terça-feira, 13 de junho de 2023

Aconteceu em 13 de junho de 1996: Acidente com o voo 865 da Garuda Indonesia no Japão


O voo 865 da Garuda Indonesia (GA/GIA 865) foi um voo internacional programado de Fukuoka, no Japão, para Jacarta, na Indonésia, via Bali, Indonésia. Em 13 de junho de 1996, o voo 865 caiu na decolagem da pista 16 do aeroporto de Fukuoka. Três dos 275 sofreram ferimentos fatais no acidente.

Aeronave



A aeronave envolvida era o McDonnell Douglas DC-10-30, prefixo PK-GIE (foto acima). Teve seu primeiro voo em 24 de abril de 1979 e foi entregue a Garuda Indonésia em 27 de julho de 1979. A aeronave tinha 17 anos na época do acidente, era o 284º DC-10 construído e seu número MSN era 46685.

Acidente


O voo 865 foi liberado para decolagem da Pista 16 do Aeroporto de Fukuoka, no Japão, levando a bordo 260 passageiros e 15 tripulantes. Os encarrecados pelo voo eram o Capitão Ronald Longdong, o Primeiro Oficial Yudhia Putra e o Engenheiro de Voo Dwi Prayitno.

Durante a rolagem na pista para a decolagem, subitamente, a tripulação do McDonnell Douglas DC-10-30 tentou abortar a decolagem após a falha do motor número 3 (direito). 

O cancelamento da decolagem ocorreu em velocidades próximas a V 2 e após a rotação do nariz. Após o desistência, foram feitas tentativas de parar a aeronave na pista por meio de freios, spoilers de solo e reversores de empuxo, mas a tripulação não conseguiu parar a aeronave dentro dos limites da pista, que saiu da propriedade do aeroporto.

O capitão afirmou que temia que a aeronave pudesse atingir prédios ou objetos se ele não abortasse a decolagem. Ao desacelerar, a aeronave deslizou por uma vala, uma cerca e uma estrada antes de finalmente parar a aproximadamente 620 metros (2.030 pés) além da cabeceira da pista.


Danos causados ​​à aeronave durante o deslizamento pelo solo causaram a quebra do trem de pouso e os dois motores montados nas asas foram arrancados das asas. A fuselagem quebrou em dois lugares, próximo à borda de fuga da raiz da asa e a aproximadamente 10,4 metros (34 pés) à ré da borda de fuga da raiz da asa.


O incêndio resultante destruiu as áreas entre as fraturas do casco e outras áreas da aeronave. Três passageiros morreram como resultado.

Mapa de assentos do voo 865 da Garuda Indonésia (os passageiros em 34K, 35K e 35J morreram)

Depoimento do piloto


Segundo nota do capitão quando foi entrevistado pela comissão de investigação, ele sentiu “algo incomum” ao tentar girar a aeronave. O capitão teria dito que a aeronave não conseguiu subir rápido o suficiente e que a velocidade caiu repentinamente entre 3 e 6 nós. Em seguida, ele disse que ouviu um baque e sentiu que o empuxo da aeronave também havia diminuído, de acordo com o relatório preliminar.


Investigação


Embora o CAS estivesse bem acima do V1 e a aeronave já tivesse decolado da pista, a decolagem foi abortada. Consequentemente, a aeronave saiu do final da pista, parou e pegou fogo. 

Estima-se que contribuiu para a rejeição da descolagem nesta circunstância o facto de o julgamento do CAP em caso de falha do motor ter sido inadequado. 


A investigação revelou que a lâmina da turbina que falhou havia operado por 30.913 horas e 6.182 ciclos. A General Electric aconselhou os clientes a descartar as lâminas após cerca de 6.000 ciclos.


O antigo número de registro da aeronave foi posteriormente usado em um dos dez Boeing 777-300ER da companhia aérea com o mesmo registro do DC-10-30 anterior.


Por Jorge Tadeu (Site Desastres Aéreos) com Wikipedia, ASN e baaa-acro

Aconteceu em 13 de maio de 1947: 50 mortos na queda do voo 410 da Pennsylvania Central Airlines nos EUA


O voo 410 da Pennsylvania Central Airlines era um voo regular de Chicago, em Illinois, para Norfolk, na Virgínia, com escalas intermediárias em Cleveland, Pittsburgh e Washington, DC. 
Na sexta-feira, 13 de junho de 1947, a aeronave que servia o voo, o Douglas C-54-DO (DC-4), prefixo NC88842, da Pennsylvania-Central Airlines (Capital Airlines)caiu em Lookout Rock nas montanhas Blue Ridge de West Virginia, enquanto a caminho de Washington. Todos os 50 passageiros e tripulantes a bordo morreram no que foi na época o segundo pior acidente de avião da história das viagens aéreas domésticas dos Estados Unidos.

Acidente


Uma renderização de um DC-4 da Capital Airlines
O voo 410 da Pennsylvania Central Airlines partiu de Chicago às 13h52 com destino a Norfolk, Virgínia, com escalas programadas em Cleveland, Pittsburgh e Washington, levando a bordo 47 passageiros e três tripulantes. 

A aeronave encontrou uma tempestade na perna de Chicago a Cleveland; a perna de Cleveland a Pittsburgh transcorreu sem intercorrências. Aproximadamente 30 minutos após a decolagem de Pittsburgh, a aeronave foi informada dos atrasos no tráfego aéreo e da deterioração das condições meteorológicas na aproximação a Washington.


O voo 410 solicitou uma rota de aproximação alternativa exigindo uma descida de 7.000 pés a 2.500 pés. O piloto transmitiu a posição deles em incrementos de 1.000 pés de 7.000 (às 18h05) a 3.000 pés (às 18h13). Não houve mais contato por rádio.

