Polícia investiga se helicóptero que fez pouso forçado fazia transporte irregular de combustível.
O helicóptero Robinson R44 II, prefixo PR-TRK, fez um pouso forçado no início da tarde desta quarta-feira (13), em um terreno de Goiânia.
A aeronave estaria carregando combustível de aviação de maneira irregular. Um morador disse à polícia que o piloto e o passageiro da aeronave pediram para que galões fossem guardados na casa.
O helicóptero estava com autorização para voar cancelada. A Polícia Civil, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) investigam o incidente.
Segundo as investigações, cerca de 250 litros de combustível de aviação estavam divididos em galões de plástico dentro do helicóptero. Após o pouso forçado, os tripulantes pediram a um morador que os recipientes fossem deixados em uma casa. O homem concordou, mas informou a situação à polícia.
O transporte de combustíveis dentro da aeronave é proibido em aeronaves que não tenham certificação especial. O piloto também precisa ter habilitação para esse tipo de carga.
A defesa dos tripulantes informou apenas que eles decolaram do aeródromo às margens da GO-070 e faziam um voo de teste.
Um vídeo mostra a aeronave voando baixo. Ela faz uma curva e, em seguida, faz o pouso forçado em um terreno próximo a uma escola que estava fechada (veja acima). Nenhum dos tripulantes ficou ferido.
“A aeronave ficou bastante danificada, porém, a princípio, todos os sistemas estavam funcionando adequadamente. A gente tem que avaliar todo o resto, coletamos combustível para analisar e saber o que pode ter acontecido”, disse o perito criminal Celso de Souza.
Devido à suspeita de irregularidades, a Anac informou que “acionou os órgãos competentes para averiguar possíveis irregulares no campo cível e criminal”. A Polícia Civil explicou que abriu um procedimento inicial para apurar a queda do helicóptero o transporte do combustível e sua origem.
Via g1 Goiás, ANAC
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