quarta-feira, 23 de abril de 2008

Avião sai da pista na Romênia

Ontem (22) por volta das 17 horas (hora local), o vôo V3204 operado pela Carpatair/Romavia ao aterrissar no Aerporto Internacional Otopeni, em Bucareste, na Romênia, derrapou e saiu da pista indo parar na lateral em meio a grama.

O avião era um British Aerospace BAe 146-200 que levava 66 pessoas a bordo.

Informações prévias apontam que houve uma falha no trem de pouso esquerdo e essa tenha sido a causa do acidente.

Todos a bordo saíram sem ferimentos graves. O clima era ruim, com ventos fortes, chuva torrencial e visibilidade reduzida.

Fonte: ZIUA On Line

Menos aviões, mais cheios e mais caros nos EUA: preço do querosene

As grandes companhias aéreas americanas estão se tornando deficitárias com a disparada dos preços do petróleo, e os passageiros nos Estados Unidos começam a pagar o preço, com vôos cancelados, aviões cheios ao máximo e tarifas em alta.

Todas as companhias "históricas", que se tornaram timidamente rentáveis no ano passado após os problemas enfrentados depois do 11 de setembro de 2001, estiveram no vermelho no primeiro trimestre devido ao preço do querosene de aviação.

Nesta quarta-feira a Delta Air Lines, a terceira companhia amricana, e a Northwest Airlines, a quinta, que vão fazer a fusão, anunciaram perdas de 274 milhões para a Delta e de 191 milhões para a Northwest.

Outras "grandes" do céu americano também anunciaram déficits: Continental perdeu 80 milhões; American, 328 milhões e United, 537 milhões.

Todas explicaram que sua fatura de combustível aumentou cerca de 50% em comparação com o primeiro trimestre de 2007, o que se traduz em despesas suplementares de várias centenas de milhões de dólares.

Prevêem um impacto ainda maior no conjunto de 2008, num momento em que o preço do barril do petróleo roça os 120 dólares.

A Continental advertiu que sua fatura de combustível aumentaria de 1,5 bilhão de dólares este ano, a Northwest trabalha com 1,7 bilhão - mais que o dobro de seu lucro em 2007 - e a American prevê um aumento de 2,6 bilhões de dólares, para atingir 9,3 bilhões no total.

O combustível passou para o primeiro lugar em termos de custos, na frente da massa salarial e, segundo o banco Merrill Lynch todas serão deficitárias em 2008, com uma perda corrente acumulada de pelo menos 1,6 bilhão de dólares, e até mais, se o petróleo continuar a aumentar.

O analista da Calyon Ray Neidl julga que "as companhias vão sobreviver em 2008 mas suas contabilidades descerão a níveis alarmantes em 2009".

Muitas pequenas companhias não resistiram. As quebras se multiplicaram, com o fechamento recente de Frontier, Skybus, ATA, Aloha Airlines ou ainda Champion Air, com um acumulado de cerca de 4.600 demissões.

Para limitar os prejuízos, as grandes companhias reduzem sua capacidade de transporte em vôos domésticos nos Estados Unidos. É aí onde enxugam as perdas mais pesadas, em meio à concorrência de uma miríade de companhias de baixo custo impedindo-as até então de aumentar suas tarifas.

Os vôos domésticos americanos vão se tornar, assim, cada vez mais raros.

Até o fim de 2009, a Delta conta reduzir de 9 a 11% sua capacidade, cancelando de 15 a 20 vôos e retirando do serviço entre 60 a 70 aparelhos. A Northwest vai suprimir 5% de sua capacidade atual com menos 20 aviões. United Airlines vai aposentar 30 aparelhos e reduzir sua oferta num percentual de 9%, após uma primeira redução de 5% no final de 2007. A Continental prevê uma redução de 5% assim como a American Airlines.

A maior parte delas pretende aumentar os vôos internacionais, mais rentáveis, graça às viagens de negócios, mas a concorrência aumenta o risco de limitar suas ambições.

As companhias americanas querem também aumentar seus preços. Não forçosamente com os bilhetes mais caros; pretendem superfaturar uma quantidade de serviços: as bagagens suplementares custarão mais 10 a 50 dólares, a reserva dos lugares será muitas vezes paga, sem esquecer os alimentos fornecidos a bordo e a utilização de vídeos...

A United pretende suprimir 1.100 vagas de trabalho e a Delta conta com 2.000 saídas voluntárias.

A Continental pressiona seus pilotos para economizar combustível nos vôos transatlânticos, o que está fazendo aumentar agora em 2007 as demandas por pouso de urgência de aparelhos com os reservatórios quase vazios, segundo um relatório oficial recente.

Fonte: AFP

Boeing vende oito aviões à companhia aérea Biman, de Bangladesh

A Boeing fechou a venda de oito aeronaves de fuselagem larga à Biman Bangladesh Airlines, de Bangladesh. A transação envolve quatro unidades do modelo 777-300ER e quatro do 787-8 Dreamliner.

A Biman, que iniciou suas operações em 1972 como estatal, se tornou a maior empresa privada de Bangladesh em 2007. O pedido feito à Boeing representa um grande passo adiante em sua reorganização e em seus planos de expansão. Além das aeronaves, a companhia também adquiriu direitos de compra para mais quatro unidades de cada modelo.

Claramente, a Biman necessita de aeronaves modernas, econômicas e confiáveis para levar adiante sua expansão e melhor servir a crescente demanda por viagens no país, disse o diretor-gerente da empresa, M. A. Momen.

Atualmente, a companhia liga Bangladesh a outros 18 países em todo o mundo. Além disso, já tem acordos firmados que permitirão que atenda um total de 42 países à medida que leva adiante seus planos de crescimento.

Fonte: José Sergio Osse (Valor Online)

Aviões turcos atacam alvos do PKK no norte do Iraque

Pelo menos quatro aeronaves militares da Turquia bombardearam alvos separatistas.

Grupo guerrilheiro do PKK usaria o norte do Iraque para ataques contra a Turquia.


Pelo menos quatro aeronaves militares da Turquia bombardearam alvos separatistas curdos no norte do Iraque nesta quarta-feira (23), disse uma fonte das forças armadas turcas. O ataque, que durou aproximadamente 30 minutos, ocorreu entre 13h e 14h no horário GMT (10h e 11h em Brasília), disse a fonte, acrescentando que mais informações sobre mortes não estavam imediatamente disponíveis.

Um porta-voz do grupo guerrilheiro do Partido dos Trabalhadores do Kurdistão (PKK) disse que aviões turcos bombardearam uma região remota do norte do Iraque, mas ninguém ficou ferido.

Campanha aérea

As Forças Armadas da Turquia lançaram uma campanha aérea de oito dias no norte do Iraque em fevereiro contra o PKK, que usa a região para ataques contra a Turquia.

O governo de Ankara culpa o grupo separatista pelas mores de 40 mil pessoas desde 1984, quando o grupo partiu para um conflito armado para estabelecer uma nação étnica no sudeste da Turquia.

Os Estados Unidos e a União Européia, assim como a Turquia, consideram o PKK uma organização terrorista.

Fonte: Reuters

Embraer assina declaração para poluir menos

A Embraer, juntamente com outras empresas do setor aeronáutico, assinou a declaração para o crescimento da aviação sem aumento de emissões de carbono. A assinatura foi realizada durante a 3ª Conferência de Aviação e Meio Ambiente (Aviation e Environment Summit), em Genebra, na Suíça.

Segundo informou a empresa, a declaração foca em quatro diretrizes: investimento em novas tecnologias, aumento da eficiência operacional, melhorias de infra-estrutura aeroportuária e do tráfego aéreo e medidas econômicas adequadas.

Uma recente iniciativa da companhia a favor do meio ambiente foi o anúncio de uma melhoria de 3% no consumo de combustível dos jatos 190 e 195, os maiores fabricados pela empresa.

Fonte: Terra

Equipes encontram balões, mas padre continua desaparecido

Helicóptero, avião e embarcações participam das buscas pelo padre Adelir de Carli.

Na terça, balões foram achados a cerca de 50 quilômetros da costa, em Florianópolis.


Equipes de resgate ainda procuram o padre Adelir de Carli que voou preso a balões e desapareceu no litoral de Santa Catarina, na noite de domingo (20). Na terça-feira (22), parte dos balões foi encontrada a cerca de 50 quilômetros da costa, na região de Florianópolis. Mas os barcos enviados ao local não encontraram sinais do religioso.

As buscas aéreas foram retomadas nesta manhã, com um helicóptero da Marinha e um avião da Força Aérea Brasileira. Já as equipes que procuram o padre pelo mar trabalharam durante toda a madrugada. Quatro barcos da Marinha participam da operação de resgate.

Especialistas dizem que, desde que o padre caiu no mar, a temperatura da água se mantém a 20ºC. Nessas circunstâncias, o tempo de sobrevivência é considerado indeterminado, variando de um a quatro dias, dependendo das condições físicas e psicológicas de cada pessoa.

Pedido de ajuda

No domingo pela manhã, com chuva, o padre rezou uma missa especial em Paranaguá (PR). Às 13h, mesmo com o tempo ruim, ele decolou, levado por mil balões coloridos. O objetivo era divulgar a religião e a Pastoral Rodoviária.

O vento forte levou Carli até o litoral. No meio da tarde, ele fez um pedido de ajuda. "Preciso entrar em contato com o pessoal, para que eles me ensinem a operar esse GPS, para dar as coordenadas de latitude e longitude, que é a única forma que alguém por terra possa saber onde eu estou."

O último contato aconteceu pouco antes das 21h.

Primeiro vôo

O padre já viajou do Paraná para a Argentina no dia 13 de janeiro deste ano. Ele levantou vôo na cidade de Ampére (PR). Os balões atingiram 5,3 mil metros de altitude e o vôo durou quatro horas. Para se aproximar do chão e pousar, o padre usou um estilete: foi furando e soltando uma parte dos balões.

Fonte: G1

Airbus prevê demanda brasileira de 330 aviões até 2028

Segundo empresa, demanda é conseqüência do aumento no tráfego aéreo.

Airbus respondeu por 61% das encomendas feitas no Brasil nos últimos dez anos.

O mercado brasileiro de aviação civil deverá demandar 330 aviões comerciais de passageiros acima de 120 lugares nos próximos 20 anos, o que representa um valor financeiro de US$ 32 bilhões. A previsão é da fabricante européia de jatos Airbus.