O voo 410 atingiu uma crista nas montanhas Blue Ridge, a cerca de duas milhas a leste do rio Shenandoah, na margem direita da perna noroeste do alcance do rádio Arcola, a uma altitude de aproximadamente 1.425 pés, a oito milhas ao sul de Charles Town, em West Virginia.

O Martinsburg Journal relatou no dia seguinte que "as autoridades locais foram alertadas porque a última palavra do avião foi seu relatório de rotina para Washington de que ele havia passado ao sul de Martinsburg a uma altitude de 5.000 pés com Washington a apenas 20 minutos de voo." 

O jornal noticiou que os destroços foram descobertos por James Franklin, de Washington, um oficial de manutenção da Pennsylvania Central Airlines, "em um avião fretado que voou para lá e simulou o que teria sido uma prática normal de voo para a companhia aérea".

O enterro coletivo foi ordenado pelas autoridades de saúde, depois que o FBI, a Cruz Vermelha e a Companhia Aérea da Pensilvânia (Capital), operadores do transatlântico, esgotaram todos os meios disponíveis para estabelecer a identidade dos cadáveres mutilados
Os passageiros do avião incluíram Dr. Courtney Smith, Silver Spring, Md., o diretor médico nacional da Cruz Vermelha americana; e David P. Godwin, Washington, chefe de controle de fogo do Serviço Florestal dos EUA.

Investigação


Manutenção

Não houve indícios de problemas mecânicos e ausência de reclamações anteriores do piloto. Cinco horas antes do acidente, uma inspeção geral sem problemas foi realizada em Chicago.

Altitude

O voo 410 solicitou e recebeu aprovação para uma abordagem alternativa (via aérea) para Washington DC. A rota específica aprovada (Airway 61 Red) foi aprovada recentemente pela Civil Aeronautics Administration (CAA) para a Pennsylvania Central Airlines (PCA), mas nenhuma altitude mínima foi definida. Além disso, o PCA ainda não havia estabelecido uma altitude mínima.

Causa provável


A investigação concluiu que o piloto errou ao descer abaixo da altitude mínima para a qual o vôo havia recebido autorização sem referências de solo adequadas. Além disso, a falha contribuinte foi atribuída ao Controle de Tráfego Aéreo e ao despachante PCA por fornecer uma autorização inadequada.

Ações corretivas


Em 8 de outubro de 1947, o CAB estabeleceu altitudes mínimas em rota e aproximação que eram uniformes para todas as transportadoras aéreas dos Estados Unidos. Em 10 de outubro de 1947, o CAB exigiu a instalação de “indicadores de alerta absoluto do terreno” em todas as aeronaves programadas da transportadora aérea.

Partes do avião ainda são encontradas no local do acidente
Por Jorge Tadeu (Site Desastres Aéreos) com ASN, shannondale.org e Wikipedia

Avião de pequeno porte cai em campo de futebol na Zona Norte de Teresina (PI)

O avião estava com cinco pessoas, sendo uma criança, que ainda não foram identificados. Não há detalhes sobre estado de saúde. Eles foram encaminhados ao Hospital de Urgência de Teresina. Foi o segundo acidente aéreo em 24 horas em Teresina.


O avião Embraer (Neiva) EMB-711ST Corisco II Turbo, prefixo PT-RHJ, da empresa Concesso Sociedade Individual de Advocaciacom cinco pessoas, sendo três mulheres, um homem e uma criança, caiu em um campo de futebol na Vila Operária, Zona Norte de Teresina, nesta segunda-feira (12). O campo fica a menos de 1 km do aeroporto da capital e o avião tinha acabado de decolar. Foi a segunda queda de aeronave em Teresina nas últimas 24 horas.


O avião estava com cinco ocupantes que ainda não foram identificados, mas o piloto seria advogado e estaria levando a família. Até o momento, sabe-se apenas que uma mulher ficou ferida, mas não há detalhes sobre seu estado de saúde. Os cinco foram tirados com vida da aeronave e levados ao Hospital de Urgência de Teresina, Zona Sul da capital.


Segundo o Samu, três ambulâncias foram enviadas para atender ao acidente, sendo duas avançadas e uma simples e duas motolâncias. O Corpo de Bombeiros, a Polícia Militar e a Guarda Civil Municipal de Teresina também foram acionados.


Os bombeiros informaram que a aeronave tinha acabado de decolar da pista do aeroporto de Teresina e o piloto não conseguiu seguir viagem. Ele teria tentado voltar para a pista, mas não foi possível.

Avião caiu a cerca de 1 km do Aeroporto de Teresina, logo após decolar. Avião caiu a 3 km da pista
O avião caiu por volta das 12h no campo conhecido como Campo do Bariri, administrado pela Prefeitura de Teresina, que fica próximo ao aeroporto da capital. Ainda não se sabe o que causou o acidente.


A aeronave vinha de Fortaleza e parou em Teresina para abastecer antes de seguir para Tocantins.

O campo está em reforma e, durante a queda, havia trabalhadores no local, que viram o acidente. Nenhum deles foi atingido.

Avião caiu em lagoa de Teresina no domingo (11)



Um avião de pequeno porte caiu em uma região de mata na Zona Norte de Teresina nesse domingo (11). A comunicação entre o piloto e a torre foi registrada pelo radioamador Vianey Moura.


“Mayday significa emergência. É um termo que ele usou na hora para falar”, declarou o radioamador.

A aeronave saiu do Pará e tinha como destino Teresina. Estavam no avião o piloto Marcelo Ramos e o copiloto Jhony Francisco Alves dos Santos, de 38 anos. Eles foram resgatados sem ferimentos graves.

Em nota, o Aeroporto Senador Petrônio Portela, em Teresina, informou que a aeronave entrou em contato com a torre de controle declarando situação de socorro, mas não conseguiu pousar no aeroporto. Logo em seguida, o centro de operações aeroportuárias acionou um plano de emergência. Confira a nota completa ao fim da reportagem.

A TV Clube teve acesso ao áudio do piloto relatando que o motor da aeronave falhou e, por este motivo, ele precisou realizar um pouso forçado.

