domingo, 10 de janeiro de 2010

Atentado frustrado: o que os EUA sabiam sobre a conspiração da Al-Qaeda

Agentes americanos haviam reunido nos últimos meses indícios sobre a preparação de um atentado da Al-Qaeda fora do Iêmen e se dispunham a agir, mas não obtiveram a informação mais relevante.

A Inteligência informou que desde agosto de 2009, quando a Agência de Segurança Nacional (NSA) começou a interceptar conversações entre agentes da Al-Qaeda e o Iêmen, houve uma série de sinais reveladores sobre o frustrado atentado de 25 de dezembro contra um avião comercial.

A Agência captou, então, uma conversação na qual se mencionava o recrutamento de um nigeriano para praticar um atentado, informou o New York Times.

No mesmo mês, a Al-Qaida mostrou sua força no Iêmen, enviando de lá para a Arábia Saudita um camicase para matar o encarregado da luta contra o terrorismo, o príncipe Mohammed ben Nayef ben Abdel Aziz.

O atentado fracassou, então, mas o governo saudita teria informado ao principal conselheiro da luta contra o terrorismo do presidente Barack Obama que o homem teria escondido um poderoso explosivo em sua roupa íntima, o mesmo método utilizado pelo jovem nigeriano em pleno voo, no dia 25 de dezembro.

Em setembro, Michael Leiter, diretor do Centro Nacional de Luta contra o Terrorismo (CNTC), advertiu durante uma audiência no Parlamento que a rede de Osama bin Laden estava solidamente instalada no Iêmen.

Semanas mais tarde, o pai de Umar Faruk Abdulmutallab, o nigeriano acusado de tentar fazer explodir o avião entre Amsterdã e Detroit, alertou a diplomacia americana sobre a radicalização de seu filho e de seus vínculos extremistas no Iêmen.

Foi transmitido, então, seu nome às agências de Inteligência americanas, entre estas a CNTC, que o inscreveram numa ampla lista de pessoas suspeitas de vínculo com o terrorismo, afirmam os encarregados.

No entanto, em virtude de o pai de Abdulmutallab não ter mencionado a possibilidade de um atentado, o nome de Umar Faruk não foi acrescentado à lista de pessoas a quem se proíbe de voar aos Estados Unidos. Ninguém reagiu ao fato de que possuía um visto.

Enquanto isto, Washington se preocupava cada vez mais com as ameaças de atentado procedentes do Iêmen. A meados de dezembro, os Estados Unidos ordenaram dois ataques com mísseis contra acampamentos de treinamento da Al-Qaeda nesse país, informou a imprensa.

Mas, as autoridades americanas não tinham, então, informações sobre Umar Faruk Abdulmutallab que teriam contribuído para impedir sua tentativa de atentado.

No mesmo período, o jovem comprou sua passagem de avião com dinheiro vivo em Gana.

No dia 25 de dezembro, embarcou em Amsterdã a bordo do voo 253 da companhia Northwest com destino a Detroit.

Quando o avião já havia decolado, a polícia americana de fronteiras viu seu nome numa base de dados de suspeitos, da que fazem parte outras 500.000 pessoas, segundo uma autoridade. Os Estados Unidos pretendiam interrogar Abdulmutallab quando chegasse a seu território, seguindo o procedimento padrão.

Para a Casa Branca, o problema não é a falta de informação, em si, mas a incapacidade de estabelecer um vínculo entre os desígnios da Al-Qaeda e as inquietudes despertadas por Abdulmutallab.

A Inteligência "não é uma ciência, é uma arte", opina Bruce Riedel, quem trabalhou na CIA e é especialista em antiterrorismo do instituto Brookings.

"Passado o assunto, sempre aparece como lógico. Os indícios convergem. Mas, no mundo real, não é tão simples", afirma.

Fonte: AFP

Despesa de senadores com passagens de avião é o dobro dos gastos de deputados

O Senado quer conquistar o troféu de Casa da abundância. No ranking dos gastos com passagens aéreas em 2009, um senador gastou o equivalente a quase dois deputados. No ano passado, um senador teve em média desembolso de R$ 154,3 mil, contra R$ 78,9 mil dos deputados. Como explicar que um órgão com 81 parlamentares, que representa 15% do tamanho da Câmara, tem uma despesa duas vezes maior por cabeça? Só se a resposta for que a matemática simplesmente não vale.

Para fazer uma comparação equilibrada, o levantamento do Correio foi feito em cima do desembolso total das duas Casas do Congresso e não só sobre o uso da cota aérea dos parlamentares. No ano passado, o Senado gastou R$ 12,5 milhões com bilhetes aéreos. A Câmara, R$ 40,5 milhões. Individualmente, isso significa que um senador vale o mesmo que 1,95 deputado.

Analisando a comparação dos anos anteriores, a vontade de voar dos senadores vem se prolongando e é bem maior que a dos deputados. Em 2006 e 2008, um senador teve uma despesa equivalente a dois deputados e meio. O pico da média ocorre em 2007, quando a relação é de 2,7 e o valor médio por deputado é de R$ 114,6 mil e por senador, de R$ 309,9 mil (veja o quadro).

Como cada senador gasta bem mais que seus colegas da Casa parlamentar ao lado, não é de se espantar que a Mesa Diretora do Senado permitiu o uso dos créditos com passagens aéreas acumulados até 31 de dezembro de 2009 ao longo de 2010. Esse ato, que não havia tido transparência na divulgação da decisão, teve de ser republicado na sexta-feira, como revelou o site de O Estado de S.Paulo, por um erro de assinatura. No original, aparecia o nome do senador Gerson Camata (PMDB-ES). Só que ele não referendou o ato por escrito. Segundo a Diretoria-Geral, houve confusão entre a assinatura de Camata e a do senador Adelmir Santana (DEM-DF).

"Aquela é uma decisão nula e falsa porque constava a minha assinatura e eu estava de licença médica", disse o peemedebista. Para ele, a prorrogação do saldo de crédito aéreo é inválida e a mera republicação não corrige o erro. "Não sei como vão suplementar em 2010 uma verba que é de 2009, não pode", emendou.

Escândalo

Até agora, não tem paternidade a medida que apagou parte do ato moralizador de abril do ano passado, decidido no calor do escândalo da farra aérea. Só as assinaturas do presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), Serys Slhessarenko (PT-MT), Heráclito Fortes (DEM-PI), Mão Santa (PSC-PI), Patrícia Saboya (PDT-CE) e Adelmir Santana. Desses, nenhum assume a ideia. Disseram apenas que foi uma saída para evitar que as empresas aéreas embolsassem o valor dos créditos já emitidos e represados.

Com a possibilidade de despejar o crédito dos outros anos em 2010, os senadores poderão ter uma vantagem comparativa na campanha. Só do que sobrou do Orçamento de 2009, são R$ 1,9 milhão em restos a pagar, verba prevista de anos anteriores para ser paga no seguinte. Com esse dinheiro, cada um dos senadores poderá fazer 14 trechos de ida e volta de Porto Alegre a Macapá ou 30 viagens ao Rio de Janeiro e regressar a Brasília. Os senadores da Mesa Diretora disseram que há um estudo para reduzir a cota aérea e uma intenção de permitir que o saldo de 2009 seja utilizado somente até junho, antes do calor da campanha, quando 54 das 81 vagas do Senado estarão em jogo.

O Senado entrou no ano com desgaste renovado. Não bastasse a decisão de permitir passagens extras em ano eleitoral, continuam crescendo a despesas com horas extras. Em 2009, o valor foi R$ 3,7 milhões superior ao do ano anterior. Com os escândalos se amontoando, o senador Camata citou um ditado: "É uma burrice só. Como dizem, só duas coisas são infinitas, Deus e a burrice humana".

Fonte: Tiago Pariz (Correio Braziliense) via Portal UAI

Alimentação 'light' durante a viagem

O que comer no aeroporto e no avião

No aeroporto

Como hoje, infelizmente, a espera neles pode ser longa, fique atenta. Se não quiser acabar matando a fome com pão de queijo, é melhor se precaver antes de chegar ao aeroporto ou procurar opções de sanduíches naturais, de atum ou frios magros como peito de peru ou blanquet com alface e tomate. E tenha sempre na bolsa barrinhas de cereais, snacks de soja, castanhas, frutas secas, uma maçã ou biscoitos integrais que são comidinhas de baixa caloria, que vão mantê-la satisfeita até a hora do embarque.

No avião

As companhias aéreas já servem menores quantidades do que estamos habituados, pois a digestão fica prejudicada devido à pressurização da aeronave. Muitas empresas oferecem pratos sem açúcar, sem lactose, de baixa caloria e vegetarianos. Os dois últimos são facilmente digeridos, o que garante inclusive um sono mais tranquilo (podem ser solicitadas entre 24 e 48 horas de antecedência).

Outra boa sugestão são os alimentos sem sal, para prevenir o inchaço nas pernas, comum em voos mais longos. Portanto, fique longe dos amendoins ou castanhas de caju. Bebidas alcoólicas devem ser evitadas porque causam desidratação. Além disso, a altitude potencializa o efeito do álcool. Para voos mais curtos, a solução é simples. Se comeu antes de ir para o aeroporto, não há necessidade de se alimentar durante o voo. Se tiver fome, não há muitas opções além da barrinhas de cereais, minissanduíches (prefira os com ricota e peito de peru) e biscoitos. Evite refrigerante e água gasosa, que podem atrapalhar a digestão e provocar gases.

