Falha no sistema de segurança foi a justificativa para o alarme falso.
Polícia Federal descartou hipótese de bomba, neste domingo, 28.
Casal reclamou a falta de informações e desconforto durante
a inspeção da Polícia Federal em aeronave e bagagens
"Tivemos medo e apreensão por não saber o que estava acontecendo", diz Silvia Velasco, passageira do voo 06 6187, da Avianca, que teve suspeita de bomba à bordo na noite deste sábado (27), após decolagem em Cuiabá (MT). O avião pousou no Aeroporto Internacional Governador Jorge Teixeira, em Porto Velho, às 22h50 (horário local). A Polícia Federal fez uma varredura e inspecionou as bagagens durante toda a madrugada deste domingo (28), e por volta das 5h descartou a existência de explosivos na aeronave. A denúncia foi feita através da central de reservas da companhia aérea, em São Paulo.
Silvia e o esposo, Leonel Velasco, relatam falta de informação e situação desconfortável sofrida ao longo da madrugada, no voo onde estavam 90 passageiros e 5 tripulantes. O casal diz que ninguém explicou o motivo das inspeções nas bagagens, e nem a chance de bomba a bordo. "Ninguém disse nada, apenas pediam nossos nomes e para revistar as bagagens", relata.
Leonel diz que a denúncia de bomba não foi feita oficialmente aos passageiros, e que crianças e idosos reclamavam da demora e desconforto. "Me senti desrespeitado. Nos falaram apenas em falha no sistema de segurança e depois nos colocaram em uma sala sem mais satisfações", desabafa, ressaltando que a companhia deveria ter tranquilizado os passageiros, ou dado qualquer outra satisfação para amenizar o pânico de alguns.
A funcionária pública Sílvia Caetano estava no voo e conta que, após o avião aterrissar, longe do pátio principal do aeroporto, os passageiros foram impedidos de sair. “Não deixaram a aeronave encostar pra gente desembarcar, nós ficamos no meio da pista. Simplesmente entrou um cidadão que não se identificou e foi liberando os passageiros de pouquinho em pouquinho, sem nenhuma explicação”, relata.
De acordo o sargento Lúcio Heleno, da Companhia de Operações Especiais (COE) da Polícia Militar do Estado de Rondônia, a suposta ameaça não passou de um alarme falso. Iran Corte de Aquino, funcionário da Infraero, disse que a inspeção nas bagagens foi finalizada por volta de 5h, quando a Polícia Federal concluiu que não havia perigo. A aeronave retornou para Cuiabá às 6h20.
Fonte: Ísis Capistrano e Suzi Rocha (G1 RO com informações da TV RO) - Foto: Ísis Capistrano/G1
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