Segundo a empresa, a demanda crescente no país é conseqüência do aumento no tráfego aéreo, que mais que dobrou desde 1990. Nos últimos dez anos, a companhia diz que o tráfego aéreo doméstico aumentou 77%.

A projeção da Airbus é que as viagens aéreas na América Latina cresçam a uma taxa de 5,3% ao ano nos próximos 20 anos, acima da média mundial, estimada em 4,9%.

A empresa respondeu por 61% das encomendas feitas no Brasil nos últimos dez anos, e espera aumentar essa fatia com o lançamento de novos modelos. As informações constam de comunicado da Airbus.

Fonte: Agência Estado

Boeing fecha 1º trimestre com lucro líquido de US$ 1,21 bilhão

Empresa elevou em 2,8 pontos percentuais sua margem operacional.

Nos três primeiros meses do ano, a carteira de pedidos chegou a US$ 346 bilhões.

A Boeing fechou o primeiro trimestre deste ano com lucro líquido de US$ 1,21 bilhão, 38% superior ao registrado em igual período do ano passado. Entre janeiro e março, a fabricante de aviões faturou US$ 15,99 bilhões, contra US$ 15,36 bilhões nos mesmos meses de 2007. Segundo ela, o resultado foi obtido pelo bom desempenho em suas duas divisões de negócios e pelo sucesso em programas de redução de custos.

Com lucro operacional de US$ 1,79 bilhão (37% mais que no ano passado), a empresa elevou em 2,8 pontos percentuais sua margem operacional, que encerrou março em 11,3%.

"Começamos bem este ano que esperamos será mais um de ótima performance financeira para a Boeing", disse o executivo-chefe, presidente e presidente do conselho da empresa, Jim McNerney. "Estamos trabalhando metodicamente para superar nossas dificuldades, incluindo o início (da produção comercial) do 787", acrescentou em nota.

Nos três primeiros meses do ano, a carteira de pedidos da companhia quebrou mais um recorde de alta, chegando a US$ 346 bilhões, 32% superior àquela registrada no início de 2007. O aumento é conseqüência direta do bom desempenho de vendas de aviões comerciais e aeronaves híbridas V-22 Osprey.

Na divisão de Aeronaves Comerciais da Boeing, o faturamento cresceu 8% no primeiro trimestre, chegando a US$ 8,2 bilhões. O lucro operacional da divisão aumentou 39%, para US$ 983 milhões, com um total de entregas de 115 aeronaves (8% mais que nos três primeiros meses do ano passado). Isso elevou de 9,3% para 12% a margem operacional dessa área da empresa.

No total, a companhia recebeu no trimestre 289 pedidos firmes por aeronaves comerciais, elevando a carteira dessa divisão para US$ 271 bilhões.

Os resultados são significativamente bons, especialmente se levados em conta os problemas que a companhia enfrenta com seu mais novo projeto, o do avião médio de longo curso 787 Dreamliner.

O programa teve seu cronograma atrasado pela terceira vez no início de abril por conta de dificuldades na produção, e pode levar a empresa a ser obrigada a pagar pesadas compensações e multas aos clientes pela demora na entrega.

Na divisão de Sistemas Integrados de Defesa da Boeing, o faturamento recuou 2%, para US$ 7,57 bilhões. Ainda assim, o lucro operacional registrou aumento de 10% no período, chegando a US$ 860 milhões e elevando a margem operacional em 1,2 ponto percentual, para 11,4%.

Segundo o balanço da empresa, o principal motivo para o aumento no lucro operacional dessa divisão foi o aumento de 80% nos ganhos com Sistemas Espaciais, que renderam lucro operacional de US$ 267 milhões no período à Boeing.

A carteira de pedidos dessa divisão chegou a US$ 74,8 bilhões no trimestre, principalmente por conta de vários pedidos de longa duração para o avião híbrido (que pode voar como avião convencional ou como helicóptero) V-22 Osprey.

Por conta do resultado, a empresa decidiu manter suas previsões para o ano. Assim, a Boeing espera fechar 2008 com faturamento entre US$ 67 bilhões e US$ 68 bilhões, e um lucro líquido por ação entre US$ 5,70 e US$ 5,85.

Segundo suas projeções, a divisão de aviação comercial deve fechar com faturamento total entre US$ 34,5 bilhões e US$ 35 bilhões, com margem de 11,5% e entregar entre 475 e 480 aeronaves a clientes.

Fonte: Valor OnLine

Delta Air Lines tem prejuízo de US$ 6,4 bilhões no trimestre

No último dia 14, Delta anunciou fechamento de um acordo para comprar a Northwest.

Primeiro trimestre, tipicamente o mais fraco, tem sido marcado pelo anúncio de prejuízos.

A Delta Air Lines, terceira maior companhia aérea dos EUA, informou que seu prejuízo disparou no primeiro trimestre em comparação ao mesmo período do ano passado, saindo de US$ 130 milhões para US$ 6,39 bilhões, ou US$ 16,15 por ação.

Excluindo itens especiais, o resultado negativo ficou em US$ 274 milhões, ou US$ 0,69 por ação, puxado por um aumento de US$ 585 milhões nas despesas com combustível em relação aos gastos com esse item nos primeiros três meses do ano passado.

A média das projeções de analistas consultados pela Thomson Reuters apontava para um prejuízo, excluindo itens, de US$ 0,49 por ação, ou US$ 4,6 bilhões.

A companhia divulgou US$ 6,1 bilhões em baixas contábeis relacionadas à queda no preço de suas ações desde que ela saiu da concordata, no ano passado. A receita aumentou 12% em relação ao período de janeiro a março de 2007, para US$ 4,77 bilhões.

A Delta Air Lines tornou-se a última companhia a anunciar planos de aposentar aviões, ao dizer que retirará de circulação 15 a 20 jatos da frota principal e 60 a 70 jatos regionais até o fim do ano.

A empresa também divulgou que pretende acelerar os esforços para elevar a receita e a produtividade ante o aumento dos combustíveis, ao mesmo tempo em que reduzirá investimentos.

No último dia 14, a Delta anunciou o fechamento de um acordo para comprar a Northwest, numa operação que desbancará a American Airlines como a maior companhia aérea mundial.

O primeiro trimestre, tipicamente o mais fraco para o setor, tem sido marcado pelo anúncio de prejuízos. Registraram perdas a UAL Corp., controladora da United Airlines; a companhia de baixo custo JetBlue, a Continental Airlines e a American, todas atingidas por uma expansão de 45% a 62% nos gastos com combustível.

Apenas a Southwest Airlines, ajudada por significativo hedge (proteção) nessa despesa, conseguiu um pequeno lucro. A divulgação dos resultados tem sido acompanhada por anúncios de corte da capacidade e de demissões. As informações são da Dow Jones.

Fonte: Agência Estado

terça-feira, 22 de abril de 2008

Lucro do IRB sobe 25% em ano de grandes sinistros

O IRB-Brasil Re, que desde a última quinta-feira não tem mais o monopólio do mercado brasileiro de resseguros, registrou lucro líquido de R$ 374,1 milhões em 2007, um aumento de 25,3% em relação ao ano anterior, informa uma nota da empresa divulgada na sexta-feira.

Os prêmios emitidos pelo IRB bateram em R$ 3,3 bilhões. Entre os segmentos de seguros nos quais o IRB tem participação expressiva, o maior volume de prêmios emitidos foi o de riscos patrimoniais, que registrou uma arrecadação de R$ 5,7 bilhões no mercado de seguros e prêmios de resseguro de R$ 1,7 bilhão. Dentro das modalidades, os prêmios no ramo de incêndio bateram em R$ 1,2 bilhão. Já os do aeronáutico ficaram em R$ 267,2 milhões e os de garantia, em R$ 213,4 milhões.

O IRB não comentou os números. O resultado operacional (antes de impostos e participações) teve aumento de 30,2%, atingindo R$ 538,8 milhões. O patrimônio líquido ficou em R$ 1,8 bilhão, alta de 11,82%. Os sinistros não foram divulgados. Até novembro, eles somavam R$ 768 milhões, aumento de 13%. No ano passado, entre os maiores, houve o acidente do avião da TAM e a cratera do metrô de São Paulo.

O balanço de 2008 já deve refletir os números do mercado de resseguro aberto, com o IRB perdendo parte dos prêmios para a concorrência. O IRB deve ter quatro concorrentes diretos - Munich Re, J. Malucelli, Mapfre Re e a XL Re. Todas estas empresas terão uma espécie de reserva de mercado, com 60% dos prêmios tendo que ser oferecidos primeiro para elas. No momento, o IRB passa por uma reestruturação.

Fonte: Altamiro Silva Júnior (Valor Econômico)

Overbooking da TAM irrita passageiros em Campo Grande

À partir da esquerda, Alamir, Dieter e Eder Daniel mostrando o bilhete

O vôo 3804 da TAM decolou do Aeroporto de Guarulhos (SP) nesta manhã às 9h40 com destino a Brasília (DF) e escala em Campo Grande e Cuiabá (MT). Entretanto, passageiros que compraram o bilhete para embarcar em Campo Grande não puderam embarcar. O evento é conhecido pelo nome de overbooking, quando há mais passageiros que vagas disponíveis no vôo.

A reportagem localizou pelo menos três passageiros atingidos. Evelise Dambros, com bebê de colo, estava revoltada e decidida a não aceitar a proposta da empresa de viajar em outro vôo. Ela informa que comprou o bilhete em 29 de março e, com criança pequena, não poderia aceitar a proposta da TAM devido ao atraso que seria provocado.

O destino de Evelise é Cuiabá. No vôo para o qual comprou bilhete estaria em Mato Grosso em cerca de uma hora em vôo direto. A TAM teria proposto que ela viajasse no vôo 3809 para Guarulhos (SP) - saída prevista às 11h07, mas até 11h30 não tinha decolado -, e fazer conexão para Cuiabá.

Seu marido, Eder Daniel Domingues, disse que a empresa comunicou que não havia vaga para o vôo 3804. No vôo 3809 chegaria ao seu destino por volta das 17h40, conforme a empresa teria informado.

O engenheiro mecânico Alamir Severo também foi prejudicado. Ele mora em Campo Grande e tinha que estar em Cuiabá, e de lá seguir, de carro, para Lucas de Rio Verde (MT), onde teria compromissos profissionais. O seu bilhete foi adquirido na sexta-feira (18).

Já o consultor Dieter Dreyer também comprou bilhete para o vôo 3804, mas aceitou a proposta da empresa e embarcou no vôo 3809 com conexão em Guarulhos.