“O motor falhou. Eu mudei de tanque, rápido, continuou falhando, voltei para o outro motor, aí pronto, parou. Tentei reanimar ainda, não deu. Quando eu olhei pra baixo, era só casa. Quando eu olhei a minha direita, eu vi a lagoa. Eu disse ‘é bem ali assim’. Eu dei uma puxadinha rápida, puxei o manche rápido, ganhei um pouco mais de atitude. Aí atroei a lagoa, limpei o avião e a velocidade já vinha caindo, preparei o avião para o impacto”, afirmou o piloto no áudio.

A aeronave é de propriedade da TJ Agro, especializada em cultivo de soja localizada em Regeneração, no Piauí. A empresa é uma das maiores produtoras de grãos do país. O proprietário da empresa é Tiago Maximiano Junqueira, produtor da Fazenda Chapada Grande, em Regeneração.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e a administradora do Serviço Regional de Prevenção e Investigação de Acidentes Aeronáuticos (Seripa), foram acionadas. A Polícia Civil deve investigar o caso.

Nota do Aeroporto de Teresina:

O Aeroporto de Teresina (THE) informa que o avião que vinha de Redenção, no Pará, com destino a Teresina, Piauí, entrou em contato com a torre de controle declarando situação de socorro, mas não conseguiu pousar no aeroporto. O centro de operações aeroportuárias da CCR Aeroportos logo acionou o seu plano de emergência, direcionou membros da equipe para o local do ocorrido e acionou o Corpo de Bombeiro estadual e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), relatando o ocorrido.

Por Maria Romero e Andrê Nascimento, g1 PI -  Fotos: Adelmo Paixão/g1

Escorregador inflável aciona dentro de avião e fere comissária

Ocorrência em avião da Delta Air Lines aconteceu em um aeroporto dos Estados Unidos.

O equipamento foi acionado acidentalmente com a aeronave já preparada para a decolagem
(Foto: Reprodução/Redes Sociais)
Uma comissária de voo da Delta Air Lines foi ferida depois que um escorregador inflável foi acionado acidentalmente dentro de uma aeronave da companhia, nos Estados Unidos, sábado (10).

O Boeing 767-300 de matrícula N189DN seguia de Nova York (JFK) para Los Angeles (LAX), mas precisou fazer um desvio para Salt Lake City (SLC) por problemas técnicos. Após o pouso, os passageiros desembarcaram e, pouco mais de uma hora depois, já com todos a bordo novamente, o escorregador da porta traseira, que estava fechada, foi acionado acidentalmente.

Com o deslocamento do equipamento, semelhante ao de um airbag de um automóvel, uma comissária foi atingida, ferida na cabeça e, posteriormente, hospitalizada. O voo foi cancelado e a companhia aérea se desculpou pela ocorrência.


Nesta segunda-feira (12), a aeronave ainda permanecia em SLC. Há uma viagem programada para a próxima quarta-feira (14), de JFK para Milão (MXP), na Itália.

Via Marcel Cardoso (Aero Magazine)

509 lugares e mais ecológico: como é o maior avião comercial do mundo

O A380 é a maior aeronave comercial de passageiros do mundo (Imagem: Lufthansa Group)
Um A380, a maior aeronave comercial de passageiros do mundo, tem 509 assentos e usa 20% menos querosene em comparação com as aeronaves menores atualmente em uso. O avião foi colocado em operação pela Lufthansa pela primeira vez em três anos. O voo decolou da cidade alemã de Munique com destino a Boston, nos Estados Unidos.

Com a justificativa de serem muito caros e grandes, a Lufthansa guardou toda sua frota de aviões A380 e um hangar em setembro de 2021, no auge da pandemia de covid-19. Agora, além da rota Munique-Boston, a partir de julho um A380 também fará uma outra conexão com o aeroporto JFK, em Nova York. No inverno europeu, serão esperadas novas rotas, entre elas Bangcoc.

Aviões gigantes apesar da crise climática


Cada A380 conta com 509 assentos. O diretor da Lufthansa, Jens Ritter, diz que a capacidade é necessária com urgência. Somente neste verão europeu, cerca de 50 mil passageiros a mais poderão ser transportados graças a aeronave. No próximo ano, pelo menos um milhão de passageiros adicionais poderão viajar - o que segundo a empresa não seria possível sem os A380.

Gigante deve voar de forma mais ecológica. Embora a empresa não tenha divulgado informações sobre os custos de recolocação da aeronave, garante que, mesmo em uma época de austeridade e preocupações climáticas, a decisão vale a pena.

"Observamos os números com muito cuidado e decidimos positivamente; o A380 compensa." declarou Bettina Rittberger,porta-voz da Lufthansa.

Atualmente, a companhia voa para Nova York com o A340-600, mas o A380 possibilita 80% mais assentos, explica a porta-voz. Além disso, considerando os aviões menores atualmente em uso, o gigante usa 20% menos querosene e, portanto, CO2.

O A380 deve permanecer em serviço até 2027. Rittberger disse que os principais motivos são a retomada de um grande número de passageiros e gargalos que atrasarão a entrega de novas aeronaves adquiridas pela companhia.

Toda a frota de oito aeronaves A380 ficará estacionada em Munique. Por enquanto, serão reativados quatro aviões do modelo e mais dois de reserva. O destino de outras duas aeronaves do modelo ainda não foi decidido. Segundo a empresa, também ainda não foi decidido o que será feito com as aeronaves após 2027.

Símbolo da proeza técnica da Airbus



O A380 foi considerado, por vários anos, um símbolo da proeza técnica do grupo europeu Airbus. No entanto, rapidamente ficou claro que os quatro motores só poderiam ser operados de forma econômica e ecológica se quase todos os assentos fossem vendidos — o que acabou sendo viável em poucas rotas globais. Desta forma, apenas 251 aeronaves desse modelo foram produzidas.