Fonte: Mariliz Pereira Jorge (Revista Boa Forma) - Foto: Eduardo Delfim

Astronauta garante ter visto nave espacial na Lua

Edwin 'Buzz' Aldrin revela segredo da NASA em livro de escritor boliviano

A chegada do Homem à Lua, em 1969, terá sido vista por uma testemunha inesperada: uma nave extraterrestre. Esta é a versão de Edwin ‘Buzz’ Aldrin (foto), um dos astronautas que acompanhou Neil Armstrong durante a missão ‘Apollo 11’, que será publicada na próxima semana num livro da autoria do boliviano Eduardo Ascarrunz.

“É o segredo mais bem guardado da NASA”, salientou Ascarrunz, que obteve a revelação de Aldrin durante uma entrevista feita há 10 anos, embora só agora tenha decidido publicá-la, com aprovação do astronauta.

‘Buzz’ Aldrin foi o segundo homem a pisar solo lunar a 20 de Julho de 1969, poucos minutos depois de Armstrong, na missão em que também participou Michael Collins.

De acordo com a obra, os astronautas informaram o centro de controlo da NASA, em Houston (EUA), sobre uma suposta nave ‘semi-esférica’ que os escoltava desde a sua chegada à Lua.

“Aqui estamos os três... e eles estão aqui, perto da nossa nave... Encontrámos uns visitantes”, terá referido Armstrong para a base norte-americana.

Pedidos mais esclarecimentos a partir da Terra, Aldrin apoiou as palavras do seu colega: “Lá fora está outra nave espacial. Eles estão do outro lado da cratera”.

O astronauta informou também que não foi possível filmar o acontecimento porque nesse momento as câmaras estavam a fotografar outros objectos.

A revelação de Aldrin constata que poderemos co-existir com outros seres no Universo.

De acordo com Ascarrunz, a NASA terá escondido os acontecimentos para evitar que estes se sobrepusessem ao objectivo inicial da missão ‘Apollo 11’, chegar à Lua primeiro que a União Soviética.

Fonte: Correio da Manhã (Portugal)

As luas de Galileo fazem aniversário

Io, Europa, Ganímedes e Calisto, as quatro luas de Júpiter descobertas por Galileu

Em 7 de janeiro de 1610, as mudanças feitas no telescópio criado por Galileu Galilei permitiram a observação das quatro maiores luas de Júpiter pela primeira vez.

Em homenagem à data, a NASA divulgou uma montagem de Io, Europa, Ganímedes e Calisto – batizadas de luas galileanas, por causa de seu descobridor.

A nave New Horizons registrou os satélites naturais de Júpiter em sua passagem pelo planeta em 2007. São 16 luas de pelo menos 10 km de diâmetro, e muitos outros satélites menores orbitando o planeta.

Na imagem, as luas estão escalonadas para representar a relação de tamanho entre elas.

Ganímedes, a maior lua do Sistema Solar, tem uma superfície de gelo manchada, repleta de crateras.

Io é conhecida por suas atividades vulcânicas, enquanto a superfície de gelo de Europa muito provavelmente guarda oceanos de águas em estado líquido.

Fonte: Paula Rothman (INFO Online)

Foto do Dia

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Congestionamento no Aeroporto Internacional Boston-General Edward Lawrence Logan (BOS/KBOS), em Massachusetts, nos EUA, em 07/08/2000. A frente da fila de espera para a pista 22R, o Cessna 402C II da Cape Air.

Foto: Mark Garfinkel (Airliners.net)

sábado, 9 de janeiro de 2010

Sistema biométrico combate terrorismo em Israel

Depois do atentado fracassado do nigeriano Umar Farouk Abdulmutallab a um avião da Delta Airlines nos Estados Unidos, no dia de Natal, os israelenses buscaram na alta tecnologia novos aliados para identificar mais do que bombas ou substâncias químicas em bagagens e passageiros: a intenção de se perpetrar um ato terrorista, conta Guila Flint em reportagem especial para O GLOBO publicada neste domingo.

Embora porta-vozes da companhia aérea israelense El Al e da Autoridade Aeroportuária neguem-se a dar entrevistas sobre questões de segurança, é possível observar a elevação do nível de alerta nos aeroportos do país, intensificando a revista das bagagens e os interrogatórios de milhares de passageiros durante o check in, com consequente prolongamento do tempo de espera nas filas.

Mas são pessoas como Ehud Givon, diretor da Wecu, empresa que desenvolve novas tecnologias na área de segurança, que melhor compreendem a necessidade de ir além. Para ele, o fato de o terrorista nigeriano ter conseguido embarcar portando explosivos no corpo prova que o processo de checagem atual não é suficiente.

- Deve-se tentar detectar as intenções do indivíduo em vez de somente buscar armas junto ao corpo ou na bagagem - explicou.

A empresa criou um sistema chamado "We See You" ("Estamos Te Vendo"), capaz de detectar intenções através de sensores biométricos que operam à distância. O mecanismo começou a ser pesquisado e desenvolvido no início dos anos 2000, em meio à onda de atentados suicidas contra civis israelenses durante a Intifada.

- Naquela época percebemos a necessidade de detectar os suspeitos a tempo de evitar os ataques. Por meios biométricos como medições da temperatura do corpo, pressão sanguínea e ritmo cardíaco, é possível identificar as intenções do indivíduo - garantiu Givon.

Fonte: O Globo

Vídeo mostra planos de atentado contra CIA

Al-Balawi incita outros muçulmanos a vingarem a morte de Beitullah Mehsud, que era o chefe Talibã paquistanês.



Em um vídeo divulgado neste sábado, um homem conta como planejou o ataque suicida que matou sete agentes do serviço secreto americano, em dezembro, no Afeganistão. O correspondente Jorge Pontual trouxe o detalhes.

O médico jordaniano Humam Al-Balawi, de 32 anos, aparece com uniforme camuflado. Ao lado dele, está o novo líder do grupo radical Talibã, no Paquistão, o jovem Hakimullah Mehsud.

Al-Balawi incita outros muçulmanos a vingarem a morte de Beitullah Mehsud, que era o chefe Talibã paquistanês.

Ele foi morto em agosto passado, por um míssil disparado de um pequeno avião robô, comandado bem à distância, por agentes da CIA, a agência de espionagem americana.

O médico era um agente triplo. Dava informações para o serviço secreto da Jordânia e para a CIA, mas trabalhava com os extremistas do Talibã e da Al-Qaeda. Ao ser recebido no dia 30 de dezembro em uma base americana no Afeganistão, onde entregaria pistas sobre a Al-Qaeda de Osama Bin Laden, ele detonou explosivos que mataram sete agentes americanos. Foi uma das maiores derrotas já sofridas pela CIA.

Al-Balawi diz no vídeo que americanos e jordanianos lhe ofereceram milhões de dólares, mas que ele se recusou a se vender.

Neste sábado, quatro combatentes talibãs foram mortos no Paquistão, em um novo ataque de um avião robô americano.

Mesmo sendo um aliado dos Estados Unidos, o governo paquistanês condenou neste sábado esse tipo de bombardeio em seu território.

A preocupação é que moradores que não tenham ligação com os talibãs também sejam mortos nesses ataques.

Fonte: Jornal Nacional (TV Globo)

Dicas de viagem: turbulência, uso de eletrônicos e atrasos durante voos

As cautelas para ter férias tranquilas e sem estresse começam já nos preparativos e não poderiam deixar de existir durante o trajeto da viagem. Para aqueles que viajam de avião, as orientações de como se comportar em possíveis problemas durante o voo são sobre espera de pouso e decolagem, turbulência, uso de eletrônicos e aeroportos fechados por mau tempo.

Um aeroporto "fecha" quando as condições meteorológicas naquele local não são adequadas para a operação segura de uma aeronave. Nesse caso, pousos e decolagens são suspensos ou cancelados até a reabertura do aeroporto. Em conseqüência, as aeronaves em procedimentos de pouso podem ser encaminhadas para outros aeroportos ou permanecer em espera.

Fenômeno atmosférico, a turbulência é geralmente acontece quando o avião ultrapassa uma camada de nuvens. Os aviões podem evitar zonas de turbulência com o uso de radares meteorológicos, que indicam as nuvens mais densas.

Durante o voo, permaneça sentado e com os cintos afivelados, principalmente quando for dado o aviso no avião (avisos luminosos sobre as poltronas e/ou comunicado pela tripulação). Se estiver no toalete ou corredor do avião, retorne imediatamente ao assento. Durante turbulência, o serviço de bordo também é interrompido.

Atrasos em pousos e decolagens são necessários, em alguns casos, por motivos de segurança. Em determinadas situações é necessário atrasar alguns minutos uma decolagem ou pouso a fim de se garantir uma separação mínima entre as aeronaves.

Decola antes a aeronave da companhia que apresentou plano de vôo antes das demais e pousa antes quem chega primeiro ao destino. As exceções são prioridades para aeronaves em emergência, aeronaves transportando pacientes em estado grave, aviões em operações militares e a aeronave presidencial.

Exceto durante o pouso e a decolagem, é permitida a utilização de equipamentos eletrônicos desde que não emitam ondas eletromagnéticas, para não causar interferência nos sistemas de aeronave e manter a segurança do vôo. São o caso dos celulares que possuem configurações “vôo” ou “avião”, notebooks, aparelhos que reproduzem músicas e vídeos (players de MP3, MP4 e outros), câmeras digitais de foto e vídeo etc.

