comerciais ali aterrem.
Segundo Miguel Sousinha, a decisão de instalar “um aeroporto em Fátima surge em consequência do não de vários governos à BA5”. Admite que esta última solução seria a mais interessante, nomeadamente do ponto de vista financeiro face aos 80 milhões estimados para a criação de um aeroporto em Fátima.
Embora não tenha sido convidado a aderir ao movimento, o responsável revela que subscreveria o documento, apesar de algumas objecções.
Tomás Oliveira Dias revela, em contrapartida, ter sido abordado para participar numa reunião do movimento, mas não compareceu. Considera a co-existência de uma base da NATO com um aeroporto civil pouco viável e adianta que a solução de Monte Real - pela qual já se bateu noutros tempos - parece surgir como compensação à “perda” da Ota.
“Um aeroporto regional pode ter interesse para fins turísticos”, admite, embora “Fátima esteja mais bem posicionada para isso”.
Sábado, um movimento a que já aderiu mais de uma centena de individualidades (autarcas, empresários, políticos e universitários da região Centro), entregou ao ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações um documento onde propõe a abertura da BA5 ao tráfego civil internacional - uma solução que pode ser concretizada a curto prazo por menos de dez milhões de euros e cujos custos operacionais serão suportados por privados, argumentam.
Entre outros, integram o movimento os presidentes das Câmaras de Leiria, Pombal, Marinha Grande.
Mário Lino admitiu analisar a questão não obstante já terem sido celebrados dois protocolos com a Força Aérea com vista à abertura da estrutura militar a voos civis - que nunca passaram do papel. O primeiro foi subscrito pela Associação de Municípios da Alta Estremadura em 1997, o segundo assinado em 2005, em Monte Real, por Santana Lopes, então primeiro-ministro.
Há quem afirme que podem aterrar voos civis em Monte Real, embora isso tenha apenas acontecido com aeronaves de combate a incêndios. Mas o facto de a BA5 integrar a NATO constitui, para Miguel Sousinha, presidente da Região de Turismo de Leiria-Fátima, e Tomás Oliveira Dias, do Movimento pró-Ota, um constrangimento difícil de ultrapassar para que voos comerciais ali aterrem.
Segundo Miguel Sousinha, a decisão de instalar “um aeroporto em Fátima surge em consequência do não de vários governos à BA5”. Admite que esta última solução seria a mais interessante, nomeadamente do ponto de vista financeiro face aos 80 milhões estimados para a criação de um aeroporto em Fátima.
Embora não tenha sido convidado a aderir ao movimento, o responsável revela que subscreveria o documento, apesar de algumas objecções.
Tomás Oliveira Dias revela, em contrapartida, ter sido abordado para participar numa reunião do movimento, mas não compareceu. Considera a co-existência de uma base da NATO com um aeroporto civil pouco viável e adianta que a solução de Monte Real - pela qual já se bateu noutros tempos - parece surgir como compensação à “perda” da Ota.
“Um aeroporto regional pode ter interesse para fins turísticos”, admite, embora “Fátima esteja mais bem posicionada para isso”.
Resta saber se há operadores privados interessados em apostar na BA5 e se existe mercado que garanta a sustentabilidade económica. O movimento acredita que sim. Factores como o “crescimento acima da média da capacidade empresarial da região Centro”, o turismo, nomeadamente o religioso, grupos empresariais fortes, a inovação e o empreendedorismo da região justificam a aposta.
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