A Lufthansa foi o terceiro maior cliente do A380, adquirindo 14 aeronaves. Os maiores compradores foram a Emirates, com 123 aeronaves, e a Singapore Airlines. Da frota de 14 aeronaves alemãs, a Airbus retomou seis, como parte de acordos contratuais para a aquisição de novos aviões.

O A380 voou pela primeira vez em abril de 2005, e o primeiro voo programado decolou em 2007, pela Singapore Airlines. A produção foi oficialmente encerrada há dois anos, com a Emirates recebendo o último modelo construído na fábrica da Airbus em Hamburgo, em dezembro de 2021.

Via UOL

Cigarro eletrônico explode e causa princípio de incêndio em avião – É permitido levar este item na bagagem?

Vape de um passageiro, dentro da mala do mesmo, acabou iniciando um pequeno incêndio durante um voo da companhia EasyJet gerando alarde.

Imagem feita por testemunha mostra passageiros apagando incêndio durante voo (Imagem: Reprodução/Twitter)
Dentro do compartimento de bagagem de mão, um incidente ocorreu durante um voo com destino à Holanda. O cigarro eletrônico de um dos 191 passageiros presentes no voo pegou fogo. Felizmente, o incêndio foi rapidamente controlado, mas causou pânico entre as pessoas a bordo. Por medidas de segurança, a aeronave retornou ao local de decolagem como precaução. Aqui estão mais informações sobre o episódio:

Em 18 de maio deste ano, em um voo da companhia EasyJet saindo de Genebra, na Suíça, com destino a Amsterdã, na Holanda, ocorreu um incidente incomum.

Um passageiro estava carregando um cigarro eletrônico em sua bagagem de mão, que explodiu durante a decolagem devido a uma “fuga térmica” da bateria.

Assustados com o estouro e a fumaça, os passageiros chamaram os comissários de bordo, mas logo as chamas começaram.

Embora tenha sido um incêndio de pequena intensidade, duas malas no compartimento de bagagem superior, ao lado da mala que continha o cigarro eletrônico, foram afetadas.

Algumas pessoas corajosas agarraram as malas em chamas para tentar controlar o fogo, jogando-as no chão e pisando nelas até conseguirem apagar as chamas.


Felizmente, ninguém se feriu. No entanto, seguindo os protocolos de segurança, os pilotos decidiram retornar a Genebra para garantir a segurança de todos a bordo.

Os passageiros retomaram o voo para Amsterdã no dia seguinte, em uma aeronave diferente.

É permitido transportar cigarros eletrônicos em voo?


Para seu conhecimento, é permitido transportar cigarros eletrônicos em aviões, desde que sejam seguidas as seguintes orientações:
  • O transporte deve ser feito na bagagem de mão.
  • As baterias não podem exceder 100 Wh (íon de lítio) ou 2 g (metal de lítio).
  • Não é permitido recarregar o dispositivo ou sua bateria a bordo.
  • São permitidas no máximo 2 baterias sobressalentes, desde que estejam devidamente embaladas.

Melhor aérea do mundo é da Nova Zelândia, diz ranking; Brasil ficou de fora


A Air New Zealand é a melhor aérea do mundo em 2023, apontou nesta quarta-feira (31) o site especializado AirlineRatings.com, que elabora anualmente o popular ranking Airline Excellence Awards de performance e rendimento das empresas do setor.

Esta é a sétima vez que a companhia neozelandesa conquista o topo do pódio desde 2013. Segundo a publicação, o lançamento de seus "ninhos" SkyNest em 2024 — que permitirão passageiros dormir em camas durante o voo na classe econômica — além de avanços operacionais de segurança, liderança ambiental e motivação dos funcionários pesaram na decisão final.

A Air New Zealand desbancou da primeira posição a Qatar Airways, que venceu em 2021 e 2022, além de campeãs de outros anos como a Eithad Airways, Korean Airlines e Singapore Airlines.

O desempenho das empresas foi julgado por cinco editores da publicação que, juntos, somam mais de 180 anos de experiência no setor da aviação civil. Também é analisada a avaliação recebida pelas aéreas em auditorias governamentais, além de idade da frota, comentários de passageiros, lucratividade, proporção de investimentos, oferta de produtos e serviços e relacionamento com funcionários.


SkyNest da Air New Zealand será disponibilizado em voos com Boeings 787 Dreamliner
a partir de 2024 (Imagem: Divulgação)
As pontuações no top 5, de acordo com o editor-chefe Geoffrey Thomas, tiveram diferenças apertadas, mas no final a Air New Zealand levou a melhor tanto no ranking final com as 25 melhores aéreas do mundo, quanto na categoria "Melhor Classe Econômica". "Foi este foco no bem-estar e conforto dos viajantes da classe econômica que impressionou os jurados", ressaltou Thomas à CNN Travel.

Já a Qatar Airways venceu como "Melhor Classe Executiva" pelo quarto ano consecutivo, além de ter o melhor serviço de refeição de bordo do mundo. A Singapore Airlines foi considerada a melhor primeira classe, enquanto a Virgin Australia/Virgin Atlantic recebeu o título de "Melhor Tripulação".

O melhor entretenimento de bordo e a melhor classe econômica "premium" são da Emirates, enquanto a Qantas tem os melhores lounges. A Air Baltic foi apontada a melhor companhia aérea regional.

Haverá também "sofás" na econômica da Air New Zealand a partir de 2024
Foram consideradas companhias aéreas de excelência para voos de longa distância a Qatar Airways (Oriente Médio), Korean Air (Norte da Ásia), Lufthansa (Norte da Europa), Delta Air Lines (América do Norte), Turkish Airlines (Sul da Europa), Singapore Airlines (Sudeste Asiático), Air New Zealand (Austrálica e região do Pacífico), Air Mauritius (África) e, na América do Sul, a Latam Airlines — empresa chilena que tem um braço no Brasil.

