segunda-feira, 9 de junho de 2008

A pergunta de 418 milhões de dólares

Por que a proposta de 738 milhões da TAM pela Varig foi recusada e a de 320 milhões da Gol foi aceita?

Reportagem: Felipe Patury e Fábio Portela

Dedicatória – "Para o amigo Marco Audi, um abraço do Lula"

(1) Larissa, filha de Roberto Teixeira; (2) Cristiano Martins, genro de Teixeira; (3) o chinês Lap Chan, do fundo Matlin Patterson; (4) Valeska, filha de Teixeira; (5) Marco Audi, da VarigLog; (6) Lula; (7) Guilherme Laager, então presidente da Varig; (8) Eduardo Gallo, da VarigLog; (9) Santiago Born, do Matlin Patterson; (10) Roberto Teixeira

De todas as indagações sobre as circunstâncias que cercaram a venda da Varig para a Gol, uma parece ser a de resposta mais difícil. Por que, tendo uma oferta de 1,2 bilhão de dólares pela companhia feita pela TAM, a VarigLog, então dona da Varig, optou por uma proposta de 320 milhões de dólares? Pela simples aritmética, essa resposta vale 900 milhões de dólares. A suspeita, no entanto, é a de que a busca dessa explicação pode trazer à tona fatos desabonadores para altas autoridades do governo Lula e para o próprio presidente, cujo nome foi usado por interessados no negócio – em especial por aqueles que conseguiram que a venda fosse feita ao comprador que oferecia menos. O documento cujo trecho ilustra a página ao lado mostra que a TAM chegou a oficializar por escrito sua proposta em que aceita a avaliação inicial de 1,2 bilhão de dólares. A proposta andou. Foram feitas as diligências financeiras próprias desse tipo de negociação e a TAM decidiu que, para prosseguir, estaria disposta a desembolsar 738 milhões de dólares para se tornar dona da tradicional marca Varig e de seu patrimônio. Pela simples aritmética, a diferença inicial de 900 milhões de dólares cai para 418 milhões. Mas isso não muda em nada o valor da resposta sobre por que a pior oferta foi a vencedora.

Por quê? Uma reportagem do jornal Estado de S. Paulo, publicada na última quarta-feira, começou a responder à pergunta de 418 milhões de dólares e a outras que cercam a operação, mas o enigma não terá solução satisfatória sem que se abram investigações sobre as circunstâncias da transação. O que existe são versões. A primeira é a de Marco Antonio Audi, líder dos três empresários brasileiros proprietários da VarigLog, empresa então dona da Varig. Ele contou ao jornal paulista que foi pressionado a fechar o negócio pela pior oferta por seu sócio estrangeiro na empreitada, um chinês chamado Lap Chan, representante do fundo americano de investimento Matlin Patterson. Até aqui se tem apenas uma confusão empresarial difícil de entender e chata de ler até mesmo em páginas especializadas em negócios. Ocorre que, como em quase todos os países do mundo, no Brasil as transações envolvendo empresas aéreas só deslancham quando elas recebem sinal verde de órgãos do governo e da agência reguladora da atividade, no caso a Anac – Agência Nacional de Aviação Civil. A tendência natural e esperada dos empresários nesses casos é procurar advogados com experiência e "trânsito" no governo e na agência reguladora. Audi diz que fez uma pesquisa de mercado e decidiu-se pelo nome do advogado paulista Roberto Teixeira, que vem a ser um amigo de trinta anos e compadre do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Nesse ponto, o que parecia ser apenas uma história de um negócio privado nebuloso começa a ter, segundo os relatos publicados pelo Estado de S. Paulo, as feições de uma transação mais complexa, com tentáculos públicos, um daqueles casos típicos de Brasília que envolvem favores e empurrões oficiais vindos de cima em troca de não se sabe bem o quê.

Teixeira, ao centro, no elevador do Planalto com os donos da Gol, Nenê Constantino (à esq.) e Constantino Junior: sem escalas para a sala de Lula - Foto: José Cruz (ABR)

Entra em cena a ex-diretora da Anac Denise Abreu, demitida do cargo no ano passado no auge das repercussões negativas do caos aéreo para o governo. Denise, militante de esquerda na juventude, alinhada, portanto, com o atual governo, contou aos repórteres do jornal ter sido pressionada pelo governo, em especial por Dilma Rousseff, ministra-chefe da Casa Civil, para cortar caminhos em favor do grupo que queria vender a Varig para a Gol pela pior proposta. As pressões, na verdade, antecederam a venda da Varig para a Gol, pois era preciso antes legitimar a própria compra da VarigLog para o grupo de empresários liderados por Marco Antonio Audi, que, como se viu acima, tinha como sócio endinheirado um chinês com capital americano. A Anac relutava em chancelar a transação, pois havia a suspeita clara de que Audi e companhia eram apenas testas-de-ferro dos americanos. Os brasileiros estariam no negócio somente para atender ao Código Brasileiro de Aeronáutica, que impede o controle acionário de empresas aéreas por estrangeiros. Denise Abreu conta então que, embora dirigisse uma agência reguladora, por princípio independente do executivo, recebeu pressões para ignorar a lei e aprovar rapidamente o negócio, sem verificar as credenciais nacionais do capitalista comprador. Dilma Rousseff teria sido o instrumento do governo nessas pressões. "Numa reunião, a ministra se insurgiu contra as (duas) exigências, dizendo que isso não era da alçada de uma agência reguladora, mas do Banco Central e da Receita", afirma Denise.

A ministra Dilma Rousseff admitiu ter acompanhado com interesse o negócio, mas nega ter pressionado Denise Abreu. Três outros ex-diretores da Anac – Leur Lomanto, Jorge Velozo e Josef Barat – apareceram para corroborar as acusações de Denise Abreu. A mesma atitude teve o brigadeiro José Carlos Pereira, ex-presidente da Infraero. A VEJA, Denise diz ter vindo a público apenas para se proteger. Ela alega ter decidido conceder a entrevista depois que soube da circulação de um dossiê contendo contas bancárias das quais seria a titular. "Enquanto os ataques se limitavam a destruir minha auto-estima profissional e me enxovalhar, mantive-me quieta, embora emocionalmente destruída. Mas quando inventaram um dossiê falso contra mim, colocando em jogo a minha integridade, o quadro mudou. Tenho o dever de proteger a minha imagem e a da minha família."

Antes que se avance na conclusão de que se tratou de uma negociata, é preciso ter em mente que a maneira de trabalhar do governo Lula lembra em muito os tempos autoritários do governo militar. O governo decide que a Varig tem tradição, tem milhares de funcionários e é preciso salvá-la. "A engrenagem abaixo então começa a trabalhar a toda nesse rumo, atropelando as leis e o bom senso", lembra um poderoso ex-ministro do governo dos generais. A observação é boa. Ajuda a entender o interesse e os métodos do governo no caso. Mas não ajuda a compreender por que a proposta pior venceu. Permanecem, portanto, sem explicação as razões pelas quais Audi, seus sócios brasileiros e mesmo os americanos donos do dinheiro e o representante chinês decidiram que não precisavam de 418 milhões de dólares. Volta à cena o advogado Roberto Teixeira, aquele amigo e compadre do presidente Lula. Segundo Denise Abreu, a ex-diretora da Anac, Teixeira, sua filha Valeska e o marido dela, também advogado, não apenas defendiam seus constituintes, mas o faziam a toda hora lembrando os funcionários de sua intimidade com o presidente da República. "Podemos ir embora, papai já está no gabinete do presidente", teria dito Valeska para demonstrar suas relações privilegiadas com Lula, de quem, de fato, é afilhada.

Em junho de 2006, a Anac finalmente avalizou a venda da VarigLog, legalizando a existência da empresa que viria a ser dona da Varig. Um mês depois, à frente da VarigLog, o então desconhecido Audi é apresentado ao Brasil como um empresário de grande tino comercial ao arrematar a Varig por 24 milhões de dólares – cuja origem, via o chinês Lap Chan, era o fundo americano. Mais uma vez a história estiolaria se não entrasse em cena, de novo, com todo o seu esplendor, o estado regulador. Quanto valia a Varig? Com suas dívidas de 4,8 bilhões de dólares com o governo, não valia nada. Sem as dívidas, valia uma fortuna. O empresário Audi diz que o advogado Teixeira foi o instrumento mais efetivo em Brasília para livrar a Varig das dívidas, tornando-a atrativa no mercado. "Teixeira chegou a sugerir pagamento de propinas a funcionários públicos, mas eu nunca aceitei. Só paguei dinheiro a ele a título de honorários", afirma Audi. O empresário conta que, em Brasília, o advogado amigo do presidente abria portas com muita facilidade – "como um deus", nas palavras de Audi. Pelos canais de Teixeira, Audi foi recebido pelos ex-ministros Waldir Pires (Defesa) e Luiz Marinho (Trabalho), além da ministra Dilma Rousseff. Com o assessoramento jurídico de Teixeira e de outros escritórios de advocacia, Audi e seus sócios conseguiram se livrar das dívidas bilionárias da velha Varig, estimadas em 4,8 bilhões de dólares. Ficaram apenas com a parte boa – e lucrativa – da companhia: suas rotas internacionais. Logo, apareceram diversos interessados com propostas para comprar a Varig.

A partir desse ponto, o advogado Teixeira e o empresário Marco Antonio Audi, que estiveram do mesmo lado da trincheira no processo de legalização da VarigLog aos olhos da Anac, começam a tomar rumos diferentes na história. O chinês Lap Chan também adquire outros ares, e seus interesses, antes coincidentes com os dos sócios brasileiros, subitamente passam a ser conflitantes com os deles. Audi e o advogado Teixeira, a quem o empresário afirma ter pago, no total, 5 milhões de dólares para resolver os problemas da Varig-Log em Brasília, começam a se estranhar. Qual é a razão da briga, agora que todos conseguiram o que tanto queriam em Brasília? Seja qual for o motivo da cizânia, o certo é que tem sua origem ali a resposta à pergunta de 418 milhões de dólares. O azedume começou justamente quando chegou a melhor hora para todos: a de vender o maior patrimônio da VarigLog, a própria Varig que o grupo arrematara por uma bagatela e planejava desde o começo passar à frente com grande lucro.

O que se sabe é que Audi e seus sócios brasileiros começaram a negociar com a TAM. Lap Chan, com a ajuda de Teixeira, conversava com a Gol. A briga ficou feia. O fundo americano e seu chinês decidiram tomar a empresa de Audi e companhia. Cessaram toda a injeção adicional de recursos e foram à Justiça em busca do bloqueio das atividades da VarigLog. A Justiça entregou o comando da companhia a Lap Chan. Diante disso, a Anac quer agora que o fundo Matlin Patterson reduza sua participação na empresa, atraindo sócios capitalistas brasileiros. A parte mais explosiva da história ainda não é conhecida. Ela tem a ver com os 418 milhões de dólares da diferença entre a proposta da TAM e a da Gol – e trará em seu bojo um escândalo incomensurável se ficar provada a ingerência no episódio do advogado Teixeira, amigo e compadre do presidente da República.