Cada companhia aérea pode liberar ou não o uso entre seus passageiros. Consulte a empresa para mais informações.

Fonte: Olhar Direto

MAIS

Confira mais dicas no site da ANAC.

Para Planalto, compra de Rafale é questão fechada

Referências favoráveis a caças rivais no segundo relatório serão descartadas

O governo Luiz Inácio Lula da Silva decidiu que o caça Rafale-C, da companhia francesa Dassault, se encaixa em um projeto maior de defesa e, portanto, deve ser o escolhido do programa F-X2, para aquisição de 36 aviões para a aviação de combate. A palavra final depende dos últimos acertos sobre o preço desse lote, estimado em R$ 10 bilhões. Com base nessa escolha já consolidada, o Palácio do Planalto decidiu descartar qualquer referência favorável aos outros dois caças concorrentes que constar do segundo relatório do Comando da Aeronáutica, entregue na quarta-feira ao ministro da Defesa, Nelson Jobim. O documento não estabelece ordem de preferência.

Como contrapartida para a Aeronáutica, que terá seu trabalho de análise relativizado na escolha final, o Planalto afasta a hipótese de punição ao comando da Força pelo recente vazamento do texto preliminar do relatório F-X2, de caráter confidencial e datado de setembro de 2009. Segundo um colaborador direto do presidente Lula, a atitude foi "deliberada", "grave" e nociva à segurança nacional. Mas, ponderou ele, a responsabilidade pelo ato "de um brigadeiro" não pode ser imposta ao comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, cuja "lealdade e integridade são inquestionáveis".

Em entrevista a um canal de TV francês, o assessor para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia, ironizou a crise. "Com essa polêmica, os preços dos caças tendem a cair."

Para o Planalto, o dado mais relevante dos relatórios é a inexistência de veto aos três concorrentes. Desde o início do F-X2, outros três caças foram riscados pela FAB. O argumento definitivo, do ponto de vista da Presidência, não está presente na análise técnico-militar, mas na avaliação de políticas estratégica e industrial. Nesse quesito, o Rafale não teria rival.

Segundo o mesmo colaborador de Lula, o F-X2 está inserido em um projeto mais amplo do governo para a área de defesa, que contempla a padronização de toda a frota de caças do País, inclusive uma versão embarcada para guarnecer um futuro porta-aviões a ser construído em parceria com a França.

O pacote que começa com 36 unidades envolverá a compra de um total de 120 caças. Nesse plano, há três exigências: transferência de tecnologias, reserva de mercado e soberania irrestrita de uso das aeronaves.

Na negociação entre governos concluída no último 7 de setembro, em Brasília, as resistências da França a alguns pontos foram derrubadas. O preço inicial da hora de voo, estimado em US$ 14 mil no caso do Rafale, caiu para US$ 11 mil.

A Dassault deu garantias de que os caças fabricados no Brasil, com a transferência de sua tecnologia, terão a América Latina como mercado cativo. A companhia francesa não entrará na disputa de futuros contratos negociados na região.

Com a americana Boeing, fabricante dos F-18 Super Hornet, persiste a restrição de acesso aos códigos fonte da eletrônica digital de bordo. Além disso, pesa o risco de veto do Pentágono a futuras vendas de aviões militares fabricados no Brasil a outros países, como ocorreu no episódio do embargo ao fornecimento de caças leves Super Tucanos da Embraer à Venezuela, sob argumento de que empregam componentes feitos nos EUA.

Apontado como a melhor opção no relatório preliminar da Aeronáutica, o Gripen NG, da sueca Saab, traz dois problemas insolúveis, do ponto de vista da Presidência. O primeiro é o fato de seu único motor ser fabricado pela americana GE, o que resultaria no mesmo risco de interferência do Pentágono em futuras operações comerciais.

A segunda desvantagem diz respeito ao custo do Gripen, apontado como o mais barato no relatório preliminar da Aeronáutica. O Planalto pondera que as estimativas são ilusórias porque apenas 40% do projeto desse jato saiu do papel. "Esse caça não será, no final, necessariamente, o mais barato", afirmou um assessor de Lula.

Fonte: Denise Chrispim Marin e Vera Rosa (Estadão)

Nevascas provocam cancelamento de voos e acidentes na Europa

Ventos fortes e nevascas atingiram a Europa neste sábado (9), provocando o cancelamento de centenas de voos no continente, vários acidentes automobilísticos e o adiamento de partidas de futebol na França. Na Alemanha, um avião da Air Berlin derrapou durante o pouso em Nuremberg por conta da pista escorregadia, mas ninguém ficou ferido. Na região sudoeste do país, houve mais de 300 acidentes de carro que deixaram pelo menos 40 pessoas feridas.

Além disso, o excesso de neve levou o governo alemão a fechar uma rodovia que cruza a fronteira entre a Alemanha e a França, deixando centenas de caminhões presos por horas no local. A Cruz Vermelha distribuiu cobertores e sopa quente para os motoristas.

Até o início da tarde, 226 voos domésticos e internacionais haviam sido cancelados apenas no aeroporto de Frankfurt (foto) devido aos fortes ventos e ao acúmulo de neve. Os poucos aviões que conseguiram decolar precisaram passar por um processo de remoção de gelo, segundo Heinz Fass, gerente encarregado do aeroporto.

De acordo com o jornal alemão Bild, vários camundongos invadiram o parlamento da Alemanha para escapar do frio intenso. Na Grã-Bretanha, os ventos do norte baixaram as temperaturas para -14 graus Celsius em partes da Escócia e no norte da Inglaterra, que sofre com a frente fria mais longa das últimas três décadas. No aeroporto de Dublin, na Irlanda, todos os voos foram cancelados.

Em Londres, no aeroporto Heathrow - o mais movimentado da Europa -, foram cancelados diversos voos - 50 deles apenas da British Airways. Em Berlim, os principais aeroportos, Schoenefeld e Tegel, e o aeroporto de Munique também anunciaram o cancelamento de alguns voos. Na França, dezenas de voos foram cancelados em Toulouse, Lyon e Brest, e a neve arrebentou linhas de transmissão no sudeste do país, deixando 7.500 residências sem eletricidade. Além disso, pelo menos 12 partidas da Copa da França foram adiadas por conta do frio, segundo a federação francesa de futebol.

Na Suécia, a temperatura chegou a cair para -31 graus Celsius. A cidade de Linkoping, localizada 200 quilômetros ao sudoeste de Estocolmo, Stockholm, registrou a temperatura mais fria desde 1979, de -26,6 graus Celsius, segundo o Instituo Meteorológico e Hidrológico da Suécia. As informações são da Associated Press.

Fonte: Agência Estado via Jornal do Comércio - Foto: AP

Especialistas acreditam na descoberta de planeta habitável em breve

Estimativas de astrônomos sugerem que, dentro de quatro ou cinco anos, planetas semelhantes à Terra devam ser encontrados no universo.

Astro a abrigar vida será rochoso e muito semelhante ao planeta Terra, dizem especialistas

Segundo funcionários da Nasa e outros cientistas citados pela imprensa americana, a descoberta do primeiro planeta capaz de abrigar vida pode ser anunciada em breve. Ainda de acordo com os pesquisadores, a novidade pode vir à tona ainda neste ano, caso certas pistas de um planeta com tamanho similar ao da Terra, detectadas por um telescópio espacial, se confirmem.

Durante a reunião anual da Associação de Astronomia dos Estados Unidos, muitas descobertas acerca dos "exoplanetas", astros localizados fora do Sistema Solar, sugerem uma mesma conclusão: planetas habitáveis podem existir, por conta da violência do ambiente espacial, repleto de explosões, buracos negros e colisões.

Diversas pesquisas inéditas na área da exoplanetologia e as pistas registradas pelo novo telescópio espacial Kepler, da Nasa, causaram comoção durante o encontro, onde cientistas afirmaram que estão em um "ponto incrivelmente especial da história", próximos da resposta para a pergunta que assola a humanidade desde os primórdios da civilização: "Estamos sós?"

"Pela primeira vez, há otimismo de que em algum ponto, dentro de nosso tempo de vida, vamos chegar a uma resposta sobre a existência de vida em outros planetas", afirmou Simon Worden, astrônomo e chefe do Centro de Pesquisa Espacial Ames, da Nasa. "Se eu fosse de apostar, apostaria que não estamos sós, que há um monte de vida", completou o especialista.

Em novembro do ano passado, a Igreja Católica realizou um simpósio para discutir a possibilidade de vida extraterrestre. "Estas são grandes questões que refletem sobre o significado da raça humana no universo", disse o padre José Funes, diretor do Observatório do Vaticano, que participa da reunião anual de astrônomos dos Estados Unidos.

Mistérios do universo

O novo telescópio, batizado de Kepler, é especializado em buscar planetas e seu único instrumento é um fotômetro que mede o brilho de mais de 100.000 estrelas simultaneamente. O sistema vai atrás de qualquer astro que faça uma estrela perder o brilho, levando em conta que esse enfraquecimento pode representar a passagem de um planeta.

Segundo os especialistas, o astro que for capaz de abrigar vida será rochoso e não gasoso. Ele também não estará muito perto de uma estrela, o que lhe renderia temperaturas muito altas, e nem muito distante, por conta do frio.

Os pesquisadores têm encontrado muitos novos planetas, diferentemente da década de 90, quando um ou dois vinham à tona anualmente.