Sanções

A ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) informou que houve apenas uma reclamação formal no órgão, mas não pôde informar o nome, apenas negou que fossem os acima mencionados. Ou seja, pelo menos quatro pessoas foram prejudicadas. A agência informou ainda que a reclamação motiva a instauração de um inquérito administrativo, que prevê multa de até R$ 10 mil, depois de apuração.

A Infraero (Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária), que gere a parte operacional, de segurança e manutenção, informou que o vôo 3804, o do overbooking, decolou às 10h44, 34 minutos depois do previsto.

Em caso de overbooking, a empresa responsável tem que garantir acomodação para os passageiros prejudicados, com alimentação, comunicação e hospedagem e garantir ainda um vôo para o destino no prazo de quatro horas. A empresa tem também que fornecer um crédito compensatório, arbitrado entre empresa e passageiro.

A TAM em Campo Grande não atendeu a imprensa. A assessoria de imprensa da empresa em São Paulo não informou, por telefone, a razão do episódio nem quantos passageiros foram atingidos e evitou falar em overbooking. A empresa ficou de apurar e retornar à imprensa.

Fonte: MidiaMax News (MS) - Foto: Bruno Arce

Tropas internacionais farão simulações de guerra no domingo

Marinhas brasileira, argentina e americana farão treinamento no litoral do Rio.

Navio norte-americano tem pista de 330 metros e leva 80 aviões.


As tropas brasileiras, argentinas e norte-americanas que estão no Rio para participar da Operação Unitas vão fazer simulações de guerra em alto mar com o porta-aviões americano George Washignton a partir de domingo (27). Por ser muito grande, o navio ancorou segunda-feira (21) na Baía de Guanabara.

Caças estacionados no navio, ancorado na Baía de Guanabara

Grupos de militares brasileiros já visitaram o navio. Os oficiais americanos dizem que o treinamento serve também para melhorar o combate ao contrabando e aumentar a segurança marítima na região. Além das marinhas dos EUA, Brasil e Argentina, observadores de outros países da América Latina vão participar da operação e fazer os exercícios no litoral do estado.

Dimensões

As dimensões do porta-aviões são imensas. A pista tem 330 metros e leva 80 aviões. São mais de 80 metros de altura, o equivalente a um prédio de 26 andares. O navio é movido a energia nuclear e preparado também para usar bombas atômicas. Os militares, no entanto, não podem confirmar ou desmentir a existências de armas nucleares a bordo.

Foi um desembarque em massa de americanos no Rio nesta terça. Antes de desembarcar, todos os militares receberam um alerta sobre a epidemia de dengue no Rio com instruções para usar camisas e calças compridas, apesar do calor, e um repelente.

E logo ao chegar ao porto, alguns marinheiros aceitaram o convite para entrar em uma outra guerra: contra a dengue. Alguns deles fizeram doação de sangue para ajudar no combate à epidemia.

Fonte: G1 - Foto: Márcia Foletto (Agência O Globo)

Inquérito sobre acidente da TAM fica pronto até junho, diz delegado

Nesta terça-feira, ex-presidente da Infraero depôs por mais de três horas sobre o caso.

De acordo com delegado, causa principal da tragédia foi a colocação de um dos manetes.

O delegado Antonio Carlos Menezes Barbosa, titular do 27º Distrito Policial de São Paulo, afirmou nesta terça-feira (22) que o inquérito sobre o acidente com o vôo 3054 da TAM deverá ser concluído antes que a tragédia complete um ano. "Em junho estará concluído com certeza", disse ao G1. O documento poderá apontar as causas do acidente.

“Não foi apenas um fator. Mas o fator principal é o manete na posição de aceleração”, revelou Barbosa. De acordo com ele, um dos manetes do A320 estava na posição de aceleração máxima, enquanto o outro estava no reverso, responsável pelos freios da aeronave.

Mas o delegado ressalta que a conclusão não implica, necessariamente, em culpa dos pilotos. "O grande questionamento, que talvez não cheguemos a responder, é se essa posição foi devido a um erro humano ou a uma falha mecânica”, afirmou.

Depoimentos

Nesta tarde, o ex-presidente da Infraero, Brigadeiro José Carlos Pereira, foi ouvido por mais de três horas no 27ºDP, que concentra as investigações sobre o acidente com o vôo 3054.

De acordo com o delegado titular, o brigadeiro confirmou que uma norma da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) proibia pousos de aviões com defeito no reverso no Aeroporto de Congonhas quando a pista estava molhada.

“Vários pontos foram aclarados. O mais importante é sobre a norma da ANAC, que proibia pouso com reverso ‘pinado’”, afirmou o delegado. “Ele (Pereira) entende que a norma valia”, completou Barbosa.

Ainda de acordo com o delegado, a norma teria sido elaborada em março de 2006, em uma reunião da ANAC com o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea). No mesmo ano, em dezembro, ela foi referendada. “Todavia, não foi respeitada”, afirmou Barbosa.

Pereira chefiava a Infraero em 17 de julho de 2007, quando ocorreu o acidente. No mesmo dia, por causa da chuva, a pista do aeroporto havia sido fechada e foi liberada minutos antes do pouso do A320 que fazia o vôo 3054. Depois de tocar o solo, o avião seguiu até sair da pista, sobrevoou a avenida ao lado e chocou-se contra um prédio da TAM. No total, 199 pessoas morreram no acidente. O brigadeiro deixou o cargo semanas após a tragédia.

O delegado Barbosa disse ainda que até esta terça-feira (22) 35 pilotos foram ouvidos. Além deles, deram depoimentos à polícia sobre o caso diretores e o presidente da TAM, controladores de vôo e funcionários da Infraero.

A presidente da ANAC na época, Denise Abreu, também foi ouvida. De acordo com o delegado, o depoimento dela foi tomado através de cartas precatórias encaminhadas a Brasília, atendendo a um pedido dos advogados que alegaram ser na capital federal a residência da ex-presidente da autarquia.

Fonte: G1

Pilotos comemoram Dia da Aviação de Caça no Rio

Foi montada uma exposição com aeronaves e armamentos na Base Aérea de Santa Cruz.

Pilotos que se destacaram em 2007 foram homenageados.


Centenas de pessoas, a maioria pilotos e ex-pilotos, participaram nesta segunda-feira (21), das celebrações do Dia da Aviação de Caça, na Base Aérea de Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio.

Foram prestadas homenagens a ex-combatentes que estiveram na Segunda Guerra Mundial.

Os homenageados puderam ver uma exposição montada especialmente para a data. No hangar, os visitantes conferiram as modernas aeronaves, bombas e mísseis. Foi realizado também um desfile da Força Aérea Brasileira (FAB) com pilotos da aviação de caça e da Base Aérea de Santa Cruz.

Os pilotos que se destacaram durante todo o ano de 2007 também foram festejados. Eles receberam troféus.

Fonte: G1

Brigadeiro da Segunda Guerra pede aviões para FAB

O brigadeiro José Rebelo Meira de Vasconcelos, de 85 anos, um dos 49 pilotos brasileiros de P-47 que atuaram na Itália durante a 2.ª Guerra Mundial, defendeu hoje o reaparelhamento da Força Aérea Brasileira (FAB). Ele participou de evento na Base Aérea de Santa Cruz, na zona oeste do Rio, em homenagem ao Dia da Aviação de Caça. "Estamos totalmente defasados. Onde? Nos aviões. Mas os pilotos são altamente qualificados", declarou o militar, um dos homenageados no evento de hoje.

O brigadeiro também disse lamentar o que classificou de falta de divulgação da história militar do País. "Acho triste. O jovem de hoje não sabe o que aconteceu. Ninguém sabe que a nossa Força Aérea foi a única sul-americana a participar da guerra, nem que os 462 mortos estão enterrados no monumento do Aterro do Flamengo." Para ele, que participou de 93 missões reais de combate, o maior desafio hoje no País é o patrulhamento de fronteiras, especialmente na região amazônica.

Fonte: Agência Estado

Embraer negocia venda de aviões militares ao Equador, diz jornal

Governo equatoriano estaria interessado em comprar 24 Super Tucanos.

Negociação faria parte de plano para reforçar fronteira do país com a Colômbia.


O Equador está negociando com a Embraer a compra de 24 aviões de combate Super Tucano. A compra faria parte de um plano do governo para reforçar a vigilância nos limites com a Colômbia, informou a imprensa nesta terça-feira citando um chefe militar. A informação é do jornal equatoriano "Expreso".

Por meio de sua assessoria de imprensa, a Embraer afirmou que não se pronuncia sobre a probabilidade da conclusão de negócios.

O presidente Rafael Correa anunciou na segunda-feira (21) um plano para melhorar a capacidade operacional das Forças Armadas, que inclui a aquisição dos aviões brasileiros. "Já começaram as negociações com a Embraer", afirmou ao jornal o general Rodrigo Bohórquez.

Correa também anunciou o reforço da frota de jatos K-fir, composta por sete caças de fabricação israelense, embora ainda não tenha sido feito o orçamento, informou o general. "Trata-se mais de uma modernização", insistiu.

Justificativa

O presidente equatoriano justifica o gasto militar alegando a incursão colombiana em seu território contra um acampamento da guerrilha das Farc, que resultou numa severa crise diplomática com Bogotá.

Entre os planos também estão previstos equipamentos eletrônicos e radares para a Força Terrestre.

Fonte: AFP

Aeronáutica investiga pane em turbina de avião no AM

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da Força Aérea Brasileira (FAB), e a empresa Rico Linhas Aéreas já começaram a investigar a causa da pane em uma das turbinas do avião Bandeirante prefixo PT-OCV, que hoje fez um pouso forçado no município amazonense de Coari, a 363 quilômetros a oeste de Manaus.

O avião saiu da capital do Estado com destino ao município de Carauari, a 788 quilômetros de Manaus. Estavam à bordo quatorze passageiros que sofreram escoriações leves. A aeronave tinha mais de 20 anos de uso.

De acordo com a assessoria de comunicação da Rico Linhas Aéreas, oficiais do Senipa e membros da equipe de manutenção da empresa já iniciaram a investigação do acidente. A Rico ainda não sabe quando deverá remover a aeronave para Manaus, mas pretende recuperar o Bandeirante. O mesmo avião que levou a equipe de investigação para Coari trouxe os passageiros e a tripulação do avião de volta à capital do Amazonas.