Memorando no qual a TAM admite comprar a Varig por 1,2 bilhão de dólares. No fim da negociação, a TAM se propôs a pagar 738 milhões de dólares pela companhia. Surpreendentemente, a Gol levou a Varig pela metade do preço

As acusações contra Teixeira

Nas negociações que envolveram a Varig e a VarigLog, Roberto Teixeira teria tido atuação muito mais destacada que a de advogados comuns. Além de cuidar de processos jurídicos, ele teria tratado de assuntos relativos às empresas com pelo menos quatro ministros e apresentado seus clientes a três deles.


Dilma Rousseff, ministra da Casa Civil

O advogado e os sócios brasileiros da VarigLog relataram a ela os obstáculos postos pela Anac para que eles operassem a companhia



Nelson Jobim, ministro da Defesa

O ministro contou a executivos do setor aéreo que Teixeira pediu a ele que interferisse nas disputas societárias da VarigLog





Luiz Marinho, ex-ministro do Trabalho

Teixeira orientou seus clientes a convencê-lo de que a compra da Varig evitaria que milhares de aeroviários perdessem o emprego



Waldir Pires, ex-ministro da Defesa

Em uma visita de cortesia, Teixeira e os donos da VarigLog apresentaram seu plano de negócios para a companhia
Fotos: Sergio Lima (Folha Imagem) e André Dusek (AE)



Como o caso abalroou o governo

25 de janeiro de 2006
À beira da falência, a Varig vende sua subsidiária de transporte de carga, a VarigLog, ao fundo americano Matlin Patterson e a seus sócios brasileiros por 48 milhões de dólares

24 de junho de 2006
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) aprova a venda da VarigLog. A empresa dá um prêmio de 750 000 dólares a Teixeira, a quem atribui o sucesso da operação

20 de julho de 2006
Assessorada por Teixeira, a VarigLog compra a Varig por 24 milhões de dólares. Fica com as rotas da companhia, mas não herda suas dívidas bilionárias

28 de março de 2007
Teixeira e o fundo Matlin Patterson planejam a venda da Varig para a Gol por 320 milhões de dólares. A TAM queria comprar o mesmo ativo por 738 milhões de dólares. Foi preterida

4 de abril de 2007
A Casa Civil é acusada de pressionar diretores da Anac a aprovar a legalização da VarigLog apesar de a maioria de seu capital ser estrangeiro

Fonte: Veja de 11/06/2008

Varig recusou proposta melhor

A venda da Varig para a Gol em 2006 foi fechada por um valor 418 milhões de dólares menor do que o oferecido pela TAM pela companhia aérea negociada. A razão pela qual a VarigLog, então dona da Varig, aceitou vender a empresa para a Gol por 320 milhões de dólares – quando poderia tê-la negociado com a TAM por 738 milhões – é objeto de investigação de uma reportagem de VEJA desta semana.

Conforme comprova um documento reproduzido pela revista, a TAM chegou a oficializar por escrito uma proposta de compra da Varig por 1,2 bilhão de dólares. Após as diligências financeiras próprias desse tipo de negociação, a TAM diminuiu a oferta. Decidiu que estaria disposta a desembolsar 738 milhões de dólares para se tornar dona da tradicional marca Varig e de seu patrimônio. O valor é 418 milhões de dólares maior do que o pago pela Gol – mas foi recusado.

Por que os então donos da companhia rejeitaram uma proposta mais de duas vezes maior do que a que aceitaram? O enigma não terá solução satisfatória sem que se abram investigações sobre as circunstâncias da transação, já que o que existe até agora são versões.

Denise e Dilma – O que se sabe até aqui, segundo revelou ao jornal O Estado de S. Paulo durante a semana a ex-diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Denise Abreu, é que houve pressão do governo, em especial de Dilma Rousseff, ministra-chefe da Casa Civil, para que a Anac cortasse caminhos em favor do grupo que queria vender a Varig para a Gol pela pior proposta.

Além de ser uma interferência indevida do Executivo em uma agência reguladora – por princípio independente –, a pressão da Casa Civil pode ter também violado a lei brasileira. Segundo o Código Brasileiro de Aeronáutica, empresas aéreas nacionais não podem ser controladas por estrangeiros. À época da venda, a Anac suspeitava que o grupo então dono da Varig, liderado pelo empresário Marco Antonio Audi, era na verdade uma fachada do fundo americano Matlin Patterson, sócio dos brasileiros.

O amigo do presidente – Para piorar, toda a negociação foi conduzida pelo advogado paulista Roberto Teixeira, amigo e compadre do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Com a assessoria do advogado, os donos da Varig conseguiram se desfazer das dívidas de 4,8 bilhões de dólares que a companhia tinha com o governo. Uma outra reportagem do Estado, publicada neste sábado, confirma que a Casa Civil pressionou a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional para que livrasse a Varig de seus débitos.

Fonte: Veja Online (07/06/08)

Marrocos encomenda 24 aviões F-16 americanos

O Governo de Marrocos oficializou a sua encomenda de 24 aviões de combate F-16 ao construtor "Lockheed Martin" dos Estados Unidos por 233 milhões e 600 mil dólares americanos, noticiou sábado a imprensa local.

De acordo com os jornais locais, que citam o construtor aeronáutico americano, os primeiros aviões serão entregues em 2011.

Em Dezembro último, o Pentágono anunciou a intenção de vender a Marrocos 24 aviões F-16, bem como equipamentos e serviços associados por um montante global estimado em dois biliões e 400 milhões de dólares americanos.

Marrocos é o 25º país no mundo a adquirir F-16.

Fonte: Panapress

Brasileiro levou VarigLog sem gastar

Toda a guerra de pressões políticas e lobbies na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) começou com um negócio nebuloso: a formação da sociedade entre estrangeiros e brasileiros para comprar a empresa de cargas VarigLog, entre 2005 e 2006. Segundo a Justiça paulista, o negócio foi arquitetado para burlar a legislação brasileira, que proíbe estrangeiros de serem donos de mais de 20% do capital votante de uma companhia aérea.

O que vem a público agora é que os três sócios brasileiros que aparecem como controladores da VarigLog, com 80% do capital votante, não desembolsaram um real para comprar a empresa. A parte deles foi comprada com dinheiro emprestado, numa operação financeira costurada pelo sócio estrangeiro, o fundo de investimentos americano Matlin Patterson.

O sócio do fundo, Lap Chan, nascido na China e criado no Brasil, contou ao Estado, há três meses, que ele mesmo procurou um banco para emprestar o dinheiro aos brasileiros para que eles comprassem a VarigLog. Marco Antônio Audi, Marcos Haftel e Luiz Eduardo Gallo receberam um empréstimo de US$ 1 milhão cada um. “Consegui um empréstimo para eles no banco JP Morgan”, contou Lap.

A garantia dada ao empréstimo foram ações da Volo Brasil - empresa criada pelos brasileiros para comprar a VarigLog. Uma vez formado o grupo, foi travada uma feroz batalha jurídica e política para aprovar a composição acionária na Anac. Segundo a ex-diretora da agência, Denise Abreu, o jogo de pressões envolveu o escritório do advogado Roberto Teixeira e a Casa Civil. A aprovação permitiu que a VarigLog pudesse comprar a Varig.

Os sócios estrangeiros e brasileiros contam a mesma versão para explicar a origem do capital, mas divergem sobre quem montou a sociedade. Na versão de Lap, a iniciativa partiu dele.

“O Haftel é meu amigo desde os quatro anos. Estudamos juntos no Saint Paul’s. O Gallo é amigo do meu sócio Santiago Born. E o Audi foi recomendação do escritório de advocacia XBB”, disse.

Ele contou que na época contratou detetives para investigar Audi. Mas mesmo desconfiando de Audi, Lap achava que não teria problemas porque era ligado aos outros dois sócios brasileiros. Hoje, os três brasileiros brigam com Lap pela VarigLog.

Audi, dono de uma empresa de helicópteros, conta uma história diferente. Ele nega ser “laranja” e diz que há tempos sonhava em comprar a Varig. Quando a Varig entrou em colapso, pediu ajuda ao amigo e consultor Marcos Mantovani para buscar um sócio capitalista para comprar a empresa.

Mantovani é acusado de participar do esquema de desvio de verbas do BNDES, que envolve o deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força. “Foi o Mantovani que me apresentou o Lap, não posso esconder a verdade”, disse Audi.

Fonte: O Estado de S.Paulo

Nasa começa a polir espelho de supertelescópio

A Nasa já conseguiu tirar do papel todo o projeto do Telescópio Espacial James Webb, o sucessor do Hubble, e já começou há alguns meses a polir os segmentos do espelho gigante que servirá como "lente de aumento" do novo observatório orbital. Segundo Jonathan Gardner, chefe do Laboratório de Cosmologia Observacional da agência espacial, nada deve deter agora os planos de colocar o Webb em órbita até 2013.

"Temos o dinheiro, temos tempo e temos o plano", afirmou o astrofísico durante uma apresentação detalhada do projeto no fim de maio em um congresso no Observatório Nacional, no Rio de Janeiro. "Os EUA estão dando US$ 4,5 bilhões para o projeto. Os europeus não contam quanto estão gastando, mas têm o foguete que vai lançá-lo e contribuem para diversos instrumentos - eu diria que algo na escala de 10% a 15% (do orçamento americano)."

O James Webb - batizado em homenagem ao diretor da Nasa na década de 1960 - terá diâmetro quase três vezes maior que o Hubble e permitirá enxergar galáxias a 13,4 bilhões de anos-luz de distância, quase no limite do Universo.

"No ano passado acabamos de desenvolver todas as invenções e novas tecnologias de que precisávamos, e neste ano terminamos o projeto", diz Gardner. "E já começamos a construir o espelho primário, recortado em metal berílio, porque é a coisa que leva mais tempo."

As outras partes do telescópio, como o escudo que vai protegê-lo da radiação solar e o satélite que vai guiá-lo, devem começar a ser construídas em 2009.

O James Webb tem aspecto bem diferente do Hubble por fora, que por fora é como um grande tubo. O sistema de funcionamento, porém, é o mesmo: um espelho côncavo primário que agrupa os feixes de luz da imagem, ampliando-a, e um espelho secundário que direciona os raios para ajustes finais e para a os instrumentos de detecção e análise.

O que tornará o Webb mais potente, em parte, é seu tamanho maior, só que isso implica engenharia diferenciada. "O foguete Ariane (que lançará o Webb) tem 5 m de largura, e para colocar um espelho de 6,6 m nele, teremos que dobrá-lo."

O novo telescópio, porém, terá outro salto de qualidade em relação ao Hubble: ele será capaz de enxergar muito melhor no infravermelho - a forma em que a luz das galáxias mais distantes do Universo chega à Terra. Para isso, porém, o telescópio terá de funcionar a uma baixíssima temperatura (-225C), que será garantida por seu escudo solar de cinco camadas -basicamente, é o guarda-sol mais refrescante já projetado.

"Infravermelho é calor. Se quisermos usar o telescópio para observar no infravermelho, temos que protegê-lo de seu calor para evitar interferências", explica Gardner. "Se não fizermos isso, será como usar um telescópio durante o dia aqui na Terra."