Graças ao telescópio Kepler, o número de exoplanetas descobertos, todos sem chances de abrigar vida, já supera os 400.

"Do Kepler, temos fortes indicações de planetas menores em grande quantidade, mas elas não foram verificadas ainda", disse Geoff Marcy, da Universidade da Califórnia em Berkeley.

O aparelho se concentra em cerca de 0,25% do céu noturno e analisa estrelas a distâncias de centenas a milhares de anos-luz. Os novos astros registrados pelo telescópio estão muitos distantes, o que torna impossível uma viagem até eles. Os planetas descobertos também não podem ser observados, ao contrário do que ocorre com o Sistema Solar.

O sistema tecnológico pode até encontrar um planeta como a Terra, mas seriam necessários até 3 anos para se confirmar a órbita dele. O que foi sustentado pelo Kepler, até o momento, é a existência de muitos outros astros similares. Só na última semana cinco novos exoplanetas foram encontrados pelo telescópio.

Conservador, Marcy prefere não especular sobre quantos planetas podem ser semelhantes à Terra, mas afirma, sob insistência, que 70% de todas as estrelas que podem ser comparadas ao Sol têm planetas rochosos ao seu redor.

Fonte: Veja.com - Foto: AP

Opinião: Os passageiros estão nus

No futuro, quando se quiser viajar, primeiro será preciso ficar nu. É uma moda nova. Ela chegou nos EUA, mas a Europa a está adotando com estardalhaço. Holanda, depois Grã-Bretanha e França em seguida. O rebuliço todo foi motivado por um jovem nigeriano que tentou explodir um avião na rota de Amsterdã para Detroit, mas fracassou.

Para um atentado frustrado, ele até que funcionou. Temerosas, autoridades instalaram em aeroportos aparelhos complexos capazes de ver através das roupas e o nigeriano conseguiu obrigar uma legião de homens e mulheres a se despir diante de um funcionário de aeroporto.

A roupa - isso é, o pudor, a intimidade - é uma das marcas da condição humana. A quase totalidade das civilizações considera a nudez um tabu. É por isso que, quando europeus enfiaram seus narizes na América e na África, duas coisas os chocaram: primeiro, que aqueles "selvagens comiam uns aos outros" e, depois, que estavam todos nus.

Cientistas e teólogos inicialmente opinaram que aquela gente nua não era humana. Foi preciso que o papa escrevesse uma bula para decretar que é possível estar completamente nu e, mesmo assim, ser homem ou mulher.

É preciso que o pânico das sociedades seja grande ante a ameaça dos terroristas para que esse tabu tão antigo, tão maciço, se desfaça.

As resistências são grandes, é verdade. Estudam-se novos scanners que terão a delicadeza de queimar logo em seguida as imagens. Enfim, será dada aos viajantes a possibilidade de recusar o scanner, com a condição de aceitarem se submeter à "apalpação". A escolha é sua!

Podem-se imaginar os diálogos no aeroporto: "Minha senhora, o que prefere? Se mostrar inteiramente nua ou ser apalpada?" Tudo isso porque um nigeriano não conseguiu detonar uma bomba.

Ninguém subestima o terrorismo. Mas não será entrar no jogo do terror dar uma resposta tão gigantesca?

Fonte: Gilles Lapouge (Estadão)

Airbus desenvolve sistema para monitorar erros na indicação de velocidade

A Airbus acaba de enviar aos EUA documentos para registrar a patente do sistema por ela desenvolvido que visa alertar os pilotos de um avião sobre erros na indicação de velocidade, informou a Flight International.

Segundo a fabricante o sistema compara mudanças ocorridas em um breve período na velocidade do ar com mudanças ocorridas durante o mesmo período na velocidade em relação ao solo, e fica localizado na ADIRU (Air Data and Inertial Reference Unit).

Apesar de comparações diretas entre essas duas unidades de medida da velocidade não poderem ser feitas, a Airbus alega que através da análise dos dados da velocidade do vento e de mudanças na altitude, temperatura do ar e ângulo de ataque é possível fazer uma comparação direta das variações na velocidade e não das velocidades em si. Tais variações são controladas dentro de um limite pré-estabelecido que, uma vez ultrapassado, dispara um alerta visual e/ou sonoro para os pilotos.

O sistema é voltado de forma mais específica a erros de indicação da velocidade ainda em solo, quando o avião se encontra na corrida de decolagem, permitindo que seja abortada antes de se atingir a velocidade de rotação. Entretanto, também poderá auxiliar os pilotos a entenderem problemas surgidos em cruzeiro, permitindo uma tomada de decisão mais rápida e eficaz.

O novo instrumento desenvolvido pela Airbus surge quando ainda se buscam as causas para o acidente com o A330 da Air France que caiu em Junho do ano quando realizava o voo 447 entre o Rio de Janeiro e Paris, sendo um dos principais focos da investigação 10 mensagens automáticas enviadas pelo ACARS do avião, de um total de 24, atribuídas a inconsistências nas medições de velocidade.

Fonte: Portal CR

Viracopos instala equipamento para pouso e amplia segurança aeroportuária (ILS)

O Aeroporto Internacional de Campinas/Viracopos iniciou na quinta-feira (08), a ampliação do sistema de auxílio à navegação aérea com a instalação de um segundo ILS (da sigla em inglês Instrument Landing System ou Sistema de Aproximação por Instrumento).

A instalação do novo sistema será realizada nos dias 09, 14, 15, e 16 de janeiro, sempre das 0h às 5h, sem qualquer impacto às operações do aeroporto.

A instalação do segundo ILS na cabeceira 33 da pista de pouso e decolagem – o Aeroporto de Campinas já possui um equipamento na cabeceira 15, predominante - proporcionará mais segurança às operações nos dias de baixa visibilidade em decorrência de chuva ou neblina.

Fonte: Assessoria de Imprensa Infraero

Após falha causar filas, nº de voos atrasados cai em Cumbica

Após um problema no sistema de comunicação causar filas nos balcões de check-in na manhã deste sábado, o aeroporto internacional de Guarulhos (Cumbica), em São Paulo, teve queda no número de atrasos. Às 14h, a Infraero registrava 10 voos atrasados (6,1% do total) e 13 cancelamentos (8% do total). Em todo o dia, foram 79 atrasos (48,5% do total de voos).

Segundo a Infraero, a falha aconteceu no sistema de dados fornecido pela Telefônica e afetou as linhas telefônicas do aeroporto das 4h30 às 6h20. A Infraero diz que o problema afetou mais a TAM por a companhia aérea concentrar a maioria dos voos no aeroporto - as maiores filas se encontravam em seus balcões.

Técnicos da Telefônica trabalhavam no local e, segundo a Infraero, no início da tarde a situação estava normalizada.

No aeroporto de Congonhas, em São Paulo, não havia atrasos às 14h, mas sete voos (6,9% do total) foram cancelados. No Rio de Janeiro, o Galeão tinha um voo atrasado no horário e nenhum cancelado, enquanto o Santos Dumont não tinha atrasos, mas teve 8 cancelamentos (11,6% do total). Em todo o País, a Infraero registrava 36 atrasos (3%) e 50 cancelamentos (4,1%).

Fonte: Terra - Foto: Marcelo Pereira

Paraquedistas saltam do topo do prédio mais alto do mundo

Dois homens saltaram de paraquedas do topo do prédio mais alto do mundo, o Burj Califa, inaugurado em Dubai no último dia 4 de janeiro

Narz al-Niyadi e Omar al-Hegelan, da Sociedade de Aviação dos Emirados Árabes, conseguiram a permissão para saltar de uma altura de 828 metros. O salto foi realizado na terça-feira, um dia depois da inauguração.

Os dois completaram o salto em apenas um minuto e meio e alcançaram uma velocidade de 220 quilômetros por hora.

O edifício de onde os dois paraquedistas quebraram o recorde tem 160 andares e ultrapassa em centenas de metros o prédio que vinha sendo o mais alto do mundo, o Taipei 101, em Taiwan, que mede 508 metros de altura.

O prédio é duas vezes mais alto que o Empire State, em Nova York. É possível vê-lo a uma distância de 95 quilômetros, e o exterior é coberto com cerca de 28 mil painéis de vidro, que brilham ao sol do deserto em torno de Dubai.

A inauguração ocorreu pouco depois de o emirado pedir moratória e de ter que recorrer a um empréstimo de US$ 10 bilhões do emirado vizinho Abu Dhabi para pagar suas dívidas.

O Burj Califa era mais conhecido como Burj Dubai, ou Torre Dubai em árabe.

Veja a reportagem:




Fonte: Último Segundo (iG) via Jornal Luzilândia - Foto: Reuters

Brasil resiste ao scanner corporal

Mesmo que o país aprove a utilização do aparelho, a implementação da medida de segurança demoraria, no mínimo, um ano

Que o Brasil ainda não adotou scanners corporais em seus aeroportos, é fácil de constatar: basta entrar na fila do embarque. Nos bastidores do setor aéreo nacional, porém, o debate sobre o uso dessa tecnologia esquentou. Mesmo assim, é remota tal possibilidade a curto prazo – no mínimo, levará um ano.

O tema se perfila entre as prioridades atuais da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e da Infraero. Desde a última quarta-feira, está em “fase de consultas” para que se chegue a uma conclusão quanto a aspectos legais (a exposição obrigatória do corpo das pessoas seria um entrave) e a implicações que o procedimento poderá ter para a saúde dos usuários.

