São 677 aviões que fazem entregas em mais 220 países de cerca de 3,5 milhões de pacotes por dia.
A Fedex é a maior empresa de entregas rápidas do planeta. A corporação fatura anualmente, em média, US$ 40 bilhões, hoje tem a segunda maior frota de aviões do mundo e entrega 3,5 milhões de pacotes por dia.
O aeroporto de Memphis, no estado do Tenesse, nos EUA, entre as onze horas da noite e as cinco da manhã, é exclusivo da Fedex. São 677 aeronaves da empresa - a segunda maior frota do mundo -, e dez mil funcionários que são levados por 1200 mini tratores para retirarem os contêineres dos aviões.
Os contêineres são descarregados no armazém da empresa, e os pacotes retirados vão para as esteiras, que têm 67 quilômetros de cintas que não param de rodar.
“Parece um caos organizado. Quando o pacote desliza, os empregados que ficam no final das esteiras viram o pacote de cabeça para cima para o scanner ler automaticamente o código de barras e informar para qual área o pacote irá”, explica William Turner, fiscal de rampa do centro de distribuição de Memphis.
A Fedex faz entrega rápida em mais de 220 países. “Para poder coordenar de uma forma eficiente todo o fluxo de nossos caminhões, o movimento das mercadorias dentro dos armazéns e o tráfego aéreo, é imprescindível ter uma logística no nosso dia a dia”, diz Alexandre Cecolim, diretor de logística responsável pela América Latina e Caribe.
Investindo no Brasil
Este ano, a Fedex fez uma grande aquisição no Brasil: comprou a pernambucana Rapidão Cometa, uma das maiores empresas de transportes do país. Agora, a empresa vai passar de duas mil para mais de cinco mil cidades brasileiras cobertas pelo sistema de entrega.
“Somos atraídos pela forte demanda doméstica brasileira. Queremos ser um serviço de entrega direta para nossos consumidores no Brasil, o que significa necessidades de remessa dentro do país e, claro, remessas internacionais dentro e fora do Brasil”, declara Raj Subramanian, vice-presidente da Global Marketing.
Um começo difícil
A Fedex foi idealizada por Frederick Smith. Apaixonado por aviação, aprendeu a pilotar aos 15 anos. Em meados da década de 60, quando estudava na Universidade de Yale, escreveu uma tese sobre as dificuldades logísticas que as empresas na época enfrentavam e a solução para resolver o problema: a criação de uma companhia de entrega expressa. O projeto ganhou nota “C” do professor.
Mesmo assim, Smith decidiu seguir em frente com a ideia inovadora e, aos 28 anos, depois de captar US$ 90 milhões e adquirir 14 aviões, iniciou as operações da Federal Express. O objetivo era transportar itens de pouco peso de um dia para o outro.
Era abril de 1973, exatamente o ano da crise do petróleo, o preço do combustível aumentou mais de 300%. Nos dois primeiros anos de vida a companhia perdeu 29 milhões de dólares.
Somente em 1975 veio o primeiro resultado positivo. A companhia cresceu e, no ano passado, o conglomerado teve uma receita de US$ 42 bilhões de dólares.
Fonte: Globo News - Foto: Reprodução da TV
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