Já se passaram mais de cinco anos desde a concepção original do James Webb, e agora restam mais cinco anos até seu lançamento. Pode parecer muito tempo, mas agenda dos mais de 2.000 cientistas que trabalham no projeto vai estar cheia até lá. O esforço tem de ser concentrado todo nesse período, por uma razão simples: o Webb não poderá falhar no espaço.

Se o telescópio parar de funcionar a 1,5 milhão de quilômetros da Terra, tudo se acabará. "Não temos planos de mandar humanos tão longe para consertá-lo", diz Gardner. É totalmente diferente de trabalhar com o Hubble, que está com uma de suas câmaras quebradas: ele será arrumado por astronautas em outubro. Até 2013, diz Gardner, a maior parte do tempo dos cientistas será gasta com exaustivos testes de cada uma das peças do Webb.

Fonte: Folha Online - Imagem: NASA

Avião desaparecido no Chile desde sábado ainda não foi encontrado

O avião desaparecido no Chile

O avião Cessna 208B Grand Caravan, prefixo CC-CTR, operado pela Patagonia Airlines continua desaparecido no Chile.

O último contato com a aeronave - que tinha dez ocupantes a bordo - ocorreu no sábado (07) na região de Yeco.

As buscas pela aeronave terminaram às 18:00 hs. deste domingo devido à má visibilidade e às chuvas que ocorreram na área.

Nesta segunda-feira o trabalho de busca também pode ser prejudicado pelo anúncio de chuvas na área de monitoramento.

O avião que é branco pode ter caído num campo coberto por neve, o que naturalmente dificulta a sua localização.

O chefe de estado-maior da Terceira Brigada Aérea, George Gebauer, informou que o lugar onde supostamente caiu o Cessna 208 é de difícil acesso, pois junta a existência de uma espessa mata nativa e más condições atmosféricas, fatores que complicam o resgate da tripulação.

"Ontem à tarde havia muitas nuvens e chuvas na área que é bastante arborizada, disse Gabauer.

O oficial não foi inteiramente otimista sobre as condições enfrentadas pela tripulação. "Nós não temos certeza", disse ele, quando é consultado sobre a possibilidade de sobrevivência dos dez ocupantes do avião.

"O único contato que temos tido até agora é o farol de emergência, mas nós já estamos limitando a maior parte da área, principalmente no estuário do rio Palena", acrescentou.

Por seu lado, o governador de Palena, Fernando Aguila, em conversa com a Rádio Cooperativa, afirmou que "temos informações que cinco passageiros são de Chaiten e Palena" e estamos aguardando informações da Força Aérea para comunicar aos os parentes, que estão indignados com essa falta de informações sobre o paradeiro da tripulação."

Fonte: Terra Networks Chile - Foto: Foto: Werner Vera

Avião cai em floresta na Alemanha

No sábado (07), às 11:53 (hora local) um avião particular Robin DR 400/160 Chevalier, prefixo D-EDIM, caiu em Hegenscheid, na Alemanha, matando o piloto de 43 anos.

As testemunhas ouvidas relataram ter ouvido um ruído estranho no motor pouco antes de ele cair a algumas centenas de metros do aeroporto da cidade de fronteira entre Iserlohn e Altena, em um terreno coberto por uma floresta.

A aeronave ficou completamente destruída.

Fontes: Wiebold TV News (Alemanha) / ASN

Um morto e um ferido em acidente no Arkansas, EUA

Um acidente com um avião Cessna 150M, prefixo N3266V, aconteceu pouco antes do meio-dia do sabado (07) quando ele cai numa rua próxima ao Aeroporto Municipal de Forrest City, em Arkansas, EUA.

A passageira, Betty Sanders morreu no hospital. O piloto, Vester Wroten, permanece no hospital em estado estável.

Uma testemunha ocular, Mike Shepherd, amigo de Wroten, disse que ele e Sanders voaram para para o Nordeste de Arkansas no sábado pela manhã e retornaram para o Aeroporto de Forrest City.

Eles decolavam para outro vôo quando o acidente aconteceu. A testemunha disse que viu o avião decolar em um ângulo íngreme sob fortes ventos. Momentos depois, ele viu o acidente. "O telefone tocou e um homem avisou que um avião caiu e eu sabia que era ele. Esse foi o único avião que tinha decolado", disse Mike Shepherd.

O monomotor Cessna caiu em um campo de algodão. A parte central do avião estava partida ao meio e a cabine de cabeça para baixo.

Investigadores passaram horas no local do acidente procurando pistas sobre a causa.

"Eu poderia dizer que ele estava em apuros. Eu pensava que ele poderia obter uma retenção do mesmo, mas evidentemente, ele não conseguiu. Eu apenas vi que o vento era muito forte e ele não pôde controlar isso ", disse Shepherd.

Os amigos disseram que ele era um piloto experiente que voou para a Patrulha Aérea Civil.

A polícia do Estado do Arkansas e a FAA (Federal Aviation Administration) estão investigando o acidente.

Este é o segundo avião a cair nessa área, no espaço de um mês. Em 15 de maio, Michael Poe, de Forrest City, morreu em um acidente em Wheatley, Arkansas.

Fontes: eyewitnessnews.com / ASN - Foto: Sharon Mitchusson Hillis

Avião perde a asa e cai em Illinois, EUA

Um Lancair IV semelhante ao acidentado

Na sexta-feira às 15:40 (hora local) um avião Lancair IV, aparentemente, perdeu uma asa e caiu a três milhas ao sul de New Douglas, em Illinois, EUA.

A asa direita foi encontrado a cerca de um quarto de milha ao norte do local do acidente e os destroços foram espalhados por cerca de uma milha ao norte do local da queda.

O piloto morreu na queda.

Fonte: ASN

domingo, 8 de junho de 2008

Um cemitério de aviões de guerra no deserto dos Estados Unidos



O lugar no meio do deserto é conhecido como cemitério de aviões. São 4.550 aeronaves. Qualquer país que tivesse acesso a esses equipamentos se tornaria uma potência militar.

No enorme deserto do Arizona, aeronaves que bombardearam cidades e mataram inimigos agora repousam em silêncio. Os poderosos Hércules estão acorrentados, para evitar um vôo indesejável, em uma tempestade do deserto americano.

O ar seco do Arizona, no entanto, é um remédio contra a corrosão. E o revestimento branco que dá um tom pálido aos grandalhões reflete o calor do deserto e evita o desgaste das peças.

O centro de manutenção e regeneração de aeronaves dos Estados Unidos foi criado para guardar os aviões que sobreviveram à Segunda Guerra Mundial. Depois vieram novos confrontos, novas tecnologias e mais aposentados. Mas não se engane: os fantasmas do deserto podem voltar aos céus a qualquer momento.

Cara de tubarão e bico de metralhadora - o A-10 tem mais de 30 anos de história e ainda é um feroz combatente. Assim que receber novas asas, ele volta para o Iraque.

Earl Wade, combatente na primeira guerra do Golfo, é o chefe da manutenção. "O A-10 é como uma armadura de titânio em volta do piloto. Se alguém atinge os sistemas de controle, por exemplo, ele pode operar em modo manual e voltar em segurança”, explica.

Depois de 30 anos de operações, o caça da força aérea dos Estados Unidos se prepara agora para sua última missão, só que dessa vez não vai ter piloto dentro. Em um vôo comandado por controle remoto, pela costa americana, o F-4 será atingido por um míssil, exatamente como se estivesse em uma guerra.

"Na missão final", explica um engenheiro, "eles viram alvo móvel do treinamento dos pilotos". O F-14 foi a sensação dos anos 80 e agora está marcado para morrer. O "D" pichado na fuselagem do supersônico significa que ele está sendo destruído.

O Pentágono mandou transformar os F-14 em sucata, porque, apesar de aposentado pela Marinha americana, ele é uma arma usada até hoje pelo Irã.

Para chegar no alto de um gigantesco C-5, só com equipamentos de segurança e elevador. O cargueiro é o maior das Forças Armadas americanas: pesa 170 toneladas. Ele está sendo literalmente depenado. Um assento do banco co-piloto estava no chão. Os botões estão sendo retirados pouco a pouco - já não sobra quase nada. Um mecânico retira o tubo que servia para abastecer o avião durante o vôo.

"A peça vai para outra base", conta ele, "e está em ótimo estado". Se o deserto é o fim da linha para os aposentados, é a vitrine dos sobreviventes. Generais de países aliados dos Estados Unidos costumam andar pelo lugar à procura de equipamentos em boas condições. Mas é claro que o governo americano só autoriza a venda de alguns aviões e depende muito do comprador.

Fonte: Programa Fantástico (08/06/08)

Um morto em queda de avião no Alasca

Um homem morreu quando o pequeno avião Piper PA-18 que ele pilotava caiu perto de uma aldeia na parte ocidental do Alasca, na sexta-feira (06), após o motor ter parado de funcionar.

Naquele momento ele estava voando em círculos olhando o esqueleto de uma baleia, informou o piloto de um outro avião que estava próximo.

Shaun Lunt, 33, de Loma Linda, na Califórnia, morreu no local do acidente. O Piper Super CUB caiu próximo a Jacksmith, ao sul da Baía Quinhagak, a cerca de 425 milhas a oeste de Anchorage.

O outro piloto, Loni Habersetzer, do estado de Washington, que também pilotava um Super CUB aterrissou em segurança.

O acidente será investigado pelo NTSB e pela FAA (Federal Aviation Administration).

Fontes: Associated Press / ASN

Avião cai sobre vinhedo na Califórnia. Piloto passa bem.

Um piloto se acidentou na queda do seu avião Cessna 172 Skyhawk quando da tentativa de aterrissar no Condado de Sonoma, na Califórnia, EUA, na sexta-feira (06).

John Barry, 61, de Eureka, estava a caminho de casa Van Nuys, seu velho Cessna 172, de 1959, quando ele percebeu que o monomotor estava com pouco combustível. Ele saiu do acidente com ferimentos leves.

"Ele estava rodando com combustível baixo e tentou retornar para o Aeroporto Charles M. Schultz, em Sonoma", disse Ian Gregor, porta-voz da FAA (Federal Aviation Administration). "Ele aparentemente ficou sem combustível antes de chegar ao aeroporto e caiu em um vinhedo a cerca de uma milha e meia da pista."

Gregor disse que a FAA está investigando a queda do avião, que danificou numerosas videiras.

Fontes: SFGate / ASN

Dois pequenos aviões colidem no aeroporto em Rhode Island, nos EUA

Dois pequenos aviões colidiram no aeroporto North Central State (SFZ/KSFZ), em Smithfield, em Rhode Island, EUA, na sexta-feira (06) a noite, ferindo um dos piloto, informaram as autoridades.

O acidente aconteceu pouco antes das 18 (hora local), quando um Piper Twin Comanche ao aterrissar - transportando apenas o piloto - colidiu com um Beech Bonanza que preparava-se para decolar - transportando duas pessoas, informou Arlene Salac, porta-voz da FAA (Federal Aviation Administration).

Os aviões estavam na pista no momento do choque.

A agência tinha dito anteriormente eram os aviões estavam a 30 pés acima do nível do solo no momento da colisão.

Ambos os aviões ficaram destruídos. O piloto do Comanche foi levado para o Hospital, em Providence, Rhode Island, com ferimentos leves.

Não ficou claro o que causou o acidente. Os investigadores da FAA foram para o local na própria sexta-feira. Ambos os aviões estavam sendo guiados por controladores de tráfego aéreo do Aeroporto TF Green, de Warwick.

Fontes: WPRY / Associated Press / ASN

Avião cai próximo de aeroporto nos EUA. Os três ocupantes escapam ilesos.

Funcionários da FAA estão investigando a queda de um pequeno avião Cessna que tentou uma aterrissagem de emergência parte ocidental do estado de Nova York, na quinta-feira (05).

As três pessoas a bordo do monomotor escaparam quando o avião caiu num campo perto do Aeroporto Great Valley, na zona rural do Condade Cattaraugus, a cerca de 50 milhas ao sul de Búfalo.

As autoridades informaram que o piloto John Parker, de Pennington, NJ, tentou aterrissar por volta das 9 da manhã, mas não teve sucesso. Ele tentou ganhar altitude, mas o avião caiu na área e parou num estaleiro perto do final da pista.

A polícia identificou os dois passageiros como Michael Slater e Penny Slater, ambos do Canadá.

A FAA (Federal Aviation Administration) está investigando o acidente.

Fonte: recordonline.com / ASN

Avião cai e interrompe reunião de bombeiros na Virgínia, EUA

As reuniões dos bombeiros geralmente não são tão emocionantes como a de quinta-feira (05) à noite, em Beaver Dam, na parte oriental da comunidade de Beaver Dam, na Virginia, nos EUA.

Membros dos cinco departamentos de bombeiros estavam reunidos numa escola primária quando ouviram o aviso de que um avião tinha caído a menos de duas milhas de distância.

Os bombeiros de Beaver Dam, Stedman, Cedar Creek, Vander e Betânia correram para o local do acidente.

Quando eles chegaram ao local, o piloto e proprietário do avião Cirrus SR-22, prefixo N300PB, David Edge, já estava fora dos destroços.

"O avião caiu de nariz para baixo e logo pegou fogo", disse LeCarla Royal, a esposa de um dos bombeiros.

Edge, que detém a Image Supply, em Lumberton, havia voado em visita à família e foi em seu caminho para casa que o avião caiu, logo após a decolagem.

O acidente aconteceu logo após as 19 horas e Edge recusou-se a comentá-lo.

Um trecho Ingram Road foi fechado enquanto pessoal de emergência estavam no local, mas foi reaberto após às 21 horas.

Fontes: Kinston.com / ASN

Piloto escapa de acidente com avião experimental na Pennsylvania, nos EUA

Os destroços do avião a cerca de 100 metros de pista do aeroporto em Danville, em Riverside

Um homem foi internado em Sunbury em condições críticas após o avião experimental em que ele voava, um Highlander, prefixo N6366, caiu na noite de quinta-feira (04) em Danville, ao lado do Aeroporto Riverside, Pennsylvania.

Christopher Marquette, 41 anos, estudante-piloto, que caiu durante a tentativa de aterrissagem, permanece hospitalizado no Geisinger Medical Center, em Danville.

O aeroporto foi fechado na sexta-feira enquanto a FAA (Federal Aviation Administration) investigava o acidente.

Marquette sofreu extensos ferimentos no tornozelo e no pé, sendo submetido a uma cirurgia na quinta-feira a noite em Geisinger, informou sua esposa, Melissa.

"Ele está bem", disse ela. "Ele está falando e está alerta".

Marquette pilova um avião experimental que ele já havia voado por cerca de dois meses, sua esposa informou.

Arlene Salac, porta-voz da FAA em Jamaica, Nova York, descreveu o avião como sendo um modelo Highlander, monomotor, de asa fixa com um certificado de aeronavegabilidade emitido em 4 de janeiro.

O Highlander, disse ela, é referido como uma aeronave de construção caseira, que também é considerado experimental.

"Esses aviões são vendidos em kits que as pessoas podem comprar e elas mesmas fabricar", disse Salac. "As aeronaves devem ser inspeccionadas pela FAA em vários pontos ao longo do processo para garantir que sejam navegabilidade. Quando a aeronave está concluída, ela voltará a ser inspeccionada pela FAA e registrada pelo proprietário."

O acidente ocorreu a cerca de 100 metros ao largo da pista iluminada do aeroporto, que tem 3000 metros de comprimento e está operando desde 2003.

Fontes: The Daily Item / ASN - Foto: Robert Inglis

Avião cai em Nebraska. Piloto morre.

A Patrulha de Nebraska informou que o piloto de um avião Extra Aircraft EA300 caiu na quinta-feira (05), em Custer County, Nebraska, EUA, matando o piloto.

A Patrulha Aérea Civil descobriu os destroços do avião EA300 apenas na sexta-feira pela manhã em um campo agrícola ao norte de Gotemburgo. A cidade está situada a 221 milhas a oeste de Omaha, Nebraska.

O avião foi dado como desaparecido desde quinta-feira pela manhã, quando se encontrava a cerca de 35 milhas do local do acidente.

A aeronave está registada para uma empresa sediada em Fort Collins., a Colo.

A Patrulha do Estado identificou o piloto do avião (único ocupante) como sendo Stanley Dunn, 39 anos, de Fort Collins, Colorado.

Fontes: Kota News /Associated Press / ASN

Avião agrícola cai na Rússia matando o piloto

Na terca-feira, 03 de junho, nas proximidades de Artanovskiy, Volgograd, na Rússia, por volta das 16 horas e 45 minutos o avião agrícola Becas Jabiru caiu sobre as terras de cultivo que pulverizava.

A tragédia ocorreu quando o avião foi enviado a área para a polinização dos campos de uma fazenda nos arredores de Artanovsky.

De acordo com testemunhas, ao decolar, a aeronave recebeu um forte vento lateral que fez com que o piloto perdesse o controle, quando estava a apenas 20 metros de altura e, repentinamente, caiu no chão.

O piloto, Alexander Kovrigin, 44 anos, sofreu inúmeros ferimentos. Ele chegou a ser levado para um hospital em Uryupinsk. No entanto, não resistiu aos ferimentos e morreu dentro da ambulância.

Agora, as investigações tentam esclarecer qual o trabalho realizado pelo avião, a sua condição técnica e se o contratante - a empresa "Agrolet" - tinha todas as autorizações e licenças necessárias para o vôo.

Fontes: volgograd-trv.ru / ASN - Foto: Reprodução da TV Russa

Pequeno avião com 10 passageiros desaparece no sul do Chile

Um pequeno avião com 10 passageiros desapareceu hoje no sul do Chile, informou a Força Aérea do país.

A aeronave, um Cessna 208 da companhia Patagônia Airlines, pequena companhia aérea regional, com o piloto e nove ocupantes, tinha decolado do aeroporto de Puerto Montt, a 1.000 quilômetros ao sul de Santiago, e se dirigia para a 11ª Região, quando desapareceu dos radares.

Os trabalhos de busca foram suspensos por causa da escuridão e devem ser retomados amanhã de manhã, informou o general da Força Aérea, Hugo Peña.

O militar disse que o plano de busca prevê que helicópteros e outras aeronaves saiam para percorrer a região entre Puerto Montt e o setor da Junta em Aysén, se as condições meteorológicas permitirem.

Vão se juntar ao resgate pilotos particulares do aeroporto La Paloma, que neste sábado à noite se reuniram para coordenar o uso de radares para a busca de emergência.

Segundo informações extra-oficiais, o sinal de alerta do avião acidentado estaria ativado. A aeronave aparentemente estaria a poucos quilômetros do setor da junta, mas não se sabe com certeza se esta foi ativada pelo piloto ou se foi ativada automaticamente.

Segundo o general Peña, o piloto identificado como Nelson Bahamondes, teria iniciado o vôo com mau tempo.

Fonte: EFE

Avião invisível aos radares sofre acidente



O piloto perdeu o controle do bombardeiro durante a decolagem numa base americana no Oceano Pacífico. O acúmulo de umidade nos sensores de vôo provocou o desastre, em fevereiro último.

Fonte: Jornal Nacional

Astronautas fazem última caminhada espacial do Discovery; siga ao vivo

Dupla trabalha no espaço por cerca de seis horas e meia.

Em saídas anteriores, eles instalaram laboratório espacial japonês.


Os astronautas Mike Fossum e Ron Garan, da nave americana Discovery, iniciaram às 10h55 (horário de Brasília) deste domingo (8) a terceira e última caminhada espacial da atual missão da Nasa. A dupla deve trabalhar no exterior da Estação Espacial Internacional (ISS) por cerca de seis horas e meia.

Especialista de missão Ron Garan deixa a estação espacial

Nas duas saídas anteriores, os dois instalaram o laboratório japonês Kibo e fizeram manutenção do complexo orbital. Agora, substituem um tanque de nitrogênio, instalam equipamento de TV e removem a cobertura térmica do braço robótico do Kibo.

Os dois recebem a ajuda do astronauta japonês Akihiko Hoshide e da americana Karen Nyberg, que controlam o braço robótico da própria ISS.

Fonte: G1 - Foto: NASA

sábado, 7 de junho de 2008

Falha em sensores destrói bombardeiro de US$ 1,4 bilhão nos EUA

Acúmulo de vapor fez aeronave decolar antes da hora.



Vídeo mostra o momento exato da explosão.

A Força Aérea dos Estados Unidos anunciou na sexta-feira (6) que um acúmulo de vapor em sensores de vôo de um bombardeiro provocou um acidente aéreo de US$ 1,4 bilhão (cerca de R$ 2,3 bilhões), um dos mais caros da história do país.

Segundo o relatório, a falha nos sensores fez com que o bombardeiro B-2 decolasse antes da hora, provocando o acidente. Imagens inéditas mostram mo momento exato em que o avião começa a levantar vôo, mas toca o chão e explode.

Os pilotos conseguiram ejetar a tempo.

No documento, os investigadores da Força Aérea pedem o desenvolvimento urgente de uma tecnologia que evite novos acidentes similares.

Fontes: G1 / Globonews

Avião-laboratório testa equipamento antineblina no RS

Última etapa de testes do sistema ISL se estende por todo o fim de semana.

Aeroporto Salgado Filho deve operar em condições normais a partir de segunda-feira.

Avião testa equipamento antineblina em aeroporto do Rio Grande do Sul

Começou nesta sexta-feira (6) a última etapa de testes para permitir o funcionamento do sistema ISL, um equipamento antineblina.

Os testes do equipamento estão sendo realizados pelo avião-laboratório do Grupo Especial de Inspeção e Vôo (GEIV), ligado ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), e deverão se estender pelo fim de semana. Os técnicos a bordo do avião-laboratório verificam se os equipamentos instalados funcionam perfeitamente.

A neblina tem atrapalhado o funcionamento do Aeroporto Salgado Filho. A previsão da Infraero é que o aeroporto volte a operar em condições normais a partir da próxima segunda-feira (8). A liberação depende do resultado da vistoria realizada desde quinta-feira (5) por técnicos do Decea.

Fontes: G1 / ClicRBS / Zero Hora - Foto: Genaro Joner (Zero Hora/Agência RBS)

Camiseta com desenho de arma impede homem de embarcar em avião

Peça mostrava personagem da série ‘Transformers’.