Avião localiza balões que podem ter sido usados por padre desaparecido

Padre Adelir de Carli voava com balões e desapareceu no domingo.

Fiéis rezam na igreja onde ele trabalha, no Paraná.

Balões usados por padre são encontrados no mar

Um aglomerado de balões que podem ter sido usados pelo padre Adelir de Carli foi avistado no mar por um avião da Força Aérea Brasileira, a cerca de 50 quilômetros da costa, na região de Florianópolis, nesta terça-feira (22). Um navio está se dirigindo ao local. O padre desapareceu no domingo (20), depois que deu início a um vôo com balões de gás coloridos.

O religioso decolou de Paranaguá (PR) no início da tarde de domingo, mesmo com o mau tempo. Ele pretendia permanecer 20 horas no ar. Pouco tempo depois, começaram os problemas. "O celular via satélite fica saindo do ar e a bateria está enfraquecendo", disse o religioso.

O último contato de Carli, pelo celular, ocorreu por volta das 21h de domingo. Pedaços de balões já foram encontradas em praias de Santa Catarina.

Buscas

As buscas foram concentradas em São Francisco do Sul, a 20 quilômetros da costa. Nesta terça, a companhia do celular usado pelo padre informou que ele pode ter caído ainda mais longe, o que aumenta a área de buscas. "Nessa circunstância, a cada hora que passa, fica mais difícil encontrá-lo com vida", afirma o capitão Nelson Coelho, da Polícia Militar.

Em Paranaguá, fiéis rezam e fazem vigília na igreja onde o padre trabalha.

Outro vôo

O padre já viajou do Paraná para a Argentina no dia 13 de janeiro deste ano. Ele levantou vôo na cidade de Ampére (PR). Os balões atingiram 5,3 mil metros de altitude e o vôo durou quatro horas. Para se aproximar do chão e pousar, o padre usou um estilete: foi furando e soltando uma parte dos balões.

Fonte: G1 - Foto: Gazeta do Povo / AE

Avião derrapa em pouso de emergência no AM

Após verificar pane, piloto decidiu parar em Coari

O avião EMB-110P1 Bandeirante, prefixo PT-OCV, da empresa Rico Linhas Aéreas, fretado para o Governo do Amazonas, fez um pouso forçado, na segunda-feira, 21, por volta das 14h40, no aeroporto do município de Coari, a 363 quilômetros a Oeste de Manaus. O avião saiu de Manaus com destino a Carauari, a 788 quilômetros da capital. O pouso forçado foi causado por uma pane em uma das turbinas, segundo informações da empresa.

O avião transportava 14 passageiros, todos funcionários públicos, e dois tripulantes. Os passageiros sofreram apenas escoriações leves. A empresa informou ainda que apenas o comandante da aeronave, Péricles Romano, teve um pequeno corte no rosto.

Uma das passageiras, que pediu para não ser identificada, disse que o piloto e o co-piloto foram os mais atingidos e chegaram a ficar presos na cabine. Segundo ela, a parte da frente do avião foi a mais atingida. Por causa da falha de uma das turbinas, a aeronave teve dificuldade de frenagem durante o pouso e saiu da pista do aeroporto de Coari, caindo numa vala aberta nas proximidades, segundo a empresa. O trem de pouso dianteiro quebrou e a parte da frente, chamada de ‘nariz’, bateu diretamente no solo.

Ela contou que, ainda no ar, os outros passageiros comentaram que um dos motores havia parado. “Olhei pela janela e vi que realmente estava tudo parado até que todas as luzes do avião, até aquelas vermelhinhas se apagaram e aí começamos a entrar em pânico”, disse. Nesse momento, os pilotos orientaram que todos colocassem o cinto de segurança, pois teriam de fazer um pouso forçado em Coari. “O comandante disse que, se não estivéssemos perto da cidade teríamos caído. Tudo o que eles fizeram foi de forma manual, graças à habilidade deles”, contou a passageira.

Ela relatou, ainda, que sentiram fortes trepidações durante a tentativa de pouso e que chegaram a ouvir um estalo antes do avião entrar em pane. “Quando pousamos, também sentimos um forte cheiro de queimado e saímos todos correndo pela porta de emergência sem saber pra onde”, disse.

Regulamento aéreo

A orientação do regulamento aéreo a que os pilotos estão submetidos, segundo a Rico, é para que, em casos de pane, o vôo prossiga até o destino final, mesmo com o funcionamento de apenas uma das turbinas. Entretanto, o comandante Romano decidiu não seguir viagem e pousar em Coari, porque era o aeroporto mais próximo.

Os motivos da pane ainda não foram identificados e uma equipe de mecânicos da empresa vai apurar as causas.

Onze passageiros permaneceram em Coari e seguem viagem hoje pela manhã. Outros três funcionários do governo retornaram para Manaus ontem, de acordo com a Agência de Comunicação do Governo do Estado (Agecom), que não soube informar os nomes de todos os passageiros e garantiu que todos passam bem. A Agecom informou, ainda, que só três passageiros tiveram algumas lesões, “nenhuma mais grave”. Dois deles machucaram a perna e, um, teve lesões no nariz.

Pelo menos cinco passageiros do vôo foram atendidos no Hospital Regional de Coari: Emil Caliril, 31; Elenice Guerra, 54; Maria A. Lobão; Meire Cavalcante, 41 e Raimundo da Penha, cuja idade não foi informada.

O EMB-110P1 Bandeirante, PT-OCV, no Aeroporto de Manaus em 2007

Fonte: Portal Amazônia / G1 - Foto1: Reprodução (TV Globo) / Foto2: Cleuma Justina (Em Tempo) / Foto3: Frederico Cavalcante (Airliners)

Companhias aéreas americanas vão cobrar pela segunda mala

Cinco das seis maiores companhias aéreas americanas planejam cobrar de seus clientes US$ 25 por uma segunda maleta, diz o New York Times, em matéria publicada nesta terça-feira. A estratégia é para aumentar a receita, segundo o jornal, e cobrir a alta dos gastos com combustíveis.

Com o preço do petróleo batendo recordes sucessivos (nesta terça-feira, no mercado futuro de Nova York, nova cotação recorde de US$ 118), as grandes empresas aéreas decidiram impor a nova tarifa, que vai afetar mais os clientes que viajam a passeio do que a negócio.

A United e a US Airways já anunciaram, em fevereiro, que cobrariam os US$ 25 pela segunda mala enviada. Desde então, outras companhias, como a Continental, a Delta e a Northwest, decidiram fazer a mesma cobrança a partir de maio.

Mas a decisão não é exclusiva das grandes empresas. Companhias de baixo custo, como a AirTran, também imporá, a partir de 15 de maio, a mesma tarifa, ainda que a um valor menor: US$ 10, exceto para passageiros que viajarem de primeira classe. Já a terceira maleta custará US$ 50 dólares.

Algumas companhias, segundo o New York Times, já cobram até US$ 100 dólares pela terceira maleta, dentro de uma estratégia de combinar rentabilidade e competitividade. Ela implica em oferecer bilhetes ao menor preço possível, mas cobrar taxas extras por custos adicionais como o de refeições para ganhar na rentabilidade.

Fonte: O Globo Online

Air France apresenta novo Airbus

Os passageiros que viajam no novo Airbus A321 da Air France têm a oportunidade de conhecer a nova cabina que será utilizada nos trinta A320 encomendados pela empresa em 2007, oito dos quais com entrega prevista para este ano.

A estrutura da cabina beneficiou-se de melhorias que a deixam mais espaçosa e moderna, com decoração interna modificada. Além disso os novos aparelhos vêm equipados com motores mais econômicos no consumo de combustível, e por isso menos poluentes.

Sua operação resulta em maior silêncio e menos 20% de NOx (óxido nítrico). O novo desenho das janelas oferece visão mais ampla aos passageiros e os compartimentos para bagagens de mão são mais espaçosos.

Fonte: Aerobusiness

Airbus e Boeing assinam acordo para reduzir impacto ambiental da aviação

Os dois gigantes da aeronáutica, Airbus e Boeing, assinaram nesta terça-feira um acordo de cooperação para reduzir o impacto do tráfego aéreo no meio ambiente.

Em um pacto excepcional, os dois maiores concorrentes do setor se comprometeram na terceira reunião de cúpula da aviação e meio ambiente, que acontece em Genebra, a adotar medidas para reduzir as emissões poluentes.

Os 13 participantes da reunião, entre eles Airbus, Boeing, a Associação Internacional do Transporte Aéreo (IATA), a canadense Bombardier e a brasileira Embraer, concordaram em uma declaração em avançar pelo caminho do crescimento neutro em emissões de carbono, com o objetivo de obter "um futuro sem carbono".

"Vamos otimizar a eficácia do combustível de nossa frota e a maneira como faremos voar nossos aviões, assim como nossas operações em terra", afirmam os 13 signatários da declaração.

Fonte: AFP

Avião espião investiga desmatamento na Amazônia

Um avião espião da FAB (Força Aérea Brasileira) que capta imagens de alta resolução está sendo usado em uma "perícia" nos 36 municípios responsáveis por 50% da devastação recente na Amazônia.

O sobrevôo pode acabar com as dúvidas sobre a extensão da área devastada estimada com dados de satélites analisados pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). As informações são questionadas pelo governador de Mato Grosso, Blairo Maggi (PR).

Software demarca desmate em Marcelândia, no Mato Grosso; governo usa avião espião para investigar desmate na Amazônia

Com resolução de imagem de seis metros - cerca de cinco vezes melhor do que a usada pelo Prodes (Projeto de Estimativa de Desflorestamento da Amazônia), do Inpe -, o mapeamento do avião R-99B apresentará com precisão a área desmatada nas cidades sobrevoadas. Além de mais preciso que os satélites Landsat e CBERS, usados pelo Prodes, o avião espião tem a vantagem de não ser prejudicado por nuvens.

O R-99B da FAB já realizou 94 horas e 15 minutos de vôo nesta missão. A estimativa é que o trabalho envolva no mínimo 400 horas, ao custo de cerca de US$ 1 milhão.

As imagens captadas pelo R-99B são processadas pelo Sipam (Sistema de Proteção da Amazônia), órgão vinculado à Casa Civil, que concluiu na semana passada o mapeamento de uma área de 264 mil quilômetros quadrados em municípios de Mato Grosso.

O trabalho com o avião da FAB, segundo o Sipam, pode ser chamado "de perícia que servirá como prova" para multar e mover ações judiciais contra o desmatamento ilegal.