Para o AirlineRatings.com, as melhores companhias de baixo custo do mundo são a Southwest (Américas), a Fly Dubai (Oriente Médio), a AirAsia (Ásia), a Jetstar (Austrália e região do Pacífico) e Ryanair (Europa). Ainda se destacou a Vietjet como a melhor aérea de baixíssimo custo e melhor hospitalidade de bordo entre as aéreas de baixo custo.

As 25 melhores companhias aéreas do mundo em 2023

1ª - Air New Zealand (Nova Zelândia)

2ª - Qatar Airways (Qatar)

3ª - Etihad Airways (Emirados Árabes Unidos)

4ª - Korean Air (Coreia do Sul)

5ª - Singapore Airlines (Singapura)

6ª Qantas Airways (Austrália)

7ª - Virgin Australia/Virgin Atlantic (Austrália/Reino Unido)

8ª - EVA Air (Taiwan)

9ª - Cathay Pacific Airways (Hong Kong)

10ª - Emirates (Emirados Árabes Unidos)

11ª - Lufthansa (Alemanha) - Empate técnico com a Swiss International Air Lines 

11ª - Swiss International Air Lines (Suíça) - Empate técnico com a Lufthansa (Alemanha) 

12ª - SAS ou Scandinavian Airlines (Suécia, Noruega e Dinamarca)

13ª - TAP (Portugal)

14ª - All Nippon Airways (Japão)

15ª - Delta Air Lines (EUA)

16ª - Air Canada (Canadá)

17ª - British Airways (Reino Unido)

18ª - JetBlue Airways (EUA)

19ª - JAL ou Japan Airlines (Japão)

20ª - Vietnam Airlines (Vietnã)

21ª - Turkish Airlines (Turquia)

22ª - Hawaiian Airlines (EUA)

23ª - KLM (Países Baixos)

24ª - Alaska Airlines (EUA)

25ª - United Airlines (EUA)

Via Nossa Viagem/UOL

segunda-feira, 12 de junho de 2023

Hoje na História: 12 de junho - Dia da Aviação de Transporte e do Correio Aéreo Nacional


As missões da Aviação de Transporte


Ao todo, são 13 Unidades Aéreas da Aviação de Transporte na Força Aérea Brasileira. Atualmente, a Aviação é equipada com a aeronave KC-390 Millennium e também com os modelos C-130 Hércules, C-105 Amazonas, C-99, C-97 Brasília, C-98 Caravan, C-95 Bandeirante, U-55 Learjet e U-100 Phenom. As Unidades estão sediadas em Manaus (AM), Belém (PA), Natal (RN), Rio de Janeiro (RJ), Canoas (RS), Campo Grande (MS), Anápolis (GO) e Brasília (DF).

Os Esquadrões podem cumprir as seguintes Ações de Força Aérea e Complementares, geralmente relacionadas com a Tarefa de Sustentação ao Combate:

• Assalto Aeroterrestre

• Busca e Salvamento

• Evacuação Aeromédica

• Exfiltração Aérea

• Infiltração Aérea

• Reabastecimento em Voo

• Transporte Aéreo Logístico

• Combate a Incêndio em Voo

Transporte Aéreo Logístico

Em se tratando de Transporte Aéreo Logístico, a Aviação de Transporte já participou de diversas missões reais. A mais recente é a Operação COVID-19, uma ação interministerial, coordenada pelo Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE) junto ao Centro de Operações Conjuntas (COC) do Ministério da Defesa, em apoio ao Ministério da Saúde.


História do Correio Aéreo Nacional (CAN)


Histórico - A data 12 de junho celebra a Aviação de Transporte da FAB em homenagem a uma de suas mais célebres missões: o Correio Aéreo Nacional (CAN). Neste dia, em 1931, os Tenentes Nelson Freire Lavenére Wanderley e Casimiro Montenegro Filho realizaram aquele que foi considerado o primeiro voo do CAN da história. A bordo de um Curtiss Fledgling K-263, saíram do Rio de Janeiro (RJ) e levaram um malote com duas cartas até São Paulo (SP).

Parte 1

O FAB TV apresenta a saga do Correio Aéreo Nacional, o CAN. O programa convida você para embarcar na aventura que desbrava os caminhos mais desafiantes do Brasil, lutando pela integração nacional e pela inclusão social de todos os brasileiros.


Parte 2

Nesse outro vídeo, você vai assistir aos depoimentos dos pioneiros e os momentos mais desafiantes que eles passaram ao desbravarem o território brasileiro.


Esquadrões de Transporte da FAB



1º/1º GT

PRIMEIRO ESQUADRÃO DO PRIMEIRO GRUPO DE TRANSPORTE

Nome: Esquadrão Gordo

Sede: Ala 11

Rio de Janeiro (RJ)

Aeronave: C-130 Hércules

1º/2º GT

PRIMEIRO ESQUADRÃO DO SEGUNDO GRUPO DE TRANSPORTE

Nome: Esquadrão Condor

Sede: Ala 11

Rio de Janeiro (RJ)

Aeronave: C-97 Brasília e C-99

2º/2º GT

SEGUNDO ESQUADRÃO DO SEGUNDO GRUPO DE TRANSPORTE

Nome: Esquadrão Corsário

Sede: Ala 11

Rio de Janeiro (RJ)

Aeronave: Airbus A330-243, FAB2901

1º GTT

PRIMEIRO GRUPO DE TRANSPORTE DE TROPA

Nome: Esquadrões Coral e Cascavel

Sede: Ala 2

Anápolis (GO)

Aeronave: KC-390

1º/5º GAV

PRIMEIRO ESQUADRÃO DO QUINTO GRUPO DE AVIAÇÃO

Nome: Esquadrão Rumba

Sede: Ala 10

Natal (RN)

Aeronave: C-95 Bandeirante

1º/9º GAV

PRIMEIRO ESQUADRÃO DO NONO GRUPO DE AVIAÇÃO

Nome: Esquadrão Arara

Sede: Ala 8

Manaus (AM)

