quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Quem diria, celular não derruba mais avião, só pratica um 11/9 na sua conta bancária


Dependendo da aeromoça, é preferível você puxar uma faca Olfa, um Ak-47 ou um livro do Paulo Coelho a mexer em um celular durante o vôo. A histeria causada pelo alarmismo cego do mimimi “celular derruba avião” fez com que várias vezes me aporrinhassem até mesmo em modo avião. Passei a usar a explicação “é um iPod”. iPod pode.

NENHUM equipamento decente aprovado pelo FCC e pelo FAA sofre interferência de celulares. Isso é um fato. Mesmo assim essa proibição besta continuou, até as empresas descobrirem que podem ganhar dinheiro com celular em voo. Aí, magicamente não só celular deixou de ser um Bin Laden em potencial mas se tornou o melhor amigo do passageiro.

Foi o que descobri, ao voltar de São Paulo pela TAM. O avião era celular-friendly, com direito a disponibilizar serviços de dados. Não só você poderia falar, como poderia twittar da estratosfera.

A parte ruim é que isso acabaria com a minha velha piada de sempre antes de embarcar twittar “embarcando. Estou com um mau pressentimento”. Na improvável, infinitesimal chance do avião cair, meu twitter iria parar em tudo que é programa, “eu” apareceria no Superpop falando através de algum médium como previ minha morte, e os amigos que já me conhecem, ririam da minha última piada.

A parte péssima é que os custos do tal serviço OnAir são proibitivos. Você paga para fazer E receber chamadas, variando por operadora.

Continue lendo a matéria de Carlos Cardoso no site Meio Bit.

Nenhum comentário: