O líder do movimento rebelde armado sunita Jundallah (Exército de Deus), Abdolmalek Righi, o homem mais procurado pelo governo do Irã há muitos anos, foi detido pelas autoridades iranianas quando sobrevoava o Golfo a bordo de um avião que viajava do Paquistão para um país árabe, anunciou o deputado iraniano Mohammad Denghan.
"Righi foi detido quando viajava em um avião que seguia, com escala no Paquistão, para um país árabe", declarou Dehghan à agência oficial Irna.
"Quando estava sobre as águas do Golfo, o avião recebeu a ordem de pousar e Righi foi detido após uma revista policial na aeronave", completou o parlamentar.
O deputado não revelou detalhes sobre as condições ou o local exato da detenção, nem sobre o tipo de avião em que viajava o líder do principal movimento sunita de luta armada contra o regime xiita de Teerã. Também não informou para que país Righi seguia."Righi foi detido quando viajava em um avião que seguia, com escala no Paquistão, para um país árabe", declarou Dehghan à agência oficial Irna.
"Quando estava sobre as águas do Golfo, o avião recebeu a ordem de pousar e Righi foi detido após uma revista policial na aeronave", completou o parlamentar.
O ministro iraniano da Inteligência, Heidar Moslehi, afirmou ao canal estatal em língua inglesa Press TV que o líder do Jundallah estava em uma base americana 24 horas antes da detenção.
"Os Estados Unidos procuraram um passaporte afegão para Righi, que se encontrou com autoridades militares da Otan no Afeganistão em abril de 2008", afirmou o ministro.
"Righi também viajou para países europeus" completou.
O governo americano rebateu as acusações iranianas como falsas.
"Estas são obviamente acusações totalmente falsas", declarou à AFP uma fonte que pediu anonimato.
O Jundallah é acusado pelas autoridades iranianas por vários atentados no sudeste do país, onde vive uma importante população sunita. A maioria da população da República Islámica é xiita.
Teerã acusa ainda o Jundallah de receber apoio dos serviços de inteligência paquistanês, americano e britânico para gerar inestabilidade nesta região de fronteira com o Paquistão.
Fonte: AFP
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