Para o diretor-geral do centro gestor e operacional do sistema, Marcelo de Carvalho Lopes, não há como contestar as imagens. "Dá para ver até curvas de nível", afirmou, referindo-se aos patamares escavados em áreas cultivadas em terras com morros.

O trabalho iniciado em março ocorrerá nos 36 municípios amazônidas que estão sob embargo imposto pelo governo federal --proibidos de desmatar até que fique claro quais são os culpados pela devastação recente.

Juntos, todos os municípios da lista têm 790 mil quilômetros quadrados (equivalente à soma das áreas de RJ, SP, ES, PR, SC, PE e RN, na conta da FAB). A expectativa é que o sobrevôo de todas a áreas a serem analisadas dure 45 dias.

O Sipam não divulgou, porém, uma estimativa do desmatamento real nas regiões já sobrevoadas, pois afirma que processa as imagens sem interpretar informações. Os dados serão analisados pelo Ministério do Meio Ambiente --foi a pasta de Marina Silva que encomendou o trabalho.

Cerco fechado

Não há a intenção, segundo o ministério, de confrontar as imagens captadas pelo avião da FAB com os dados sobre desmatamento obtidos com satélites usados pelo Inpe.

O Ministério do Meio Ambiente diz que os desmatamentos passaram a ocorrer em área cada vez menor e que o mapeamento da FAB fecha o cerco contra esses infratores.

Mato Grosso foi o ponto inicial do trabalho porque, na relação de municípios com maior desmatamento de agosto a dezembro de 2007, tinha sete dos dez primeiros colocados.

O município líder foi Marcelândia, um dos primeiros alvos dos sobrevôos.

Os dados captados por um radar do avião chegam ao Sipam em Manaus (AM) como se fossem uma fita VHS de vídeo. Um programa de computador transforma os dados corridos em imagens e demarca a área desmatada. Os aviões R-99 são conhecidos como "olhos e ouvidos da FAB" e foram desenvolvidas pela Embraer a partir de jatos ERJ 145.

Fonte: Folha Online - Foto: Sipam

Alitalia: Air France retira sua oferta de compra

A companhia Air France-KLM retirou a sua oferta de compra daAlitalia, a empresa italiana que faliu, informou um comunicado oficial divulgado nesta segunda-feira pela empresa aérea franco-holandesa.

"Seguido pelo pedido formulado pela Alitalia de esclarecer a situação legal sucessiva à ruptura das negociações" entre las partes, a Air France-KLM comunicou que "os acordos contratuais anunciados no dia 14 de março, com o objetivo de lançar uma oferta pública de intercâmbio sobre a Alitalia, não sã mais válidoss, já que não foram satisfeitas as condições preliminares para o lançamento da oferta".

Fonte: ANSA

Vai decolar a nova empresa aérea do Paraguai

Regional PARAGUAYA Linhas Aéreas com preparativos finais

A nova empresa aérea, Regional Paraguaya Líneas Aéreas, está finalizando detalhes para começar sua operação, devendo receber dentro de mais dez dias as primeiras aeronaves. Com dois Boeing 727 e aviões ABRO-VAE 146, estará realizando inicialmente as rotas entre Assunção-Ciudad del Leste-Buenos Aires e Ciudade del Leste-Assunção e Santiago do Chile.

A empresa deverá iniciar operações até o final de julho.Os investimentos da nova companhia somam US$ 12 milhões, para o projeto inicial de três anos.

Fonte: Brasilturis

Austrália proíbe canetas de laser após incidentes com pilotos

Pilotos de aviões relatam ter ficado temporariamente cegos após exposição a lasers durante pouso e decolagem

Um Estado australiano proibiu o uso de canetas de laser depois que uma série de incidentes nos quais pilotos de aviões ficaram temporariamente cegos, disse o governo nesta segunda-feira, 21.

Lasers de mão potentes, incluindo aqueles utilizados por astrônomos, serão listados como armas proibidas no Estado de New South Wales com risco de pena de mais de 14 anos para quem carregá-los sem permissão.

"É um ato covarde que poderia resultar em resultado pavoroso. É necessário apenas uma fraca de segundo para que o piloto fique temporariamente cego, o que poderia ter conseqüências catastróficas", disse o premier do Estado Morris Iemma.

Diversos pilotos relataram recentemente ter sido prejudicados por lasers intensos no momento da decolagem ou do pouso, e a polícia pediu ajuda a agências de inteligência para ajudar a combater o que os jornais chamar de "lunáticos do laser".

O último incidente ocorreu ao sul de Sydney no fim de semana, quando um helicóptero de ambulância foi atingido por um feixe verde.

Fonte: Estadão - Imagem: Reprodução Engadget

Governo fará auditoria internacional no setor aéreo

Nove meses depois do acidente com o Airbus da TAM, que matou 199 pessoas, o Ministério da Defesa está finalizando os procedimentos para realizar uma auditoria no setor de aviação civil. O governo decidiu contratar uma empresa internacional.

A informação foi repassada pelo próprio ministro Nelson Jobim (Defesa) a deputados da Comissão de Relações Exteriores da Câmara. Ele resumiu assim o objetivo da contratação: Vamos “verificar onde estão as deficiências, onde temos de promover ajustamentos.”

Jobim revelou-se preocupado com “o crescimento brutal que está acontecendo no tráfego aéreo no Brasil”. Segundo ele, há, hoje. “1.950 vôos diários controlados pelo sistema” submetido à gestão da Aeronáutica. Mais: há, nas palavras do ministro, “um crescimento exponencial em torno de 15% ao ano.”

“Ou seja, teremos, ainda em 2008, um acréscimo de 150 vôos. Isso nos leva a discutir a infra-estrutura aérea”, acrescentou Jobim na reunião com os deputados. Quem ouviu o ministro ficou com a impressão de que a atmosfera de tranqüilidade nos aeroportos não autoriza a conclusão de que a crise aérea acabou. Longe disso.

O levantamento das “deficiências” e a realização dos “ajustes”, como reconheceu o próprio ministro, ainda estão por ser feitos. O Comando da Aeronáutica sempre foi avesso à idéia de realizar uma auditoria externa no setor aéreo.

A julgar pelas palavras do ministro, porém, a renitência foi vencida. Jobim não informou aos parlamentares o nome da firma de auditoria que pretende contratar. Tampouco deu detalhes do processo de escolha. Limitou-se a dizer que será “uma empresa internacional.”

A CPI do Caos Aéreo do Senado incluíra em seu relatório final a sugestão de auditoria externa. O tema chegou a ser tratado pelo relator da comissão, senador Demóstenes Torres (DEM-GO), em audiência com Jobim.

Em outubro do ano passado, a Ifatca (Federação Internacional de Controladores de Tráfego Aéreo) meteu a sua colher no assunto. Numa entrevista à BBC, Cedric Murrell, vice-presidente da entidade, defendeu a seleção de uma equipe “multinacional” de auditores: ''Reconhecemos a soberania brasileira, mas acreditamos que existam autoridades competentes capazes de integrar tal equipe [de auditoria] tanto no Brasil como no exterior.''

Marc Baumgartner, presidente da Ifatca foi além. Disse que "é uma questão de tempo" até que outro acidente aéreo aconteça no Brasil. Segundo ele, o governo brasileiro consumiu “muita energia” na punição dos controladores de vôo, mas não teria tomado providências capazes de corrigir as falhas do sistema aéreo.

Jobim reagiu, à época, de forma azeda. Tachou de “jogo político” a avaliação de Baumgartner. E pôs em dúvida a isenção da Ifacta: "Não podemos atribuir isenção alguma a este tipo de manifestação. Elas têm um objetivo político de criar um ambiente para resolver questões salariais."

Também no Brasil ouviram-se críticas à suposta letargia do governo. Milton Zuanazzi, que renunciou à presidência da Anac em 31 de outubro de 2007, disse, no mês passado, que nada mudou na Agência Nacional de Aviação Civil:

“Todas as decisões que eu tomei como presidente, inclusive aquelas que anunciaram que seriam revogadas, todas elas voltaram atrás”, disse Zuanazzi. “Nós estamos vivendo a mesma política da minha gestão.”

Carlos Camacho, diretor de Segurança de Vôo do Sindicato Nacional dos Aeronautas, afirmou, também no mês passado, o seguinte: “Os problemas [do setor aéreo] foram resolvidos à brasileira, de forma emergencial. Ou seja, correm o risco de se repetir.”

“A crise passou, mas a capacidade do setor não foi ampliada”, ecoou Alessandro Marques de Oliveira, diretor do Núcleo de Competição e Regulação do Transporte Aéreo do ITA (Instituto Tecnológico da Aeronáutica). A simples intenção de contratar uma empresa internacional de auditoria revela que o governo não tira por completo a razão de seus críticos.

Escrito por Josias de Souza (Blog do Josias - Folha Online)

TAP implanta seu check-in on-line

A TAP disponibilizou os serviços de check-in on-line em oito aeroportos brasileiros, com vôos de origem em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Fortaleza, Natal, Recife e Salvador.

O check-in online pode ser feito entre 24 horas e 90 minutos antes da hora de partida do vôo. O serviço, que funcionava com êxito no Brasil, foi cancelado por várias companhias após a crise aérea iniciada em 2006.

Piloto morre na queda de um F-16 na Jordânia

Um F-16 da RJAF

Um F-16 da Real Força Aérea da Jordânia (RJAF) caiu no domingo (20), quando realizava exercícios de rotina. O piloto morreu.

Fonte: f-16.net - Foto: Jim Hedges

Cai avião com paraquedistas no Missouri, EUA

A queda de Cessna P206 da Freefall Express, prefixo N2537X, matou duas pessoas a oeste de Mount Vernon, no Missouri, no sábado a tarde (19).

O avião transportava seis de praticantes de skydiver e havia decolado do Aeroporto Municipal de Mount Vernon.

Quatro skydivers saltaram antes da queda do avião e se feriram levemente e dois que não tiveram tempo de pular, Marnie Fuller, 36 e Jennifer Collins, 32, morreram no acidente.

O piloto, Jason Rog, 32, foi levado para um hospital em Springfield em condições críticas. No domingo, seu estado foi atualizado para grave.

Investigadores da FAA (Federal Aviation Administration) e da National Transportation Safety Board foram ao local no domingo, coletando provas para o seu inquérito sobre a causa do acidente.

Uma testemunha disse que o avião estava baixo quando os pára-quedistas saltaram.