Aeronave: C-105 Amazonas

1º/15º GAV

PRIMEIRO ESQUADRÃO DO DÉCIMO QUINTO GRUPO DE AVIAÇÃO

Nome: Esquadrão Onça

Sede: Ala 5

Campo Grande (MS)

Aeronaves: C-105 Amazonas e C-98 Caravan

1º ETA

PRIMEIRO ESQUADRÃO DE TRANSPORTE AÉREO

Nome: Esquadrão Tracajá

Sede: Ala 9

Belém (PA)

Aeronave:C-95 Bandeirante, C-97 Brasília e C-98 Caravan

2º ETA

SEGUNDO ESQUADRÃO DE TRANSPORTE AÉREO

Nome: Esquadrão Pastor

Sede: Ala 10

Natal (RN)

Aeronave: C-95 Bandeirante, C-97 Brasília e C-98 Caravan

3º ETA

TERCEIRO ESQUADRÃO DE TRANSPORTE AÉREO

Nome: Esquadrão Pioneiro

Sede: Ala 12

Rio de Janeiro (RJ)

Aeronave: C-95 Bandeirante

5º ETA

QUINTO ESQUADRÃO DE TRANSPORTE AÉREO

Nome: Esquadrão Pégaso

Sede: Ala 3

Canoas (RS)

Aeronave: C-95 Bandeirante, C-97 Brasília e C-98 Caravan

6º ETA

SEXTO ESQUADRÃO DE TRANSPORTE AÉREO

Nome: Esquadrão Guará

Sede: Ala 1 Brasília (DF)

Aeronave: U-55 Learjet, U-100 Phenom, C-95 Bandeirante, C-97 Brasília e C-98 Caravan

7º ETA

SÉTIMO ESQUADRÃO DE TRANSPORTE AÉREO

Nome: Esquadrão Cobra

Sede: Ala 8

Manaus (AM)

Aeronave: C-97 Brasília e C-98 Caravan

Veja a localização dos Esquadrões no Brasil



Aeronaves de Transporte


Conheça as aeronaves de transporte

U-100 PHENOM


Envergadura: 12,30m

Comprimento: 12,70m

Peso máximo de decolagem: 4.855 kg

Velocidade máxima: 390kt (722km/h)

Teto de Serviço: 41.000ft (12500m)

C-95M BANDEIRANTE


Envergadura: 15,32m

Comprimento: 15,10m

Peso máximo de decolagem: 9865 kg

Velocidade máxima: 230kt (426 km/h)

Teto de Serviço: 25.000ft (7.020m)

C-97 BRASÍLIA


Envergadura: 19,78m

Comprimento: 20,07m

Peso máximo de decolagem: 11.990 kg

Velocidade máxima: 328kt (608 km/h)

Teto de Serviço: 32.000ft (9.754m)

C-98 CARAVAN


Envergadura: 15,87m

Comprimento: 12,67m

Peso máximo de decolagem: 3.929 kg

Velocidade máxima: 175kt (324 km/h)

Teto de Serviço: 25.000ft (7.620m)

C-99


Envergadura: 20,04 m

Comprimento: 28,45 m

Peso máximo de decolagem: 20.100 kg

Velocidade máxima: 0.78 Mach

Teto de Serviço: 37.000 ft (11.278 m)

C-105 AMAZONAS


Envergadura: 25,81m

Comprimento: 24,50m

Peso máximo de decolagem: 23.200 kg

Velocidade máxima: 246kt (457km/h)

Teto de Serviço: 25.000ft (7.020m)

C-130 HÉRCULES


Envergadura: 40,40m

Comprimento: 29,80m

Peso máximo de decolagem: 69.750 kg

Velocidade máxima: 320kt (593 km/h)

Teto de Serviço: 32.000ft (9.754m)

KC-390 MILLENNIUM


Envergadura: 35,05 m

Comprimento: 35,20 m

Peso máximo de decolagem: 87.000 kg

Velocidade máxima:998 km/h (Mach 0,80)

Teto de Serviço: 36.000 pés (11.000 m)



Canção da Aviação de Transporte



Letra: Brigadeiro do Ar Ivan Moacyr Frota

Música: Sargento Músico Bartholomeu Sérgio de Alcântara Silva


Lançar! Suprir! Resgatar!

Lançar! Suprir! Resgatar!


Aviação de Transporte de Tropa

Teu destino é voar e lutar

Junto ao paraquedista teu irmão

Pela pátria a vitória alcançar.


Tuas asas conduzem mais longe

As cores tão vivas de tua bandeira

Com as forças de ar, terra e mar

Levar a glória à Nação Brasileira.


Lançar! Suprir! Resgatar!

Brado de vibração

Lançar! Suprir! Resgatar!

Nossa sagrada missão.

Via Tenente Jornalista Cristiane (CECOMSAER/FAB)

Avião de pequeno porte cai na Zona Norte de Teresina, no Piauí

O avião caiu próximo ao Parque Encontro dos Rios. Bombeiros e Polícia Militar foram acionados para o local. Duas pessoas que estavam no avião foram resgatados sem ferimentos graves.


O avião de pequeno porte Beechcraft A36 Bonanza, prefixo PT-DLO, da empresa T & J Agronegócios, caiu numa região de mata na Zona Norte de Teresina, próximo ao Parque Encontro dos Rios neste domingo (11). Bombeiros e Polícia Militar foram acionados para o local.

Duas pessoas que estavam no avião foram resgatados sem ferimentos graves. Eles são o piloto e soldado da Polícia Militar do Ceará Marcelo Nogueira Ramos e o copiloto Jhony Francisco Alves dos Santos, de 38 anos. Eles teriam saído do Pará.


A aeronave é de propriedade da empresa TJ Agro, especializada em cultivo de soja localizada em Regeneração, no Piauí. 