Aeroporto Heathrow afirma que pode pedir para passageiro trocar peça de roupa.

Brad Jayakody, 30, mostrou sua camiseta ao ‘The Sun’

Guardas do aeroporto de Heathrow, na Inglaterra, impediram um homem de embarcar porque a estampa de sua camiseta mostrava uma arma, divulgou o jornal “The Sun”. O desenho mostrava o personagem Optimus Prime, da série “Transformers”.

Brad Jayakody, 30, ficou chocado ao ouvir que ele teria de trocar de camiseta caso quisesse embarcar no vôo da British Airways para a Alemanha, no terminal 5 do aeroporto. O consultor de tecnologia, que estava acompanhado de quatro amigos, pediu então para ver o responsável pela segurança.

Para sua surpresa, esse funcionário apoiou a determinação de seu subalterno e ameaçou prender Jayakody. A publicação não informa se o rapaz perdeu o vôo ou acabou trocando a camiseta.

Ao “The Sun”, o passageiro contou que seu amigo foi revistado depois que o alarme disparou. “Em seguida, o guarda me parou e disse que eu não poderia embarcar, porque havia uma arma em minha camiseta”, disse à publicação. “É o desenho de um robô segurando uma arma. O que eu poderia fazer, usar a camiseta para fingir que tenho uma arma?”, questionou.

Um porta-voz do Heathrow afirmou que se uma camiseta exibir uma “palavra rude” ou uma bomba, por exemplo, o passageiro pode ter de tirá-la. “Estamos investigando o que aconteceu, para saber se o caso se encaixa nessa categoria.”

Fonte: G1 - Foto: Reprodução (The Sun)

Gol e TAM podem devolver aviões por alta do petróleo

Com a escalada dos preços do petróleo - e, conseqüentemente, do querosene de aviação (QAV) -, as duas maiores empresas aéreas do País, TAM e Gol, já estariam estudando a devolução de alguns aviões de grande porte, com consumo acima da média de suas frotas, segundo fontes do setor. O combustível representa quase a metade dos custos das empresas aéreas. O QAV vendido pela Petrobras já aumentou 30,75% neste ano - no caso específico desse combustível, a empresa acompanha as variações do mercado internacional, diferentemente do que ocorre com a gasolina e o diesel.

De acordo com as fontes, a Gol estaria preparando a devolução de 12 Boeings 767, que eram utilizados pela Varig (comprada pela Gol no ano passado) nas rotas para a Europa e o México. A previsão é de quatro sejam devolvidos nos próximos dois meses e os oito restantes até o final do ano. A empresa, por meio de sua assessoria de imprensa, confirma a estratégia, mas não revela o prazo estipulado para o retorno de todos os aviões. ?A devolução será feita de forma gradual?, informa a Gol.

A TAM, por sua vez, estaria estudando a devolução de dois Airbus A340-500, com capacidade para 267 passageiros, segundo as mesmas fontes. Esse modelo consome mais combustível do que outras versões utilizadas pela companhia. A empresa, porém, também por meio da assessoria de imprensa, negou essa informação.

Os planos iniciais da TAM, segundo as fontes, eram de manter esses aviões durante cinco anos. A empresa afirma que mantém para o segundo semestre o recebimento de dois Boeings 767-300ER e quatro Boeings 777-300ER, que substituirão os modelos MD11. O plano de frota da companhia prevê ainda a chegada de dois Airbus A330-200 para a segunda metade do ano.

Aumento de tarifas é outra medida que deverá ser implantada pelas companhias para compensar o aumento dos custos com combustível.

Fonte: O Estado de S. Paulo

Justiça nega pedido da TAM para anular multa de mais de R$ 2 milhões

O juiz substituto Roberto Luis Luchi Demo, da 14ª Vara da Justiça Federal do Distrito Federal, negou o pedido da TAM Linhas Aéreas de anulação da multa de R$ 2.379.357, aplicada em janeiro pela SDE (Secretaria de Direito Econômico), do Ministério da Justiça.

A SDE instaurou processo administrativo em 2007, ao constatar que a empresa não cumpriu devidamente seus deveres de informação e de assistência aos consumidores nos casos de vôos com atraso superior a 4 horas.

A TAM entrou com ação pedindo anulação da multa com pedido de antecipação de tutela, ou seja, suspensão da sanção até a decisão final. O juiz Roberto Luis Luchi Demo negou o pedido, considerando inexistir elemento concreto que demonstre o desacerto dos critérios utilizados pela SDE no cálculo da multa.

A TAM, por meio de sua assessoria de imprensa, disse que apenas o pedido de antecipação de tutela foi negado e que o departamento jurídico da empresa já adotou as medidas processuais cabíveis.

Fonte: Última Instância (06/06/08)

Sinop: desaparecimento de piloto ainda é mistério para polícia

Desaparecido desde 15 de janeiro de 2007, quando decolou de Tangará da Serra em direção a Sinop, ainda é considerado um grande mistério o real paradeiro do piloto Cleverson de Souza. Mesmo as investigações durando mais de um ano, o caso ainda é uma incógnita para a polícia, que não tem pistas sobre a localização.

Familiares e amigos ainda se questionam para onde ele teria ido, já que sua viagem demoraria cerca de duas horas entre as cidades. Hipóteses foram formuladas, mas nenhuma apontou para qualquer esclarecimento. O caso vem sendo conduzido pela Polícia Civil de Sinop.

No final do ano passado, o inquérito foi enviado para o Poder Judiciário, sugerindo que os trabalhos passassem para a Polícia Federal ou comarca de Tangará da Serra, onde Souza foi visto pela última vez. Entretanto, de acordo com o delegado Arnaldo Sotani, o Ministério Público posicionou-se em relação ao assunto e não concordou com o envio.

“Por enquanto, até que as precatórias (cartas) encaminhadas às outras comarcas e Estados nos retornem. Também, solicitou novas diligências”, declarou, ao Só Notícias. Sotani explica que somente após estes procedimentos serem cumpridos o Judiciário deve apreciar novamente o pedido. Não há como precisar quanto tempo isto deverá levar.

“A verdade é que não se tem nenhuma pista. Não se sabe nem se o avião caiu. Pode até ter ido para o exterior”, acrescentou Arnaldo.

A Força Aérea Brasileira (FAB) sobrevoou por três dias a região e descartou uma possível queda. O avião monomotor prefixo NT-PT pertencia ao empresário sinopense Jocemar Petroski

Fonte: Leandro J. Nascimento (Só Notícias)

Anac ignorou alerta sobre irregularidade em caso Varig, mostra documento

Despacho interno de ex-diretora levantava suspeitas de que venda da VarigLog ignorava norma de capital nacional

Despacho de Denise Abreu, que hoje acusa pressão da Casa Civil sobre a agência, apontava suspeita de que capital era estrangeiro

ALAN GRIPP
FERNANDA ODILLA
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Uma semana antes de a Anac (Agência Nacional de Avaliação Civil) avalizar a venda da VarigLog para o fundo de investimentos americano Matlin Patterson e três sócios brasileiros, um despacho interno assinado pela ex-diretora da agência Denise Abreu levantou suspeitas de que o negócio poderia ser ilegal. O documento, ao qual a Folha teve acesso, não foi levado em conta no parecer que aprovou a operação, no dia 23 de junho de 2006.

O despacho alerta de que a sociedade entre o fundo, representado pela empresa estrangeira Volo Logistic LLC, e os empresários brasileiros poderia estar burlando o artigo 181 do CBA (Código Brasileiro de Aviação). A norma impede que estrangeiros tenham mais de 20% do capital com direito a voto de uma companhia aérea. Por esse motivo, Denise Abreu determinou a suspensão do processo até que a suspeita fosse apurada.

Segundo o documento, a Volo do Brasil S.A. (sociedade entre o fundo e os brasileiros) possuía capital social de R$ 32,9 milhões. Desse total, R$ 26,3 milhões pertenciam à Volo Logistic, e o restante, em partes iguais (R$ 2,2 milhões cada), a Marco Antônio Audi, Luiz Eduardo Gallo e Michel Haftel.

Grande parte da participação da empresa estrangeira era composta por ações preferenciais, sem direito a voto. As ações ordinárias (com direito a voto) totalizavam 20%. Mas, segundo o despacho da Anac, a Volo Logistic fez um empréstimo a Volo do Brasil de R$ 79,9 milhões, respondendo por 94% do capital injetado. Aí estaria, segundo o documento, uma forma de burlar a legislação.

"Surge, então, a necessidade de avaliar-se quaisquer acordos prévios celebrados entre as partes, bem como os detalhes da operação de empréstimo", diz um trecho o despacho, citando um exemplo. "Pode-se citar uma cláusula que contenha a possibilidade de pagamento do empréstimo com ações com direito a voto."

A "ressalva expressa" foi repetida no dia 22 de junho em parecer assinado pelo superintendente de Serviços Aéreos, Mário Roberto Gusmão. A análise diz que a Volo do Brasil S.A. atendeu "em parte" as exigências para a compra da VarigLog.

No dia seguinte, o negócio foi aprovado com a chancela de um parecer assinado pelo procurador-geral da Anac, João Ilídio de Lima Filho. Nele, o procurador diz apenas que a dúvida foi sanada pela SSA (Superintendência de Serviços Aéreos), "que concluiu pela regularidade da operação".

Denise Abreu acusa a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) e sua secretária-executiva, Erenice Guerra, de pressionarem a Anac a não exigir atestado de origem do capital da VarigLog.

Abreu diz que o procurador-geral da Anac foi pressionado a emitir o parecer autorizando a venda da VarigLog à Volo do Brasil. Diz ainda que Erenice ligou diretamente para Ilídio, que teria ido a uma uma reunião na Casa Civil na véspera da concretização do negócio. Ele nega e diz que seu parecer foi "estritamente técnico". Ilídio, que ainda tem cargo no governo, disse conhecer Erenice "de recepções", mas negou ter tido contato profissional com ela.

Fonte: Folha Online (06/06/08)

Cabo Verde: Aviões voltam a aterrissar no Aeroporto de Maio após 10 meses de interdição

O Aeródromo da ilha cabo-verdiana do Maio voltou a receber vôos comerciais desde ontem (06), 10 meses após ter sido interditado pela Agência de Aviação Civil (AAC) até realização de obras na pista.

De acordo com António Socorro, director de Marketing da TACV, a transportadora nacional programou três voos semanais para a ilha do Maio às segundas, quartas e sextas-feiras.

O aeroporto do Maio foi encerrado por ordem da AAC em Agosto do ano passado, devido ao mau estado da pista.

Após a realização das obras, na primeira tentativa para reabrir o aeroporto, no início de Maio, a AAC detectou algumas anomalias e ordenou a realização de novos testes no final do mês.

Um dos problemas era a existência de uma central betuminosa, usada para as obras, localizada a cerca de 45 metros da pista, mas que, entretanto, já foi desmantelada.

Na passada terça-feira, após a realização de um voo/teste efectuado por um avião do Cabo Verde Express, o administrador da ASA (Aeroportos e Segurança Aeroportuária), José Rodrigues, garantiu que o aeroporto estava pronto para receber voos sem qualquer tipo de problema.