Na quarta-feira, uma reunião reservada envolvendo Anac, Infraero, Polícia Federal e empresas com voos para os Estados Unidos concluiu ser importante abrir as consultas, para que se evite uma decisão precipitada. Especialistas se mostraram refratários. O resultado dessas estudos, segundo fontes ligadas à Infraero, deve sair na próxima semana.

A Infraero, por ora, submete-se a uma orientação da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN). Uma determinação, divulgada em janeiro de 2005, só autoriza o uso da tecnologia se for comprovado que produz mais benefícios que danos. De qualquer forma, não há equipamentos para scanner corporal no Brasil. Caso seja aprovado seu uso, teria de ser aberta licitação, e a expectativa é de que o processo levaria um ano. A não ser que haja algum tipo de empréstimo ou cessão por parte dos EUA, o que é considerado improvável.

Por enquanto, Itália, EUA, Holanda e Grã-Bretanha anunciaram a adoção dos scanners em alguns dos seus aeroportos, como reação ao atentado frustrado cometido pelo nigeriano Umar Farouk Abdulmutallab em voo de Amsterdã a Detroit. No âmbito da União Europeia, porém, o tema está longe de ser um consenso. Partem da UE cerca de 800 voos diários diretamente para os EUA.

Viajantes frequentes sofreriam com radiação

Duas polêmicas fazem o bloco europeu ter receio quanto ao uso da tecnologia: a saúde das pessoas e sua privacidade. Organizações de defesa da privacidade britânicas dizem que imagens de scanners corporais podem ser divulgadas, já que o aparelho reproduz o corpo em três dimensões, através das roupas. E a principal preocupação se refere à pornografia infantil.

Na questão da saúde, o radiologista Rogério Duarte, da clínica Sergil, dá razão a quem se preocupa com a emissão de radiação por parte dos equipamentos. E faz um alerta:

– Imagina uma pessoa que viaja frequentemente. É a mesma coisa que se submeter várias vezes a exames de raio X. Claro que é delicado.

Duarte ressalva que os scanners corporais são uma tecnologia nova. Por isso, é difícil avaliar os efeitos na saúde dos usuários. De qualquer forma, alerta para a necessidade de o governo saber a dose da radiação expelida e deixar a intensidade clara para as pessoas que se submetem a ela.

Passo a passo do polêmico exame

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Fonte: Léo Gerchmann (Zero Hora)

TAM e Gol embutem taxa em venda de bilhetes e prejudicam o consumidor

Cuidado para não cair no artifício da TAM e da Gol na hora de comprar passagens pela internet. As duas companhias estão embutindo a cobrança de uma taxa de assistência de viagem, que na TAM custa R$ 17 e na Gol R$ 3. Quem não deseja contratar o serviço, deve desmarcar a opção. Senão, a cobrança é automática. E não é difícil isso ocorrer, pois os tais seguros aparecem com letras miúdas, que se confundem com uma compra convencional.

À primeira vista, os valores podem parecer pequenos, mas se levarmos em conta as milhões de viagens realizadas por ano, o lucro dessas companhias com esse serviço é significativo. Se metade dos passageiros da TAM pagarem a assistência de viagem sem perceber, a companhia embolsará mais de R$ 110 milhões por ano. O cálculo foi feito considerando que metade dos 26,5 milhões de embarques e desembarques efetuados pela companhia em 2008 (último dado disponível) tenha pago pelo serviço. Usando a mesma fórmula para os 23,44 milhões de embarques e desembarques da Gol, a soma ultrapassa os R$ 35 milhões.

Como o seguro não é imposto como condição para a venda da passagem, a prática não caracteriza venda casada, mas infringe da mesma forma o Código de Defesa do Consumidor,(1) ressalta Alessandro Gianelli, advogado do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec). "Ainda que não seja ao pé da letra uma venda casada, é uma oferta viciada, que induz o consumidor ao erro." O advogado avalia que o serviço não está sendo apresentado adequadamente. "Não há dúvida de que a prática afronta o Código, pois induz o consumidor a comprar algo que não pediu."

Procurada, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que como o serviço não consta nas normas do setor, a agência não regula essa prática e que o usuário deve recorrer aos órgãos de defesa do consumidor. Alessandro Gianelli questiona a conduta da agência. "A Anac está se esquivando da responsabilidade", diz. Quem pagou pelo seguro viagem desapercebido, deve requerer o dinheiro de volta perante a empresa. Se o problema não for resolvido, o consumidor deve recorrer ao Procon ou à Justiça.

A TAM informou que "antes de o passageiro finalizar a transação, é apresentada uma mensagem de alerta para que ele confirme a opção de contratação da assistência, sendo garantida a oportunidade de cancelamento da compra do serviço se não houver interesse". A Gol informou que "tem o respaldo do Ministério Público para realizar a venda do produto" e que "o site é claro" acerca da possível contratação do seguro de assistência viagem.

Oferta

O Artigo 31 do Código de Defesa do Consumidor estabelece que "a oferta e a apresentação de produtos ou serviços devem assegurar informações corretas, claras, precisas, ostensivas e em língua portuguesa sobre suas características, qualidades, quantidade, composição, preço, garantia, prazos de validade e origem, entre outros dados do produto, bem como sobre os riscos que apresentam à saúde e à segurança dos consumidores".

Fonte: Karla Mendes (Correio Braziliense)

Brasileiros e venezuelanos são os mais rechaçados em aeroporto de Madri

Os brasileiros compõem o grupo com o maior número de expulsões durante 2009 no aeroporto madrilenho de Barajas seguidos dos venezuelanos, cujas expulsões aumentaram no ano passado 33,8%, segundo os dados provisórios aos quais a Agência Efe teve acesso.

Em 2009 foram contabilizados 1.902 expedientes de rejeição de cidadãos brasileiros, 24% menos que os 2.500 de 2008, enquanto foram 1.338 expulsões de venezuelanos, frente a mil de 2008.

O aumento de expulsões de venezuelanos causou em outubro do ano passado a visita às instalações do aeroporto do embaixador da Venezuela na Espanha, Isaias Rodríguez, para pedir às autoridades espanholas que flexibilizassem "os rigorosos controles" a seus cidadãos.

Também experimentaram um aumento os expedientes de rejeição aos cidadãos argentinos, já que em 2009 foram 1.254, 56% mais que em 2008, e dos paraguaios caíram 29,5%, ao passar dos 1.500 em 2008 para 1.050 em 2009.

No total, a Polícia espanhola tramitou 9.215 expedientes de rejeição na fronteira do aeroporto madrileno de Barajas durante 2009, o que representa queda de 23% frente a 2008, quando se impediu a entrada na Espanha de 12 mil pessoas.

Segundo fontes aeroportuárias, em dezembro chegaram a Barajas cerca de 9.250 argentinos, 8.200 venezuelanos, 6.600 brasileiros e 900 paraguaios.

Fontes da embaixada venezuelana explicaram à Efe que o endurecimento das medidas de controle dos estrangeiros começou em maio de 2007, data em que foram modificados os requisitos para a expedição da carta de convite e os meios econômicos necessários para entrar na Espanha.

Para entrar na Espanha, o viajante deverá dispor de 62,40 euros (cerca de US$ 90) para cada dia de estadia prevista, embora em nenhum caso a quantidade poderá ser inferior a 561 euros (US$ 808), o que representa 90% do salário mínimo interprofissional vigente na Espanha.

Quando os viajantes têm o acesso ao território espanhol negado no aeroporto de Barajas, são conduzidos às denominadas salas 3 e 4, situadas nos terminais 1 e 4, onde permanecem até que sejam enviados ao mesmo local de onde chegaram a Madri e com a mesma companhia que os transportou.

Fonte: EFE via EPA - Imagem: kibeloco.com.br

Aeroporto de Sorocaba (SP) fica sem brigada de incêndio

Desde o último dia do ano passado, o Aeroporto de Sorocaba Bertran Luiz Leupolz não conta mais com brigada de incêndio, dependendo apenas da intervenção do Corpo de Bombeiros urbano no caso de um acidente. A decisão da retirada foi tomada pelo Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (Daesp), com base nas novas normas da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Na cidade, a brigada de incêndio era mantida por um convênio entre a Prefeitura e o Daesp.

Segundo informações da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sede), o convênio entre a Prefeitura e o Daesp existia desde o ano 2000, e foi encerrado no dia 30 de dezembro do ano passado. Ainda de acordo com a Sede, na época em que o convênio foi firmado, a existência da brigada era obrigatória pelo fato do aeroporto operar comercialmente. Pelas novas normas da Anac, a brigada é dispensável em aeroportos como o de Sorocaba, que não possui mais voos comerciais.

O desinteresse pela manutenção do convênio foi informado pelo Daesp à Prefeitura em maio do ano passado, em decorrência da alteração das novas normas pertinentes ao tráfego aéreo e à classificação do aeroporto. A brigada custaria para a Prefeitura R$ 28 mil por mês, e era composta por três funcionários trabalhando 12 horas diárias. Entre suas atribuições estavam operar os veículos especializados para salvamento e combate a incêndios em aeródromos; e resgatar e/ou socorrer pessoas ou animais vitimados por incêndios ou outros acidentes ocorridos com aeronaves na respectiva área de atuação. De forma acessória, sem prejuízo das atividades principais, deveriam executar, quando possível, o combate ao fogo em instalações na área de atuação ou nas suas cercanias, onde as chamas ameaçassem ou pudessem interferir nas atividades de voo, até a chegada do Corpo de Bombeiros urbano.

