terça-feira, 16 de outubro de 2012

Polícia de Ibirá investiga data de última revisão em ultraleve que caiu

Cenipa, de Brasília, não irá investigar o caso, que ficará com a Polícia Civil.

Polícia ouvirá integrantes do aeroclube e familiares de jovem que morreu.


A Polícia Civil de Ibirá (SP) irá investigar o acidente com um ultraleve que caiu na cidade no domingo (14). Logo depois do acidente, e na manhã desta segunda-feira (15), foram recolhidos materiais para a perícia. A polícia quer saber quando foi feita a última revisão no monomotor, quantas horas de voo o piloto tinha.

As investigações ficarão a cargo da Polícia Civil porque o Cenipa, em Brasília, orgão que seria o responsável pelas investigações, disse que a aeronave é classificada na categoria lazer e que o avião não está homologado e era utilizado apenas para esporte, sendo assim, as investigações são locais. O Cenipa adiantou ainda que o piloto e os passageiros assumem o risco em caso de acidentes.

A polícia vai ouvir integrantes do aeroclube de Ibirá, além de ouvir o dono e a mãe da passageira que morreu. Ela, inclusive, fez um voo minutos antes na mesma aeronave.

Como foi

O piloto José Eduardo Venanzi Bussioli, de 42 anos, havia convidado a família de Michele Lazaro, de 28, para passear na aeronave, modelo KR2, classificada como ultraleve. Depois da mãe, foi a vez da jovem fazer o passeio, que deveria durar 20 minutos, mas o ultraleve caiu a cerca de dois quilômetros do aeroclube, de onde tinha decolado, matando o piloto e a passageira.


Segundo um dos amigos da jovem, eles estranharam a demora e chamaram o piloto pelo rádio, mas não receberam retorno. “Um sitiante avisou a gente que uma aeronave tinha caído, então a gente foi até o local. Foi muito desesperador já que o pai, a mãe e o irmão dela estavam com a gente. Foi difícil segurar eles”, conta Maurício Requena.

Um cinegrafista amador registrou a aeronave em chamas logo depois da queda. Os corpos do piloto, de 42 anos, e da passageira, de 28, foram carbonizados. “A gente não tem a certeza se as mortes foram provocadas pela queda ou pelo incêndio que se alastrou pelo local", explica o policial militar Marcos Obvioslo.


Leia, também: Corpos das vítimas de acidente de ultraleve em Ibirá, SP, são enterrados.

Fonte: G1 Rio Preto e Araçatuba - Fotos: Reprodução/TV Tem

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