quinta-feira, 9 de fevereiro de 2023

Investigação acha 'fortes indícios' de que Putin forneceu míssil que abateu avião com 298 passageiros

Voo MH17 da Malaysia Airlines foi derrubado em 2014 quando sobrevoava uma região pró-Rússia no território ucraniano.

Boeing 777 da Malaysia Airlines foi derrubado em julho de 2014 quando sobrevoava a Ucrânia (Foto: Reuters)
Investigadores internacionais informaram na quarta-feira (8) que encontraram "fortes indícios" de que o presidente russo, Vladimir Putin, forneceu o míssil que derrubou o avião do voo MH17, da Malaysia Airlines, em 2014, na Ucrânia.

"Há fortes indícios de que o presidente russo decidiu entregar o Buk TELAR aos separatistas do DPR", disse a equipe de investigação internacional conjunta (JIT) em comunicado.

Ainda que o armamento tenha sido fornecido pela Rússia, não foi encontrado indício de que o líder russo tenha envolvimento na decisão do ataque.

O Boeing 777 da Malaysian Airlines decolou de Amsterdã, nos Países Baixos, com destino a Kuala Lumpur, na Malásia, e foi derrubado por um míssil em 17 de julho de 2014. A queda da aeronave em território ucraniano matou as 298 pessoas que estavam a bordo.

O míssil utilizado para abater o avião durante o voo seria um BUK, que é de fabricação soviética, e teria sido fornecido ao movimento pró-Rússia na autoproclamada República Popular de Donetsk, no leste da Ucrânia.

Em 2021, um promotor pediu a prisão perpétua para os quatro suspeitos de envolvimento no ataque ao avião comercial: os russos Sergey Dubinsky, Igor Girkin e Oleg Pulatov e o ucraniano Leonid Kharchenko.

Via R7 com AFP

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