As obras realizadas no aeródromo do Maio incidiram, fundamentalmente, a nível da pista, mas envolveram também correcções no sistema de drenagem das águas pluviais e a remodelação do Serviço de Informação.

A pista foi aumentada para 30 metros de largura e 1,2 mil metros de cumprimento, para que pudesse receber os aviões ATR 42 e ATR 72.

Ao mesmo tempo que esta infra-estrutura aeroportuária é reaberta, a TACV limitou, por imperativos de segurança dos passageiros, tripulantes e aeronaves, as suas operações de e para o aeródromo de São Filipe, na ilha do Fogo.

A transportadora aérea retirou os seus aviões ATR 42-500 e 72-500 desta rota, pelo facto de a pista ter deixado de oferecer as condições mínimas para operações com estes aparelhos.

"A situação é alheia à vontade da direcção da companhia que, desde Fevereiro do corrente, vinha insistentemente chamando a atenção das entidades competentes, para a inevitabilidade da medida que acabou por tomar", explicou a empresa, em comunicado.

Ao justificar a decisão de retirar os aparelhos, a TACV indicou que os três novos ATR que constituem a frota doméstica e regional da empresa já tiveram de sofrer beneficiações de fundo.

Para que a ilha não ficasse isolada, tendo em conta o afundamento recente dos barcos que faziam a ligação Fogo-Brava-Praia, a TACV está a utilizar dois aviões LET-400, da companhia Cabo Verde Express, para fazer voos para S. Filipe.

A transportadora faz três voos diários com os aparelhos, que têm capacidade para 17 passageiros mas que, por questões de segurança, só transporta 15, tendo imposto também limites de carga no porão e de cabine.

O administrador da ASA, José Rodrigues, garantiu que o aeroporto de São Filipe não vai fechar durante o período de obras, mas que haverá restrições nas operações.

Fonte: Agência Lusa

Continental vai demitir 3 mil e retirar 67 aviões da frota para se adequar a preço do petróleo

A norte-americana Continental Airlines anunciou dia 05 que irá cortar 67 aeronaves de sua frota, além de demitir 3 mil funcionários, como medidas para tentar fazer frente ao preço recorde do petróleo e à desaceleração da economia dos EUA. Segundo a empresa, essa é a maior crise para a indústria de transporte aéreo desde aquela causada pelos atentados terroristas de 11 de Setembro e inviabiliza o atual modelo de negócios das empresas do setor.

A decisão vem um dia depois de a concorrente United Airlines ter divulgado a intenção de reduzir sua frota em 100 aviões e cortar até 1,6 mil trabalhadores. Em seu anúncio, a United afirmava esperar que sua atitude fosse seguida por toda a indústria, duramente afetada pelos dois fatores citados pela Continental.

As medidas foram comunicadas aos funcionários da empresa por meio de carta assinada pelo presidente do conselho e executivo-chefe, Larry Kellner, e pelo presidente, Jeff Smisek. Na nota, a Continental afirma que não fará novos comentários sobre o assunto até a semana que vem, período no qual fará reuniões para explicar a decisão a seus funcionários.

A indústria de transporte aéreo está em crise. Seu modelo de negócios não funciona mais com os atuais preços do petróleo e o presente nível de capacidade disponível no mercado. Precisamos promover algumas mudanças em resposta a isso, afirma a nota divulgada pela empresa.

Mesmo as recentes rodadas bem sucedidas de aumentos nas tarifas foram consideradas insuficientes pela companhia para contrapor a elevação no custo dos combustíveis. Segundo a empresa, tarifas altas levam a menos passageiros viajando e, portanto, será importante reduzir a capacidade da empresa para fazer frente à situação de demanda comprimida. Em consequência, não serão necessários tantos funcionários quanto os 45 mil atuais, o que levará às demissões. Em solidariedade, Kellner e Smisek anunciaram que irão renunciar ao recebimento de seus salários e incentivos pelo restante de 2008.

Embora essas mudanças sejam dolorosas, precisamos nos adaptar à realidade atual do mercado para navegar com sucesso por esse período difícil, diz a nota. A situação para todas as companhias aéreas é séria e as ações que anunciamos hoje são necessárias para assegurar nosso futuro, acrescenta.

De setembro em diante, após o fim da alta temporada, a empresa deverá reduzir em 16% seus vôos domésticos, o que levará a um corte de 11% em sua capacidade no mercado interno dos EUA. Essas reduções, ambas em relação ao ano anterior, devem ser concluídas até o final do quarto trimestre.

A mudança da frota ocorrerá com a retirada de serviço dos aviões menos eficientes da companhia. Assim, ela vai acelerar o processo de devolução de seus aviões Boeing 737-300 e 757-500. Entre janeiro e junho, a companhia já havia retirado de operação seis de seus aviões mais antigos. Dos 67 aparelhos adicionais que serão aposentados, 37 serão retirados de serviço neste ano e os 30 restantes em 2009. Entre os que serão cortados da frota neste ano, 27 saem de circulação em em setembro, tão logo se encerre a alta temporada.

Ao fim de setembro, a atual frota de 375 aviões da Continental terá sido reduzida para 356 aparelhos. Ao fim de 2009, serão apenas 344 aeronaves em serviço, levando em consideração tanto os equipamentos aposentados quanto os novos a serem recebidos.

De acordo com a Continental, o preço do combustível de aviação fechou a quarta-feira em US$ 151,26, 75% mais caro que no mesmo período do ano passado. Esse preço, afirma, elevará o gasto anual da empresa com combustíveis em US$ 2,3 bilhões. Apenas esse aumento significa uma alta de US$ 50 mil por funcionário no custo total de suas operações. A esse preço, um grande número de nossos vôos operam com prejuízo, afirma a Continental.

Fonte: José Sergio Osse (Valor Online)

Embraer recebe pedidos para novos jatos executivos

A Embraer obteve os dois primeiros pedidos firmes para seus dois recém-lançados jatos executivos, modelos Legacy 450 e Legacy 500, informou um executivo da companhia nesta sexta-feira.

As encomendas foram convertidas de um total de mais de 100 indicações preliminares que a Embraer informa ter recebido quando os jatos foram lançados na feira de aviação de Genebra no mês passado. Apesar disso, a Embraer não divulgou quantos desses interesses foram transformados em pedidos firmes.

"Nós assinamos alguns (contratos firmes). Temos mais de 110 cartas de intenção; quantas desse total desistiram nós não sabemos ainda, mas esperamos ter uma boa indicação até Farnborough", disse Colin Stevens, vice-presidente de marketing e vendas da companhia brasileira, a jornalistas.

A feira de aviação de Farnborough, na Inglaterra, começa em 14 de julho.

Os novos aviões, que se enquadram nas categorias "mid-light" e "mid-size" e são vendidos por entre 15 milhões e 18 milhões de dólares, têm capacidade para 7 e 12 passageiros mais dois tripulantes.

A Embraer, que começou suas atividades como fabricante de aeronaves militares e hoje é uma das três maiores empresas de jatos regionais do mundo, tem investido pesadamente em aviões executivos desde 2002, em uma tentativa de diversificar sua base de receitas.

Os novos aviões ampliam a linha de jatos executivos da empresa para seis modelos. A Embraer tem meta de ter 25 por cento de suas receitas totais sendo geradas pela aérea de aviação executiva até 2010.

A companhia deve entregar seu primeiro Phenom 100 (jato executivo de 3 milhões de dólares da categoria "very light") no segundo semestre do ano.

AVIÃO DE COMBATE

Na feira de Paris, a Embraer confirmou que vendeu um caça turboélice para uma unidade da Blackwater Worldwide, maior empresa de serviços de defesa do mundo, e afirmou que o aparelho não será usado em operações no Iraque.

A venda do Super Tucano, primeiramente informada no domingo, foi liberada pelos governos do Brasil e dos Estados Unidos, segundo Fernando Ikedo, vice-presidente de inteligência de mercado para mercados de defesa e governo, durante coletiva de imprensa em Paris.

"Vendemos um Super Tucano para a (subsidiária da Blackwater) EP Aviation, mas somente para uso de treinamentos nos Estados Unidos", disse o executivo. "Não há ligação com o Iraque", acrescentou.

A Blackwater, formada em 1997 pelos ex-fuzileiros Erik Prince e Al Clark, cuida da segurança de pessoal do governo norte-americano no Iraque, Afeganistão e em outros países. A empresa está sob investigação do FBI por causa de suspeita de matar diversos civis iraquianos em Bagdá em setembro de 2007.

Fonte: Tim Hepher (Reuters)

Descentralização do desenvolvimento econômico favorece crescimento da aviação executiva

Frota de 1.500 aeronaves (aviões e helicópteros) executivas do País deve crescer nos próximos anos, afirma ABAG (Associação Brasileira de Aviação Geral).Em agosto, entidade realiza em São Paulo principal evento do setor da América Latina.

O crescimento continuado do País; a conquista do grau de investimento; o real valorizado, que permite a importação de aeronaves a preços competitivos; o barateamento dos equipamentos de aviação e, principalmente, o surgimento de novos pólos econômicos – principalmente nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, estão impulsionando o mercado de aviação empresarial. Essa tendência deverá transformar na maior de todas, a quinta edição da Labace – Latin America Business Aviation Conference & Exhibition (www.labace.com.br), evento voltado ao setor, que acontece de 14 a 16 de agosto, no Aeroporto de Congonhas-São Paulo.

“A Labace é há anos a principal feira da aviação empresarial na América Latina. Porém, este ano, como reflexo dos resultados positivos da economia e do continuado processo de descentralização do desenvolvimento econômico, devemos ter um número recorde de negócios realizados”, revela Rui Thomaz de Aquino, presidente da ABAG (Associação Brasileira de Aviação Geral), entidade organizadora do evento. Aquino acredita que a frota de aeronaves (aviões e helicópteros) executivas deve manter o crescimento anual na casa de dois dígitos percentuais. Ano passado, a Labace alcançou US$ 200 milhões em negócios, o maior valor já atingido em todas as suas edições. A expectativa é de que mais de sete mil pessoas visitem a feira, que deverá ter cerca de 80 empresas expositoras, de 18 países.

A Labace já tem como expositores confirmados as empresas Embraer (aviões - Brasil), Helibrás (helicópteros – Brasil), Cirrus, Cessna, Gulfstream (todas fabricantes de aviões - EUA), Bombardier (fabricante de aviões, dentre eles o Learjet – Canadá e EUA), Dassault (aviões – França), Bell Helicopter (helicópteros – EUA), Agusta (helicópteros – Itália), dentre outros fabricantes. Participam também do evento empresas fornecedoras e prestadoras de serviço na área. Haverá uma novidade este ano. Face ao número maior de aeronaves expostas (40), haverá uma área exclusiva dedicada aos helicópteros, que têm no Brasil um mercado bastante promissor. Durante o evento, também serão realizadas palestras sobre diversos temas técnicos ligados à atividade aérea, além de cursos de treinamento.

A Labace é voltada a empresários, executivos de grandes empresas, companhias de táxi aéreo, pilotos, técnicos, indústria aeronáutica e prestadores de serviço na área.

