A Polícia Federal deve assumir as investigações do desaparecimento do piloto Paulo César Bertoncini, 30 anos, que hoje completou 10 dias sem qualquer pista.
“Paulinho Pium”, como era conhecido, sumiu após decolar no monomotor Cessna 206 do aeroporto de Juína (735 km de Cuiabá), na manhã do dia 1º, antes da chegada dos passageiros que ele deveria trazer para Cuiabá.
As suspeitas são de sequestro e roubo da aeronave para uso no tráfico de drogas, possivelmente na Bolívia, país que faz fronteira com Mato Grosso. Supõe-se que os sequestradores pernoitaram dentro do avião, no aeroporto, para surpreender e render o piloto obrigando-o a decolar.
Ontem, o delegado Rodrigo Rufatto, que começou as investigações, enviou as informações e depoimentos tomados (mais de 10) à Superintendência da Polícia Federal em Cuiabá. Ruffato disse que fez tudo o que estava ao alcance e o que a infraestrutura da Polícia Civil permitia na tentativa de localizar o piloto.
Por se tratar de roubo de avião com suspeita de sequestro do piloto, o crime naturalmente já que seria de competência da PF. Além disso, avalia Rufato, a federal tem mais liberdade e estrutura para apurar o caso. Inclusive para fazer buscas aéreas ou mesmo interna dentro do território boliviano.
Sem pistas, familiares e amigos de “Paulinho Pium” continuam desesperados, sem saber o que fazer. Centenas de mensagens e orações são postadas diariamente na página dele no Facebook. Em um dos trechos da mensagem postada no domingo, a namorada dele, Karine Ribeiro, escreve: “Sabe aqueles dias que eu fico triste e que parece que não vai existir o amanhã? Então, todos os dias estão sendo assim. Eu não tenho mais paz no meu coração, eu não sinto mais fome e penso se você está com fome”.
Fonte: O Documento - Foto via TopNews
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