Segundo oficiais, aeronave da Força Aérea coletou informações de inteligência sobre antenas e equipamentos do balão de vigilância, que foi derrubado mais tarde por um F-22 Raptor na costa leste.
O avião espião U-2S (Foto: USAF) |
Os Estados Unidos utilizaram os aviões espiões U-2S Dragon Lady para captar informações de inteligência sobre o balão de vigilância chinês que cruzou o país na semana passada e foi derrubado por um caça F-22 Raptor em 4 de fevereiro, revelou o governo.
Desenvolvido durante a Guerra Fria, o U-2 é capaz de voar em grandes altitudes de mais de 70.000 pés (21.300 metros), portanto, acima do nível onde estava o balão (entre 60.000 e 65.000 pés).
Segundo o Departamento de Defesa dos EUA, os voos do U-2 verificaram os equipamentos e sensores que estavam sendo carregados pelo balão, e que serviam para coletar e geolocalizar comunicações.
“As imagens de alta resolução dos sobrevoos do U-2 revelaram que o balão de alta altitude era capaz de conduzir operações de coleta de sinais de inteligência”, disse um alto funcionário do Departamento de Estado à revista Air & Space Forces.
Ainda segundo a fonte, os U-2 voaram em apoio ao Comando do Norte dos EUA e, por terem sido usados sobre o território nacional, necessitaram de uma autorização especial já que é proibido coletar dados de inteligência dentro do país.
Atualizações técnicas
Em serviço desde a década de 50, o U-2 tem sido mantido ativo graças à atualizações técnicas. A aeronave subsônica desenvolvida pela Lockheed Martin possui características únicas que a tornam útil, mesmo quase 70 anos após o voo inaugural, em agosto de 1956.
A Força Aérea dos EUA (USAF) mantém 27 aeronaves em serviço ativo e que foram fabricadas nos anos 80. O U-2S é um modelo versátil já que pode transportar uma ampla gama de carga paga, desde equipamentos ópticos a sensores de vários tipos.
Via Ricardo Meier (Airway)
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