A retirada da brigada de incêndio pode gerar até mesmo reflexo comercial no aeroporto, que é referência em manutenção de aeronaves executivas do País. Por mês pousam aqui cerca de 4 mil aviões e as 34 oficinas que funcionam ao redor do aeroporto prestam, juntas, serviço para mais de 800 aeronaves por ano.

Ontem, dois estudantes de pilotagem se mostraram surpresos com a notícia. Os dois destacaram que é importante manter o serviço, lembrando que no ano passado presenciaram pelo menos três intervenções da brigada. Segundo eles, a brigada não serve só para conter incêndios, além do que o movimento no aeroporto justifica o investimento.

O Daesp admitiu, por meio da assessoria de imprensa da Secretaria do Estado dos Transportes, que o serviço ainda poderá ser mantido. De acordo com a resposta oficial, o Daesp está avaliando a necessidade de se contratar a continuidade deste serviço.

Fonte: Jornal Cruzeiro do Sul - Foto: Luiz Setti

Anac vai redistribuir mais de 380 slots em Congonhas

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) anunciou que, a partir do dia 1º de fevereiro, irá redistribuir os 381 slots disponíveis no Aeroporto de Congonhas. O movimento, porém, deve ser mantido em 30 pousos ou decolagens por hora da aviação comercial e 4 da aviação geral, como aviões particulares.

As companhias podem se inscrever para concorrer aos slots até o dia 15 de janeiro. Mesmo as que já operam em Congonhas devem formalizar o pedido junto a Anac. As empresas habilitadas pela Anac deverão ser divulgadas no dia 22 de janeiro.

Fonte: Mercado & Eventos - Foto: Airliners.net

Ataque aéreo de Israel a Gaza mata 3 e fere 2

Alvos eram túneis de contrabando que ligaram o território árabe com o Egito

Uma série de bombardeios israelenses na Faixa de Gaza deixou três mortos e dois feridos na madrugada da sexta-feira, 8. Os ataques ocorreram em retaliação ao lançamento de cerca de 20 foguetes a partir de Gaza contra o território israelense.

Testemunhas afirmaram que os três mortos estavam em um dos túneis próximos da fronteira com o Egito. Estima-se em 150 o número de túneis cavados na região de fronteira. As passagens são utilizadas para o contrabando de alimentos, medicamentos e armas para o território sob bloqueio israelense. O embargo foi imposto por Israel com o objetivo de enfraquecer o grupo radical Hamas, que tomou de maneira violenta o controle da região em 2007.

De acordo com fontes militares, dois túneis utilizados para contrabando foram alvos do bombardeio. Um prédio que pertence ao Hamas também foi um dos alvos. O edifício seria uma suposta fábrica de armas onde eram fabricados os foguetes Kassam. O Exército também teria bombardeado um túnel que ligava a Faixa de Gaza a Israel, o que poderia facilitar a entrada de militantes no país para um ataque.

Em um comunicado, o Exército afirmou que Israel não "tolerará o disparo de foguetes por organizações terroristas e continuará respondendo a qualquer tentativa de interromper a calma nas comunidades do sul do país".

Fonte: jornal O Estado de S. Paulo

Portugal: droga ingerida mata romeno em voo proveniente do Brasil

O jovem de 26 anos de nacionalidade romena chegava num voo proveniente de Belo Horizonte, no Brasil (TP-140). O avião aterrava já no Aeroporto da Portela, quando o rapaz se sentiu mal. A morte foi quase imediata. Motivo: overdose de cocaína.

O caso não é inédito, mas voltou a acontecer no final da semana passada. Mais uma vez, um chamado ‘correio de droga’ tentou introduzir cocaína em Portugal depois de ingerir a droga embalada. A droga foi acondicionada em pequenos sacos, neste caso 70, e ingerida. Já em Portugal, o jovem devia evacuar as embalagens, para depois a cocaína ser doseada. A droga que chega a Portugal por esta via apresenta um elevado grau de pureza.

Neste caso, algo falhou na embalagem do produto. Um dos sacos arrebentou e a intoxicação súbita provocou uma parada cardiorrespiratória no romeno. Refira-se, ainda, que exames médico-legais permitiram depois concluir que o ‘correio’ trazia cerca de 600 gramas de cocaína no organismo. Apenas um dos invólucros teria arrebentado, o que foi suficiente para a droga se disseminar pelo organismo.

Normalmente estes ‘correios de droga’ ganham uma pequena quantia em dinheiro para fazer a droga entrar na Europa. Na maioria das vezes nem sequer sabem quem os espera no nosso país.

Fonte: Tânia Laranjo (Correio da Manhã) - Foto: Sérgio Lemos

PF chega a Fernando de Noronha para investigação

Jatinho Italiano

Agentes trazem hoje para o Recife material coletado para análise

A Polícia Federal instaurou inquérito para investigar a tentativa de arrombamento a jatinho modelo Hawker 900 XP, prefixo I-MFAB, de bandeira italiana, que trouxe cinco italianos da mesma família para passar férias no Arquipélago de Fernando de Noronha, no estado. Ontem à tarde, peritos da PF seguiram para a ilha, onde realizaram a perícia na aeronave que teria sido avariada na madrugada da quinta-feira. Policiais do Posto Avançado da PF no arquipélago ouviram o piloto, o co-piloto e um dos turistas italianos. Nos depoimentos, eles disseram que ao entrar no avião constataram que nada foi levado. No entanto, o lacre da porta de emergência estava violado. Outras pessoas devem ser ouvidas na próxima semana. Entre elas funcionários do Aeroporto de Fernando de Noronha. Essa é a segunda vez que a ilha, conhecida como um paraíso, é notícia nas páginas policiais. Há menos de 15 dias houve perseguição policial e troca de tiros a um ex-presidiário que aterroriza moradores de Noronha, mas terminou morto após reagir à prisão.

Giovani Santoro, da Polícia Federal: "Ainda não temos um suspeito"

Os turistas italianos, que dividiam o espaço paradisíaco com artistas famosos, chegaram a Noronha no início desta semana. Ainda não há suspeitas de quem possa ter tentando entrar no avião do grupo. Em princípio, a polícia acredita que a tentativa de arrombamento tenha sido praticada por uma pessoa apenas. Mas também não descarta a participação de outros. Os peritos constataram que o criminoso tentou arrombar a porta de emergência do jatinho, que vem vedada de fábrica e só é retirada em casos de excepcionais. "Apesar de o lacre que veda a porta ter sido removido, eles não conseguiram abrir a porta. Por isso, acreditamos que só uma pessoa deve ter participado da tentativa de invasão", comentou o assessor da Polícia Federal em Pernambuco, Giovani Santoro. Os peritos tiraram fotografias, recolheram impressões digitais e outros indícios que podem ajudar na identificação do responsável.

O material coletado no local será trazido hoje para o Recife, onde será submetido à análise no laboratório da PF na capitalpernambucana. Assim que o resultado estiver pronto, os peritos vão encaminhá-lo para os policiais do Posto da PF em Noronha. Giovani Santoro disse ainda que os policiais não possuem pistas concretas a respeito da identificação do acusado. "Tudo é muito recente ainda. Temos que aguardar esses resultados dos exames que serão feitos no Recife. Talvez consigamos identificar alguém através das impressões digitais e ao longo da investigação mesmo", ressaltou. Ele informou ainda que não há um prazo para que a investigação seja concluída, mas garantiu que está havendo empenho para a solução do caso o mais rápido possível.

Hoje, técnicos de uma empresa de São Paulo, especializada nesse tipo de reparo, chegará ao Arquipélago de Fernando de Noronha para consertar a porta. Só após esse procedimento é que a aeronave poderá seguir viagem. Ainda não há uma data para os turistas deixarem a ilha. O Diario tentou falar com o responsável pelo Aeroporto de Fernando de Noronha, mas em todas as ligações feitas para o terminal dasaeronaves, a atendente informou que não havia ninguém no momento que pudesse falar.

Fonte: Diário de Pernambuco - Foto do policial: Inês Campelo/DP/D.A Press

EUA negam que tenham violado espaço aéreo venezuelano

Chávez disse que avião dos EUA teria entrado na Venezuela.

Porta-voz do Pentágono negou afirmação do presidente venezuelano.


Os Estados Unidos negaram nesta sexta-feira (8) a afirmação do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, de que um avião norte-americano teria violado duas vezes o espaço aéreo venezuelano no começo do dia.

“Nós podemos afirmar que nenhum avião militar dos EUA entrou no espaço aéreo da Venezuela. Por uma questão de política, nós não voamos no espaço aéreo de um país sem consentimento prévio ou coordenação”, disse o porta-voz do Pentágono por e-mail.

Questionado sobre a afirmação de Chávez de que ele teria ordenado que dois caças F-16 interceptassem os aviões militares norte-americanos, o porta-voz do Pentágono disse: “eu posso apenas falar sobre nossas ações, ou seja, que nenhuma aeronave dos EUA entrou no espaço aéreo venezuelano”.

Fonte: G1 (com agências internacionais)

Aeroporto de Ariquemes (RO) receberá mais de R$ 10 milhões

Ariquemes terá um terminal de passageiros para receber voos regionais e comerciais, através dos recursos de uma emenda parlamentar do deputado federal, Moreira Mendes (PPS), de R$ 10,2 milhões, pelo Programa Calha Norte. O projeto contempla a construção de sala de embarque e desembarque, saguão, banheiros e a inclusão de um sistema de vigilância e monitoramento através de circuito interno de TV, e climatização de toda a área e torre de controle, além do aumento da pista.