Fonte: Portal Fator Brasil

EUA: scanner em aeroportos mostrará pessoas nuas


As autoridades de segurança aérea dos Estados Unidos anunciaram que começaram a instalar nos dez dos aeroportos mais movimentados do país scanners capazes de olhar através das roupas das pessoas.

A Administração de Segurança no Transporte (TSA) disse que começaram a utilizar, de forma aleatória, os equipamentos de alta tecnologia em passageiros que transitam pelos aeroportos de Los Angeles (Califórnia), Baltimore (Maryland), Denver (Colorado), Albuquerque (Novo México) e no aeroporto J.F.K. de Nova York.

As autoridades da TSA vão instalar as máquinas em Dallas (Texas), Detroit (Michigan), Las Vegas (Nevada) e Miami (Flórida) nas próximas semanas. A idéia é fortalecer a segurança aérea mediante a detecção de armas de plásticos e cerâmica, e de explosivos que representam perigo para a aviação e que conseguem burlar os detectores de metal.

A meta é que estas equipes substituam paulatinamente os antigos detectores de metal nos dois mil pontos de controle nos aeroportos da nação. Outro objetivo é eliminar a prática de revista em que é necessário apalpar os passageiros.

Em declarações ao jornal USA Today, James Schear, encarregado da TSA no aeroporto internacional de Baltimore, disse que se trata da "onda do futuro" no que se refere a segurança aérea.

"Estamos começando a descobrir o que podemos fazer com a captação de imagens de corpo inteiro", disse. Segundo ele, as máquinas são tão precisas que olham através da roupa e podem captar não só o gênero do passageiro, mas até "as gotas de suor na nuca" do viajante.

A União de Liberdades Civis dos EUA (ACLU), que defende os direitos à vida privada, acredita que isso poderia inaugurar uma tendência ruim, e que os dispositivos podem passar a ser usados em qualquer lugar.

Fonte: Terra

Globo demite repórter que "derrubou" avião

A TV Globo demitiu anteontem o jornalista que teria sido responsável pela divulgação, pelo canal Globo News, da falsa notícia de que um avião da empresa Pantanal havia se chocado contra um prédio na zona sul de São Paulo, na rota de pouso do aeroporto de Congonhas, no último dia 20.

A informação é do colunista Daniel Castro, na coluna Outro Canal, publicada na Folha desta quinta-feira (5), que está nas bancas. O conteúdo completo de Outro Canal está disponível apenas para assinantes do UOL e da Folha.

De acordo com Daniel Castro, a "barriga" (jargão jornalístico para falsa notícia) foi reproduzida por outras TVs, rádios e sites do Brasil e do exterior. Foi corrigida cinco minutos depois, quando já havia repercutido até no Congresso Nacional. Era apenas um incêndio em uma loja de colchões.

Ainda segundo a coluna Outro Canal, o jornalista demitido tinha o cargo de produtor (repórter que não aparece no vídeo), mas era um "faz-tudo". Ele apurava, escrevia as cabeças (texto lido pelo apresentador) e editava reportagens. O profissional também atuava como um editor-chefe informal de São Paulo do "Jornal das Dez", da Globo News.

Na tarde do dia 20, ele estava extra-oficialmente chefiando a Redação da Globo News em São Paulo, informa a coluna. O jornalista teria recebido a "informação" da rádio-escuta (setor que faz a primeira apuração com fontes oficiais, como bombeiros e polícia) e a passou para a Redação do Rio de Janeiro, sede do canal, que a colocou no ar. A falsa informação teria sido passada pela Defesa Civil, informa Daniel Castro.

Procurada pela coluna Outro Canal, a Globo se limitou a dizer que "tomou as medidas que julgou necessárias e que dizem respeito aos seus procedimentos internos".

Fonte: Daniel Castro - Outro Canal (Folha de S.Paulo)

Justiça da Índia proíbe o trabalho de aeromoças gordinhas

Segundo os juízes, elas não seriam ágeis em casos emergenciais.

Tribunal alega que gordinhas teriam dificuldades em corredores estreitos dos aviões.




Por decisão do Tribunal Superior de Delhi, aeromoças acima do peso não poderão trabalhar nos aviões da companhia estatal Air Índia.

O principal argumento da Justiça em proibir o trabalho de aeromoças obesas é que aquelas que estão com uns quilos a mais teriam dificuldades em movimentar-se com rapidez por corredores cada vez mais estreitos das aeronaves.

Segundo os juízes indianos, as aeromoças teriam de ser ágeis e estar em boa forma física para ajudar passageiros em situações de emergência.

Mas há outros argumentos. Os juízes indianos acham que comissárias gordinhas são mais suscetíveis a doenças. Elas podem ter problemas de auto-estima, o que acabaria prejudicando a imagem de uma companhia estatal em forte competição com a iniciativa privada.

Fontes: G1 / Jornal da Globo

Sul-africana é presa no DF tentando embarcar em avião com 5 kg de cocaína

Droga tinha como destino final a África do Sul.

Jovem de 20 anos pode pegar até 15 de prisão.


A Polícia Federal (PF) apreendeu no Aeroporto Juscelino Kubitschek, em Brasília, no final da tarde desta sexta-feira (6), cinco quilos de cocaína. A droga seria levada para a África do Sul. Quem transportava a droga era uma sul-africana de 20 anos.

A cocaína estava escondida em alças de bambu de 95 bolsas femininas, distribuídas em duas malas. Segundo a PF, a jovem não informou quanto ganharia para transportar a droga. Ela teria dito, somente, ser portadora do vírus da Aids e, por esse motivo, precisava do dinheiro para o tratamento.

A sul-africana poderá pegar até 15 anos de prisão. Após cumprir a pena, ela será extraditada. Ela foi encaminhada para o presídio feminino de Brasília, apelidado de Colméia.

Fonte: G1

Airbus recebe encomendas líquidas de 435 aviões e supera Boeing

A fabricante de aviões européia Airbus superou sua adversária americana Boeing em pedidos de aviões neste ano, com 435 encomendas líquidas, frente às 418 da concorrente, anunciou nesta sexta-feira (06) a entidade européia.

O número de pedidos brutos para a Airbus neste ano é de 470, dos quais a fabricante aeronáutica recebeu 35 cancelamentos, frente a somente um da Boeing.

Todos os cancelamentos foram de aviões A350, que, segundo as versões, pode transportar entre 270 e 350 passageiros, já que não entregará treze A350-800 e A350-900. Os aviões da família A350 entrarão em serviço em 2013.

A Airbus, filial do consórcio europeu EADS, recebeu 324 encomendas de aviões de um só corredor e 143 de dois corredores.

A empresa européia recebeu, além disso, três pedidos de A380, modelo cuja versão padrão tem capacidade para transportar 525 passageiros, todos eles por parte da companhia aérea Korean Airlines.

O avião que os clientes da Airbus mais pediram à fabricante nos primeiros cinco meses do ano foi o modelo de um só corredor A320, com 266 pedidos líquidos, enquanto o A330-200 foi o mais solicitado dos aviões de maior tamanho.

O maior contrato foi formalizado em 18 de janeiro com a entidade estatal chinesa CASGC por um total de 110 aeronaves da família A320.

Fonte: EFE

Bilionário Paul Allen exibe coleção de aviões da 2a Guerra

Uma coleção rara de aviões da 2a Guerra Mundial de cinco países, de propriedade do bilionário Paul Allen, co-fundador da Microsoft, foi aberta à visitação pública em um novo museu.

A Coleção Legado Voador exibirá 15 aviões, sendo a maioria aeronaves de combate importantes de cinco países que participaram da 2a Guerra Mundial - Alemanha, Rússia, Japão, Grã-Bretanha e Estados Unidos.

O museu foi aberto nesta sexta-feira (06), no 64o aniversário do Dia D, que marcou o início da invasão da Normandia pelas forças aliadas, no campo Paine em Everett, Washington, a 40 quilômetros ao norte de Seattle.

Paul Allen, cujo pai integrou a segunda onda de soldados americanos a desembarcar na praia Omaha durante a invasão, comprou os aviões ao longo dos últimos dez anos e restaurou a maioria deles, usando materiais e peças originais.

"Para quem curte aviões, estas são as jóias da coroa", disse Adrian Hunt, diretor executivo da Coleção Legado Voador. "Seu valor é inestimável."

A coleção inclui um exemplar único do avião de hélice Focke-Wulf Fw 190D-13 Dora, introduzido pelos alemães perto do final da guerra, e do primeiro avião movido a foguete no mundo, o Messerschmitt 163B Komet, também da Alemanha.

Há também um P-51D Mustang, o avião de combate americano visto como responsável pela vitória na guerra aérea na Europa, e a aeronave japonesa Mitsubishi A6M3-22 Zero-Sen, considerada o primeiro caça estratégico do mundo.

Paul Allen, que fundou a Microsoft em 1975 com seu amigo de infância Bill Gates, disse que começou a se interessar por aviões da 2a Guerra Mundial quando montava modelos de aviões, ainda menino, e então passou a apreciar os grandes avanços feitos na aviação na época da guerra.

A exposição inclui desde aviões mais antigos feitos de madeira e tecido, como o Polikarpov U-2/PO-2, um avião de cabina aberta pilotado por aviadoras soviéticas que faziam incursões noturnas contra os alemães, até o inovador Komet, que usava tecnologia de foguete e se tornou o ponto de partida do programa espacial norte-americano.

Avaliado pela Forbes em 2008 como o 41o homem mais rico do mundo, com fortuna líquida estimada em 16 bilhões de dólares, Paul Allen também fundou em Seattle um museu da música que inclui a guitarra com a qual Jimi Hendrix tocou em Woodstock.

O bilionário recluso também financiou o SpaceShipOne, avião que completou o primeiro vôo espacial humano realizado com financiamento privado.

Fontes: G1 / Reuters - Fotos: The Seattle Times

Embraer EMB-314 Super Tucano

Primeiro protótipo do Programa ALX

O Embraer EMB-314 Super Tucano é uma aeronave turboélice leve de ataque e treinamento avançado, que incorpora os últimos avanços em aviônicos e armamentos. Concebido para atender aos requisitos operacionais da Força Aérea Brasileira (FAB), para uma aeronave de ataque tático, capaz de operar na Amazônia brasileira em proveito do projeto SIPAM / SIVAM, e de treinador inicial para pilotos de caça.

Histórico de desenvolvimento

Partindo de seu modelo de treinamento EMB-312G1, inicialmente projetado para a Real Força Aérea britânica (RAF), que conta com uma série de modificações para com o Tucano básico, a Embraer começou a estudar uma nova aeronave turboélice, que atendesse ao interesse crescente de um mercado de treinadores de alto desempenho, no qual veio a culminar no modelo EMB-312H ou Tucano H (H de Helicopter Killer ou caça-helicópteros, denominado assim por poder operar a baixa altura, caçando helicópteros).

A partir do começo dos anos 90, esse trabalho ganhou um novo impulso quando os norte-americanos lançam o programa JPATS (Joint Primary Aircraft Training System), um requerimento conjunto da Força Aérea (USAF) e Marinha (USNavy), visando substituir seus treinadores em uso. Para isso, a Embraer se associou à empresa Northrop Grumman, sendo desenvolvido um protótipo demonstrador de conceito, o Tucano POC (Proof Of Concept), mas este veio a ser superado pelo Raytheon T-6 Texan II, versão fabricada sob licença do Pilatus PC-9.