O proprietário da empresa é Tiago Maximiano Junqueira, produtor da Fazenda Chapada Grande, em Regeneração. Tiago não estava na aeronave, somente o piloto e soldado da Polícia Militar do Ceará Marcelo Nogueira Ramos e o copiloto Jhony Francisco Alves dos Santos, de 38 anos. Eles foram resgatados sem ferimentos graves.

A esposa de Tiago, Jhamya, informou que o piloto da aeronave precisou fazer um pouso forçado chegando em uma pista da capital.


Segundo o sargento Thiago, do Corpo de Bombeiros, o piloto e copiloto da aeronave saíram do avião sozinhos após a queda, e esperaram o resgate sobre as asas.

Tiago, dono do avião, foi investigado pela Polícia Civil em 2018, suspeito de envolvimento num esquema de compra e venda de licenças ambientais. Em 2019, ele foi denunciado pelo Ministério Público por corrupção ativa. O caso ainda não foi concluído e tramita na Justiça do Piauí. Uma audiência está marcada para o dia 1º de abril de 2024 sobre a denúncia.


"Conduzimos eles ao SAMU [Serviço de Atendimento Móvel de Urgência], para exames clínicos. Eles estão conscientes e orientados, a aeronave está estabilizada", comentou.

Osvaldo Freitas, que estava próximo ao local no momento da queda, contou que ouviu um barulho forte e, ao avistar o avião, percebeu que ele estava com motores parados. O avião então planou até cair em uma lagoa.

"Foi quando a gente detectou que ele estava caindo, por conta dessa explosão. Aí os motores desligaram e logo em seguida ele realmente parou, e começou a só planear", disse Osvaldo.


A Polícia Civil iniciou os trabalhos de perícia e investigação. A aeronave deve permanecer no local até ser analisada Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) da Força Aérea Brasileira.


Via Andrê Nascimento, g1 PI, A10+, ASN e sueldasantos.com.br

Suposta bomba em avião no aeroporto de Foz do Iguaçu era pacote de coxinhas, afirma PF

Caso aconteceu na noite de domingo (11), em voo que tinha Santiago como destino. Passageiro foi preso.

Aeroporto de Foz do Iguaçu é fechado por ameaça de bomba; um passageiro foi preso
(Foto: Polícia Federal/Foz do Iguaçu)
A suposta bomba encontrada em avião no aeroporto de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, era, na verdade, um pacote de coxinhas, conforme informou o delegado de Polícia Federal (PF) Marco Smith em entrevista nesta segunda-feira (12).

"Em conversas informais, foi detectado que ele (passageiro) tinha um pacote de coxinhas e seria isso que ele teria dito que era a suposta bomba. [...] A tripulação acionou todo o serviço de emergência, com acionamento da PF", afirmou o delegado.

O caso aconteceu por volta das 21h de domingo (11). De acordo com a polícia, equipes foram acionadas após um passageiro do voo falar para uma comissária de bordo que estaria com uma bomba. A aeronave chegou a ser evacuada.

Conforme o delegado, durante a acomodação dos passageiros no voo, uma aeromoça pediu para que o homem guardasse um objeto que estava segurando. Neste momento, o passageiro informou que se tratava de uma bomba, gerando tumulto no avião.

"A aeronave foi vistoriada em toda sua cabine para que pudesse se determinar se eventualmente havia algum artefato ou não. Nada foi encontrado e a aeronave foi liberada para prosseguir com suas atividades", afirmou Smith.

O voo precisou ser cancelado devido ao acúmulo de horas da tripulação, segundo a PF. Nesta segunda-feira (12), o aeroporto está funcionando normalmente.

Segundo a PF, o suspeito é um homem que trabalha no ramo de hotelaria e estava viajando a serviço. Ele foi detido e levado para o posto da PF. Após o avião ser inspecionado e nenhuma ameaça ser encontrada, o aeroporto foi reaberto.

O homem permaneceu em silêncio no depoimento, segundo a polícia.

Via g1 PR e RPC Foz do Iguaçu

Aconteceu em 12 de junho de 1988: Acidente com o voo 46 da Austral Líneas Aéreas na Argentina


Em 12 de junho de 1988, o voo 46, operado pelo McDonnell Douglas DC-9-81 (MD-81), prefixo N1003G, da Austral Lineas Aéreas (foto acima), decolou do Aeroparque Jorge Newbery de Buenos Aires, com destino a sua primeira escala em Resistencia (ambos na Argentina) às 7h04, horário local.

Após a escala de 20 minutos, o MD-81 com apenas 16 passageiros e seis tripulantes, decolou de Resistencia para Posadas às 8h40. Às 9h09, a tripulação do voo 46 fez contato por rádio com o controle de tráfego aéreo de Posadas e sete minutos depois, o voo foi liberado para aproximação à pista 01.

Pouco depois, a aeronave atingiu o topo de um eucalipto e caiu três quilômetros antes da pista. Todos os 22 ocupantes da aeronave morreram no acidente.


A investigação concluiu que a tripulação decidiu continuar a aproximação em condições abaixo do tempo (visibilidade abaixo do mínimo), fazendo com que a aeronave desça abaixo da altura de decisão sem contato visual com a pista. Abordagem mal planejada, falta de coordenação da tripulação e falta de visibilidade foram considerados fatores contribuintes.


Por Jorge Tadeu (Site Desastres Aéreos) com Wikipedia e ASN

Aconteceu em 12 de junho de 1982: O acidente com o avião da TABA no Aeroporto de Tabatinga, no Amazonas

O desastre aéreo de Tabatinga foi um acidente aéreo ocorrido no aeroporto de Tabatinga em 12 de junho de 1982, durante a realização de um voo da Transportes Aéreos Regionais da Bacia Amazônica (TABA). O acidente, causado por uma sucessão de erros, ceifaria a vida dos 44 ocupantes da aeronave.

