Atrasos e desencontros
Voo para capital catarinense foi cancelado e eles teriam que seguir de ônibus. PF foi acionada para negociar com os passageiros
A viagem de Viracopos (Campinas) para Florianópolis (SC) foi bastante cansativa para um grupo de 42 passageiros. Atrasos e desencontros de informações irritaram os passageiros que se negaram a sair do avião da Gol no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na região de Curitiba. A Polícia Federal (PF) teve de ser chamada para negociar e encerrar a confusão no aeroporto paranaense.
De acordo com o estudante de Engenharia Mecânica Pedro Henriques Mantelli, que às 9 horas desta segunda-feira (15) permanecia no Afonso Pena, o voo da Gol saiu às 20 horas de domingo (14) de Viracopos. A previsão de chegada em Florianópolis era às 0h45. O voo antes passaria pelo aeroporto do Galeão (RJ) e depois no Afonso Pena.
A forte chuva com ventos na noite de domingo fecharam o Galeão para decolagens. O voo saiu do Rio de Janeiro com 6 horas de atraso. “Quando chegamos aqui (Afonso Pena) ficamos sabendo que todos fomos realocados para um ônibus para continuar até Florianópolis”, afirmou Mantelli. A partir daí começou uma confusão, irritação e desencontro de informações.
O voo que sairia do Afonso Pena para Florianópolis, às 2h30, foi cancelado. “O problema é que você ligava para o aeroporto de Florianópolis e lá falavam que o voo já tinha pousado. E nós ainda estávamos no Afonso Pena. Esse voo não existia, era um voo fantasma?”, indagou, indignado o estudante.
Após serem informados que seguiriam de ônibus para a capital catarinense, os 42 passageiros se negaram a descer do avião da Gol na pista do Afonso Pena. “Perdi um pouco a noção do tempo, mas acho que ficamos cerca de uma hora dentro do avião. O piloto ligou o ar quente para que saíssemos do avião. Fomos tratados como cachorros. Um passageiro passou mal, porque tem pressão alta, e teve que receber atendimento médico”, disse o estudante, que às 9 horas, enquanto falava por telefone com a reportagem fazia um lanche no Afonso Pena.
Um funcionário da Polícia Federal e outro da Gol começaram a negociar com os passageiros. Depois da conversa eles foram convencidos a deixar o avião e a negociação continuou na sala de embarque do Afonso Pena. “Depois de muita insistência conseguiram arranjar um voo para nós, que deve chegar às 9h50 aqui no Afonso Pena. Não acredito que chegarei antes das 13 horas em Florianópolis”, disse Mantelli. Dos 42 passageiros, apenas um desistiu e seguiu de carro para Florianópolis.
Os outros 41 conseguiram embarcar por volta das 10 horas para a capital catarinense. "Fizemos uma reclamação coletiva na Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e em Florianópolis vamos fazer um boletim de ocorrência na Polícia Civil. Hoje todos já perdemos o dia”, definiu Mantelli.
A reportagem tenta o contato com a assessoria de imprensa da Gol para comentar o assunto.
Fonte: Adriano Kotsan (Gazeta do Povo)
Voo para capital catarinense foi cancelado e eles teriam que seguir de ônibus. PF foi acionada para negociar com os passageiros
A viagem de Viracopos (Campinas) para Florianópolis (SC) foi bastante cansativa para um grupo de 42 passageiros. Atrasos e desencontros de informações irritaram os passageiros que se negaram a sair do avião da Gol no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na região de Curitiba. A Polícia Federal (PF) teve de ser chamada para negociar e encerrar a confusão no aeroporto paranaense.
De acordo com o estudante de Engenharia Mecânica Pedro Henriques Mantelli, que às 9 horas desta segunda-feira (15) permanecia no Afonso Pena, o voo da Gol saiu às 20 horas de domingo (14) de Viracopos. A previsão de chegada em Florianópolis era às 0h45. O voo antes passaria pelo aeroporto do Galeão (RJ) e depois no Afonso Pena.
A forte chuva com ventos na noite de domingo fecharam o Galeão para decolagens. O voo saiu do Rio de Janeiro com 6 horas de atraso. “Quando chegamos aqui (Afonso Pena) ficamos sabendo que todos fomos realocados para um ônibus para continuar até Florianópolis”, afirmou Mantelli. A partir daí começou uma confusão, irritação e desencontro de informações.
O voo que sairia do Afonso Pena para Florianópolis, às 2h30, foi cancelado. “O problema é que você ligava para o aeroporto de Florianópolis e lá falavam que o voo já tinha pousado. E nós ainda estávamos no Afonso Pena. Esse voo não existia, era um voo fantasma?”, indagou, indignado o estudante.
Após serem informados que seguiriam de ônibus para a capital catarinense, os 42 passageiros se negaram a descer do avião da Gol na pista do Afonso Pena. “Perdi um pouco a noção do tempo, mas acho que ficamos cerca de uma hora dentro do avião. O piloto ligou o ar quente para que saíssemos do avião. Fomos tratados como cachorros. Um passageiro passou mal, porque tem pressão alta, e teve que receber atendimento médico”, disse o estudante, que às 9 horas, enquanto falava por telefone com a reportagem fazia um lanche no Afonso Pena.
Um funcionário da Polícia Federal e outro da Gol começaram a negociar com os passageiros. Depois da conversa eles foram convencidos a deixar o avião e a negociação continuou na sala de embarque do Afonso Pena. “Depois de muita insistência conseguiram arranjar um voo para nós, que deve chegar às 9h50 aqui no Afonso Pena. Não acredito que chegarei antes das 13 horas em Florianópolis”, disse Mantelli. Dos 42 passageiros, apenas um desistiu e seguiu de carro para Florianópolis.
Os outros 41 conseguiram embarcar por volta das 10 horas para a capital catarinense. "Fizemos uma reclamação coletiva na Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e em Florianópolis vamos fazer um boletim de ocorrência na Polícia Civil. Hoje todos já perdemos o dia”, definiu Mantelli.
A reportagem tenta o contato com a assessoria de imprensa da Gol para comentar o assunto.
Fonte: Adriano Kotsan (Gazeta do Povo)
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