Os quatro skydivers saltaram com segurança: Emilee Barnett e Heather Mehl de Springfield, Tabitha Perkins de Webb City e Tera Smith de Overland Park, Kansas.

A FreeFall Express informou no domingo que o avião voava a a 10.000 pés, quando o piloto sofreu uma perda de controle.

Após seu 50º salto, Jennifer Collins produziu este vídeo que postou no YouTube:



Fonte: KY3

Pequeno avião sofre danos em aterrissagem na Alemanha

Um avião particular Cessna 180K Skywagon, prefixo D-EIRS, sofreu alguns danos estruturais quando realizava a aterrissagem no Aeroporto Paderborn-Lippstadt (EDLP), na cidade de Büren, na Alemanha, no sábado passado (19).

Seus dois ocupantes não se feriram.

Fonte: nw-news.de

Terceiro acidente aéreo em três dias na Califórnia

Um avião Cessna 510 Citation Mustang, prefixo N54PV, da empresa California Natural Products, saiu da pista ao aterrissar no Aeroporto McClellan-Palomar, na Califórnia, no domingo (20), mas ninguém se feriu.

O Cessna pousou na pista 24 logo após 10:10 hs. finalizando o vôo que proveniente do Aeroporto Regional Lincoln, a nordeste de Sacramento, também da Califórnia.

O piloto e três passageiros escaparam incólumes e a aeronave sofreu poucos danos.

O Citation 510 é classificado como jato empresarial, que pode transportar quatro passageiros e dois tripulantes.

Segundo a FAA o evento foi classificado como um "incidente", em vez de um "acidente", devido à falta de lesões maiores e danos à aeronave.

Em três dias seguidos aconteceram três ocorrências com pequenos aviões na Califórnia.

Fontes: ASN / CBS8

Outro acidente aéreo na Califórnia deixa um ferido

Um avião Cessna 175A, prefixo N6868E, caiu por volta das 19 hs. de sábado (19) próximo a Groveland, perto do Parque Nacional Yosemite, na Calfórnia.

O avião sofreu uma perda de potência logo após a decolagem e atingiu alguns cabos de energia elétrica ficando pensurado com o "nariz" para baixo.

O piloto, Bill Cranford, 69, ficou seriamente ferido e foi levado ao hospital na cidade de Modesto para tratamento.

No dia anterior, outro Cessna caiu na mesma região matando seus dois ocupantes.

Fonte: RecordNet

Dois morrem em acidente na Califórnia

A queda do Cessna 150J, prefixo N60760, da Seaplane Ventures, próximo a Cherry Lake, a oeste do Parque Nacional de Yosemite, na Califórnia, deixou dois mortos na sexta-feira passada (18).

Edmond Thomas Snyder, 38 e L. Dave Cunningham, 56 são as vítimas desse acidente que a FAA investiga as causas.

Fontes: ASN / RecordNet

Porta-aviões americano chega ao Rio para exercício militar

Operação Unitas começa a ser realizado na terça-feira (22).

Participam da operação as marinhas do Brasil, dos Estados Unidos e da Argentina.

O porta-aviões americano George Washington na Baia da Guanabara

O porta-aviões americano George Washington chegou ontem (21) ao Rio. A embarcação com propulsão nuclear entrou na Baía de Guanabara no início da manhã e ficou fundeada na altura do Píer Mauá, próximo à Ponte Rio-Niterói. Maior arma de guerra dos Estados Unidos, o gigante pode ser visto por cariocas do centro e moradores da orla de Niterói. O George Washington veio ao Rio para participar do exercício militar entre as esquadras de Brasil, Argentina e Estados Unidos, a 49º edição da Operação Unitas. Realizado desde 1959 no Atlântico Sul, a operação é uma oportunidade para militares planejarem ações navais conjuntas e trocarem experiências técnicas. No total, 15 navios dos três países estarão envolvidos, mobilizando um total de 9 mil militares.

Os tripulantes do porta-aviões brasileiro São Paulo, que está em reparos e não participará da operação, integrarão o treinamento. Em nota, a Marinha do Brasil informou que serão realizados vários exercícios de guerra anti-submarino, de superfície e antiaérea, além de manobras transferência de combustível. O ponto alto da Unitas será uma situação de crise fictícia.

Acompanham o George Washington as fragatas Farragut e Kauffman, da Marinha dos Estados Unidos, além do Northland, da Guarda Costeira. No total, são cerca de 5 mil tripulantes americanos. Eles terão permissão para desembarcar no Rio e conhecer a cidade. Avisados dos riscos da epidemia de dengue, receberão repelentes. O George Washington permanecerá no Rio até o dia 2 de maio. Na véspera, nas comemorações do Dia do Trabalho, a embarcação americana participará de um desfile naval que brindará os banhistas das praias entre o Leblon e a Urca com a visão de todos os navios participantes da Unitas.

Fontes: Agência Estado / G1 - Foto: Marcos D´Paula (Agência Estado)

Geórgia acusa Rússia de abater avião teleguiado

O governo da Geórgia, ex-república soviética, disse na segunda-feira (21) que um jato da Força Aérea russa abateu uma aeronave georgiana de reconhecimento não-tripulada, num "ato de agressão não provocada", mas Moscou qualificou a alegação de bobagem.

Autoridades em Tbilisi mostraram imagens de vídeo que disseram ter sido feitas com a câmera a bordo do avião sem tripulantes e que, afirmaram, mostram um jato militar russo MiG-29 disparando um míssil contra o avião georgiano quando ele sobrevoava a região separatista georgiana de Abkázia.

A acusação deverá agravar as tensões entre Moscou e Tbilisi, que enfrentam um impasse devido às ambições da Geórgia de entrar para a Otan e o apoio dado por Moscou a regiões separatistas da Geórgia.

"O governo da Geórgia condena fortemente o ato de agressão não provocada ocorrido em 20 de abril de 2008 na Geórgia", disse o Ministério do Exterior georgiano em comunicado. O ministério convocou o embaixador russo para lhe entregar uma nota de protesto.

Um porta-voz da Força Aérea russa, indagado sobre a alegação da Geórgia, respondeu: "É bobagem. O que um caça russo estaria fazendo sobrevoando território da Geórgia?".

As imagens de vídeo fornecidas à Reuters pela Força Aérea georgiana mostram um jato inclinando-se lateralmente para enfrentar o avião não-tripulado. Um clarão breve pôde ser visto quando o míssil foi lançado e dirigiu-se ao avião de reconhecimento. Alguns segundos depois, a tela apagou.

Não havia marcações visíveis no avião que disparou o míssil.

O coronel David Nairashvili, comandante da Força Aérea da Geórgia, disse à Reuters: "No dia 20 de abril um caça russo MiG-29 abateu uma aeronave não-tripulada e desarmada que fazia reconhecimento básico sobre território georgiano."

"A presença de um MiG-29 russo ali é totalmente ilegal."

"O MiG-29 tem marcações próprias em sua cauda dupla. É uma aeronave russa. A Geórgia não possui esse avião, e tampouco os separatistas abkazes", disse o comandante da Força Aérea.

Em Washington, o porta-voz do Departamento de Estado Tom Casey disse que os EUA estão preocupados com relatos do incidente e pediram informações ao governo russo.

Situada na costa do Mar Negro, a Abkázia é reconhecida internacionalmente como parte da Geórgia. Desde o início da década de 1990 a região está sob o controle de separatistas apoiados por Moscou.

O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidasdiscutirá nesta segunda-feira a possibilidade de promover, a pedido da Geórgia, uma reunião especial para tratar da questão da Abkázia.

O embaixador da Geórgia na ONU, Irakli Alasania, disse que, se a reunião for ocorrer, o ministro de Relações Exteriores, David Bakradze, participará e apresentará evidências do ataque.

Fonte: Reuters

Clique aqui para ler a informação anterior, que atribuia o ataque aos separatistas abkazes.

Vídeo mostra ataque contra avião da Geórgia
Segundo Força Aérea da ex-república soviética, ataque veio de avião russo que estava ilegalmente no espaço aéreo georgiano. A imagem é do avião atingido.



Vídeo: Reuters

Reportagem em português no Terra TV CLIQUE AQUI

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Avião da Ocean Air faz pouso forçado em Cuiabá

Aeronave parou no meio da pista, nesta segunda-feira.

Outros pousos e decolagens foram suspensos.



Um Fokker 100 da OceanAir, prefixo PR-OAR, que vinha de Ji-paraná (RO) fez um pouso de emergência hoje por volta das 9h20 (horário de Brasília), no aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, Mato Grosso. Pelo menos três passageiros tiveram mal súbito e foram levados pelo Corpo de Bombeiros ao Pronto Socorro Municipal de Várzea Grande.

"Fomos acionados pela torre de comando do aeroporto para qualquer incidente. O chamado inicial era porque o trem de pouso não queria abaixar e teríamos que jogar espuma na pista para auxiliar na aterrissagem. O avião teve que sobrevoar até acabar com o combustível. Ao aterrissar, o comandante conseguiu fazer com que o trem de pouso saísse. E nós atendemos os passageiros que tiveram mal súbito. Pelo menos três foram levados ao pronto-socorro", disse o atendente do Corpo de Bombeiros.

Segundo informações do Corpo de Bombeiros, o avião da OceanAir ficou parado no meio da pista por cerca de 20 minutos, o que interditou o aeroporto para pousos e decolagens. A Infraero declarou que o avião da OceanAir já foi retirado da pista e o aeroporto Marechal Rondon voltou a funcionar normalmente.

Fontes: G1 / Terra

Encontrados destroços do equipamento do padre

Balões e cabos foram localizados em uma praia de Penha

As buscas pelo padre Adelir Antônio de Carli, 41, que começou por São Francisco do Sul, no Litoral Norte do Estado, concentram-se na região de Penha.

Nesta madrugada, um empresário da cidade localizou os destroços do equipamento — balões e cabos — entre a Ponta da Vigia e a Praia Vermelha. O Corpo de Bombeiros e a Capitania dos Portos foram notificados por volta das 7h30min.

A operação de resgate do padre mobiliza um navio da Marinha, um rebocador de apoio marítimo, dois barcos de pesca, cinco lanchas, 1 jet sky e aerononaves da Força Aérea Brasileira (FAB) e da Polícia Militar. Por terra, os bombeiros contarão com um cão farejador.

De acordo com o comandante do Corpo de Bombeiros Voluntários de Penha, Johnny César Coelho, as buscas serão intensificadas à tarde.