Aeronave


Com o sucesso do F-27 Friendship, a Fokker desenvolveria em parceria com a Fairchild Hiller, uma versão alongada do modelo em meados dos anos 1950 com o objetivo de oferecer um substituto para o Douglas DC-3. Seriam construídas apenas 78 aeronaves, batizadas FH-227. Diversas companhias aéreas do mundo operariam os FH-227, incluindo a TABA. 

Fundada em 1976, a TABA (Transportes Aéreos Regionais da Bacia Amazônica) crescia rapidamente no início da década de 1980, impulsionada pelo monopólio de exploração da aviação regional na Região Norte do país (através do Sistema Integrado de Transporte Regional-SITAR). Para atender a demanda, a empresa iria adquirir 8 FH-227 oriundos da Inglaterra. 

O Fairchild FH-227B, PP-BUJ, da TABA, similar ao envolvido no acidente
A aeronave destruída no acidente era o Fairchild FH-227B, prefixo PT-LBV, da TABA, que foi fabricada em 1967, tendo o número de construção 536. Após voar por algumas empresas inglesas, seria vendida em junho de 1981 para a TABA.

Acidente


O Fairchild Hiller FH-227 da TABA, prefixo PT-LBV, decolou às 5h30min do aeroporto de Eirunepé. A aeronave transportava 40 passageiros e 4 tripulantes e tinha como destino Manaus, com escalas previstas em Tabatinga, Coari e Tefé.

Após 30 minutos de voo, a tripulação receberia boletim meteorológico da estação-radio de Tabatinga, onde informava que devido ao denso nevoeiro, o aeroporto local estaria operando apenas com instrumentos. Com isso, a tripulação decidiu realizar a aproximação e o pouso através de instrumentos. 

Pouco tempo depois, o radiofarol de Tabatinga sairia do ar repentinamente, obrigando a tripulação do turboélice da TABA a realizar pouso através de referências visuais. O mau tempo, porém, impedia a visualização da cidade de Tabatinga enquanto que o combustível se esgotava.

Durante uma tentativa de pouso, a tripulação usaria o rio como referência. Voando baixo para tentar avistar a cabeceira da pista, o avião se chocaria com a torre do radiofarol do aeroporto as 6h05min, que se encontrava encoberta pelo nevoeiro, indo cair no estacionamento. 

O impacto com o solo causaria uma explosão forte que matou todos os 44 ocupantes da aeronave e espalhou destroços numa área de 500 metros. 


Por conta de um blecaute na cidade de Tabatinga, as notícias sobre o acidente chegariam a Manaus várias horas depois. Por conta de problemas de comunicação, a TABA chegou a comunicar aos parentes que havia sobreviventes. A informação só seria desmentida horas mais tarde pela FAB, que enviaria a Tabatinga uma equipe de investigação e legistas para identificação e liberação dos corpos. 

Entre os passageiros mortos estavam: Expedito Barroso Alencar, prefeito de Eirunepé, e o renomado gerente da antiga Celetra Amazon, Raimundo Paulo Araújo da Costa, responsável pelo abastecimento da rede elétrica do município de Eirunepé e também por outros municípios do baixo Juruá, os mesmos viajavam para participar da convenção regional do PDS.

Investigações


As investigações relevariam que o desastre teria sido causado por uma série de erros:
  • O horário de decolagem do aeroporto de Eirunepé era previsto para as 5h00min, conforme o Horário de Transporte Regional (HOTREG) emitido pelo Departamento de Aviação Civil, porém o Ministério da Aeronáutica havia proibido operações noturnas no aeroporto. Para não infringir o HOTREG e a ordem do ministério, a tripulação da TABA seria orientada pela empresa a decolar assim que amanhecesse;
  • O radiofarol de Tabatinga, assim como sua estação de rádio, sairia do ar por conta de um blecaute. Até a altura do acidente, o aeroporto de Tabatinga não contava com grupo gerador para alimentar suas instalações em caso de blecaute;
  • Pressionada pelas péssimas condições do tempo e pela falta de combustível, a tripulação optou por tentar um arriscado pouso em condições visuais no aeroporto de Tabatinga com poucas chances de sucesso, quando poderia ter alternado para Letícia na Colômbia.

Consequências



Inicialmente restrito a poucas empresas, o mercado da aviação regional na Amazônia receberia subvenções do governo federal com a criação do Sistema Integrado de Transporte Regional (SITAR) em 1975.

Assim, pequenas empresas de taxi aéreo como a VOTEC e a TABA se transformariam em pouco tempo em operadoras regionais. Essas empresas, porém, não cresceriam de forma estruturada, endividando-se na compra de aeronaves e na contratação de caros profissionais para tripulá-las e mantê-las. 

A delicada situação financeira dessas empresas pressionava seus empregados em busca de resultados. Atrasos e cancelamentos de voos não eram bem vistos e, assim, os tripulantes trabalhavam para viabilizar viagens mesmo em condições técnicas e meteorológicas adversas, que, somadas com as pressões exercidas pelas empresas sobre as tripulações, potencializavam o risco de desastres.


O rápido crescimento da aviação comercial na Amazônia não seria acompanhado pelas autoridades, que não investiriam adequadamente na infraestrutura aeroportuária, cujas deficiências contribuiriam significativamente na ocorrência de acidentes. Após o acidente, o aeroporto de Tabatinga receberia dois grupo geradores e o horário de decolagens seria alterado no HOTREG, restringindo as operações ao período diurno.

O acidente com o avião da TABA era o quarto ocorrido naquela semana na Amazônia e seria ofuscado pela cobertura da imprensa pelo acidente com o Voo 168 da VASP no Ceará, ocorrido poucos dias antes.

Esse seria o mais grave acidente da TABA. Posteriormente, outros acidentes evidenciariam as precárias condições de operação e manutenção da empresa.

Por Jorge Tadeu (Site Desastres Aéreos) com Wikipedia e ASN