“A existência do aeroporto gera inúmeros benefícios sociais, possibilitando a ocupação econômica e social da região, viabilizando a implantação de negócios e induz à geração de frentes de trabalho com absorção de mão de obra. Um sonho meu e dos ariquemenses, que será realizado”, foi assim que o Vice-Prefeito, Márcio Raposo expressou seu agradecimento ao deputado pela realização de mais uma grande obra na cidade. Márcio também destacou, que Ariquemes é a segunda economia do estado de Rondônia, e que um município em pleno desenvolvimento, não poderia ficar sem investimento nesta área.

Já o Presidente da Associação Comercial e industrial de Ariquemes (ACIA), Donizetti José, falou da dificuldade dos empresários que necessitam deste meio de transporte para ter um maior escoamento de seus produtos, e ressaltou a importância da construção de um terminal no município. De acordo com Donizetti, além de beneficiar as empresas existentes, o município também atrairá novos investidores. "Com um aeroporto, outras empresas que pretendem se instalar no estado poderão investir em Ariquemes".

O presidente do Aeroclube Ariquemes, Francisco Hidalgo Farina, explica que hoje o Aeroporto possui 11 hangares, 11 ultraleves avançados e cinco básicos. No local também são ministrados cursos de aviação e paraquedismo. “Com este investimento, nossa cidade vai crescer mais, as empresas também irão investir mais e atrairá novos investidores para o município, gerando emprego e renda”, ressalta Farina.

O anúncio foi feito na tarde da última quinta-feira (7), pelo deputado federal Moreira Mendes, em uma coletiva a imprensa no Aeroclube Ariquemes. Além da imprensa, do Vice-Prefeito Márcio Raposo, do presidente da ACIA Donizetti José e do presidente do Aeroclube Francisco Hidalgo. Também estavam presentes, o vereador João Leite, os secretários municipais Rubens Miloch, Marcelo Santos, Gilvan Ramos, Débora Vidal e pilotos de avião.

Fonte: Rondoniaovivo.com (com informações do Departamento de Comunicação/PMA)

Avião aborta decolagem e Aeroporto de Boston fecha meia hora por odor suspeito

O Aeroporto Internacional Logan, em Boston, ficou fechado na sexta-feira (8) por cerca de 30 minutos, depois que um odor suspeito em um voo da Delta Air Lines obrigou a retirada dos 28 passageiros e da tripulação de um avião, disse um porta-voz do terminal.

O Embraer ERJ-145 da Delta ganhou velocidade para decolar, mas - de repente - o avião desacelerou após percorrer cerca de um terço da pista. Segundo relato de passageiros, era possível ver pela janela fumaça vindo da frente para a parte traseira da aeronave.

Os 25 passageiros e três tripulantes a bordo do voo 6049, que devia partir de Boston para Columbus, em Ohio, foram retirados do avião. Ninguém ficou ferido, disse Orlandella.

O avião sendo levado de volta ao terminal

O aeroporto retomou suas operações às 14h (horário de Brasília), disse o porta-voz Phil Orlandella.

Funcionários do aeroporto acreditam que a fonte do odor era um fluído que estava descongelando.

Assista a reportagem (em inglês):




Fontes: O Globo / Boston Herald - Foto: Mark Garfinkel

EUA alertam para ameaça potencial de atentado em voo Uganda-Sudão

A embaixada dos Estados Unidos no Sudão alertou a seus cidadãos que recebeu informações de que um grupo extremista planeja realizar um atentado num voo comercial entre Uganda e Sudão, segundo informou neste sábado em seu site.

"A embaixada dos Estados Unidos recebeu informações que indicam que extremistas da região querem cometer um ataque mortífero a bordo de um avião da Air Uganda, em um voo de Capala, em Uganda, a Juba, capital do Sudão", indica o site da missão diplomática.

O texto aconselha ainda que os passageiros devem ficar atentos, mas não fornece mais dados sobre a identidade ou afiliação dos citados extremistas.

"Apesar da capacidade desses extremistas para cometer tal ato continue sendo uma incógnita, a ameaça é suficientemente séria para que alertemos todos os passageiros americanos", afirma o comunicado.

Professores revisam livros em escola de treinamento político do Movimento de Libertação do Sudão (SPLM), nas montanhas de Nuba

A embaixada dos Estados Unidos em Cartum prevê abrir no domingo suas portas, como é habitual, indicou um porta-voz da missão.

As autoridades sudanesas, por outro lado, considerou infundado o alerta dos Estados Unidos.

"Essa ameaça não é séria, nada sustenta essas alegações", declarou à AFP Moawiya Osmane Khalid, porta-voz da diplomacia sudanesa.

"Não fomos informados disso; soubemos ao consultar o site da embaixada. Eles não nos pediram colaboração, e precisavam fazer isso antes de difundir isso à imprensa", acrescentou.

Por outro lado, um avião da Air Uganda, que voava neste sábado entre Campala e o sul do Sudão, voltou por precaução a seu ponto de partida depois do alerta emitido pela embaixada americana, anunciou a Aviação Civil Ugandesa (UCAA).

"Nós recebemos esta informação sobre uma ameaça", afirmou o porta-voz da UCAA, Ignie Igunduura.

"Um avião voava entre Entebbe (perto de Campala) e Juba, e a torre de controle entrou em contato com ele. O avião voltou para Entebbe", acrescentou, precisando que nenhum incidente foi constatado a bordo. "Mas nenhum piloto pode ignorar uma ameaça dessa natureza", enfatizou.

Esta situação acontece num contexto de crescentes temores sobre possíveis ações terroristas.

O presidente Barack Obama acusou a Al-Qaeda na Península Arábica (AQPA) de ter treinado e equipado no Iêmen o nigeriano Umar Faruk Abdulmutallab, que tentou detonar em 25 de dezembro um explosivo a bordo de um avião americano entre Amsterdã e Detroit (Estados Unidos).

Na véspera, o nigeriano declarou-se inocente, em sua primeira aparição no tribunal, organizada sob forte esquema de segurança.

Abdulmutallab, de 23 anos, falou suavemente do banco dos réus para confirmar seu nome e idade. Além disso, afirmou compreender as seis acusações formalmente feitas contra ele.

A advogada Miriam Siefer, apontada pela corte para defendê-lo, apresentou sua declaração de inocência para as seis acusações, incluindo tentativa de homicídio de 290 pessoas a bordo de um avião e tentativa de utilizar armas de destruição em massa. Se condenado, pode pegar a prisão perpétua.

Abdulmutallab, filho de um próspero ex-banqueiro nigeriano, foi preso depois do atentado frustrado da Al-Qaeda contra um voo da companhia Northwest Airlines que ia de Amsterdã para Detroit no dia 25 de dezembro. Ele tentou detonar uma substância explosiva que estava escondida dentro de sua cueca, mas conseguiu apenas um princípio de incêndio e foi rapidamente imobilizado pelos passageiros.

Fonte: AFP

Ceará assegura verba para aeroporto de Jericoacoara

Na última semana de 2009, o governo do Ceará, por meio da Secretaria do Turismo, captou junto ao Ministério do Turismo um total de R$ 86 milhões para a execução de oito convênios este ano. Com a contrapartida do Tesouro do Estado, no valor de R$ 13,6 milhões, serão R$ 99,6 milhões para investir no turismo.

“Os recursos, já empenhados, conforme diz o secretário do Turismo, Bismarck Maia, serão destinados à construção da pista, segurança e pátio do aeroporto de Jericoacoara (R$ 45,6 milhões) e ao terminal aeroportuário (R$ 8,9 milhões); à instalação da Unidade Gerenciadora do Prodetur Nacional (R$ 5,5 milhões); à elaboração de novos projetos rodoviários (R$ 3,4 milhões); à promoção turística (R$ 6,6 milhões); ao projeto Fortalecimento Institucional da Secretaria do Turismo (R$ 1,9 milhão); à construção do Centro Multiuso, anexo à Assembleia Legislativa do Estado, e ao Centro de Eventos do Ceará (R$ 14 milhões)”, diz o governo cearense por meio de um comunicado.

“Com esses recursos, chega a R$ 240 milhões o montante captado no Ministério do Turismo, nos últimos três anos”, destaca Maia.


Fonte: Portal Panrotas - Imagens do projeto: Totonho Laprovitera (Orkut)

Entenda o que está em jogo na compra dos novos caças

O processo de seleção para a compra de 36 novos caças destinados à Força Aérea Brasileira (FAB) vem gerando uma série de polêmicas em torno de um negócio que pode custar até R$ 10 bilhões aos cofres públicos.

Estão na competição o modelo Rafale, fabricado pela francesa Dassault; o Gripen NG, da sueca Saab e o FA-18 Hornet, da americana Boeing.

O Ministério da Defesa informou que já recebeu o relatório técnico feito pelo Comando da Aeronáutica, mas nenhum dos dois órgãos comenta o conteúdo do documento.

De acordo com reportagem do jornal Folha de S. Paulo publicada na terça-feira, o Gripen teria recebido a melhor pontuação no relatório, considerando preço e transferência de tecnologia.

Já a aeronave francesa, preferida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, estaria na terceira posição.