Fontes: AN.COM.BR, DIARIO.COM.BR E RBS TV

Padre está desaparecido no Litoral de SC

Carli voava numa cadeira paraglider atrelada a cerca de mil balões de festa cheios de gás hélio


O Grupo de Radiopatrulhamento Aéreo de Joinville realiza buscas

Dois barcos particulares e um navio varredor da Marinha foram mobilizados neste domingo (21) à noite para resgatar em alto-mar o padre parananense Adelir de Carli. Ele levantou vôo no domingo de Paranaguá (PR) suspenso numa cadeira paraglider atrelada a cerca de mil balões de festa cheios de gás hélio. A intenção do padre - conhecido por esse tipo de aventura - era pousar em Ponta Grossa. Mas os ventos mudaram e ele foi desviado em direção Sudeste, o que o fez parar no meio do mar entre a boca da Barra do Sul e a Prainha, em São Francisco do Sul.

No último contato que fez com o Grupamento de Radiopatrulhamento Aéreo (Graer) da Polícia Militar, antes de cair na água, por volta das 21 horas, ele estava de 21 a 31 quilômetros das Ilhas Tamboretes. Depois disso, ele ficou incomunicável.

De acordo com a capitania, Carli não usava equipamentos de salvamento ou que facilitem a localização. Em março, o religioso apareceu em rede de TV nacional após voar 11 quilômetros entre Ampére (PR) e San Antonio, na Argentina. Na ocasião, contou que queria divulgar a pastoral rodoviária, que presta apoio espiritual a caminhoneiros.

O padre Adelir escolheu o dia 20 de abril para seu segundo vôo por conta da lua cheia. Pretendia passar 20 horas no céu e contemplar o luar. Em entrevista ao site G1, disse que é cuidadoso ao planejar o vôo: usa macacão térmico, capacete, tem pára-quedas reserva, GPS e celular por satélite.

Fonte: A Notícia - Foto: Salmo Duarte (RBS)

Serviço de arapongagem na Infraero

Estatal cria departamento especial para coletar informações consideradas cruciais para a tomada de decisões. Servidores temem o monitoramento.

Especialistas em estratégia militar garantem que a inteligência é a melhor arma para combater o inimigo. Essa “arma” tem sido levada a sério por diferentes órgãos do governo federal. Muito antes do Palácio do Planalto preparar o dossiê com contas sigilosas do ex-presidente tucano Fernando Henrique Cardoso e deflagrar a crise política do momento, a Infraero, estatal que administra os aeroportos brasileiros, criou uma sessão exclusiva para coletar, produzir, analisar e interpretar dados “necessários à tomada de decisões”. Servidores da empresa e pessoas ligadas ao setor temem estar sendo monitorados pela Assessoria Especial de Inteligência Empresarial, que funciona no mezanino do aeroporto de Brasília.

Para o comando do setor de inteligência foi escolhido um coronel da reserva da Aeronáutica, Hélcio Medeiros Ribeiro, há 10 anos na estatal. Foi o ex-presidente da Infraero, brigadeiro José Carlos Pereira, quem criou a Assessoria Especial de Inteligência, em 31 de maio do ano passado. Ele argumenta que a idéia inicial era colaborar com órgãos como a Polícia Federal no combate ao tráfico de drogas, armas, carga, obter informações de pessoas nos aeroportos e também trabalhar com estatísticas e dados sobre o setor aéreo. O atual presidente da estatal, Sérgio Gaudenzi, manteve ativa a sessão de inteligência para, segundo a assessoria de imprensa da empresa, “garantir informações adequadas ao processo decisório, colaborar com o presidente da Infraero e com os diretores”.

O criador do setor de inteligência jura que nunca mandou confeccionar dossiês nem espionar a vida de ninguém. Mas diz não ser possível garantir se houve ou não arapongagem em nome da segurança da aviação civil. “Não ponho a mão no fogo por ninguém”, disse, ao Correio, José Carlos Pereira. Ele próprio já foi do setor de inteligência da Força Aérea e também da Junta Interamericana de Defesa. Dentro da Infraero, há quem arrisque a dizer que o setor foi criado para tentar proteger o brigadeiro dos ataques inimigos e identificar quem eram os funcionários que repassavam a jornalistas informações e documentos internos.

Caixa-preta

Um dia antes de assinar o ato administrativo nº 947/PR/2007 — que deu vida a unidade e criou nove cargos com salários de R$ 4,3 mil até R$ 11 mil — o brigadeiro José Carlos Pereira viu o tempo se fechar contra a Infraero no Congresso. Era o primeiro sinal de que as duas CPIs instaladas na Câmara e no Senado poderiam trazer à tona contratos suspeitos e muitos problemas envolvendo a manipulação da estatal em todas as suas gestões mais recentes.

Em 30 de maio do ano passado, com o voto de governistas e oposicionistas, foi aprovada na CPI do Apagão Aéreo da Câmara a convocação de Pereira, e de quatro ex-presidentes da estatal, incluindo o deputado federal Carlos Wilson (PT-PE), que colecionava acusações de corrupção durante a gestão na estatal. Nesse mesmo dia, o procurador junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) Lucas Furtado fazia uma afirmação explosiva aos parlamentares da CPI do Senado: “A Infraero é uma caixa-preta em todos os sentidos”.

O advogado Airton Soares, integrante do Conselho da Infraero, diz desconhecer ações de espionagem dentro da estatal. Mas acredita que já foi investigado, em especial no final de 2006, quando afirma ter incomodado muita gente ao apontar mais de um contrato suspeito firmado pela empresa que agora são alvo de investigação no Tribunal de Contas da União (TCU). “Devo ter sido bisbilhotado e seguido. Ouvido também”, afirma, emendando que só não sabe por quem. Garante que nunca viu nenhum dossiê contra ele.

Já Denise Abreu, a ex-diretora da Agência Nacional da Aviação Civil (Anac), recebeu em casa um dossiê anônimo. A Polícia Federal concluiu, em novembro do ano passado, ser falso o documento onde aparecia o nome de Denise como titular de contas bancárias no Uruguai. Segundo a assessoria da ex-diretora, ela nunca teve contas bancárias no exterior e nem cartões de crédito das bandeiras citadas no dossiê. O documento também trazia informações sobre Jorge Luiz Brito Velozo, ex-diretor da Anac, e José Anchieta Moreira Hélcias, diretor de Relações Governamentais do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias. Um inquérito foi aberto pela Polícia Civil de São Paulo para identificar quem confeccionou o documento.

Partilha de dados com Abin

A Infraero se preparou para fazer parte do Sistema Brasileiro de Inteligência. O objetivo é compartilhar dados e alimentar com informações sigilosas a Agência Brasileira de Informação (Abin), o serviço secreto brasileiro, o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), dos centro de inteligência da Marinha, Aeronáutica e Exército e CGU.

“Seria bastante benéfico para a Infraero pois teria acesso ao cruzamento de informações entre o Sistema de Inteligência da Infraero e o Brasileiro de Inteligência”, escreveu o chefe da Assessoria Especial de Inteligência Empresarial, coronel Hélcio Medeiros Ribeiro, num ofício em agosto do ano passado (veja fac símiles acima). No documento, encaminhado logo depois de Sérgio Gaudenzi assumir o comando da Infraero, Hélcio colocou o cargo à disposição e aproveitou para informar os próprios objetivos no comando do Sistema de Inteligência da Infraero.

Ele revelou que chegou a dar uma palestra na Abin para o Conselho Consultivo do Sistema Brasileiro de Inteligência. Por meio de nota, a Infraero esclarece que “a atividade de Inteligência tem como foco principal a coleta, a análise e a consolidação dos conhecimentos de interesse da Segurança da Aviação Civil”. Informa ainda que os dados são difundidos mensalmente para a Anac, como subsídio para a Avaliação do Nível de Ameaça à Aviação Civil Brasileira, conforme prevê o Programa Nacional de Segurança da Aviação Civil.

“As entidades e empresas públicas de administração aeroportuária poderão implementar um Setor de Inteligência e Segurança para tratamento de informações, envolvendo a Segurança da Aviação Civil”, afirma a Infraero, via assessoria de imprensa. Hoje, são oito empregados, sendo cinco orgânicos e três contratados, com experiência no setor e atuando na assessoria especial da estatal. Funcionários da Infraero vêem com desconfiança a sessão e arriscam a dizer que, para auxiliar o presidente a tomar decisões, como nomear cargos de confiança, o setor de inteligência fez levantamento de todo o histórico dos postulantes às vagas.

Manipulação

A declaração anual de bens de 151 ocupantes de função de confiança na Infraero, entregue anualmente por todos os funcionários em envelopes lacrados, foi digitalizada por solicitação do diretor de administração da empresa, Raimundo Miranda. Servidores da empresa questionam a legalidade da medida, oficializada na circular nº273 de outubro de 2007, porque não foram consultados sobre a manipulação de informações sigilosas.

Se dependesse da avaliação do ex-secretário da Receita Everardo Maciel não existiria nem mesmo a lei que obriga todo servidor entregar cópia da declaração de bens, para tomar posse e trabalhar em órgãos públicos. “Tentei acabar com essa lei. Ela ofende o código tributário”, salienta. Ele classifica como “estranho” o fato de um órgão pedir para digitalizar uma pequena parte do total de documentos entregues. “Conseguiram transformar o ruim em péssimo”, diz Everardo Maciel.

No documento assinado por Miranda e encaminhado a todas as superintendências da Infraero, o pedido é feito em caráter confidencial. O argumento: “Tendo em vista a necessidade de avaliação de diversos documentos por parte da empresa e dos órgãos fiscalizadores no que pertine aos processos em andamento no âmbito desses entes públicos”. O diretor solicitou a indicação de um profissional de “inteira confiança e responsabilidade” e diz que, ao término da digitalização, os formulários sigilosos deveriam ser encaminhados à Superintendência de Recursos Humanos em CDs lacrados sem mencionar o conteúdo do mesmo.