Na mesma época, outro programa do qual participou foi o canadense NFTC (NATO Flight Training in Canada), um programa que buscava selecionar uma aeronave turboélice, e uma a jato, para a formação dos novos pilotos da OTAN. Novamente confrontado com o T-6 Texan II, foi desclassificado no final, sendo declarados vencedores o Raytheon T-6 Texan II e o jato BAe Hawk.

Apesar dos reveses sofridos nos programas do qual participou, a Embraer continuou desenvolvendo sua aeronave - até então, essencialmente, um treinador - para a aeronave de ataque da qual se tornaria mais tarde.

Programa ALX

Com a implantação do projeto SIPAM / SIVAM pelo Governo brasileiro, foi identificado a necessidade de uma aeronave de ataque, que em conjunto com as aeronaves R-99A e R-99B, irá compor o segmento aéreo deste projeto, responsável pela interceptação de aeronaves ilícitas na região Amazônica e pelo patrulhamento de fronteiras.

Coube à Força Aérea Brasileira (FAB) elaborar os requisitos operacionais da nova aeronave, que na época também buscava um substituto para seus jatos de treinamento AT-26 Xavante, utilizados na instrução dos futuros pilotos de caça. A união destes dois requerimentos, deu origem ao programa AL-X (Aeronave Leve de Ataque), o Super Tucano.

Pelas características da região Amazônica (extensa área de floresta fechada, com alta incidência de chuvas, altas temperaturas e umidade elevada) e de ameaça (baixa intensidade) na qual iria atuar, foi definido pela Força Aérea Brasileira que a aeronave deveria ser um turboélice, de ataque, com grande autonomia e raio de ação, capaz de operar tanto de dia como a noite, em qualquer condição meteorológica, a partir de pistas curtas e desprovidas de infra-estrutura, entre outras.

Também ficou definido que haveria duas versões da aeronave:

Monoposto (designado A-29A) - para ataque e reconhecimento armado, dentro da tarefa de interdição; para ataque e cobertura, dentro da tarefa de apoio aéreo aproximado e para interceptação e destruição de aeronaves de baixo desempenho.

Biposto (designado A-29B) - além das mesmas atribuições do monoposto; para treinamento e para controle aéreo avançado, na tarefa de ligação e observação.

O contrato de desenvolvimento do ALX Super Tucano foi firmado com a Embraer em agosto de 1995, prevendo dotar a Força Aérea Brasileira com 99 aeronaves (33 monopostos e 66 bipostos), que serão produzidas na nova unidade industrial da Embraer, localizada na cidade de Gavião Peixoto - SP.

O primeiro vôo do ALX Super Tucano aconteceu em 2 de junho de 1999, com o protótipo monoposto YA-29 - matrícula FAB 5700, seguido do vôo do protótipo biposto YAT-29 - matrícula FAB 5900, ocorrido em 22 de outubro de 1999.

A Força Aérea Brasileira recebeu as primeiras aeronaves ALX (A-29B) em 6 de agosto de 2004, que foram alocadas ao 2º/5º GAv (2º Esquadrão do 5º Grupo de Aviação), com sede na Base Aérea de Natal, onde substituirão gradativamente os AT-26 Xavante utilizados no Curso de Formação de Pilotos de Caça (CFPC).

Os A-29A/B irão substituir também os AT-27 Tucano operados no patrulhamento de fronteiras nas regiões Amazônica e Centro-Oeste que atendem ao SIPAM / SIVAM, e distribuídos ao 1º/3º GAv, com sede na Base Aérea de Boa Vista; ao 2º/3º GAv, na Base Aérea de Porto Velho e ao 3º/3º GAv, na Base Aérea de Campo Grande.

Aviônicos e armamentos

O EMB-314 Super Tucano conta com moderna aviônica digital, painel composto por duas telas CMFD (Colored Multi-Function Display), um HUD (Head-Up Display) e um UFCP (Up-Front Control Panel), além da tecnologia HOTAS (Hands On Throttle And Stick), que permite ao piloto conduzir todas as fases de vôo sem retirar as mãos dos comandos da aeronave.

Iluminação da cabina compatível com o emprego de NVG (Night Vision Goggles); sensor FLIR (Forward Looking InfraRed); sistema de navegação integrado INS / GPS; sistema de comunicações de rádio com criptografia de dados datalink, que possibilita o envio e o recebimento de dados entre aeronaves e equipamentos em terra, em modo seguro.

A cabina do piloto recebeu blindagem capaz de resistir a projéteis de até 12,7 mm; duas metralhadoras de 12,7 mm instaladas internamente nas asas; cinco pontos para até 1.500 kg de cargas externas, capazes de reconhecer o tipo de armamento colocado nessas estações; provisões para amplo leque de armamentos alojados em pods, bombas convencionais e inteligentes, mísseis ar-superfície e ar-ar de curto alcance, podendo este, ser apontado pelo HMD (Helmet Mounted Display).

Combate real

Batismo de fogo

Em 18 de janeiro de 2007, uma esquadrilha de Super Tucanos da Força Aérea Colombiana, fazendo uso de bombas Mk 82, atacou posições das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) em localidade de selva. Esta ação, que marca o batismo de fogo do Super Tucano, foi conduzida no modo CCIP (Continuously Computed Impact Point) ou Ponto de Impacto Continuamente Calculado, sendo relatado êxito na ação.

Operação Fênix

Na madrugada de 1º de março de 2008, aeronaves Super Tucano da Força Aérea Colombiana, atacaram acampamento das FARC situado cerca de 2 km dentro do país vizinho Equador. Nesta operação, Forças Especiais colombianas infiltradas próximas do acampamento, iluminaram os alvos que os Super Tucanos deveriam atacar, sendo que os mesmos dispararam suas bombas cerca de 5 km da fronteira, em território colombiano. Para isso, os Super Tucanos foram armados com bombas guiadas por laser de procedência israelense, as quais destinavam conquistar a surpresa tática frente ao inimigo, sendo que o ataque final foi empreendido pelas Forças Especiais, em combate aproximado. A Operação Fênix teve consolidados todos os seus objetivos.

Principais aeronaves concorrentes

Korea Aerospace Industries KT-1/KO-1
Pilatus PC-21
Raytheon T-6A/B Texan II

Ficha Técnica

EMB-314 Super Tucano

Dimensões

Envergadura: 11,14 m
Comprimento: 11,33 m
Altura: 3,97 m

Pesos

Vazio: 3.020 kg
Máximo de decolagem: 5.200 kg
Carga de combate máxima: 1.500 kg

Tripulação

1 piloto no monoposto ou 2 (1 piloto + 1 navegador/aluno) no biposto

Desempenho

Velocidade máxima: 593 km/h
Alcance máximo: 4.820 km
Teto de serviço: 10.670 m
Autonomia: 6 h
Fatores de carga: +7 G / -3,5 G
Raio de combate: 550 km (Hi-Lo-Hi)
Distância de decolagem / pouso: 350 m / 550 m

Armamentos

Metralhadoras: (2x) FN Herstal M3P de 12,7 mm (.50 in) (internas nas asas)
Canhões: (1x) pod de canhão de 20 mm (sob a fuselagem)
Foguetes: (4x) pods de lança-foguetes de 70 mm
Bombas: Mk 81 ou Mk 82 (emprego geral); BLG-252 (lança-granadas); Lizard ou Griffin (guiadas por laser)
Mísseis ar-ar: (2x) AIM-9L; MAA-1 Piranha (homologado); Python 3 ou Python 4
Mísseis ar-superfície: (2x) AGM-65
Estações de armas: possui um total de 5 pontos (dois em cada asa e um sob a fuselagem)

Propulsão

Motor: 1 turboélice Pratt & Whitney Canada PT6A-68C de 1.600 shp de potência, controlado por computador FADEC (Full Authority Digital Engine Control)
Hélice: 1 hélice Hartzell pentapá de 2,38 m de diâmetro

Sistemas e equipamentos

Cabina blindada
CMFD / HUD / UFCP / HOTAS
OBOGS (sistema de geração de oxigênio)
Rádio V/UHF M3AR Série 6000 (sistema datalink de transmissão e recepção de dados seguro)
FLIR AN/AAQ-22 StarSAFIRE II (sensor ótico e infravermelho)
NVG ANVIS-9 (óculos de visão noturna)
CCIP / CCRP / DTOS (sistemas de controle de tiro)
HMD (visor montado no capacete) (opcional)
Laser Range Finder (telêmetro laser) (opcional)
Chaff & flare (sistema de autodefesa) (opcional)
Sistema de treinamento virtual de armamentos e sensores
Câmara e gravador de vídeo digital
Stormscope WX-1000E (sistema de mapeamento meteorológico)
INS / GPS (sistema integrado de navegação)
Piloto automático
Assento ejetável Martin Baker Mk-10LCX zero/zero
Freio de mergulho
Ar condicionado
Farol de busca

Operadores

Brasil - 99 aeronaves
Colômbia - 25 aeronaves
Estados Unidos/Blackwater - 1 aeronave

Países que manifestaram interesse na compra, ainda não formalizada: República Dominicana (9 aeronaves); Indonésia (16 aeronaves); Guatemala (6 aeronaves); Equador (24 aeronaves); Chile (12 aeronaves);

Em 11 de janeiro de 2006, o governo norte-americano vetou a venda de 36 unidades do Super Tucano à Venezuela. O governo dos EUA tem o poder de veto nas vendas de qualquer equipamento militar que conte com tecnologia norte-americana. Neste caso, o Super Tucano usa um motor da Pratt & Whitney Canada e outros componentes de origem norte-americana.

Fontes: Embraer / Wikipédia - Foto: Divulgação (Embraer)

Embraer vende Super Tucano para empresa dos EUA

Aparelho não será usado em operações no Iraque, diz Embraer.

Venda foi liberada pelos governos do Brasil e dos Estados Unidos.


O Super Tucano, modelo de avião vendido à Blackwater

A Embraer confirmou nesta sexta-feira (6) que vendeu um caça turboélice para uma unidade da Blackwater Worldwide, maior empresa de serviços de defesa do mundo, e afirmou que o aparelho não será usado em operações no Iraque.

A venda do Super Tucano, primeiramente informada no domingo, foi liberada pelos governos do Brasil e dos Estados Unidos, segundo Fernando Ikedo, vice-presidente de inteligência de mercado para mercados de defesa e governo, durante coletiva de imprensa em Paris.

"Vendemos um Super Tucano para a (subsidiária da Blackwater) EP Aviation, mas somente para uso de treinamentos nos Estados Unidos", disse o executivo. "Não há ligação com o Iraque", acrescentou.

A Blackwater, formada em 1997 pelos ex-fuzileiros Erik Prince e Al Clark, cuida da segurança de pessoal do governo norte-americano no Iraque, Afeganistão e em outros países. A empresa está sob investigação do FBI por causa de suspeita de matar diversos civis iraquianos em Bagdá em setembro de 2007.

Fonte: Reuters - Foto: Divulgação (Embraer)