O modelo é o mesmo que ficou 20 meses parado devido a dois acidentes fatais em 2018 e 2019.
A Gol informou que apenas um dos oito MAX operados pela empresa terá de ser vistoriado no Brasil (Foto: Tiago Stille/Arquivo) |
Parte da frota mundial dos aviões 737 MAX deverá ficar no chão, mais uma vez, para a checagem de um eventual problema elétrico, disse a fabricante norte-americana Boeing, nesta sexta-feira (9). No Brasil, apenas a Gol usa o modelo.
Considerado o best-seller da história da empresa, o modelo é o mesmo que ficou 20 meses parado devido a dois acidentes fatais em 2018 e 2019. Suas operações foram retomadas em novembro do ano passado nos Estados Unidos e em países como o Brasil.
A Gol informou que apenas um dos oito MAX operados pela empresa terá de ser vistoriado no Brasil. Há cerca de 90 outros encomendados.
A Boeing não informou quais empresas aéreas ou quantos aviões foram afetados, mas disse que 16 companhias precisarão fazer a verificação.
O problema atual não está relacionado a defeitos de desenho e de software que levaram à proibição de voo do avião. É preciso agora verificar se o avião tem espaço adequado de aterramento de um componente do sistema elétrico da aeronave. Não havendo, há risco de sobrecargas e panes que podem ser perigosas.
Ainda não há uma AD (diretiva de aeronavegabilidade, na sigla inglesa) da Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA) orientando empresas sobre o problema. "Estamos trabalhando em estreita colaboração com a FAA nesta questão", disse a Boeing em nota.
Em comunicado, a empresa americana Southwest informou que 30 dos 58 MAX de sua frota serão afetados, mas ela prevê um mínimo de problemas de sua malha aérea porque a questão é tecnicamente simples de ser resolvida.
O defeito é o mais novo capítulo da atribulada história do MAX, o avião com mais encomendas da empresa americana: 5.049 unidades no total.
Via Folhapress
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