Além da escolha entre as três empresas, o presidente tem ainda uma outra opção: não decidir sobre um vencedor, o que pode resultar no engavetamento do processo de seleção ou na transferência da decisão para o próximo governante.

Entenda o que está em jogo na compra dos caças:

Para que os caças serão usados?

A aquisição dos novos caças tem duas finalidades práticas: intensificar a patrulha da Amazônia e da faixa de mar do pré-sal. Os equipamentos estarão aptos a fazer interceptações aéreas e ataques em solo.

Além dos 36 caças previstos no processo de seleção atual (batizado de FX-2), a FAB pretende ainda fazer novas aquisições nos próximos 15 anos, chegando à marca de 120 aeronaves.

A ampliação do poderio militar brasileiro também está relacionada às intenções do país em reforçar sua influência política no cenário internacional.

O argumento é de que, com um aparato militar mais significativo, o país estaria melhor preparado para disputar uma vaga permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas - uma das principais bandeiras da política externa brasileira.

Quais são as principais diferenças entre as três propostas?

As propostas não são idênticas, pois cada empresa teve liberdade para fazer sua própria oferta de preços, prazos e condições para transferência de tecnologia.

No caso da Saab, estima-se que o pacote tenha saído a um custo de R$ 5 bilhões, com o preço unitário da aeronave em torno de R$ 120 milhões, o mais baixo entre os três concorrentes.

O motivo seria o fato de a aeronave ser monomotor, mas segundo o fabricante, a questão não interfere na segurança ou no desempenho do equipamento, que pode atingir a velocidade de 2,4 mil quilômetros por hora.

Em declarações à imprensa no ano passado, porta-vozes da Saab disseram que a empresa está disposta a transferir tecnologia ao Brasil "sem restrições" e que o fato de seu caça ainda estar em processo de desenvolvimento abre espaço para parcerias com a indústria brasileira.

Quanto ao FA-18 Hornet, a estimativa é de que cada caça saia por cerca de R$ 170 milhões e o pacote completo por R$ 8 bilhões. Com duas turbinas, o caça pode atingir 2,1 mil quilômetros por hora.

Em nota divulgada no ano passado, a Boeing se comprometeu a adotar um modelo "inédito" de transferência de tecnologia ao Brasil, inclusive desenvolvendo as aeronaves em território brasileiro.

A Boeing vem tentando melhorar sua imagem junto à indústria militar brasileira. Há cinco anos, a empresa vetou a venda de aeronaves da Embraer à Venezuela, já que os equipamentos tinham componentes americanos.

O compromisso da Boeing no programa FX-2 foi também reforçado pela secretária de Estado americana, Hillary Clinton, em uma carta enviada ao Itamaraty, em agosto do ano passado.

O caça Dassault, por sua vez, chega a ser cotado por até R$ 240 milhões, o que pode levar seu pacote completo à cifra de R$ 10 bilhões.

Questionado sobre a diferença de preços, o ministro da Defesa da França, Hervé Morin, disse que o Rafale tem um desempenho melhor e comparou o caça francês uma Ferrari. A velocidade máxima da aeronave é de 2,4 mil quilômetros por hora.

A Dassault falou em transferir "100%" da tecnologia de seus caças para o Brasil, mas como seu produto já está totalmente desenvolvido, há duvidas quanto ao ganho que o acordo com a empresa francesa possa trazer ao país.

Outro fator que deverá pesar na escolha do governo brasileiro é o custo da hora/voo de cada aeronave, referente, por exemplo, a despesas com combustíveis, lubrificantes e consertos de sistemas desgastados ao longo dos anos.

De acordo com a experiência dos três concorrentes, estima-se um custo US$ 4 mil a hora/voo no caso do Gripen, de US$ 10 mil a US$ 14 mil para o Hornet e de US$ 14 mil no caso do Rafale.

Qual é o procedimento para a escolha da aeronave?

A aquisição dos caças não segue o procedimento de uma licitação tradicional, em que a empresa ganhadora é apontada por uma comissão, considerando preço e critérios técnicos.

No programa FX-2, por se tratar de um assunto de segurança nacional, a palavra final sobre o vencedor é do presidente da República.

Definida a empresa ganhadora, caberá ao Senado discutir os aspectos financeiros do negócio, aprovando ou não o financiamento, por exemplo.

O presidente da Frente da Parlamentar da Defesa Nacional, Raul Jungmann, diz que a Constituição brasileira confere ao Poder Executivo a prerrogativa de definir, sozinho, a empresa vencedora. Mas, segundo ele, "não é correto o presidente atropelar o processo".

Jungmann se refere ao fato de o presidente Lula ter anunciado, em setembro passado, que o governo brasileiro já estava "em negociação" com a Dassault - antes mesmo de a Aeronáutica ter concluído o relatório técnico.

Por que o presidente Lula e o ministro da Defesa, Nelson Jobim, preferem o caça francês?

Entre os principais argumentos do governo a favor do Rafale está a "parceria estratégica" com a França - um compromisso assinado no ano passado, entre os dois países, com o objetivo de "aprofundar" projetos conjuntos na área de segurança.

Em setembro passado, o Brasil anunciou a compra de 50 helicópteros e quatro submarinos de tecnologia francesa, no valor total de R$ 22 bilhões.

O governo francês, por sua vez, se comprometeu a adquirir dez aeronaves de transporte militar fabricadas pela brasileira Embraer.

Além disso, a França é um dos poucos países, entre as grandes potências, que defende uma vaga permanente para o Brasil no Conselho de Segurança da ONU.

De acordo com o Palácio do Planalto, a expectativa agora é de que o presidente Lula, junto com ministros e assessores da área, avaliem o relatório técnico da Aeronáutica juntamente com "outras questões, mais políticas", como a relação do Brasil com França, Estados Unidos e Suécia.

O presidente tem um prazo para tomar sua decisão?

Não. O presidente pode adiar o quanto quiser sua decisão - ou ainda, não decidir nada. Se isso acontecer, o processo de seleção pode ir para a gaveta ou ficar a cargo do próximo presidente.

Esse seria o pior cenário na visão dos militares, interessados na modernização de sua área. Na avaliação de uma fonte da Aeronáutica, uma indefinição pode "desmoralizar" o processo de seleção brasileiro, prejudicando negociações no futuro.

A expectativa entre os assessores do presidente é de que uma decisão, se realmente tomada, seja anunciada no início do ano, evitando um possível desgaste ao governo na fase de campanha eleitoral.

Fonte: BBC Brasil via O Globo

Para quê 30.000 páginas?

O relatório elaborado, e vazado, pela Força Aérea Brasileira no início da semana, tem dados que mostram que a última escolha, examinado-se dados técnicos e econômicos, seria pelo francês Rafale, da Dassault. Mesmo assim, tudo indica que a escolha de Lula não levará conclusões lógicas em conta.

O francês Rafale: apesar da pouca atratividade, é o preferido do presidente

Conforme "Primeiro Lugar" havia antecipado no dia 23 de novembro, os custos de operação do sueco Gripen NF, da Saab, ficam em torno de 7 000 dólares por hora voada. O Boeing F-18 Hornet, segundo colocado no relatório que teve trechos divulgados pela Folha de S. Paulo, tem custo por hora voada em torno de 10 000 dólares. De acordo com uma fonte próxima às negociações, a Dassault havia se comprometido a apresentar custos por hora voada de 14 000 dólares para o Rafale. Já seria o dobro do Gripen. Contudo, ainda de acordo com essa fonte, o valor apresentado ultrapassa os 20 000 dólares.

Daí a preocupação da FAB com os custos do caça francês. Não é só o valor de venda — o Rafale custa cerca de 140 milhões de dólares a unidade e os suecos prometeram vender cada caça por metade desse valor. A Aeronáutica teme ter um caça de última geração, mas não poder usá-lo por falta de dinheiro para o querosene.

A situação, por mais absurda que possa parecer, aconteceu há pouco tempo. No final do governo Fernando Henrique, quando já se discutia a compra de novos aviões de guerra, a FAB não conseguia tirar seus velhos Mirage e F-5 dos hangares por falta de dinheiro para manutenção e para o combustível.

O segundo colocado da lista, também como a coluna havia antecipado, é o americano F-18. O caça da Boeing é o mais testado em ação e o preferido dos pilotos. É mais barato que o Rafale, mas oferece menos transferência tecnológica. Mesmo assim, a Embraer diz, internamente, que o pior parceiro seria a Dassault.

Ou seja: caso a escolha seja mesmo pelo francês, fica claro que todos os demais atores envolvidos no processo gastaram tempo e (muito) dinheiro apenas para fazer parte de um circo de cartas marcadas. Se a escolha seria meramente política, já que de acordo com a Aeronáutica, o Rafale não é o melhor nem técnica, nem financeiramente, a FAB não precisaria gastar tanta tinta e papel para preparar um relatório de 30 000 páginas, Saab e Boeing não precisariam enviar equipes, promover testes, contratar assessores e consultores.

A dificuldade em escolher um modelo para montar uma nova frota de caças supersônicos não é nova. O governo passado, ao ver o tamanho do problema e a proximidade do fim do mandato, deixou a escolha para o presidente atual. Depois de quase oito anos, Lula se vê na mesma situação. Talvez a melhor atitude seja copiar a de seu antecessor e entregar a decisão pra o próximo presidente.

Fonte: Marcelo Onaga (Primeiro Lugar - Portal Exame)