ADULTERAÇÃO DE COMBUSTÍVEL
O coronel Ricardo Beltran Crespo, chefe do 4.º Serviço Regional de Prevenção e Investigação de Acidentes Aeronáuticos (Seripa 4), classificou de "irresponsável" a adulteração de combustível de avião.
"Isso pode derrubar a aeronave", advertiu. A gasolina azul é usada por aviões de pequeno porte com motores a pistão (os grande jatos utilizam querosene). O militar explica que, como esses motores trabalham com rotação mais baixa, os riscos de acidente em caso de falha são elevados.
Mais do que os motoristas de automóveis, diz Crespo, os pilotos de avião ficam totalmente reféns do distribuidor de combustível. "Quando você abastece em um posto de combustíveis, por exemplo, é possível aferir a qualidade do produto pelo tubo de ensaio que fica acoplado à bomba", compara. "No avião isso não existe. O caminhão da distribuidora encosta na pista e abastece a aeronave. A única coisa que se verifica é a presença de água no combustível, mais nada."
Outro aspecto destacado pelo militar é o desgaste das peças, acentuado pelo uso de combustível "batizado". "As peças de um avião são projetadas para durar um certo tempo e depois devem ser obrigatoriamente trocadas. Só que, com a gasolina adulterada, esse prazo acaba encurtado, sem que os pilotos consigam se precaver", afirma.
Fonte: Agência Estado via iG
O coronel Ricardo Beltran Crespo, chefe do 4.º Serviço Regional de Prevenção e Investigação de Acidentes Aeronáuticos (Seripa 4), classificou de "irresponsável" a adulteração de combustível de avião.
"Isso pode derrubar a aeronave", advertiu. A gasolina azul é usada por aviões de pequeno porte com motores a pistão (os grande jatos utilizam querosene). O militar explica que, como esses motores trabalham com rotação mais baixa, os riscos de acidente em caso de falha são elevados.
Mais do que os motoristas de automóveis, diz Crespo, os pilotos de avião ficam totalmente reféns do distribuidor de combustível. "Quando você abastece em um posto de combustíveis, por exemplo, é possível aferir a qualidade do produto pelo tubo de ensaio que fica acoplado à bomba", compara. "No avião isso não existe. O caminhão da distribuidora encosta na pista e abastece a aeronave. A única coisa que se verifica é a presença de água no combustível, mais nada."
Outro aspecto destacado pelo militar é o desgaste das peças, acentuado pelo uso de combustível "batizado". "As peças de um avião são projetadas para durar um certo tempo e depois devem ser obrigatoriamente trocadas. Só que, com a gasolina adulterada, esse prazo acaba encurtado, sem que os pilotos consigam se precaver", afirma.
Fonte: Agência Estado via iG
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