A Infraero justifica dizendo, por meio da assessoria de imprensa, que o “trabalho foi solicitado pela auditoria interna da Infraero, a partir de demanda da CGU (Controladoria-Geral da União)”. Quem definiu as categorias de servidores que teriam os documentos manipulados foi a CGU e o controle interno da estatal. Tratam-se dos cargos com salários mais elevados. A CGU esclarece que, por força de decreto, pode analisar, sempre que julgar necessário, a evolução patrimonial dos agentes públicos. Garante que esses dados são manejados apenas por um número restrito de servidores, especializados em segurança da informação. (FO)

Fonte: Fernanda Odilla (Correio Braziliense)

Há 90 anos morria Manfred von Richthofen, o "Barão Vermelho"

Manfred Albrecht Freiherr von Richthofen (Breslau, 2 de maio de 1892 — Vaux-sur-Somme, 21 de abril de 1918) foi um piloto alemão e é considerado ainda hoje como o "ás dos ases". Foi um piloto de combate bem-sucedido, um líder militar e um ás do vôo que venceu oitenta combates aéreos durante a Primeira Guerra Mundial. Sua morte tem sido creditada ao piloto australiano Roy Brown. Todavia, é bem possível que tenha sido derrubado por um tiro a longa distância de um soldado australiano em solo, S. Evans.

Richthofen foi conhecido como der rote Kampfflieger (guerreiro-voador vermelho) pelos alemães, Petit Rouge (pequeno vermelho) e Le Diable Rouge (diabo vermelho) pelos franceses, e Red Knight (Cavaleiro Vermelho) e Red Baron (Barão Vermelho) pelos ingleses.

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Animais: Os desbravadores espaciais

Por: Renato Las Casas*

No início da semana foi amplamente noticiado: Rússia seleciona macacos para futura missão a Marte.

Humanos e macacos têm sensibilidades quase idênticas à radiações. Além de estudar os efeitos de radiações possíveis de se exporem os astronautas em uma viagem até esse nosso vizinho, os cientistas russos também analisarão, em simulações de laboratório, as reações de nossos 'primos' a longos períodos sem gravidade (mínimo de seis meses; que é o tempo de uma viagem a Marte); suas reações à dieta também prolongada de sucos e purês (alimentos práticos e seguros de serem consumidos no espaço); etc.

Começa-se assim mais um capítulo do drama: 'Animais, os desbravadores espaciais'. Dessa vez o palco de fundo será Marte. Desnecessário dizer que essas experiências geram muitas polêmicas.

Já nos anos 40, pensando em ir ao espaço, os norte-americanos sacrificaram dois macacos (Albert I e Albert II) embarcando-os em mísseis V2 capturados dos alemães durante a guerra.

O primeiro primata que alcançou o espaço foi Gordo, um macaco-esquilo enviado também pelos norte-americanos a bordo de um foguete Jupiter AM-13; em dezembro de 1958. Segundo A Agência Espacial Norte Americana (NASA), Gordo teria regressado à Terra com vida; porém um defeito no mecanismo de flutuação da cápsula que o trazia impediu o resgate. Gordo teria morrido no fundo do mar.

Em maio de 1959 uma nova experiência norte-americana. Baker (um macaco-esquilo) e Able (uma fêmea de macaco rhesus) foram enviados ao espaço a bordo de um foguete Jupiter AM-18. A experiência foi um sucesso e marcou o primeiro resgate com êxito de seres vivos enviados ao espaço. Able teve menos sorte que Baker, morrendo na cirurgia de retirada dos sensores que haviam sido implantados em seu corpo para transmissão de seus sinais vitais.

Em dezembro de 1959 os norte-americanos enviaram em um voo sub-orbital, a bordo do foguete 'Little Joe', o macaco rhesus Sam e em janeiro de 1960 a sua namorada Miss Sam. Ambos foram resgatados com sucesso. Contam que Sam, após o seu retorno do espaço, de volta ao laboratório da NASA, abraçou emocionado Miss Sam.

Ham foi o primero chimpanzé enviado ao espaço, em janeiro de 1961, a bordo de um foguete Redstone 2 da NASA. Seu resgate também foi um sucesso.

O segundo chimpanzé enviado ao espaço e o primeiro a orbitar a Terra foi Enos, em novembro de 1961, a bordo de um foguete Atlas 5, também da NASA. Vários problemas ocorreram durante a missão. Enos teria sido resgatado ainda com vida, falecendo pouco depois.

Primatas foram os precursores dos astronautas norte-americanos e cães foram os precursores dos cosmonautas soviéticos.

Os cientistas norte americanos preferiram os primatas em suas pesquisas nos primórdios da astronáutica, por suas semelhanças com os seres humanos.

Já os cientistas russos preferiram os cães por considerá-los mais adequados a passarem por longos períodos de inatividade. Eram escolhidos cães de rua, uma vez que esses teriam estrutura psicológica mais adequada para suportar o rigor e o 'estresse' de tais viagens, do que cães 'bem criados'. Eram também escolhidas fêmeas, não apenas por seus temperamentos mais dóceis, mas também porque o equipamento desenvolvido para coletar a urina e as fezes dos animais foi desenvolvido apenas para as femeas.

O primeiro animal enviado ao espaço foi Laika, uma cadela russa lançada a bordo do Sputinik 2, em novembro de 1957. A era espacial havia sido 'inaugurada' menos de um mês antes, com o lançamento do Sputinik 1.


Laika era 'vira lata', tinha dois anos de idade, pesava aproximadamente seis quilos e vivia solta pelas ruas de Moscou quando foi capturada para o programa espacial soviético.

O Sputinik 2, com Laika a bordo, foi lançado na madrugada do dia 3 de novembro de 1957. Os sinais vitais de Laika, colhidos por sensores presos a seu corpo, eram enviados à Terra em ondas de rádio e seguidos pelos cientistas soviéticos (vários rádio amadores, em diversas partes do mundo, também captaram esses sinais).

Após três horas de micro gravidade, Laika estava agitada e estressada, porém comendo. A recepção dos dados vitais dessa nossa heroina, parou entre cinco e sete horas após a decolagem. Laika morreu devido ao alto estresse a que foi submetida e ao superaquecimento da cápsula em que viajava, porém nos trouxe a certeza: -Animais, incluindo aí os Humanos, poderiam sobreviver à microgravidade.

O Sputinik 2 ficou no espaço com o corpo de Laika já sem vida, durante 163 dias e deu 2.570 voltas em torno de nosso planeta. A cápsula explodiu ao reentrar na atmosfera em 14 de abril de 1958.

Embora autoridades soviéticas houvessem afirmado em um primeiro momento que pretendiam resgatar Laika com vida, isso era impossível. A decisão de se mandar um ser vivo ao espaço fora tomada poucos dias antes, após o grande sucesso do Sputinik 1. O Sputinik 2 fora construido às pressas. O retorno de seu ocupante seria um problema a ser encarado em futuras missões. Pretendiam dar comida envenenada a Laika, se ela sobrevivesse por dez dias no espaço.

Laika foi o primeiro animal a morrer no espaço. Muitos outros já tiveram o mesmo destino e muitos outros ainda lhe seguirão. Laika, entretanto, foi o primeiro e ultimo cão a ser enviado ao espaço sem esperança de resgate.

Em julho de 1960, em um teste de vôo da nave soviética Vostok, o foguete explodiu durante o lançamento, matando seus dois ocupantes, as cadelinhas Bars e Lisichka.

O primeiro resgate com sucesso de cães enviados ao espaço foi de Belka e Strelka, lançados em agosto de 1960 a bordo do Sputinik 5, em companhia de quarenta camundongos; dois ratos e algumas plantas. Um filhote de Strelka, que recebeu o nome de Pushinka foi dado de presente a Caroline Kennedy por Nikita Khruschev, em 1961. São conhecidos vários descendentes de Pushinka.

Em dezembro de 1960 foi a vez de Pchelka e Mushka, lançadas a bordo do Sputinik 6. Essas cadelinhas passaram um dia em órbita. A reentrada da cápsula na atmosfera, entretanto, não se deu no ângulo previsto. O Sputinik 6 explodiu, matando suas ocupantes.

Ainda em dezembro de 1960, Damka e Krasavka, a bordo do Sputinik 7, quase tiveram a mesma sorte. Devido a um problema no estágio superior do foguete a missão foi abortada pouco após o lançamento. Essas cadelinhas foram então forçadas a realizarem um vôo sub-orbital não planejado, sendo em seguida resgatadas com segurança.

Em março de 1961 a cadela Chernushka, foi lançada a bordo do Sputinik 9, junto com alguns ratos e um porco da Guiné. Essa viagem foi um sucesso total. Duas semanas depois, em outra missão de sucesso, foi a vez de Zvezdochka ser lançada a bordo do Sputinik 10.

Após Zvezdochka, os soviéticos se sentiram confiantes para mandarem o primeiro homem ao espaço. Yuri Gagarin subiu a bordo de uma cápsula Vostok em 12 de abril de 1961.

Testes com animais no espaço continuaram sendo realizados, não apenas pelos Estados Unidos e pela União Soviética. Na década de 60 a França enviou ao espaço sete missões com animais. Em três delas foram enviados ratos; em duas gatos e nas outras duas macacos. Nessas missões foram resgatados com vida um rato, um gato e os dois macacos.

Em julho de 1973 a NASA lançou duas aranhas, Arabella e Anita, a bordo do foguete Saturno V, com destino à estação espacial Skylab, onde passaram vários dias. Essa havia sido uma idéia de um estudante secundarista norte americano. Seriam as aranhas capazes de tecerem teias na microgravidade? Anita morreu na Skylab, pouco antes de seu retorno à Terra e Arabella morreu na cápsula de regresso, durante a reentrada na atmosfera. Seus corpos permanecem até hoje em exibição no Museu Smithsonian de Washington.

Nas décadas de 70, 80 e 90, a Rússia e a antiga União Soviética lançaram onze satélites levando seres vivos, como parte do projeto Bion. Foram ratos, macacos, peixes, anfíbios, minhocas, insetos, protozoários, etc.

Também a NASA, desde a década de 80, tem usado os ônibus espaciais para o envio de animais ao espaço. Além de macacos, ratos, peixes, minhocas, aranha, plantas, também já foram enviados bichos da seda, abelhas, fungos, bactérias, lesmas, larvas, ostras e musgos.

Sexta feira passada, dia 11 de abril, foi inaugurado mais um monumento em homenagem à Laika, no centro de Moscou, em uma alameda próxima ao Instituto de Medicina Militar, onde Laika foi preparada para a sua missão. É um obelisco de dois metros de altura, representando um dos estágios de um foguete que se transforma em uma mão humana, sobre a qual está a figura dessa nossa heroína.

Fonte: Portal UAI

* Renato Las Casas é professor do Departamento de Física do Instituto de Ciências Exatas e Coordenador do Grupo de Astronomia da UFMG.