Jene Newsome afirmou que seguia a política do 'don't ask, don't tell'.
Ela processou a polícia, que disse que não teve intenção de a expor.
Jene Newsome, sagento da Força Aérea dos EUA, foi demitida depois que policiais da cidade de Rapid City, em Dakota do Norte, denunciaram ao seu comando que ela era lésbica.
Até então, Jene, de 28 anos, seguia as regras do 'don't ask, don't tell' (não pergunte, não conte), legislação que obriga os homossexuais no Exército americano a sconderem sua inclinação sexual e também impede o comando de perguntar a eles sobre o assunto.
Mas policiais descobriram, na casa de Jane, um certificado de casamento emitido em Iowa (um dos estados americanos que permitem o casamento entre homossexuais) e fizeram a denúncia para o comando da Base Aérea de Ellsworth, que a demitiu.
Agora, Jane e a organização União Americana pelas Liberdades Civil apelaram contra a polícia, argumentando que os agentes violaram a privacidade dela.
O caso joga luz sobre o problema de terceiros que "delatam" militares gays, em um momento em que, a pedido do presidente Barack Obama, o Pentágono está revisando a legislação sobre o tema.
"Eu jogava pela regra do 'don't ask, don't tell'", disse Jane à Associated Press. "Eu não concordo com o que a polícia fez. Eles violaram uma série de políticas internas, e eu sinto como se a minha privacidade tivesse sido violada."
A polícia disse que Jane não "cooperou" quando eles entraram na casa dela, com um mandado de prisão contra sua companheira, que era acusada de furto em Fairbanks, no Alasca.
Jane estava em serviço na base e se recusou a voltar para casa imediatamente para ajudar os policiais a encontrarem sua companheira, com quem ela se casou em outubro do ano passado.
Os policiais disseram ter visto o certificado de casamento na mesa da cozinha. Segundo a polícia, o documento era relevante para a investigação, porque provava que as duas tinham um relacionamento e moravam juntas. O chefe de polícia Steve Allender lamentou o fato de Jene ter perdido o emprego e disse que não era a intenção da polícia expor a inclinação sexual dela.
Um porta-voz da Força Aérea disse que a base de Ellsworth seguiu a legislação vigente e que não iria comentar o caso específico de Jane.
Jane, que é natural de Harrisburg, na Pensilvânia, está viajando para o Alasca. Ela disse que esperava pelo momento em que as Forças Armadas dos EUA revisariam sua política sobre gays e lésbicas. Mas a mudança não veio a tempo de salvar o seu emprego.
"Eu sentia que estava perto", disse ela. "Eu estava realmente esperançosa."
Fonte: AP via G1 - Foto: álbum de família
Ela processou a polícia, que disse que não teve intenção de a expor.
Jene Newsome, sagento da Força Aérea dos EUA, foi demitida depois que policiais da cidade de Rapid City, em Dakota do Norte, denunciaram ao seu comando que ela era lésbica.
Até então, Jene, de 28 anos, seguia as regras do 'don't ask, don't tell' (não pergunte, não conte), legislação que obriga os homossexuais no Exército americano a sconderem sua inclinação sexual e também impede o comando de perguntar a eles sobre o assunto.
Mas policiais descobriram, na casa de Jane, um certificado de casamento emitido em Iowa (um dos estados americanos que permitem o casamento entre homossexuais) e fizeram a denúncia para o comando da Base Aérea de Ellsworth, que a demitiu.
Agora, Jane e a organização União Americana pelas Liberdades Civil apelaram contra a polícia, argumentando que os agentes violaram a privacidade dela.
O caso joga luz sobre o problema de terceiros que "delatam" militares gays, em um momento em que, a pedido do presidente Barack Obama, o Pentágono está revisando a legislação sobre o tema.
"Eu jogava pela regra do 'don't ask, don't tell'", disse Jane à Associated Press. "Eu não concordo com o que a polícia fez. Eles violaram uma série de políticas internas, e eu sinto como se a minha privacidade tivesse sido violada."
A polícia disse que Jane não "cooperou" quando eles entraram na casa dela, com um mandado de prisão contra sua companheira, que era acusada de furto em Fairbanks, no Alasca.
Jane estava em serviço na base e se recusou a voltar para casa imediatamente para ajudar os policiais a encontrarem sua companheira, com quem ela se casou em outubro do ano passado.
Os policiais disseram ter visto o certificado de casamento na mesa da cozinha. Segundo a polícia, o documento era relevante para a investigação, porque provava que as duas tinham um relacionamento e moravam juntas. O chefe de polícia Steve Allender lamentou o fato de Jene ter perdido o emprego e disse que não era a intenção da polícia expor a inclinação sexual dela.
Um porta-voz da Força Aérea disse que a base de Ellsworth seguiu a legislação vigente e que não iria comentar o caso específico de Jane.
Jane, que é natural de Harrisburg, na Pensilvânia, está viajando para o Alasca. Ela disse que esperava pelo momento em que as Forças Armadas dos EUA revisariam sua política sobre gays e lésbicas. Mas a mudança não veio a tempo de salvar o seu emprego.
"Eu sentia que estava perto", disse ela. "Eu estava realmente esperançosa."
Fonte: AP via G1 - Foto: álbum de família
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