Professor da UFRJ propõe uma nova função para o luminol
Usado pela polícia para ajudar a desvendar crimes, o luminol, que identifica substâncias como sangue, mesmo após o local ter sido lavado, poderá ser utilizado também para localizar aeronaves que caem em lugares de difícil acesso e, consequentemente, encontrar com rapidez as vítimas. A ideia é do farmacêutico Claudio Cerqueira Lopes, 53 anos, professor de Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), criador do luminol brasileiro, mais eficaz que o dos Estados Unidos.
O luminol puro reluz durante 30 segundos. Já misturado a outras substâncias, prolonga em até duas horas a luminosidade, que pode ser percebida por satélite. O produto, que é líquido, será acondicionado em sacos de polipropileno, desenvolvido também por Cerqueira, e ‘colado’ na fuselagem do avião. Segundo o professor, a ideia é colocar um milhão desses sacos — cada um pesando apenas 0,1 grama — nas aeronaves. “Com o impacto da queda, ele se espalhará e ‘iluminará’ o local. Dessa forma, a aeronave pode ser localizada e, se houver sobreviventes, eles serão resgatados rapidamente. Se houver mortos, a família terão acesso aos corpos e saberá o destino dos parentes”, explicou o professor, PhD em Química e doutor na mesma área pelos EUA.
O produto foi apresentado este mês na Latin America Aerospace and Defense, no Riocentro. Cerqueira espera apoio para conseguir testá-lo. O luminol criado por ele foi patenteado pelos EUA depois do caso Isabella Nardoni, a menina que morreu ao ser jogada da janela em São Paulo, em 2008.
Fonte: Maria Inez Magalhães (O DIA Online)
Usado pela polícia para ajudar a desvendar crimes, o luminol, que identifica substâncias como sangue, mesmo após o local ter sido lavado, poderá ser utilizado também para localizar aeronaves que caem em lugares de difícil acesso e, consequentemente, encontrar com rapidez as vítimas. A ideia é do farmacêutico Claudio Cerqueira Lopes, 53 anos, professor de Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), criador do luminol brasileiro, mais eficaz que o dos Estados Unidos.
O luminol puro reluz durante 30 segundos. Já misturado a outras substâncias, prolonga em até duas horas a luminosidade, que pode ser percebida por satélite. O produto, que é líquido, será acondicionado em sacos de polipropileno, desenvolvido também por Cerqueira, e ‘colado’ na fuselagem do avião. Segundo o professor, a ideia é colocar um milhão desses sacos — cada um pesando apenas 0,1 grama — nas aeronaves. “Com o impacto da queda, ele se espalhará e ‘iluminará’ o local. Dessa forma, a aeronave pode ser localizada e, se houver sobreviventes, eles serão resgatados rapidamente. Se houver mortos, a família terão acesso aos corpos e saberá o destino dos parentes”, explicou o professor, PhD em Química e doutor na mesma área pelos EUA.
O produto foi apresentado este mês na Latin America Aerospace and Defense, no Riocentro. Cerqueira espera apoio para conseguir testá-lo. O luminol criado por ele foi patenteado pelos EUA depois do caso Isabella Nardoni, a menina que morreu ao ser jogada da janela em São Paulo, em 2008.
Fonte: Maria Inez Magalhães (O DIA Online)
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