A maior empresa aeroespacial do mundo oferece investir no Brasil o mesmo valor pago pelos caças. Assista a entrevista com Jim Albaugh, Vendedor Chefe de Aviões Militares e Sistemas Bélicos da Boeing.
O governo brasileiro anuncia em breve de quem comprará 36 modernos aviões de combate, para substituir a atual frota de caças supersônicos.
O volume final do negócio, dependendo de projetos de transferência de tecnologia, deve chegar os US$ 10 bilhões.
Na luta pelo contrato bilionário, a maior empresa aeroespacial do mundo, a Boeing, está oferecendo investir no Brasil a mesma soma em dólares que for paga pela aquisição dos caças avançados pretendidos pela FAB.
A promessa veio da boca de Jim Albaugh, o Vendedor Chefe de Aviões Militares e Sistemas Bélicos da Boeing. Ele acha que seu avião é o melhor por um motivo central: é o único, entre os competidores, que está em combate há mais de 15 anos e vai continuar.
Trata-se do 'F-18 Super Hornet' de segunda geração, empregado pela Marinha americana, que já o exibiu várias vezes a pilotos brasileiros. Os principais competidores são o francês 'Rafale', oferecido com um amplo pacote de tecnologias que incluiriam até submarinos e o sueco 'Grippen', um modelo elogiado pela flexibilidade e baixos custos.
Mas o Vendedor Chefe da Boeing sabe que o foco central do reequipamento da Força Aérea Brasileira é político e diz que o governo de Barack Obama entendeu o que precisa ser feito.
"Washington apóia uma oferta de transferência de tecnologia que incluiria a propriedade intelectual, além de sistemas avançados de armamentos, uma proposta nunca feita antes", segundo Jim Albaugh.
E qual motivo da Boeing por à venda o que lhe custou tanto dinheiro para desenvolver? "Queremos ser uma empresa global no setor de defesa, com a participação de vários países", respondeu. "E para isso precisamos oferecer a tecnologia que desenvolvemos".
São severas as restrições impostas pelo governo dos Estados Unidos aos compradores de armas americanas que desejam reexportar bens e tecnologias adquiridas. "No caso do Brasil", diz o Vendedor da Boeing, "a disposição do governo de Obama em facilitar as coisas 'não tem precedentes'", disse.
E por um fato simples, adianta: "nos últimos anos os americanos exportaram centenas de aviões de guerra, mas nenhum para o Brasil e agora o Departamento de Estado em Washington aceitou que fosse exportada também a nossa propriedade intelectual".
Há 35 anos vendendo aviões militares, Jim Albaugh tem clara visão de quanto política influencia esse tipo de negócio. "Entendo que existam preocupações em relação aos Estados Unidos por conta do passado, mas espero que o governo brasileiro perceba como pode se beneficiar de ter uma boa relação com os Estados Unidos", afirmou.
O Jornal da Globo apurou que o Presidente Barack Obama já ligou uma vez para o Presidente Lula para falar do interesse americano em vender aviões militares e tecnologia para o Brasil e deve telefonar brevemente mais uma vez, para tratar do mesmo assunto.
Fonte: William Waack (Jornal da Globo)
O governo brasileiro anuncia em breve de quem comprará 36 modernos aviões de combate, para substituir a atual frota de caças supersônicos.
O volume final do negócio, dependendo de projetos de transferência de tecnologia, deve chegar os US$ 10 bilhões.
Na luta pelo contrato bilionário, a maior empresa aeroespacial do mundo, a Boeing, está oferecendo investir no Brasil a mesma soma em dólares que for paga pela aquisição dos caças avançados pretendidos pela FAB.
A promessa veio da boca de Jim Albaugh, o Vendedor Chefe de Aviões Militares e Sistemas Bélicos da Boeing. Ele acha que seu avião é o melhor por um motivo central: é o único, entre os competidores, que está em combate há mais de 15 anos e vai continuar.
Trata-se do 'F-18 Super Hornet' de segunda geração, empregado pela Marinha americana, que já o exibiu várias vezes a pilotos brasileiros. Os principais competidores são o francês 'Rafale', oferecido com um amplo pacote de tecnologias que incluiriam até submarinos e o sueco 'Grippen', um modelo elogiado pela flexibilidade e baixos custos.
Mas o Vendedor Chefe da Boeing sabe que o foco central do reequipamento da Força Aérea Brasileira é político e diz que o governo de Barack Obama entendeu o que precisa ser feito.
"Washington apóia uma oferta de transferência de tecnologia que incluiria a propriedade intelectual, além de sistemas avançados de armamentos, uma proposta nunca feita antes", segundo Jim Albaugh.
E qual motivo da Boeing por à venda o que lhe custou tanto dinheiro para desenvolver? "Queremos ser uma empresa global no setor de defesa, com a participação de vários países", respondeu. "E para isso precisamos oferecer a tecnologia que desenvolvemos".
São severas as restrições impostas pelo governo dos Estados Unidos aos compradores de armas americanas que desejam reexportar bens e tecnologias adquiridas. "No caso do Brasil", diz o Vendedor da Boeing, "a disposição do governo de Obama em facilitar as coisas 'não tem precedentes'", disse.
E por um fato simples, adianta: "nos últimos anos os americanos exportaram centenas de aviões de guerra, mas nenhum para o Brasil e agora o Departamento de Estado em Washington aceitou que fosse exportada também a nossa propriedade intelectual".
Há 35 anos vendendo aviões militares, Jim Albaugh tem clara visão de quanto política influencia esse tipo de negócio. "Entendo que existam preocupações em relação aos Estados Unidos por conta do passado, mas espero que o governo brasileiro perceba como pode se beneficiar de ter uma boa relação com os Estados Unidos", afirmou.
O Jornal da Globo apurou que o Presidente Barack Obama já ligou uma vez para o Presidente Lula para falar do interesse americano em vender aviões militares e tecnologia para o Brasil e deve telefonar brevemente mais uma vez, para tratar do mesmo assunto.
Fonte: William Waack (Jornal da Globo)
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