Novo avião reserva da Presidência tem capacidade para 54 pessoas.
O governo apresentou nesta sexta-feira (25) o jato Embraer 190 que vai substituir um dos aviões reservas da Presidência da República, que estava em uso desde 1976. A aeronave custou R$ 87 milhões e já foi paga.
Cabine do piloto do modelo Embraer 190, novo jato da Presidência da República, apresentado nesta sexta-feira - Foto: Johnson BarrosO avião tem espaço para 54 passageiros e uma área exclusiva para descanso e para reuniões do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na área reservada para o presidente, os espaços entre as poltronas, que são revestidas em couro, são maiores do que no restante da aeronave. Em todas as poltronas há monitores de LCD.
O novo avião foi batizado com o nome do padre e inventor brasileiro Bartolomeu de Gusmão, que há 300 anos apresentou à corte portuguesa sua mais conhecida invenção, um balão de ar quente.
O jato está equipado com equipamentos de segurança e informação que permitem ao presidente falar ao telefone e acessar a web. O Embraer 190 é utilizado principalmente na aviação comercial e sofreu várias adaptações em sua configuração usual para atender às especificações da Força Aérea Brasileira (FAB). O modelo tradicional do jato atende até 114 passageiros.
Até o final do ano, o governo pretende substituir o outro avião reserva da Presidência por mais um jato da Embraer. Ao todo, o governo vai pagar R$ 211 milhões para a empresa pelos dois aviões, considerando os adicionais de logística e manutenção previstos no contrato.
Foto: DivulgaçãoO novo avião tem autonomia para voar para todos os países da América do Sul, partindo de Brasília, sem paradas para abastecimento. Na semana que vem ele já fará sua estreia. A aeronave vai até Lisboa, em Portugal, e depois para Copenhage, na Dinamarca, e a partir de lá levará o presidente a outros países da Europa.
'Sucatinha'
A antiga aeronave usada pela Presidência, apelidada de “sucatinha” por conta do ano em que foi fabricado e dos vários problemas técnicos que apresentou, será licitada, segundo o governo. Segundo a FAB, apesar de o "sucatinha" cumprir suas missões, sua manutenção começou a ficar muito cara, já que o modelo comercial saiu de linha.
Um dos problemas apontados pela Aeronáutica é o fato de os ruidosos turbojatos dos Boeing 737-200 sofrerem restrições de horários para operações e até mesmo proibição de pouso e decolagem em alguns aeroportos da América do Norte e da Europa.
Veja galeria de fotos do novo jato da Presidência
Fonte: Jeferson Ribeiro (G1)
Nenhum comentário:
Postar um comentário